30 de julho de 2020

Lição 05: Obadias, Mensageiro Para um Povo Estrangeiro - Central Gospel

  
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TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Obadias 1.1,3,7,10,12-15
1- Visão de Obadias: Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do SENHOR, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
3 - A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta monda, que diz no seu coração: Quem me derribará em terral
7 - Todos os teus confederados te levaram para fora dos teus limites; os que gozam da tua paz te enganaram, prevaleceram contra ti; os que comem o teu pão puseram debaixo de ti uma armadilha; não há em Edom entendimento.
10 - Por causa da violência feita a teu irmão Jacá, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre.
12 - Mas tu não devias olhar para o dia de teu irmão, no dia do seu desterro; nem alegrar-te sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem alargar a tua boca, no dia da angústia;
13 - nem entrar pela porta do meu povo, no dia da sua calamidade; sim, tu não devias olhar, satisfeito, para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem estender as tuas mãos contra o seu exército, no dia da sua calamidade;
14 - nem parar nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem, nem entregar os que lhe restassem, no dia da angústia.
15 - Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça.





TEXTO ÁUREO 
E levantar-se-ão salvadores no monte Sião, para julgarem a montanha de Esaú; e o reino será do SENHOR.
Obadias 1.21



SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Gênesis 32.1-3
Os descendentes de Esaú ocupam Edom
3ª feira - Números 20.14-21
Não passarás por mim
4ª feira - Obadias 1.11-14
Tu mesmo eras um deles
5ª feira - Obadias 1.15,16
Os edomitas zombavam dos judeus 69 feira - Deuteronômio 23.6-8 Não abominarás o edomita
Sábado - Obadias 1.17-21
E o reino será do Senhor





OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:
• Entender que os edomitas, os filhos de Edom, descendiam de Esaú, irmão de Jacó;
• Compreender que os edomitas zombavam do sofrimento dos descendentes de Jacó, eram orgulhosos e sentiam-se seguros em sua cidade;
• Saber que os edomitas seriam completamente banidos por causa do seu orgulho.


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prezado professor,
Normalmente, os profetas destinavam suas mensagens ao povo de Deus — quer do Reino do Norte, quer do Reino do Sul. Mesmo que se referissem a outros povos, seu foco era sempre o povo hebreu. Entretanto, o pequeno Livro de Obadias apresenta uma mensagem destinada a um parente de Israel, que guardava contra ele ressentimentos antigos. Esse povo recebeu o nome de edomita e descendia de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó.

Os filhos de Edom formavam um pequeno, porém, poderoso país, localizado em uma região de pedras calcárias, a Sudeste de Israel, cujo nome, dado pelos gregos, era Petra (Ex 15.15; Nm 20.14) — foi ali que Esaú estabeleceu-se, depois de expulsar os horeus (Dt 2.12). Apesar da hostilidade que os edomitas demonstravam em relação aos filhos de Jacó, o Senhor ordenou que Seus filhos os tratassem como irmãos (Dt 23.7).

Ao final da aula, incentive os alunos a fazerem a leitura do Livro de Jonas para uma melhor compreensão do tema da próxima lição.
Boa aula!




COMENTÁRIO
Palavra introdutória
O Livro de Obadias leva o nome de seu escritor, cujo significado é: servo do Senhor ou adorador de Yahweh — nome comum em Israel. Este é o menor livro do Antigo Testamento — composto de apenas 21 versículos — e é o quarto na sequência dos Profetas Menores. Assim como Jonas, que dirigiu sua mensagem a um povo estrangeiro (os assírios), Obadias dirigiu sua mensagem aos edomitas.

A biografia de Obadias é desconhecida; no entanto, há vasta informação disponível a respeito dos edomitas, os principais destinatários da carta. O caráter familiar e geográfico, bem como o pano de fundo histórico, político e religioso — os quais dão contornos à mensagem do profeta — são singulares; porém, o que o torna ainda mais interessante é sua previsão escatológica.

O livro apresenta algumas dificuldades analíticas, apesar de ser o menor do Antigo Testamento. Há divergências, por exemplo, quanto à data em que ele teria sido escrito e quanto ao período em que Obadias profetizou — historiadores apontam para um período compreendido entre 845 a.C. e 312 a.C. O desafio, portanto, é entender se teria sido antes ou depois da destruição do Império Assírio (612 a.C.).

Alguns estudiosos afirmam que Obadias teria feito referência ao vaticínio de Jeremias. Isso ocorre devido à semelhança existente entre as duas passagens (Ob 1.1-9; Jr 49.7-22); e à tradição oral, que sempre foi muito marcante em Israel (SI 44.1).

Outros, porém, argumentam o contrário, que Jeremias teria citado Obadias. Sabemos que essa era uma prática comum, e só confirma a veracidade das mensagens, visto que, em alguns casos, um profeta confirmava os veredictos do Senhor anteriormente transmitidos Or 29.10; Dn 9.2; 25.11; 2 Cr 36.21).



1. INIMIGO IDENTIFICADO
Os edomitas, também conhecidos como idumeus, são descendentes de Esaú, filho de Isaque. Embora Esaú fosse o filho mais velho de Isaque e Rabeca, foi Jacá quem se tornou o patriarca da nação israelita, porque demonstrou estar mais qualificado do que Esaú para a bênção da primogenitura (Gn 25.25,30-32).


1.1. O significado do nome

O nome Edom vem de Some que significa vermelho e re-laciona-se ao cozido vermelho que Jacó preparou para Esaú, em troca do direito de primogenitura que lhe pertencia (Gn 25.30). A primogenitura era uma bênção espiritual impetrada pelo próprio Deus sobre Abraão e seus descendentes (Gn 12.3). Esaú mostrou-se indiferente a uma bênção espiritual tão significativa, trocando-a por um prato de comida. Há, nesse episódio, um ensinamento espiritual relevante que diz respeito às escolhas que fazemos na vida entre o eterno e o passageiro; o supremo e o efêmero; o espiritual e o material (2 Co 4.18).

