31 de dezembro de 2018

Ano Bíblico

Olá povo de Deus ,
Ano novo chegando , vamos começar um ano com o novo desafio ? Sim . Um desafio de ler toda a bíblia em 1 ano , vamos nos preparar em baixo está o programa de leitura :
Bom Estudo !




Bíblia: - Com jogral - Curiosidade Uma programação completa

Frases notáveis a respeito da Bíblia

Resultado de imagem para Bíblia
Abraão Lincoln: “Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus já deu ao homem. Todo o bem, da parte do Salvador do mundo, nos é transmitido mediante este livro”.

W. E. Gladstone: “Dos grandes homens do mundo, meus contemporâneos, tenho conhecido noventa e cinco, e destes, oitenta e sete foram seguidores da Bíblia. A Bíblia assinala-se por uma peculiaridade de Origem. Uma distância imensurável separa-a de todos os outros livros”.

George Washington: “Impossível é governar bem o mundo sem Deus e sem a Bíblia”.

Napoleão: “A Bíblia não é um simples livro, senão uma Criatura Vivente, dotada de uma força que vence a quantos se lhe opõem”.

Rainha Vitória: “Este livro dá a razão da supremacia da Inglaterra”.

Daniel Webster: “Se existe algo nos meus pensamentos ou no meu estilo que se possa elogiar, devo-o aos meus pais que instilaram em mim, desde cedo, o amor pelas Escrituras. Se nos ativermos aos princípios ensinados na Bíblia, nosso País continuará prosperando sempre. Mas se nós e nossa posteridade negligenciarmos suas instruções e sua autoridade, ninguém poderá prever a catástrofe súbita que nos poderá sobrevir, para sepultar toda a nossa glória em profunda obscuridade”.

Thomas Carlyle: “A Bíblia é a expressão mais verdadeira que, em letras do alfabeto, saiu da alma do homem, mediante a qual, como através de uma janela divinamente aberta, todos podem fitar a quietude da eternidade, e vislumbrar seu lar longínquo, há muito esquecido”.

John Ruskin: “Qualquer que seja o mérito de alguma coisa escrita por mim, deve-se tão só ao fato de que, quando eu era menino, minha mãe lia todos os dias para mim um trecho da Bíblia, e cada dia fazia-me decorar uma parte dessa leitura”.

Charles A. Dana: “O grandioso velho Livro ainda permanece; e este mundo velho, quanto mais tiver suas folhas volvidas e examinadas com atenção, tanto mais apoiará e ilustrará as páginas da Palavra Sagrada”.

Ferrar Fenton: “Nas Escrituras hebraico-cristãs temos a única chave que abre para o homem o Mistério do Universo e, para esse mesmo homem, o Mistério do seu próprio eu”.

Thomas Huxley: “A Bíblia tem sido a Carta Magna dos pobres e oprimidos. A raça humana não está em condições de dispensá-la”.

W. H. Seward: “Toda a esperança de progresso humano depende da influência sempre crescente da Bíblia”.

Patrick Henry: “A Bíblia vale a soma de todos os outros livros que já se imprimiram”.

U. S. Grant: “A Bíblia é a âncora-mestra de nossas liberdades”.

Robert E. Lee: “Em todas as minhas perplexidades e angústias a Bíblia nunca deixou de me fornecer luz e vigor”.

Lord Tennyson: “A leitura da Bíblia já de si é uma educação”.

Horace Greeley: “É impossível escravizar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios bíblicos são os fundamentos da liberdade humana”.

John Quincy Adams: “Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos que adoto o costume de ler a Bíblia toda, uma vez por ano”.

Immanuel Kant: “A existência da Bíblia, como livro para o povo, é o maior benefício que a raça humana já experimentou. Todo esforço por depreciá-la é um crime contra a humanidade”.

Charles Dickens: “O Novo Testamento é mesmo o melhor livro que já se conheceu ou que se há de conhecer no mundo”.

Sir William Herschel: “Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o propósito único de confirmar cada vez mais fortemente as verdades contidas nas Sagradas Escrituras”.

Sir Isaac Newton: “Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana”.

Goethe: “Continue avançando a cultura intelectual; progridam as ciências naturais sempre mais em extensão e profundidade; expanda-se o espírito humano tanto quanto queira; além da elevação e da cultura moral do cristianismo, como ele resplandece nos Evangelhos, é que não irão”.

Henry Van Dyke: “Nascida no Oriente e vestida de formas e de imagens orientais, a Bíblia percorre as estradas do mundo inteiro, familiarizada com os caminhos por onde vai; penetra nos países, um após outro, para em toda parte sentir-se bem, como em seu próprio ambiente. Aprendeu a falar ao coração do homem em centenas de línguas. As crianças ouvem suas histórias com admiração e prazer, e os sábios ponderam-nas como parábolas de vida. Os maus e os soberbos estremecem com os seus avisos, mas aos ouvidos dos que sofrem e dos penitentes sua voz tem timbre maternal. A Bíblia está entretecida nos nossos sonhos mais queridos, de sorte que o amor, a amizade, a simpatia, o devotamento, a saudade, a esperança, cingem-se com as belas vestimentas de sua linguagem preciosa. Tendo como seu esse tesouro, ninguém é pobre nem desolado. Quando a paisagem escurece, e o peregrino, trêmulo, chega ao Vale da Sombra, não teme nele entrar; empunha a vara e o cajado da Escritura; diz ao amigo e companheiro — ‘Adeus, até breve’. Munido desse apoio, avança pela passagem solitária como quem anda pelo meio de trevas em demanda da luz”. (Do “Companionable Books”, de Henry Van Dyke, por gentileza dos seus editores, Charles Scribner's Sons).
Fonte: Manual Bíblico de Halley.

A Bíblia na Família e na Sociedade



Na sociologia, uma “instituição” é um padrão estabelecido da vida social. Os sociólogos costumam identificar cinco instituições: (1) o governo, (2) a economia, (3) a educação, (4) a religião e (5) a família. Mas, em maior grau que qualquer outra instituição, a família incorpora todas as funções de uma sociedade. Ela manifesta os padrões de autoridade e organização (governo). Ela recebe e dispensa fundos (economia). Ela ensina habilidades e conhecimento (educação) e alguma forma de devoção (religião). A família é, portanto, a unidade básica da sociedade.

As famílias são necessárias na vida pessoal e social. As pessoas precisam de famílias para desfrutar de intimidade, relacionamento estreito e segurança. As sociedades precisam de famílias para garantir sua continuidade e lhe preparar membros responsáveis. Não surpreende, portanto, que mais de 95% das pessoas se casem. E, apesar de algumas diferenças de forma, o casamento e a família são fundamentais em todas as culturas conhecidas.

Os últimos anos têm provocado mudanças radicais na vida familiar da maioria dos países do Ocidente. Nos Estados Unidos, o número de famílias com presença única do pai ou da mãe é mais que o dobro do que havia em 1965. Agora, mais de 20% de todas as famílias com filhos têm só um pai ou uma mãe. O índice de divórcio flutua em torno de 5,5 para 1000 (comparado a 2,5 em 1965). Os casamentos duram, em média, menos de dez anos. Há reivindicações ostensivas de casamentos e adoções para homossexuais. É evidente que a atividade sexual pré-conjugal é o padrão do mundo. Aproximadamente 70% de todos os universitários relatam ter mantido relações sexuais. Proporção semelhante de pessoas casadas relata infidelidade conjugal.

