Mesmo com a medida tomada há cinco dias, a notícia veio à tona apenas nesta quarta-feira (8), quando a imprensa colombiana teve acesso ao comunicado do Ministério das Relações Exteriores local. Em uma carta, a ministra María Angela Holguín afirmou ter tomado a decisão "em nome de Juan Manuel Santos", então presidente da Colômbia.
Santos é opositor de Duque. Inclusive, o novo presidente colombiano chegou a falar em transferir para Jerusalém a embaixada da Colômbia em Israel — ação que desagradaria representantes da Palestina.
Novo governo soube hoje do reconhecimento
O reconhecimento da Palestina como Estado pegou de surpresa o governo de Iván Duque. O novo chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, afirmou que o gabinete soube apenas nesta quarta-feira da medida tomada pelo antecessor.
Por isso, segundo o jornal "El Tiempo", Trujillo disse que a ação deve ser examinada para que a Colômbia possa agir "conforme o direito internacional". O novo governo colombiano, até o momento, não falou explicitamente em sustar o reconhecimento.
Embaixada agradeceu
Além do comunicado divulgado pela imprensa colombiana, a missão diplomática da Palestina publicou nas redes sociais uma nota comemorando e agradecendo o reconhecimento. Dos países da América do Sul, inclusive, somente a Colômbia não havia reconhecido o Estado Palestino.
Na nota, a representação palestina em Bogotá disse que, com o reconhecimento, a Colômbia "se agrega à voz da comunidade internacional, que persiste em busca de soluções justas para um conflito que leva mais de 70 anos".
Fonte: G1

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