Temã, citado no Livro de Obadias (Ob 1.9), era neto de Esaú (Gn 36.11). Os temanitas deram nome a uma localidade ao Norte de Edom (Jr 49.20; Ez 25.13) e tornaram-se famosos por sua sabedoria (Jr 49.7). Um dos amigos de Já era o sábio temanita chamado Elifaz (Jó 2.11).



1.2. A região onde viviam
A cidade de Petra, com mais de 200 penhascos e um único acesso — uma fenda nas rochas —, podia resistir a qualquer invasão. Supõe-se que ela chegou a possuir cerca de mil templos. Localizada ao Sul da Jordânia, compõe uma das sete novas maravilhas do mundo as quais são: (1) a grande muralha da China; (2) o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; (3) Machu Picchu, no Peru; (4) Chichén Itzá, no México; (5) o Coliseu, em Roma; (6) Taj Mahal, na índia; e (7) Petra, uma localidade sem vida.

Os admitas ocuparam o monte Sair, ao Sul do Mar Morto, desapossando seus antigos habitantes, os horeus, os quais moravam em cavernas talhadas nas rochas (Dt 2.12,22). A cidade, por ter sido construída com pedras, veio a ser chamada, pelos gregos, de Petra. Era uma região montanhosa composta de rochas avermelhadas. A cidade ficou conhecida, inicialmente, como Sela e, mais tarde, recebeu o nome grego de Petra.

As rotas comerciais que ligavam a Mesopotâmia e o Egito passavam por aquela localidade. Quando os hebreus seguiram do Egito para Canaã, liderados por Moisés, pediram autorização para passar pelos seus campos, oferecendo dinheiro pela água que eles tomariam, mas os edomitas não permitiram e, assim, os hebreus tiveram de voltar pelo caminho do monte Hor (Nm 20.14-22).

Os edomitas eram parentes dos hebreus, mas nada os sensibilizava; nem mesmo o fato de Moisés dizer-lhes que um anjo fora enviado por Deus para tirá-los do Egito (Nm 20.16). A inimizade entre edomitas — severamente condenados pe-los profetas (Nm 24.18,19; Is 11.14; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; JI 3.19; Am 1.11,12; MI 1.3,4) — e judeus durou até os tempos de Malaquias.



1.3. Um povo dado ao comércio
Em Petra havia um grande mercado árabe e sírio. Naque-le lugar, guardavam-se muitos artigos valiosos, os quais, se-gundo Obadias, seriam roubados (Ob 1.5,6). As rotas entre a Europa e a Índia eram frequentadas por caravanas que comerciavam seus produtos; esses grupos disseminavam a ideia de que os edomitas eram um povo sábio.
De acordo com o profeta, essa sabedoria também seria retirada quando o Senhor enviasse so-bre Edom o Seu juízo (Ob 1.7,8).



1.4. Um povo belicoso
Vejamos a seguir um breve relato das batalhas que os filhos de Edom travaram no transcurso de sua história:
• foram feridos por Davi em uma bata-lha (1 Rs 11.15);
• uniram-se a Amom e a Moabe em uma guerra contra Josafá (2 Cr 20);
• revoltaram-se contra o domínio de Judá e constituíram para si um rei (2 Cr 21.8);
• atacaram e pilharam a Judá (2 Cr 21.10,16,17);
• foram atacados por Amazias (2 Cr 25.11,12). Em um contra-ataque, levaram muitos judeus cativos (2 Cr 28.17);
• cooperaram com a Babilônia na sua 1373; Ez 25.12).

Petra era a capital de Edom, e estava localizada em uma rota comercial que ficava entre o Sul e o Norte, obrigando os viajantes a fazerem, ali, uma parada. Do ponto de vista mercantil, a cidade era estratégica, pois tinha uma única entrada — entre a fenda de duas grandes rochas —, o que permitia aos seus habitantes exercer absoluto controle de quem ali entrava ou saía.



2.OS EDOMITAS

O clima de hostilidade que se estabeleceu entre edomitas e israelitas revela um sentimento de ciúme que jamais foi curado. Os filhos de Edom eram astutos, orgulhosos e também escarnecedores. Por estarem em uma cidade naturalmente fortificada, orgulhavam-se de sua segurança geográfica (Ob 1.2-8). Apesar de se acharem extremamente inteligentes, o Senhor ironizou a respeito de sua vã sabedoria: E não aconte-cera, naquele dia, diz o SENHOR, que farei perecer os sábios de Edom e o entendimento na montanha de Esaú? (Ob 1.7,8).


2.1. Zombaram dos Judeus
Quando o inimigo derrubou os portões de Jerusalém, entrou na cidade e tirou todas as coisas de valor, os edomitas não se importaram com isso. Quando os estrangeiros tiraram a sorte para ver quem ficaria com as riquezas, eles fizeram a mesma coisa (Ob 1.11 - NTLH); além disso, regozijaram-se no sofrimento dos judeus e zombaram deles no auge da sua desgraça (Ob 1.12,13); não bastasse, arquitetaram emboscadas para matar aqueles que escaparam (Ob 1.14). Entretanto, o Senhor prometeu fazer com os filhos de Edom o mesmo que eles fizeram com o Seu povo (Ob 1.15).


2.2. Recusaram um pedido de Moisés
Quando Moisés dirigiu-se com os hebreus para a terra de Canaã (pós-cativeiro egípcio), em determinado momento, ele enviou alguns mensageiros ao rei de Edom a fim de pedir--lhe autorização para atravessar seu território; mas o monarca ameaçou-os dizendo que se eles passassem por lá seriam atacados à espada. Moisés insistiu, porém a resposta foi a mesma (Nm 20.14-21).