Clamores por uma redefinição da família têm acompanhado essas mudanças. Diante desses clamores, a Bíblia permanece como fonte de constância e esperança (1) ensinando um modelo normativo para a vida familiar, (2) tratando das principais questões que confrontam a família em sua sociedade e (3) fornecendo recursos e orientação para a edificação da família.

Um modelo bíblico de família

A Bíblia reconhece que todas as culturas necessitam da família. A família repõe a população (Gn 1.28). Ela estabelece controle sobre instintos sexuais (1Ts 4.3-6; Hb 13.4). Ela dá identidade a seus membros (Sl 127-3-4). Ela prove treinamento básico para a vida social (Pv 4.1-27).

O interesse principal da Bíblia, porém, é fazer com que a família tenha o devido relacionamento com Deus. O ensino bíblico é organizado em torno de três conceitos chave: (1) a primazia absoluta do casamento, (2) a função da família e (3) as relações funcionais na família.

A prioridade do casamento. A Bíblia confirma com veemência a primazia do casamento como a unidade básica da vida social. Isso é feito de pelo menos três maneiras.

Psicologicamente. O mais fundamental dos princípios do casamento é a complementaridade, a interdependência de homem e mulher na intimidade marital. Esse é um tema importante nos relatos da criação.

Gênesis 1.27 registra que Deus criou “o homem à sua imagem [...] homem e mulher os criou”. Alguns estudiosos entendem que a “imagem de Deus” consiste na união de macho e fêmea. A imagem de Deus parece incluir mais que masculinidade e feminilidade. E, é claro, a Bíblia permite, de acordo com o momento, o celibato (Mt 19.12; 1Co 7.8,32). Entretanto, o casamento é o que permite expressão plena da identidade sexual.

O princípio de complementaridade é mais explícito no relato da criação da mulher: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). A solidão do homem não era boa (cf. Gn 1.31), de modo que Deus providenciou uma “ajudadora idônea”. A palavra hebraica traduzida por “idônea” significa literalmente “colocada em oposição a ele para que possa ser comparada a ele”. Isso indica uma correspondência ou uma adequação, uma interdependência de tipos diferentes, mas semelhantes, de pessoas.

A declaração máxima de complementaridade está em Gênesis 2.24: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. No pensamento hebraico, “carne” pode referir-se não só à matéria biológica, mas ao que hoje é chamado “personalidade”. Um casal, portanto, não só se torna biologicamente um, como também emocional, espiritual e psicologicamente um. No casal há um dar e receber mútuo daquilo que está no íntimo deles. Isso explica em parte o eufemismo bíblico de “conhecer” como sinônimo de relação sexual (Gn 4.1; 19.8).

Sociologicamente. O casamento também tem primazia como a unidade social básica. O casamento é uma “ordenança da criação”, não uma ordenança da igreja. Isso significa que o casamento é válido e impõe obrigações para todos, independentemente da fé em Cristo (1Tm 4.3-5).

A Bíblia apresenta o casamento como provisão de Deus para regular e sancionar a atividade sexual (Hb 13.4; Gn 2.24). Isso é crucial para qualquer sociedade. Na Bíblia, todos os privilégios, responsabilidades e consequências da vida sexual são confiados ao ambiente conjugal de compromisso mútuo e aprovação social.

Teologicamente. O casamento é uma relação de compromisso firmado de maneira formal, como demonstram os termos “deixar” e “unir” (Gn 2.24; também Mt 19.5; Mc 10.7; Ef 5.31). Esse compromisso resulta em aprovação social para a união do casamento.

Para os cristãos, o casamento bíblico leva mais adiante o ideal do compromisso. Trata-se de uma “aliança” entre os parceiros (Ml 2.14) e com Deus (Ml 2.10). O casamento cristão deve, assim, ser “no Senhor” (1Co 7.12-16; 2Co 6.14-18). Ele também possui significado teológico, simbolizando a relação de Cristo com a igreja (Ef 5.32).

A família como unidade funcional. A Bíblia usa dois grupos de palavras para descrever uma família. De longe, o mais comum dentre os dois é “casa” ou “família” (grego oikos; hebraico bayit). No Antigo Testamento, ele ocorre mais de mil vezes; no Novo, mais de trezentas.

Com frequência, as palavras referem-se simplesmente a uma habitação. Mas em geral referem-se a pessoas que vivem juntas num relacionamento familiar. Muitas vezes as palavras têm o sentido ampliado, como “a casa de Israel” (Êx 40.38) e “casa de Levi” (Nm 17.8) ou a “casa de Saul” (2Sm 3.1). Às vezes elas denotam uma família nuclear ou imediata (Mc 6.4; 1Tm 3.5).

Essas palavras definem a família de acordo com sua função. Um oikos (bayit) é um grupo em atividade. É um sistema ou um ambiente caracterizado por certas atividades essenciais. A palavra “economia” serve bem como ilustração. Ela vem de oikos e de nomos (“lei”), assim, seu primeiro significado é a lei da família. Em grego, oikonomia denota a gerência ou administração da casa (Lc 16.3).

O oikos (bayit) é uma unidade social a que Deus atribui algumas responsabilidades. Entre elas estão a provisão de necessidades básicas (1Tm 5.8), a criação de filhos (1Tm 3.12), a proteção (Mt 12.25) e a promoção da qualidade de vida para pais e filhos (“edificar a casa”, Pv 24.3). A Bíblia pressupõe que essas tarefas exigem certa ordem estrutural dentro da família e ordem estrutural também no que diz respeito à família na sociedade.

Dentro da família, é preciso que a ordem prevaleça (1Tm 3.5,12; Pv 11.29). A autoridade legítima é reconhecida, mas delimitada com cuidado. O marido é encarregado de liderar a família em amor (Ef 5.24), compreensão e respeito (1Pe 3.7; Cl 3.18-19). A esposa tem a obrigação de respeitar essa responsabilidade de liderança (Ef 5.22; Cl 3.18), de incentivar o marido nessa responsabilidade (Tt 2.4; Pv 31.10-11), mas sem nenhuma sensação de medo ou intimidação (1Pe 3.5-6).

As tarefas de manter e edificar a casa estabelecem desse modo as esferas de responsabilidades básicas. A esfera do marido é a provisão e a liderança para o bem da casa. Em 1 Timóteo 5.8, por exemplo, ele é considerado responsável pelo “cuidado dos seus”. A esfera da esposa é a provisão e a liderança dentro da casa. Em 1 Timóteo 5.14 as mulheres são instruídas a serem “boas donas de casa” (também Tt 2.4-5; Pv 31.27).

É claro que essas áreas não se excluem. A diferença está no eixo. A responsabilidade principal do marido é dar provisão e direção para a casa. A da esposa é cuidar e gerir a casa.

As famílias precisam não só de ordem interna, como também de ordem em relação à sociedade. A Bíblia entende que a família é a principal unidade na concessão de cuidados para seus membros. A responsabilidade de instruir os filhos (Sl 78.4-6; Pv 22.6) e o cuidado com os idosos (1Tm 5.4), por exemplo, são da família, não de outras instituições sociais. Numa sociedade altamente complexa, essas tarefas são com frequência exercidas de maneira indireta. Mas a Bíblia deixa claro que são obrigações da família.