A inimizade partia dos edomitas em relação aos hebreus. Essa rejeição poderia fomentar ódio nos filhos de Israel, mas o Senhor os preveniu contra tal sentimento: Não abominarás o edomita, pois é teu irmão; nem abominarás o egípcio, pois estrangeiro foste na sua terra (Dt 23.7).



2.3. O dia da justiça
O principal motivo da queda dos edomitas foi seu intolerável orgulho. Eles consideravam-se demasiadamente sábios e invencíveis; em contrapartida, seriam humilhados (Lc 14.11). Há uma semelhança entre a declaração proferida pelo Senhor ao rei de Tiro e a referência feita à queda de Lúcifer: Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria (Ob 1.3; Ez 28.17) — a soberba e o orgulho são, sem sombra de dúvidas, grandes inimigos do homem (Pv 16.18).

Obadias profetizou uma invasão a Edom, e os vaticínios acerca do que os edomitas sofreriam eram duros: eles seriam saqueados pelas pessoas com as quais fizeram aliança (Ob 1.6,7); os sábios e os guerreiros de Edom seriam exterminados, os soldados de Temã tremeriam de medo, e a desgraça os acompanharia para sempre (Ob 1.8-10).

A vingança do Senhor ocorre no tempo que Ele estabelece; por isso, o Eterno reserva para si o direito exclusivo de vingança (Dt 32.35 cf. Hb 10.30). O Altíssimo revelou o motivo pelo qual se vingaria dos edomitas: vocês maltrataram e mataram os seus irmãos, os descendentes de Jacá (Ob 1.10 - NTLH); e, de fato, isso ocorreu. Em 70 d.C., depois de os romanos terem destruído Jerusalém, os Idumeus desapareceram.

Os judeus, descendentes de Jacó, existem até hoje como nação forte e, economicamente, poderosa; entretanto, os edomitas, descendentes de Esaú, foram completamente dizimados. Petra, a cidade construída entre as rochas, hoje, não passa de um referencial histórico, visitado por turistas de todo o mundo.



2.4. A queda dos filhos de Esaú
Os edomitas incentivavam os babilônios a destruir Jerusalém. O povo judeu, ao lamentar seu desterro pelos babilônios, lembrava-se do ressentimento que guardava em relação aos filhos de Esaú (edomitas), que zombaram de Judá quando os babilônios invadiram Jerusalém. Pediam eles ao Senhor: Lembra-te , porque diziam: Arra-sai-a, arrasai-a, até aos seus alicerces (SI 137.7).



2.4.1. A lei da semeadura
O apóstolo Paulo esclareceu que cada um será responsável por suas ações diante de Deus (Rm 14.12). Além disso, a lei da semeadura é infalível: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (GI 6.7,8).

Os edomitas praticaram muitos males contra os hebreus. O Senhor os menciona, um a um. No entanto, o castigo de Deus não viria somente sobre os edomitas, mas sobre todas as nações que se levantassem contra Judá (SI 83.4-6; Jr 49; Is 63; Ob 1.16).

A atenção de Deus está voltada para os que praticam qualquer tipo de maldade contra o próximo, pois os Seus olhos estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons (Pv 15.3). O sábio escreveu que o Senhor há de trazer a juízo todas as obras dos homens (Ec 12.14).




2.4.2. Decretada a sua destruição
Devido à hostilidade dos edomitas em relação ao povo hebreu e ao seu ódio cruel (Ob 1.3,4), foi decretada a sua destruição: Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado parti sempre (Ob 1.10).


3 A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL NO DIA DO SENHOR
As maiores fontes de informações que temos disponíveis a respeito da Grande Tribulação e do Milênio encontram-se nos livros proféticos do Antigo Testamento. Obadias — ainda que pequeno — presta a sua contribuição revelando algo sobre o plano futuro de Deus para com Israel.

Como é comum, os livros proféticos encerram sua mensagem com uma palavra de esperança para o povo de Deus. Excepcionalmente, em Obadias, não se acham palavras de denúncia de Deus contra o Seu povo — seja a casa de Judá, seja a casa de Israel —, nem mesmo se acha qualquer ligação entre o sofrimento e algum tipo de juízo divino. Desta vez, o alvo da denúncia é o povo edomita (Ob 1.15-21).

Às vezes, temos a impressão de que Deus não se importa com o mal que alguém pratica contra o seu semelhante. O povo de Deus precisa entender que Deus jamais se esquece do que as pessoas fazem, seja o bem, seja o mal.
Cinco anos depois de os judeus terem sido levados pelos babilônios, os edomitas também foram capturados por eles, com a diferença de que os judeus, ao fim de 70 anos, voltaram para a sua terra — onde estão até os dias de hoje —; entretanto, os edomitas desapareceram completamente da História.



3.1. A bênção de Sião
Não houve nenhum espaço geográfico, no planeta Terra, mais significativo do que o monte Sião, o ponto mais alto de Jerusalém, porque, nele, a glória de Deus se manifestava (51 9.11; Mq 4.7; Jl 2.23; 3.21; Zc 9.9; Is 59.20; Rm 11.26). O profeta Obadias anunciou uma bênção vinda de Sião sobre o povo de Judá, depois de tudo o que padecera nas mãos dos edomitas (Ob 1.17). 3.2. A restituição das terras O Senhor prometeu restituir as propriedades que os edomitas roubaram daqueles que pertenciam à casa de Jacá (Ob 1.17); os filhos de Edom seriam como palha queimada (Ob 1.18). Os judeus se apossariam tanto da terra dos edomitas quanto de outros territórios inimigos (Ob 1.18-21).