Além disso, a Bíblia fala da família como o ponto de contato estratégico entre o indivíduo e a comunidade maior. A família é um amortecedor, oferecendo refúgio e paz (Pv 25.24; Lc 10.5; Mc 3.20-21). É um ambiente para desenvolver relacionamentos (cf. 1Tm 5.1-2), suprir necessidades (Rm 12.13) e comunicar ideias (especialmente o evangelho) de maneira seletiva, mas liberal (Mt 9.10-11; 10.12-13; Fm 2). É notável que os lares foram os principais instrumentos de evangelização e ministério na igreja primitiva (At 2.46; 1Co 16.15; Cl 4.15). A família é o campo de treinamento de cidadãos responsáveis (Dt 11.9-21) que podem causar um impacto permanente na sociedade (Sl 127.3-5; Ml 2.15). Ela é, acima de tudo, um ambiente propício para desenvolvimento da fé viva (Dt 6.7; 2Tm 1.5).

A família como unidade relacional. O segundo grupo de palavras que denotam “família” é patria (e outra afim, genos), no Novo Testamento (em hebraico, mispabah). Elas ocorrem menos de vinte e cinco vezes no Novo Testamento, enquanto mispahah ocorre no Antigo Testamento cerca de trezentas vezes. Essas palavras destacam as relações que mantêm as famílias juntas, ou seja, o parentesco.

Associações frágeis às vezes chamadas “família” na cultura contemporânea são desconhecidas na Bíblia. A família é formada pelo casamento, depois nascimento ou adoção (Gn 15.3). Pela Bíblia, um relacionamento não é uma ligação emocional. O relacionamento implica um conjunto de responsabilidades exigidas por laços de compromisso (casamento) e sangue (filhos).

Os princípios bíblicos para construir relacionamentos devem ser interpretados nesses termos. A Bíblia mostra pouco interesse em preocupações modernas como capacidade de relacionar-se ou dinâmicas interpessoais. Os relacionamentos familiares repousam principalmente na responsabilidade para com o cônjuge, os filhos, os pais e os parentes (Ef 5.22-6.4).

A Bíblia e as questões familiares

Como a unidade social básica, cada questão social atinge de algum modo a família. É claro, porém, que algumas questões chegam mais perto do centro da identidade e do bem-estar familiar. Na sociedade contemporânea, estariam entre essas questões: papéis sexuais (veja acima), a extensão e os tipos de comportamento sexual e os padrões de casamento.

A Bíblia e a sexualidade humana. O primeiro princípio bíblico da sexualidade humana é que o sexo é legítimo exclusivamente dentro da aliança do casamento. A declaração concisa desse princípio em Gênesis 2.24 é a corte de apelação em todo o Novo Testamento em questões ligadas ao casamento e ao comportamento sexual (veja Mt 19.5-6; Mc 10.8; Ef 5.31). As implicações desse princípio orientador são também examinadas na Bíblia.

Primeiro, todos os desvios sexuais são condenados (Gl 5.19; Rm 1.24). Entre eles a relação sexual com crianças (pedofilia, veja Mt 18.6), o incesto (Lv 20.11-21) e o comportamento homossexual (Lv 18.22; Rm 1.26-27).

Segundo, a atividade sexual está sempre ligada à edificação da família. Isso não significa que o único propósito da sexualidade são os filhos, por mais que sejam importantes (Sl 127.3-5; 128.3-6). Significa que a Bíblia coloca o sexo dentro da estrutura da formação da família. Todo ato sexual, de regra, possui potencial para concepção. E a relação sexual é o meio pelo qual se cumpre a ordem divina de gerar filhos (Gn 1.28). Ele também expressa amor (Hb 13.4), nutre o companheirismo (Pv 5.18-19) e fortalece o compromisso (1Co 7.3-4). Por conseguinte, como princípio operacional, qualquer atividade sexual que não possa ser considerada promotora da formação de famílias vai contra a Bíblia. O sexo pré-conjugal, por exemplo, coloca a intimidade sexual antes da aliança do casamento. Ele também tem o potencial de produzir filhos para os quais ainda não foi preparado o ambiente seguro de um lar (casamento). Assim, ele não consegue edificar uma família.

Terceiro, a sexualidade causa consequências psicológicas poderosas. O sexo é o modo de união no casamento (Gn 2.24). Ele junta duas pessoas formando “uma carne” (veja acima). O sexo no casamento desenvolve a personalidade. Mas fora dele, distorce e prejudica emocionalmente (1Co 6.18; Ml 2.16).

Quarto, o casamento é a provisão divina para expressão sexual (1Co 7.9). Como tal, é normal e bom (Jo 2.1-11; 1Tm 4.3; 5.14). A Bíblia certamente permite o celibato e o recomenda para uma vida de devoção completa (1Co 7.7-9,32-34). Mas a noção de celibato egoísta que busca o próprio prazer é estranho à Bíblia. O celibato bíblico sempre inclui castidade e devoção (Mt 19.10-12; 1Tm 5.9-11).

A Bíblia e o divórcio e o novo casamento. Assim como ocorre hoje, o divórcio era comum em todo o mundo greco-romano e em Israel após o exílio (cerca de 536 a.C.). Isso explica os severos alertas a respeito do divórcio e novo casamento em Malaquias (cerca de 430 a.C.) e em todo o Novo Testamento. Enquanto o divórcio vem se tornando mais aceitável na sociedade, os cristãos questionam cada vez mais o ensino bíblico sobre o assunto.

A discussão envolve quatro passagens-chave nos evangelhos (Mt 5.32; 19.3-12; Mc 10.2-12; Lc 16.18), uma nas epístolas de Paulo (1 Co 7) e algumas no Antigo Testamento (especialmente Dt 24.1-4). A questão decisiva nessas passagens é se há motivos justificáveis para o divórcio e, caso haja, quais.

Debates extensos tem levado a diferentes conclusões entre cristãos evangélicos. Alguns não encontram permissão alguma para o divórcio. Outras encontram uma, duas ou várias. Outras permitem o divórcio, mas não o novo casamento.

Um ponto crucial nesse debate é Mateus 19.3-9 (também Mc 10.2-12), onde Jesus citou a permissão mosaica de um “certificado de divórcio” no contexto do próprio ensino. Jesus afirmou que Moisés “permitiu” essa prática por causa da dureza dos corações. A prática é descrita em Deuteronômio 24.1-4 que, porém, não prescreve nenhuma base para divórcio. Antes, proíbe o novo casamento de um casal previamente divorciado.

O motivo do divórcio (“por ter ele achado coisa indecente nela”) é ambíguo em hebraico. Já na época do Novo Testamento, os rabinos judeus dividiam-se quanto ao significado da frase. Os seguidores do rabino Shammai limitavam o significado a “adultério”. Os seguidores do rabino Hillel incluíam qualquer coisa que desagradasse. A pergunta dos fariseus reflete esse debate (19.3). Jesus evitou o laço armado e, ao mesmo tempo, elaborou três pontos importantes acerca do divórcio.

Primeiro, ele declarou que a questão do divórcio não era pertinente. Deus queria que o casamento fosse uma relação de aliança e uma união que formasse “uma só carne” pelo resto da vida (19.4-6).

Segundo, Moisés não instituiu o divórcio, nem forneceu bases para isso. Ele só permitiu e regulamentou o divórcio como uma realidade social que resultava em última análise do pecado.

Terceiro, o Senhor designou a imoralidade sexual como a única base para o divórcio (1990). A palavra usada é porneia (cf. a palavra “pornografia”), um termo um tanto amplo que inclui outros tipos de imoralidade além do adultério.

Há muito se entende que o ensino de Paulo em 1 Coríntios 7 acrescenta uma segunda exceção para o divórcio. Nesse caso, um crente “não fica sujeito à servidão”, caso o cônjuge incrédulo deixe a relação de casamento (1Co 7.12-15). Tomadas em seu sentido literal, essas palavras parecem indicar desobrigação do compromisso marital e, portanto, liberdade para novo casamento (cf. 7.39). Em 7.10-11 Paulo reiterou o ensino do Senhor sobre o ideal do casamento. Os maridos e as esposas não se separem. Mas caso o façam, devem buscar reconciliação ou permanecer sós. A palavra aqui traduzida por “separar” (chorizo) pode incluir o divórcio.

Parece mais natural pressupor que a Bíblia aceita o novo casamento em casos de imoralidade sexual e abandono. Em 1 Coríntios 7.8-9 Paulo disse que é melhor que os “solteiros” casem-se em vez de se arriscarem à imoralidade sexual. Em 1 Coríntios 7.27-28, Paulo deu uma orientação ainda mais geral ao tratar de tais pessoas. A palavra “solteiros” (agamos) não se refere exclusivamente a pessoas que nunca se casaram (“virgem”, parthenos) ou a viúvas (chera). Ela parece englobar pessoas que não se encontram casadas por algum outro motivo. Observe o contraste entre “solteiro” e “viúvas” (7.8,39) e “virgens” (7.27-28).

A Bíblia destaca que o próprio Deus pretende que o casamento seja uma relação de aliança vitalícia entre um homem e uma mulher. Deus declara seu ódio ao divórcio (Ml 2.16). Tanto o Senhor como Paulo foram coerentes ao apelar à ordenança do casamento na criação em seu ensino. A Bíblia não exige nem recomenda em parte alguma o divórcio. Antes, o perdão e a reconciliação são estimulados (1Co 7.11). Todas as exceções são dadas com reserva, como um meio de regular condições pecaminosas. Em suma, a fácil aceitação do divórcio moderno é estranha à Bíblia.

A Bíblia como recurso para edificação da família

A conhecida passagem de 2 Timóteo 3.16 sobre a inspiração é uma declaração não só da origem da Bíblia, mas de sua utilidade “para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. É interessante que o versículo fazia ligação entre o ministério de Timóteo na época e sua infância (2Tm 3.15). Paulo lembrou a ele que as Escrituras que haviam moldado seu caráter na infância agora serviam de fundamento para o trabalho de sua vida. As Escrituras desempenhavam papel crucial na participação de Timóteo na mesma “fé sem fingimento” que possuíam sua mãe e avó (2Tm 1.5).

Escritores antigos como Tertuliano (falecido em cerca de 215 d.C.) afirmaram que a leitura da Bíblia estava no centro da vida familiar cristã primitiva (À Sua Esposa 2.8). Agostinho (falecido em 430 d.C.) menciona a leitura do salmo 101 pela família para consolo na casa de sua mãe no funeral dela (Confissões, 10.12). Policarpo, um discípulo do apóstolo João (falecido em cerca de 155 d.C), elogiou a igreja de Filipos pela constância na devoção familiar: “Tenho certeza de que sois bem versados nas sagradas Escrituras e que de nada vos esquecestes” (Aos Filipenses, 12.1).

Infelizmente, muito dessa ênfase na devoção familiar dissolveu-se na Idade Média. A Bíblia foi restrita ao clero, e diminuiu-se a ênfase no estudo acadêmico da Bíblia. A Reforma (século VXI) muito fez para reviver a vida devocional da família, ainda que não tenha chegado aos níveis dos primeiros séculos cristãos. Em anos recentes, a prática voltou a ser negligenciada.

A edificação bíblica da família, porém, depende da devoção familiar. Os estatutos e os mandamentos de Deus devem ser constantemente ensinados. As crianças devem ser criadas de modo que temam a Deus e vivam em obediência (Dt 6.1-8). De maneira amorosa, elas devem ser instruídas e guiadas “no Senhor” (Cl 3.21; Ef 6.4).

A Bíblia incentiva a família a criar uma atmosfera de devoção (Êx 12.25-27; Dt 12.7; Sl 78.1-8; Is 38.19), onde a Palavra de Deus seja ensinada e haja uma obediência contínua a ela. Assim, em Deuteronômio 6, os filhos são ensinadas quando os pais fazem com que os estatutos divinos recebam atenção constante da família. Pelo aspecto negativo, isso implica que a Bíblia não deve ser usada de forma imprecisa ou inadequada. Pelo aspecto positivo, implica que a leitura da Bíblia ocorre com regularidade. E, principalmente, implica que a Bíblia deve ser obedecida; e o Salvador, de quem ela fala, adorado.
Fonte: A Bíblia e a Fé Cristã. pp.906-910.




Bíblia: - Com jogral - Curiosidade Uma programação completa

O Hábito da Leitura da Bíblia

Todos devemos amar a Bíblia. Todos devemos lê-la. Todos. É a Palavra de Deus. Ela tem a solução da vida. Ela nos fala do melhor Amigo que a humanidade já teve, o mais nobre, o mais terno, o mais verdadeiro Homem que já pisou na terra.

É a mais linda história que já se contou. É a melhor diretriz da conduta humana que já se conheceu. Dá um sentido, um fulgor, uma alegria, uma vitória, um destino e uma glória à vida, que em nenhuma outra parte são revelados.

Nada há na História, ou na literatura, que de alguma forma se compare com as singelas narrativas do Homem da Galileia, que levou dias e noites a ministrar aos que sofriam, a ensinar aos homens como ser benévolos, a morrer pelo pecado, a ressuscitar para a vida que jamais acaba, e a prometer segurança eterna e eterna felicidade a todos quantos se chegam a Ele.

A maioria do povo há de pensar, seriamente, como há de ser quando o fim chegar. Não adianta sorrir, desdenhosamente, passar adiante deste assunto, ESSE DIA HÁ DE VIR. E QUE ACONTECERÁ ENTÃO? A Bíblia dá a resposta. É resposta inequívoca. Há um Deus. Há um céu. Há um inferno. Há um Salvador. Haverá um dia de juízo. Feliz do homem que, enquanto vivo, fizer suas pazes com o Cristo da Bíblia e se preparar para esse epílogo.

Como pode uma pessoa sensata deixar de entusiasmar-se com Cristo, e com a Bíblia, que de Cristo lhe fala? Todos devemos amar a Bíblia. Todos. TODOS.

Todavia, a negligência generalizada da Bíblia, por parte de igrejas e de pessoas que frequentam igrejas, é, simplesmente, de estarrecer. Conversamos sobre a Bíblia, defendemos a Bíblia, louvamos a Bíblia, exaltamos a Bíblia. Sim, pois não! Mas, muitos membros de igreja raramente lançam um olhar à Bíblia — de fato, ficariam envergonhados de ser vistos a lê-la. E os líderes da Igreja, em geral, não parecem fazer um esforço sério para levar o povo a ler a Bíblia.

O protestantismo de hoje em dia parece cuidar muito pouco do Livro em que, altissonantemente, professa crer. E o Catolicismo Romano prefere, declaradamente, seus próprios decretos à Bíblia.