3.3. A escatologia de Obadias
Os profetas prenunciaram juízos escatológicos, isto é, juízos que acontecerão no futuro, no tempo da restauração de Israel. Todas as nações que intentarem mal contra Deus e os Seus servos receberam a devida paga. Naquele tempo, no dia do Senhor (Ob 1.15), os inimigos do Reino de Deus serão massacrados (Is 63.1-6). Enquanto isso, o Eterno se estabelecerá como Rei (Ob 1.21).


CONCLUSÃO
O propósito do pequeno, simples, e objetivo Livro de Obadias é claramente compreendido, observando-se dois enfoques principais: a manifestação da ira de Deus em relação aos edomitas pelos males que esses causaram ao Seu povo; e o anúncio de um juízo Muro contra eles em um tempo denominado o dia do Senhor. Neste dia, os filhos de Edom não apenas seriam completamente banidos, mas o povo de Deus também seria abençoado com uma vasta conquista territorial.




ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO
1. De quem descendiam os edomitas
R: Descendiam de Esaú.



2. Onde viviam os edomitas e quais as vantagens daquele lugar?
R: Viviam em Petra. A cidade, construída sobre as rochas, oferecia-lhes segurança.



3. Quais eram as principais características dos edomitas

R: Inteligência, hostilidade e orgulho.





Subsidio
Obadias
O julgamento de Deus sobre os inimigos de Israel

TÍTULO
Esse livro leva o nome do profeta que recebeu a visão (1:1). Obadias, que significa “servo do SENHOR” e ocorre vinte vezes no AT, referindo-se a, no mínimo, vinte outros indivíduos. Obadias, o livro mais curto do AT, não é citado no NT.

AUTOR E DATA
Não há informações precisas acerca do autor. Outras menções do AT a homens com esse nome parecem não se referir a esse profeta. A frequente alusão a Jerusalém, a Judá e a Sião no texto sugere que ele pertencia ao Reino do Sul (cf. versículos 10-12,17,21). É provável que Obadias tenha sido contemporâneo de Elias e Eliseu.

A data da escrita desse livro é igualmente difícil de determinar, apesar de sabermos que está ligada ao ataque edomita a Jerusalém descrito nos versículos 10-14. Aparentemente, Obadias escreveu logo depois do ataque. Durante a época do AT, Jerusalém sofreu quatro grandes invasões: (1) de Sisaque, rei do Egito, por volta de 925 a.C., durante o reinado de Roboão (1Rs 14:25-26; 2Cr 12); (2) dos filisteus e árabes entre 848-841 a.C., durante o reinado de Jeorão de Judá (2Cr 21:8-20); (3) de Jeoás, rei de Israel, por volta de 790 a.C. (2Rs 14; 2Cr 25); e (4) de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que resultou na queda de Jerusalém em 586 a.C. Dessas quatro invasões, somente a segunda e a quarta apresentam uma possível correspondência com dados históricos. A segunda é preferível, tendo em vista a descrição de Obadias não indicar a destruição total da cidade que ocorreu no ataque de Nabucodonosor. Além disso, apesar de os edomitas terem participado da destruição de Jerusalém liderada por Nabucodonosor (Sl 137; Lm 4:21), é importante observar que Obadias não menciona os babilônios pelo nome (como fazem todos os outros profetas que escreveram sobre a queda de Jerusalém), nem faz referência à destruição do templo ou à deportação do povo; de fato, os cativos parecem ter sido levados para o sudoeste, e não para a Babilônia, ao leste (cf. versículo 20).



CENÁRIO E CONTEXTO
Os edomitas eram um povo originário de Esaú, o filho (gêmeo) primogênito de Isaque e Rebeca (Gn 25:24-26) que lutou com Jacó ainda no ventre materno (Gn 25:22). O nome “Esaú” significa “peludo”, pois “seu corpo era como um manto de pelos” (Gn 25:25). Também é chamado de Edom, “vermelho”, por ter vendido o seu direito de primogenitura em troca de um pouco de “ensopado vermelho” (Gn 25:30). Ele mostrou desconsideração pelas promessas da aliança ao se casar com duas mulheres cananeias (Gn 26:34) e, posteriormente, com a filha de Ismael (Gn 28:9). Gostava da vida ao ar livre e, depois que Jacó roubou dele a bênção de seu pai, foi destinado a permanecer em lugares abertos (Gn 25:27; 27:38-40). Esaú estabeleceu-se numa região constituída quase inteiramente de montes escarpados ao sul do mar Morto (Gn 33:16; 36:8-9; Dt 2:4-5) chamada Edom (em grego, Idumeia), uma área com cerca de 65 quilômetros de largura que se estende aproximadamente 160 quilômetros para o sul até o golfo de Ácaba. A famosa Estrada Real, uma rota importante de caravanas que ligava a África do Norte à Europa e à Ásia, passava pelo planalto oriental (Nm 20:17). A luta e o nascimento de Jacó e Esaú (Gn 25) constituem, em última análise, o pano de fundo da profecia de Gênesis 25:23: “Duas nações estão em seu ventre”. Seus respectivos descendentes, Israel e Edom, nunca deixaram de ser inimigos. Quando Israel saiu do Egito, Edom negou ao irmão Jacó passagem por suas terras, situadas ao sul do mar Morto (Nm 20:14-21). Ainda assim, Deus instruiu Israel a tratar Edom com bondade (Dt 23:7-8). Depois de receber uma visão de Deus, Obadias foi enviado para descrever os crimes dos edomitas e pronunciar destruição total sobre Edom por causa da maneira como havia tratado Israel.