Procuramos saber tudo no mundo. Por que não, também, acerca de nossa religião? Lemos jornais, revistas, novelas e toda sorte de livros, e ouvimos o rádio nas horas certas. No entanto, a maioria de nós nem sequer sabe os nomes dos livros da Bíblia. Que vergonha! Que vergonha!

O contato individual direto com a Palavra de Deus é o principal meio de crescimento cristão. Todos os líderes de poder espiritual, da história do cristianismo, têm sido leitores devotados da Bíblia.

A Bíblia é o livro de que vivemos. A leitura da Bíblia é o meio de aprendermos e de conservarmos nítidas, em nossas mentes, as IDEIAS que modelam nossa vida. Nossa vida é produto de nossos pensamentos. Para vivermos certo, precisamos pensar certo.

Os pensamentos exercem poder em nossa vida pela FREQUÊNCIA com que ocuparem nossas mentes. Lemos a Bíblia frequente e regularmente, de sorte que os pensamentos de Deus podem ocupar frequente e regularmente nossas mentes; podem vir a tornar-se pensamentos nossos; podem nossas ideias vir a conformar-se com as ideias de Deus; podemos ser transformados na imagem de Deus, e tornados capazes de fazer eterna companhia com o nosso Criador.

Podemos, com efeito, absorver a verdade cristã, em certo grau, assistindo aos cultos, ouvindo sermões, lições bíblicas, testemunhos, e lendo literatura cristã.

Todavia, por mais que essas coisas sejam boas e úteis, fornecem-nos a verdade divina em SEGUNDA MÃO, aguada, porque através de canais humanos, e, até certo ponto, glosada com ideias e tradições humanas.

Estas coisas não podem tomar o lugar da leitura individual da PRÓPRIA BÍBLIA, da fundamentação, por nós mesmos, de nossa fé, esperança e vida, diretamente na Palavra de Deus, antes que naquilo que os homens dizem acerca dessa Palavra.

A Palavra de Deus é a arma do Espírito de Deus para a redenção e perfeição da alma humana. Não é bastante ouvir outros falar, ensinar e pregar a respeito da Bíblia. Precisamos conservar-nos, cada um de nós, em contato direto com a Palavra de Deus. É ela o poder de Deus em nossos corações.

A leitura da Bíblia é hábito cristão fundamental. Não queremos dizer que devemos cultuar a Bíblia como se fosse um fetiche, mas adoramos o Deus e o Salvador de quem a Bíblia nos fala. E, porque amamos nosso Deus e Salvador, amamos, terna e devotadamente, o Livro que dEle procedeu e dEle se ocupa.

Nem queremos dizer que o hábito de ler a Bíblia é em si uma virtude, porque é possível lê-la sem aplicar seus ensinos à vida, havendo, mesmo, os que a leem e ainda são mesquinhos, desonestos e nada cristãos. São, contudo, exceções.

Em regra, a leitura bíblica, quando feita com as devidas disposições de espírito, é hábito que dá lugar a todas as virtudes cristãs, sendo a mais eficiente força formadora do caráter que se conhece.

Como ato de devoção religiosa. Nossa atitude para com a Bíblia é um índice muito seguro de nossa atitude para com Cristo. Se amarmos uma pessoa, gostamos de ler a seu respeito, não é fato?

Se apenas chegássemos a considerar nossa leitura bíblica como ato de devoção a Cristo, seríamos inclinados a considerar o caso menos irrefletidamente.

É glorioso ser cristão. O mais elevado privilégio que qualquer mortal pode ter é andar pela vida afora de mãos dadas com Cristo, como Salvador e Guia; ou, mais corretamente, é andar vacilante, como criancinha, ao Seu lado e, embora sempre a tropeçar, nunca largando a Sua mão.

Esta relação pessoal de cada um de nós com Cristo é uma das coisas essenciais da vida, e não falamos muito sobre isto, provavelmente, porque descobrimos que somos, lamentavelmente, indignos de usar o Seu nome. Mas, no profundo de nossos corações, refletindo seriamente, sabemos que, a despeito de nossa fraqueza, mundanismo, frivolidade, egoísmo e pecado, amamo-Lo mais do que a qualquer outra coisa no mundo; e, nos nossos momentos de maior lucidez, sentimos que, voluntariamente, não O ofenderíamos por coisa alguma. Somos, porém, irrefletidos.

Ora, a Bíblia é o livro que nos fala de Cristo. É possível, então, amar a Cristo e ao mesmo tempo ter prazer em ser indiferente à Sua Palavra? É POSSÍVEL?

A Bíblia é o melhor livro devocional. Opúsculos para devoções diárias, que, modernamente, as casas publicadoras evangélicas anunciam tanto, podem ter seu lugar. Contudo, não substituem a Bíblia. A Bíblia é a própria Palavra de Deus. E nenhum outro livro pode tomar o seu lugar. Todo crente, moço ou velho, deve ser um fiel leitor da Bíblia.

George Muller, que, em seu Orfanato em Bristol, Inglaterra, fez, pela oração e fé, um dos mais notáveis trabalhos da história cristã, atribuía seu êxito, pelo lado humano, ao seu amor à Bíblia. Disse ele: “Creio que a principal razão de me haver conservado em atividade útil e feliz está no amor que tenho à Sagrada Escritura. Tenho como hábito ler a Bíblia toda quatro vezes por ano; em espírito de oração, aplicá-la a meu coração e praticar o seu ensino. Durante sessenta e nove anos, tenho sido um homem feliz, feliz, feliz”.

Subsídios para o estudo da Bíblia. A Bíblia é um livro grande, de fato, é uma coleção de livros, de um passado distante. Precisamos de todos os auxílios disponíveis para compreendê-la. Um bom dicionário bíblico é o melhor dos subsídios. Um bom comentário é de muito valor. E todo o mundo deve possuir uma concordância (Chave Bíblica).

Mas mesmo assim, surpreende como, em grande parte, a Bíblia se interpreta a si mesma, quando conhecemos o seu conteúdo. Há muitas dificuldades na Bíblia, mesmo além da compreensão dos mais eruditos. Mas, apesar disso, os seus principais ensinos são inequívocos e tão claros que “viandantes, ainda que insensatos, não têm que se enganar com eles”.

Aceitai a Bíblia como, exatamente, ela é, pelo que ela se afirma ser. Não vos inquieteis com as teorias dos críticos. A tentativa engenhosa e impudente da crítica moderna, por solapar a veracidade histórica da Bíblia, passará; ela, a Bíblia, permanecerá como luz que é da raça humana, até aos fins do tempo. Firmai vossa fé na Bíblia. É a Palavra de Deus. Ela nunca deixará que sossobreis. Para nós, homens, ela é a rocha dos séculos. Confiai nos seus ensinos e sereis felizes para sempre.

Lede a Bíblia com a mente aberta. Não tenteis forçar todas as suas passagens, amoldando-as a umas poucas doutrinas prediletas. Nem vejais em suas passagens, ideias que lá não se encontram, nem mesmo para servirem a um sermão. Mas tentai descobrir, cândida e honestamente, os principais ensinos e lições de cada passagem. Assim, chegaremos a crer no que devemos crer, porque a Bíblia é mui capaz de cuidar de si mesma, se lhe dermos oportunidade.

Lede a Bíblia com reflexão. Lendo a Bíblia, precisamos vigiar-nos, rigorosamente, para que nossos pensamentos não divaguem, tornando-se a leitura perfunctória e sem sentido. Temos de resolver, resolutamente, fixar a mente no que lemos, esforçando-nos, ao máximo, por entender e ficando à espreita de lições que nos sirvam.

Armai-vos de um lápis. É bom, à medida que lermos, ir marcando passagens de que gostarmos; e, de vez em quando, passando em revista as páginas lidas, ler de novo as passagens marcadas. Com o tempo, uma Bíblia, assim bem marcada, tornar-se-nos-á muito preciosa, à proporção que se aproxima o dia de nos encontrarmos com o seu Autor.

Uma leitura habitual, sistemática da Bíblia é a que serve. Leitura ocasional ou espasmódica não significa muito. A menos que sigamos determinado método e o observemos com resolução firme, o resultado será não lermos muito da Bíblia. Nossa vida interior, como nosso físico, precisa de alimento diário.

Um tempo certo cada dia, qualquer que seja o plano de leitura a adotar, deve ser reservado para isso. De outro modo, seremos capazes de negligenciá-lo.

É bom que seja a primeira coisa, de manhã, se nossa rotina de trabalho o permite. Ou à noite, findo o trabalho do dia, é possível que nos sintamos mais à vontade.

Ou, talvez, de manhã e de noite. A alguns, pode servir melhor um período de tempo ao meio-dia.

Não importa muito qual seja o tempo escolhido. O importante é que escolhamos o que melhor nos convenha e que não interfira nos nossos trabalhos diários; que o observemos, rigorosamente, não desanimando, se, uma ou outra vez, essa rotina for interrompida por alguma coisa alheia à nossa vontade.

Aos domingos, podemos dedicar-nos mais à nossa leitura bíblica, visto ser o dia do Senhor, reservado à Sua Palavra.

Decorai os nomes dos livros da Bíblia. Seja isto a primeira coisa. A Bíblia compõe-se de sessenta e seis livros. Cada um deles versa sobre um assunto. O ponto de partida para se entender a Bíblia é, antes de tudo, saber que livros são esses, a ordem de sua colocação e, de um modo geral, de que trata cada um.

Decorai versículos favoritos. Decorai-os, por inteiro, repetindo, muitas vezes, esses versículos, que são a vossa vida: algumas vezes, estando sozinho; ou, à noite, para que vos ajudem a adormecer nos Braços Eternos.

O hábito de fazer os pensamentos de Deus atravessar, muitas vezes, a nossa mente fará que esta se conforme com a mente divina; e, à medida que se dá essa conformação, toda nossa vida será transformada na imagem de Deus. É isto um dos melhores auxílios espirituais de que podemos dispor.

Planos de leitura bíblica. Sugerem-se muitos planos. Um convém mais a uma pessoa; outro convém mais a outra. Uma pessoa poderá gostar de mudar o plano, com o correr do tempo. O plano em si não importa muito. O essencial é ler a Bíblia com certa regularidade.

Nosso plano de leitura deve abranger a Bíblia toda, com razoável frequência, porque toda ela é a Palavra de Deus, é uma história só, uma estrutura literária de profunda e admirável unidade, centralizada em Cristo. CRISTO é o âmago e o ponto culminante da Bíblia. Tudo quanto vem escrito antes dEle, de um ou outro modo, é uma antecipação de Sua Pessoa. Tudo quanto se Lhe segue, vem interpretá-Lo. A Bíblia toda pode, com muita propriedade, ser chamada a história de Cristo. O Antigo Testamento prepara o caminho para Sua chegada. Os Quatro Evangelhos contém a história de Sua vida terrena. As Epístolas expõem a Sua doutrina. O Apocalipse revela o Seu triunfo.

Entretanto, algumas partes da Bíblia são mais importantes do que outras e devem ser lidas com maior frequência. O Novo Testamento, naturalmente, é mais importante do que o Antigo. Em cada um dos Testamentos, alguns livros, e, em cada livro, alguns capítulos, têm valor especial. Os Quatro Evangelhos são os mais importantes de todos.

Um plano bem equilibrado de leitura bíblica, segundo pensamos, pode ser algo do seguinte modo: cada vez que lermos a Bíblia toda, leiamos o Novo Testamento, uma ou duas vezes mais, com frequente leitura repetida de capítulos favoritos em ambos os Testamentos.

Quantas vezes? Uma vez por ano, pensamos, todo o Antigo Testamento, e duas vezes o Novo, seria um bom plano MÍNIMO a ser observado pela média do pessoal. E seria um meio de simplificar as coisas, fazê-lo coincidir com o ano civil, começando-se em janeiro e terminando em dezembro.

Tal plano significaria uma média de 4 ou 5 capítulos por dia, e requereria, mais ou menos, uma média de 15 ou 20 minutos diários. Não há tempo para isso? Bem, a questão do tempo é deveras importante. Um ou três minutos por dia, para devoção religiosa, é brincadeira de crianças. Se somos crentes, por que não tomamos a sério nossa religião? Por que brincar com ela? Não nos enganemos. PODEMOS achar tempo para aquilo que DESEJAMOS fazer.

Como proceder? Primeiro, escolhamos o plano e tracemos um quadro para o ano, atribuindo certo número de capítulos a cada dia, ou determinado livro, ou parte de um livro, ou grupo de livros, para cada semana, ou para cada mês, como preferirmos.

Mais especificamente, o Antigo Testamento tem 39 livros, 929 capítulos. O Novo Testamento tem 27 livros, 260 capítulos. Total, 66 livros, 1189 capítulos. Tanto os livros como os capítulos variam muito de extensão. Alguns são muito curtos, outros muito longos. Numa Bíblia de tamanho médio e de tipo médio, um capítulo médio cobre mais ou menos a extensão de uma página.

Alguns capítulos e alguns livros, devido à natureza do seu assunto, podem ser lidos mais rapidamente do que outros. E alguns capítulos merecem ser lidos, repetidamente, muitas e muitas vezes.

Leitura consecutiva. É a leitura seguida dos livros na ordem cm que se acham, isto é, do Gênesis ao Apocalipse. Depois de feita a leitura, repeti-la. Com este plano, a menos que se leia a Bíblia inteira, muitas vezes, passa-se muito tempo sem ler em o Novo Testamento.

Leitura alternada dos dois Testamentos. Isto é, ler nos dois Testamentos, simultaneamente; ler alguma coisa, cada dia, ou cada semana, num e noutro Testamento; ou uma semana no Antigo, e na semana seguinte em o Novo, ou um livro no Antigo e depois outro em o Novo.

Um capítulo por dia. Muitos fazem assim. E é um hábito maravilhoso. Mas muito melhor será se pudermos ler dois, ou três, ou quatro capítulos por dia.

Ler a Bíblia pelos livros: isto é, um livro inteiro, ou grande parte dele, de uma vez ou tão continuadamente quanto possível. Em regra, tratando de leitura bíblica, é melhor fazê-la por livros inteiros do que por seleções de trechos de capítulos.

Ler um livro, repetidamente: isto é, fazer um estudo especial de algum livro isolado, lendo-o, muitas vezes, dia após dia. Isto é sobremaneira útil. Mas não se deve passar tempo demasiado longo nesse sistema, para que não se negligencie o resto da Bíblia.