Os edomitas se opuseram a Saul (1043-1011 a.C., aproximadamente) e foram subjugados por Davi (por volta de 1011-971 a.C.) e a Salomão (por volta de 971-931 a.C.). Lutaram contra Josafá (por volta de 873-848 a.C.) e se rebelaram com sucesso contra Jeorão (por volta de 853-841 a.C.). Voltaram a ser conquistados por Judá sob o comando de Amazias (por volta de 796-767 a.C.), mas recuperaram a liberdade durante o reinado de Acaz (por volta de 735-715 a.C.). Posteriormente, os edomitas ficaram sob o domínio da Assíria e da Babilônia, e, no século V a.C., foram expulsos de seu território pelos nabateus. Eles se mudaram para a região ao sul da Palestina e passaram a ser chamados de idumeus.

Em 37 a.C., Herodes, o Grande, um idumeu, se tornou rei de Judá, então sob o domínio de Roma. De certo modo, a hostilidade entre Esaú e Jacó teve continuidade na tentativa de Herodes de matar Jesus. Os idumeus participaram da rebelião de Jerusalém contra Roma e, em 70 d.C., foram derrotados, juntamente com os judeus, por Tito. Ironicamente, os idumeus aplaudiram a destruição de Jerusalém em 586 a.C. (cf. Sl 137:7), mas morreram tentando defendê-la em 70 d.C. Subsequentemente, não se ouviu mais falar deles, conforme a profecia de Obadias de que Edom seria “eliminado para sempre” (versículo 10) e de que não haveria “sobreviventes da descendência de Esaú” (versículo 18).



PRINCIPAIS PERSONAGENS
Os edomitas — a nação originária de Esaú, desprezada e castigada por Deus (versículos 1-16).


PALAVRA-CHAVE
Arrogância: em hebraico, zadon — versículo 3 —, literalmente, significa “agir ou falar com presunção” (Dt 18:22; 1Sm 17:28). Os autores do AT usaram esse substantivo para caracterizar a nação presunçosa de Edom (versículo 3; Jr 49:16). A arrogância vem quando os seres humanos pensam que podem viver sem Deus. No entanto, esse comportamento apenas conduz à vergonha e à destruição (Pv 11:2; 13:10; Jr 49:16; Ez 7:10-12).


TEMAS HISTÓRICOS E TEOLÓGICOS
Obadias é um estudo de caso das maldições e bênçãos de Gênesis 12:1-3, com dois temas inter-relacionados. O primeiro é o castigo dos edomitas por Deus pelo fato de terem amaldiçoado Israel. Aparentemente, isso foi dito a Judá, dando, assim, ao povo a certeza de que o Senhor puniria Edom por sua arrogância e por sua participação na queda de Judá. O segundo tema é a restauração de Judá, que abrangeria até mesmo o território dos edomitas (versículos 19-21; Is 11:14). A bênção de Obadias sobre Judá inclui o cumprimento próximo da destruição dos edomitas (versículos 1-15) sob o ataque dos filisteus e árabes (2Cr 21:8-20) e o cumprimento futuro do julgamento da nação no século I a.C., e a conquista final de Edom por Israel (versículos 15-21).


O JUÍZO DE DEUS SOBRE EDOM
Mais do que qualquer outra nação mencionada no AT, Edom é o objeto supremo da ira de Deus.
• Salmos 83:5-18; 137:7
• Isaías 11:14; 21:11-12; 34:5; 63:1-6
• Jeremias 49:7-22
• Lamentações 4:21-22
• Ezequiel 25:12-14; 35:1-15
• Joel 3:19
• Amós 1:11-12; 9:11-12
• Malaquias 1:2-5



PRINCIPAIS DOUTRINAS
O julgamento de Deus sobre Edom e as nações — (versículos 1-16; Sl 83:5-18; 137:7; Is 11:14; 21:11-12; 34:5; 63:1-6; Jr 49:7-22; Lm 4:21-22; Ez 25:12-14; 35:1-15; Jl 3:19; Am 1:11-12; 9:11-12; Ml 1:2- 5). A compaixão da aliança de Deus com Israel — (versículos 17-21; Sl 22:28; Is 14:1-2; Dn 2:44; Jl 2:32; Am 9:8; Tg 5:20; Ap 11:15).


O CARÁTER DE DEUS
Deus está julgando — versículos 1-16.
Deus está restaurando —versículos 17-21.



CRISTO EM OBADIAS
Em Obadias, Cristo age tanto como juiz sobre os inimigos de Israel (versículos 15-16) quanto como salvador de sua nação escolhida (versículos 17-20). O triunfo final de Israel vem apenas por meio do próprio Cristo.


DESAFIOS DE INTERPRETAÇÃO
A semelhança notável entre Obadias 1—9 e Jeremias 49:7-22 levanta a seguinte pergunta: quem tomou emprestado de quem? Supondo que não houve uma terceira fonte comum, tudo indica que, quando apropriado, Jeremias tomou emprestado de Obadias, uma vez que os versículos compartilhados constituem uma unidade em Obadias, ao passo que, em Jeremias, eles estão espalhados entre outros versículos.


ESBOÇO
I. A sentença do julgamento de Deus sobre Edom (1-14) 336
A. O castigo de Edom (1-9)
B. Os crimes de Edom (10-14)
II. A punição das nações por Deus (15-16)
III. A restauração de Israel por Deus (17-21)




ENQUANTO ISSO, EM OUTRAS PARTES DO MUNDO
... Homero escreve os clássicos épicos gregos, a Ilíada e a Odisseia.