Leitura em grupo. Que maravilha seria se uma classe bíblica, sob a direção do seu professor, ou uma congregação, sob a liderança do seu pastor, lesse a Bíblia EM CONJUNTO, o professor, ou o pastor, aos domingos, ensinando ou pregando sobre as Escrituras lidas na semana anterior. Por que não? POR QUE NÃO? Um pastor e seu rebanho não poderiam melhor andar com Deus pela vida afora do que assim em comunhão ao redor da Palavra Divina.
Fonte: Manual Bíblico de Halley




Bíblia: - Com jogral - Curiosidade Uma programação completa

Dinâmica: Abrindo o Tesouro: Lição 1 - Conhecendo a Bíblia: Discipulado 1º. Ciclo Cpad

Professoras e professores, observem estas orientações: 1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo do tema.
- Falem do tema da aula: Conhecendo a Bíblia.
É importante que os alunos possuam Bíblia, sendo assim procurem, com antecedência, o Departamento do Discipulado ou de Evangelismo de sua Igreja para solicitar os exemplares para os alunos.
- Falem que neste dia eles vão conhecer as partes da Bíblia e como encontrar um texto bíblico.
Certamente, para a maioria dos seus alunos, este é o primeiro contato que têm com uma situação de ensino da Bíblia de forma sistemática.
Alguns poderão apresentar ansiedade por não saber manusear o Livro dos livros. Tranquilize-os, afirmando que nessa aula é apenas uma iniciação, mas com o passar do tempo eles vão adquirindo agilidade no manuseio da Bíblia.
- Para iniciar, utilizem a dinâmica “Abrindo o Tesouro”.
- Para concluir, leiam o texto “Leitura Proveitosa”.
Tenham uma excelente e produtiva aula



Dinâmica: Abrindo o Tesouro
Objetivos:
Manusear a Bíblia de forma satisfatória.
Conhecer a organização da Bíblia: Antigo e Novo Testamento, sequência dos livros, divisão em capítulos e versículos.

Material: 01 Bíblia para cada aluno.
Procedimento: - Depois que vocês falarem que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus e que nEla encontramos alimento para a vida espiritual, digam que para termos conhecimento dos ensinamentos divinos, precisamos ler e estudar a Bíblia. Para isto, precisamos saber como manuseá-la.
- Solicitem aos alunos para que abram a Bíblia no índice e falem: esta é a relação nominal dos livros que compõem a Bíblia. O vocábulo “Bíblia” significa: conjunto de livros.
- Falem ainda: Aqui nós encontramos o nome do livro, abreviação desse nome, o número de capítulos e o número da página. Observem também que a Bíblia está dividida em duas partes: Antigo Testamento com 39 livros, Novo Testamento com 27. Portanto a Bíblia é composta por 66 livros.
- Continuem falando: Para encontrar com facilidade um texto na Bíblia, os seus livros estão divididos em capítulos e versículos.
- Ainda observando o índice, peçam aos alunos para encontrar João capítulo 3, versículo 16. Orientem os alunos que o Evangelho Segundo São João está no Novo Testamento.
- Aguardem que todos encontrem este livro. Em seguida, falem que os números grandes são os capítulos, enquanto os pequenos são os versículos. Então, já que todos encontraram o Evangelho de João, vamos procurar o texto neste endereço: capítulo 3, versículo 16. Depois todos deverão ler o versículo em voz alta.
- Agora vamos fazer outra busca: agora será Salmo 119, versículo 11. Depois peçam para que todos leiam: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. Então, falem da importância da leitura bíblica e da obediência a Palavra de Deus.
- Passem para os alunos uma tarefa para casa. Escrevam no quadro 04 referências e peçam para que procurem estes textos, copiem cada um deles numa folha e deverão trazer na próxima aula. Também deverão memorizar pelos menos uma dessas referências.



Texto de Reflexão: Leitura Proveitosa
O professor de Bíblia, William Barclay, lembra a experiência de um grupo de soldados britânicos, durante a I Guerra Mundial. Os homens tiveram um longo período de tranquilidade em relação aos seus inimigos. Entre eles havia um ateísta que, para preencher os dias monótonos, foi ao capelão e perguntou se tinha qualquer livro para ler. O único livro
que o capelão tinha era a Bíblia.
A princípio, o ateísta recusou a Bíblia, mas então a levou e começou a ler pelo Antigo Testamento. Ele se deparou com a história de Ester e ficou tão cativado pela mesma que decidiu ler toda a Bíblia. À medida que o fez, compreendeu que o que ele estava lendo era a verdade e aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.
O apóstolo Paulo afirmou em II Tm 3.16 que “toda escritura é proveitosa”. Ela dá às pessoas a sabedoria que conduz a “salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”(v.15). Mesmo passagens que parecem ser monótonas e sem valor espiritual, têm o poder de transformar a vida das pessoas.

Se na nossa leitura nos deparamos com passagens que a princípio achamos sem inspiração, vamos confiar no Espírito Santo de que falará aos nossos corações e transformará nossas vidas. Lembre-se: quando se trata da Bíblia – desde Gênesis a Apocalipse – ela é divinamente inspirada e proveitosa.
Autor: Vermon Grounds.
Fontes: Nosso Pão Diário 

Blogatitudedeaprendiz.blogspot.comPor Sulamita Macedo. 



Discipulado – 1º. Ciclo

Lição 1 - Conhecendo a Bíblia: Discipulado 1º. Ciclo Cpad

Texto Bíblico
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho” (Salmo 119:105)


INTRODUÇÃO

Você já deve Ter em suas mãos a Bíblia Sagrada. Não é um escrito qualquer, pois é o livro dos livros. É diferente porque só nele você encontra tudo o que Deus fez para dar a salvação e a vida eterna às pessoas. Através dele, você sabe qual é a vontade de Jesus para a sua vida, agora que tomou a decisão de não somente tê-lo como Salvador, mas também como seu Senhor. Por isso, a Bíblia é chamada de a Palavra de Deus.


I. A BÍBLIA EM SUAS MÃOS

Dê uma olhada rápida neste livro que está em suas mãos. Provavelmente veio à sua mente a pergunta: o que é a Bíblia? Para você descobrir a resposta, primeiro, tem de entender que este vocábulo quer dizer ‘livros’. Isto é, vários livros juntos em um só. Há uma página em sua Bíblia, logo nas primeiras folhas, onde estão escritos os nomes de todos os livros que a formam. Procure-a e dê uma lida neles. Não se preocupe, se alguns deles forem estranhos e difíceis para se ler pela primeira vez.

Bem cedo, em sua vida cristã, você concluirá que não se pode ser crente sem a Palavra de Deus. Por isso, os autênticos cristãos carregam, lêem e estudam a Bíblia.

A Bíblia é a Palavra de Deus, porque, através dela, o Senhor se dá a conhecer aos homens. Isto se chama revelação divina.

Deus fala conosco através da Bíblia. Lendo-a, você começa a conhecer o Senhor, a entendê-lo e a obedecer às orientações dele para a sua vida particular e participação na igreja da qual você faz parte.

A revelação de Deus, a qual se encontra na Bíblia, foi escrita por cerca de 40 pessoas, em dois idiomas, o hebraico e o grego, bem diferentes do português.

Isto aconteceu há muitos anos. Uns eram profetas, outros reis, sacerdotes, pescadores, criadores de gado e até cobrador de impostos. Deus escolheu estas pessoas e as usou, apesar de suas imperfeições e seus diferentes conhecimentos da vida humana. Este é o lado maravilhoso da Bíblia. Apesar dos livros serem escritos por pessoas diferentes, em épocas bem distantes, e depois unidos num livro só, a Bíblia é completa e perfeita em unidade e harmonia.