RESPOSTAS PARA PERGUNTAS DIFÍCEIS
1. Por que Deus incluiu nas Escrituras um livro tão curto? Primeiramente, Obadias não é o livro mais curto da Bíblia. Na verdade, há dois livros mais curtos: 2João (13 versículos) e 2João (14 versículos). Além disso, esses livros mais breves não devem ser ignorados, pois Deus comunica grandes coisas num espaço pequeno.
Segundo, Obadias e outros livros concisos oferecem visões altamente concentradas a respeito de questões singulares. O profeta pode ter tido anos de ministério e dezenas de mensagens, mas tinha uma única visão. Deus lhe deu uma advertência poderosa para entregar, e até mesmo os ecos de sua verdade podem oferecer esperança às pessoas hoje. Nas palavras conclusivas de Obadias: “E o reino será do SENHOR” (versículo 21b).




APROFUNDAMENTO
1. Quais eram as acusações específicas de Deus contra os edomitas?


2. Como Deus descreveu sua própria atitude com relação a Israel em Obadias?


3. Quais ilustrações de arrogância são incluídas por Obadias?


4. Como as advertências em Obadias contra a arrogância se aplica à sua vida pessoal?

Fonte-Manual bíblico MacArthur







Obadias Jonas - Introdução e Comentário
Pastor Walter Brunelli




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Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - nº 63 - 3º Trimestre de 2020 - Mensageiros de Deus em tempos de crise e de restauração - Profetas menores: Central Gospel

Lição 05: Os anjos no Juízo divino: Betel conectar

Textos de Referência.
Apocalipse 14.6-12
 6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,

7 Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua fornicação.

9 E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão,

10 Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.

12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Bíblia online
Bíblia sagrada online

Versículo do dia
E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. 
Apocalipse 9.15




Verdade aplicada
Os anjos no tempo do fim terão um papel fundamental nos flagelos de Deus sobre a terra.




👉  Objetivos da Lição
- Entender que os anjos terão papéis definidos no juízo;
- Aprender que existem anjos reservados em cadeias para o fim;
- Mostrar que os anjos serão agentes de Deus na execução de suas pragas.




Introdução
Os anjos sempre estiveram ministrando e servindo em favor daqueles que servem a Deus mas, no Apocalipse, eles serão o ministros para concretizar os flagelos de Deus sobre a terra; terão poder de destruição.




👉 Ponto chave
"Os Anjos de Deus, em obediência a Deus, executarão os juízos Divinos de forma plena".




1. OS ANJOS MENSAGEIROS
O texto de Apocalipse 14.6-12 mostra três mensagens que os anjos entregarão aos habitantes da terra durante o período tribulacional. As três mensagens têm temas diferentes, mas o objetivo é o mesmo; advertir a humanidade de que atravessa um período de dor e sofrimento.




1.1. O Evangelho Eterno
Parece paradoxo mas, na Grande Tribulação, haverá pregação do Evangelho. O texto diz "Evangelho Eterno". Este termo mostra que o Evangelho é imutável. Agora, através dos anjos, será proclamado na Grande Tribulação. A mensagem também traz uma dimensão de cumprimento, pois o que a terra estará vivendo o que fora anunciado por Jesus, seus discípulos e os profetas do Antigo Testamento.




1.2. Advertência contra a Besta
Com o aparecimento da trindade satânica, formada pela Besta, pelo falso profeta e pelo anticristo aliado a escassez de alimentos, aqueles que estiverem na terra só poderão comprar ou vender se tiverem a marca da besta; sem esta marca será impossível o comércio. A advertência do terceiro anjo recai justamente sobre aqueles que adorarem a besta ou receberem o sinal na testa (Ap 14.9).
O juízo para tal pessoa será o tormento com fogo e enxofre, tanto de dia quanto de noite para todo o sempre. Os adoradores da besta conseguirão o alívio da perseguição da besta, mas o castigo será infinitamente maior.






Refletindo
"Os anjos...transmitem as mensagens ao povo de Deus e executam juízo sobre os Seus inimigos". Orivaldo Prattis




2. OS ANJOS E AS PRAGAS DE DEUS
Durante este momento em que a terra estará sofrendo as mais terríveis pragas e catástrofes, os anjos de Deus estarão em obediência a Deus, derramando toda cólera e ira de Deus sobre a população vigente (Ap 8.1-13 e Ap 9.1-21).
Assim como existem os anjos mensageiros de palavras de advertência, encontramos também anjos responsáveis pelos flagelos de Deus sobre a terra.




2.1. Os anjos e as trombetas do Apocalipse
Com a abertura do sétimo selo, iniciam-se as catástrofes vindas com as trombetas. Através dos anjos, Deus derramará saraiva, fogo e sangue onde a terça parte da vegetação será destruída.
A vida marinha também será comprometida quando outro anjo lançar no mar um meteoro incandescente, tornando a terça parte do mar em sangue. Outro anjo, o terceiro, ao tocar a trombeta, fez uma estrela cair do céu acabando com as nascentes dos rios, tornando-os com águas amargas.

Se observarmos, veremos que, nas quatro primeiras trombetas, os anjos agem na destruição do mundo natural; nas outras três, a ação angelical recai sobre os não redimidos.
Precisamos entender que, na Grande Tribulação, estes anjos estarão à disposição de Deus para a execução de flagelos sobre a terra.


Agora, através dos anjos, será proclamado na Grande Tribulação.




2.2. Os anjos e os cálices da ira de Deus
Esta parte será a consumação da ira de Deus sobre a humanidade e os poderes satânicos em vigência.
Através dos atos angelicais neste momento, os homens serão tomados de chagas por todo o corpo e toda vida marítima acabará quando o anjo derramar o cálice da ira de Deus. O sol abrasará os homens de tamanho fulgor, o trono da besta será destruído.
"Anjos que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens." Ap 9.15. Estes anjos são anjos caídos e presos em cadeias, os quais Deus os reservou para o tempo do fim. Os "ais" de Deus virão sem misericórdia sobre a humanidade.
Estas derradeiras pragas de Deus terão caráter de execução total, nas quais as quatro primeiras pragas afetarão o meio ambiente e as restantes atingirão em cheio a besta e o falso profeta.




3. ANJOS COM VOZ DE PRISÃO

Durante este momento de destruição, a função dos anjos não se limita apenas aos eventos de destruição ou as palavras de advertência, mas também a de prender em cadeias ou lançar nas trevas exteriores.



3.1. Prendendo o diabo
No texto apocalíptico, no fim da Grande Tribulação, Deus ordena um anjo descer do Céu (Ap 20.1), o qual tem a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Fica claro aqui que Satanás será dominado e amarrado pela autoridade que Deus concederá ao anjo para prendê-lo. Por um período de mil anos, o diabo ficará preso e a terra gozará de paz; após este período será solto novamente.
É importante entender que os anjos de Deus agem conforme as ordens soberana da Divindade do Senhor.




3.2. Executando sentenças
Jesus sempre falava aos Seus discípulos por parábolas que revelavam os mistérios do Reino. Em Mateus 22, fala sobre as bodas. Durante o evento alguém foi achado sem vestes nupciais, o qual foi solicitado que amarrasse mãos e pés e jogado nas trevas exteriores.
No livro de Apocalipse, quando João vislumbra o juízo final, diz que todo aquele cujo nome não foi achado no livro da vida foi lançado no inferno; como também a morte e o inferno lançado no lago de fogo. A partir da parábola contada por Jesus, deduzimos que os anjos de Deus executarão a sentença dada pelo Juiz de toda a terra;




Conclusão
No livro de Apocalipse, os juízos de Deus cairão sobre a terra, porém, os anjos de Deus serão os agenciadores das pragas e flagelos de Deus sobre a humanidade.



Eu aprendi que:
Os anjos de Deus cumprirão todos os desígnios de Deus no que tange aos flagelos e pragas enviados ao mundo.








Jovens: Betel Conectar, 3º Trimestre de 2020 | Fim dos tempos: o arrebatamento e o juízo de Deus?



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Lição 05: Enfrentando gigantes, conquistando vitórias: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

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Texto Áureo
Porém todos os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de diante dele, e temiam grandemente. 
1 Samuel 17.24



Verdade Aplicada
Permanecer em Cristo é a certeza da vitória nas lutas de cada dia.




👉 Objetivos da Lição
- Ensinar que Deus sempre nos socorre na hora da crise.
- Explicar que nossos inimigos não são maiores que Deus.
- Mostrar que precisamos ter atitude diante do inimigo.
Bíblia online
Bíblia sagrada online

Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 212





Harpa Cristã: 225




Harpa Cristã: 372
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 Samuel 17
32. E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu.
37. Disse mais Davi: O Senhor me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.
45. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.51. Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.




✍ Introdução
A análise desenvolvida focará a vitoria de Davi sobre o gigante Golias. Caminharemos neste sentido, apontando que Deus espera de nós atitudes movidas por fé para nos enviar o livramento e o Seu nome ser glorificado.
1. Crises que surgem como gigantes
Por inúmeras vezes as crises se levantam contra nós como verdadeiros gigantes. Passamos recentemente por uma pandemia que levou muitos ao desespero e à depressão. Não faltam exemplos de pessoas que, diante do medo, acabaram até mesmo se esquecendo de Deus. No entanto, diante do gigante, Davi optou por confiar em Deus. O que devemos ter em mente é que Deus usa esses "gigantes" para lapidar o caráter de Seus servos.

1.1. Conheça o Deus que você serve.
O povo de Israel estava sendo desdenhado pelos filisteus, cujo o trunfo de guerra era um experiente guerreiro de quase três metros de altura. Ninguém ousava enfrentar tão exímio guerreiro, nem o experiente rei de Israel. Mas um menino pastor se dispõe a guerrear contra Golias [1 Sm 17.45]. Davi levava consigo apenas um cajado, uma funda, um alforje e cinco pedras lisas ao se aproximar daquele filisteu [1 Sm 17.40]. Podemos constatar que no coração do menino pastor ardia uma inabalável confiança no Deus de Israel.

1.2. Davi sabia quem era o seu Deus.
Davi conhecia de perto a fidelidade do Senhor. Além das frágeis armas que carregava, ele tinha experiências passadas, não se desprendeu da fé e manteve-se na dependência do Senhor. Ele imputa as vitórias que obteve sobre o leão e o urso não em sua força ou estratégias, mas em Deus [1 Sm 17.34-35]. Junto com tantos outros, Davi é mencionado como um exemplo de homem que possuía uma fé inabalável em Deus, a qual o movia no enfrentamento de tantos desafios [Hb 11.32].

1.3. Deus não decepciona os que nEle confiam.
Saul, como um exímio soldado, acostumado com as batalhas, tenta vestir a Davi com sua armadura e seu capacete de bronze, a fim de lhe proteger. Porém não obteve sucesso [1 Sm 17.39]. A história de Davi nos apresenta o cenário de que gigantes se levantariam sobre a sua vida, mas o Senhor estava com ele. Em diversas batalhas e nos muitos enfrentamentos, o Senhor viu que Davi depositava sua confiança em Deus. Deus se agrada dos que se aproximam dEle com fé e recompensa os que O buscam [Sl 118.6; Hb 11.6].
2. Vencendo o medo paralisante
Há fases em nossa vida que parece que o mundo desabou sobre nossas cabeças. Com a chegada desta pandemia, surgiram outros problemas, como: depressão, crises de ansiedade, dores de cabeça, problemas emocionais, crises financeiras, entre outros. Nunca a industria farmacêutica ganhou tanto dinheiro como neste período. Tomemos como referencial os soldados de Israel diante de Golias. A crise havia chegado e o que eles fizeram? Assim como muitos estão fazendo hoje, eles tentavam fugir da realidade e foram paralisados pelo medo [1 Sm 17.4].
2.1. O medo destrói sonhos.
Davi ao ver o gigante não se desesperou, nem tão pouco se entregou ao desânimo. Sua confiança em Deus era tanta que ele procurou o que o rei daria àquele que derrotasse o gigante [1 Sm 17.26]. O prêmio, além de grande riquezas, teria como bônus a mão da princesa e sua família ficaria isenta dos impostos reais [1 Sm 17.25]. Como dito anteriormente, o desespero nos tira as motivações e esperança. Movido por uma fé inabalável, Davi não se furtou de lutar contra o gigante, pois vivia por fé e não por vista. Ele tinha convicção de que há um Deus que cuida de nós.
2.2. O diabo tentará te intimidar diante da crise.
Temos assistidos acalorados debates a respeito sobre o que fazer na hora da crise? E você, o que faz diante da crise? Pensou em morrer? Achou que seria contaminado por algum vírus? Preparou-se financeiramente para esta hora? Várias são as interrogações a serem feitas, não acha? Provavelmente alguém deve ter-lhe dito: "Não perca a fé!" Contudo outros serão usados pelo diabo para fazer você desistir. Conforme comentado por Broadman, sobre a reação de Eliabe: "Ele considerou Davi presunçoso ao tentar subir acima do lugar que lhe cabia na vida. Davi alegou inocência, perguntando, por sua parte, que mal havia em falar" - [1 Sm 17.28-29]. Temos que ter a certeza de que há um ser indignado por você ter escolhido a santificação. O inferno estava revoltado por Davi estar pronto para defender sua nação. Não era qualquer nação, era a nação de Israel, uma terra amada e protegida por Deus. Davi ignora a afronta de seu irmão e faz o que era preciso fazer.
2.3. Nas batalhas, não perca o foco.
Em momentos de crise e agitação, precisamos ser cautelosos com conversas, informações e sugestões [Sl 1.1]. A postura de Davi lembra a importância de mantermos o foco e não nos ocuparmos ou distrairmos com debates e discussões que não acrescentarão em momentos difíceis [1 Sm 17.29-20]. Que possamos entender que, muitas vezes, o nosso sofrimento e enfraquecimento é por causa das pessoas invejosas, que estão ao nosso lado nos desencorajando a desistirmos de nossos sonhos.
3. Vencendo gigantes
Perdemos muitas vezes a batalha por focarmos os nossos olhares sobre as circunstâncias, para os gigantes, as doenças, as pandemias, a saúde, o desemprego, a solidão, o abandono, etc. É nessa hora que nos sentimos sem força para lutarmos. Contudo, se na hora da crise tivermos pessoas corajosas ao nosso lado, estes nos motivarão a não desistirmos. O exército de Israel estava acovardado diante do gigante. No entanto, ao ver a cabeça do gigante na mão do jovem Davi, acreditou que a vitória era possível [1 Sm 17.50-52].
3.1. Davi tinha consciência da realidade.
Quando nos referimos a "gigantes", estamos usando uma simbologia para ilustrar as adversidades que atravessamos em nossas vidas. Como Davi, precisamos ter consciência da realidade da situação. Coragem não significa enfrentar cegamente os desafios. Fé não é sinônimo de ignorância . Consciência, mas com fé e coragem, pois Deus é pelos Seus [Rm 8.31]. Aliás, Golias é um desenho de Satanás, que nos afronta todos os dias. Assim como Davi, precisamos ter coragem e fé para encararmos os "gigantes" que surgem para afrontar o exército do Deus vivo [1 Sm 17.45]. Aprendemos com Davi que a fé não dá ouvidos à covardia, mas ouve a voz de Deus [Jr 1.8].
3.2. Davi venceu, pois teve atitude.
Davi é um exemplo notável de como devemos agir diante dos gigantes que aparecem em nossa vida. Davi não ficou olhando o tamanho do gigante, mas olhou para o tamanho de seu Deus [1 Sm 17.48]. Davi nos fez ver que quando estamos com a nossa vida alicerçada no Senhor, nada nos faz temer. Todas as crises, pandemias, guerras, serão superadas diante das piores situações [Hc 3.17-18]. Sob este prisma somos levados a termos a certeza de que Deus é poderoso sobre qualquer gigante. Diante de qualquer "gigante", tenha a certeza que existe esperança no caos para aqueles que confiam no Senhor.
3.3. Davi venceu porque confiou em Deus.
O exército de Israel estava temeroso diante da grave crise que havia se instaurado. Não é difícil perceber que os filisteus haviam selecionado Golias para lutar por eles, pois era um homem extremamente violento, competente no duelo, além da grande estatura [1 Sm 17.32]. Entretanto, aquela batalha não era de Davi, mas, sim, do Senhor. Foi isto o que Davi disse quando estava indo para a batalha diante de Golias [1 Sm 17.46]. Laurence E. Porter: "Após se recusar a usar a armadura com que não estava habituado, ele escolheu cinco pedras lisas e tinha a sua atiradeira na sua mão; o rapaz seguro de si lançou-se ao desafio, com sua leveza e rapidez de movimento, contra o escárnio e orgulho do filisteu, com a seguinte convicção: pois a batalha é do Senhor, e ele entregará todos vocês em nossas mãos [1 Sm 17.39-47]".




✍ CONCLUSÃO
Dos menos pretensiosos aos mais arrojados estudos a respeito da vida de Davi, todos concordam que o segredo para ele derrotar os "gigantes" da vida foi a confiança exclusiva no Deus de Israel.






SLIDES:

Fonte dos slides: www.revistaebd.com



Adultos:Revista Betel Dominical - 3º Trimestre de 2020: Tema: Transformando as adversidades em cenários de milagres e vitórias