Deus inspirou estas pessoas para escreverem a Bíblia, capacitando-as a receber e a transmitir o ensino sem mistura nem erro. A inspiração divina é também a garantia de que as pessoas escolhidas escreveram apenas o que Deus queria, sem os sinais das fraquezas e dos erros, próprios da natureza humana. Leia a seguir o que disse Paulo, um dos escritores da Bíblia. Ele falou: ‘Toda a Escritura é divinamente inspirada…’ (2 Timóteo 3:16a).



II. COMO USAR A BÍBLIA NA IGREJA
A primeira parte da Bíblia, a qual começa com o livro de Gênesis e termina com o de Malaquias, chama-se Antigo Testamento ou simplesmente AT. São ao todo 39 livros.

Depois de Malaquias, o último livro do AT, inicia-se o Novo Testamento, conhecido pelas letras iniciais NT e tem 27 livros.

Você aprendeu que as duas divisões da Bíblia são o Antigo e o Novo Testamento. Juntos somam 66 livros. Um detalhe interessante no entanto, é saber que os 66 livros não estão arrumados pela ordem de data em que foram escritos. A preocupação de Deus não foi contar uma história, mas, sim, revelar o seu plano para salvar todos os homens.

Para que o leitor encontre facilmente um texto, cada livro é dividido em capítulos e versículos. O número em tamanho grande, no lado esquerdo das palavras impressas, indica o capítulo, e o menor, o versículo. Encontre em sua Bíblia João 3:16. O número 3 é o capítulo e o 16 é o versículo.

Antes do início de cada capítulo, ou de alguns grupos de versículos, você encontra o título do assunto. É bom você saber que os escritores da Bíblia não escreveram seus livros, separando os assuntos por títulos, capítulos, versículos, e nem usavam a pontuação, como o ponto e a virgula. Todos estes recursos foram adotados muitos anos depois, para facilitar a leitura e o estudo da Bíblia.

As Bíblias que estão nas mãos dos crentes, para leitura e estudo, são escritas em diversas versões. As versões são resultantes de atualizações de uma tradução. A tradução significa passar tudo o que foi escrito em um idioma para outro; no caso da Bíblia, passou-se tudo o que estava escrito em hebraico e grego para o português. A tradução principal, usada no Brasil, é a de João Ferreira de Almeida. Desta tradução, existem as versões que apresentam diferenças, não na mensagem, mas nas palavras. Veja um exemplo: numa versão, você lê, em 1 Corintios 13, “Caridade” e, em outra, publicada mais recentemente, “amor”.a questão é que, com o passar do tempo o vocabulário “caridade” tomou outro sentido e não é tão forte forte como o termo “amor”. Por causa das diferentes versões, você escuta as pessoas lerem o mesmo versículo de maneira diferente, quando fazem isso juntas em voz alta na igreja,

Será interessante você logo usar uma versão escrita no português mais recente. Você deve levar consigo a bíblia para os cultos e sempre que alguém for fazer uma leitura de um ou mais versículos, procure-os e acompanhe silenciosamente quem está lendo.logo, você aprenderá a encontrar com facilidade e rapidez os livros, capítulos e versículos anunciados nos cultos.

Você é capaz de encontrar, em sua bíblia, 1 reis 9.5-14? Pare um pouco a leitura desta lição e leia este texto.



III. COMO USAR A BÍBLIA NO DIA-A-DIA

Você não deve usar a Bíblia só quando vai aos cultos promovidos por sua igreja. Se limitar o uso dela somente a estes momentos, o seu crescimento espiritual acontecerá lentamente. O desejo de Deus é que você seja um adulto espiritual e não uma criança. Leia ! Coríntios 13:11; 14:20 e Efésios 4:15.


1. A LEITURA
– É claro que você também deseja crescer espiritualmente, através da Bíblia. Para que isto aconteça, o primeiro passo a ser dado é ler a Bíblia. Conscientize-se de que precisa ler a Bíblia. Todo o dia, você tem de comer algum alimento para não morrer de fome. Assim também precisa se alimentar da Palavra de Deus. Ninguém permanecerá vivo espiritualmente, se não se alimentar lendo a bíblia sagrada. Veja Jeremias 15.16 e Mateus 4.4.

Manuseie a Bíblia todos os dias. Não basta lê-la uma vez ou outra, ou só aqueles textos soltos mais conhecidos. Além de ler diariamente, você deve tomar a decisão de estudar a Bíblia toda.



2. A MEMORIZAÇÃO DE VERSÍCULOS
– O segundo passo que você deve dar para crescer espiritualmente, é memorizar os textos bíblicos. Quando você faz isso, está guardando, escondendo e fazendo habitar em si a Palavra de Deus.


3. O ESTUDO

– Outro passo que você deve dar é estudar a Palavra de Deus. Estudar é mais que ler cuidadosamente. Devem acompanhar você no estudo os seguintes materiais: Bíblia, Concordância Bíblica, Chave Bíblica, Dicionário Bíblico, Dicionário da Língua Portuguesa e um caderno. Logicamente, na falta deste material a Bíblia por si só é suficiente.


4. O MOMENTO DE MEDITAÇÃO

– O último passo é Ter um momento de meditação na Palavra de Deus. Leia Salmo 1:1 a 3 e medite. È preciso que você se dedique à meditação diariamente. Selecione um momento específico, escolha um lugar especial a sós com Deus. É bom que tenha um plano de estudo que se constitua de passos bem simples.

Sempre antes de iniciar a leitura, faça uma oração ao Espírito Santo e peça-lhe que venha lhe ensinar todas as coisas, pois foi Ele mesmo quem inspirou os escritores da Bíblia, então, não há ninguém melhor do que Ele para te ensinar as Santas Palavras.



Questionário
1) Mencione, pelo menos, três títulos dado à Bíblia:



2) Em quais idiomas a Bíblia foi escrita?



3) O que significa o vocábulo Bíblia?



4) Qual o nome do mais conhecido tradutor da Bíblia para o português?




5) Quantos escritores, ao todo, escreveram a Bíblia?






Discipulado – 1º. Ciclo

Dinâmica: O Salário do Pecado: Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado: Discipulando – 1º. Ciclo – Tema: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: A Necessidade humana: o problema do pecado.
- Introduzam o tema da aula, utilizando a dinâmica “O Salário do Pecado”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!




Dinâmica: O Salário do Pecado

Objetivo: Refletir sobre o pecado que originou a morte física e espiritual.

Material:
02 alunos(01 aluno e uma aluna)
Frutas variadas
01 cartolina preta
Procedimento:
- Peçam para que o menino e a menina se posicionem diante da turma e falem que o casal representará Adão e Eva.- Coloquem uma cesta com vários tipos de fruta diante deles.
- Leiam Gn 2. 15 a 17:
“E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
- Falem: Lemos nestes versículos acerca da orientação de Deus sobre o que podiam ou não comer dos frutos do jardim.
Escolham 01 fruta e digam que ela vai representar a árvore do conhecimento do bem e do mal.
- Falem: Mas, Adão e Eva desobedeceram:
Leiam: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela”(Gênesis 3:6).
Neste momento, “Eva” deve comer parte da fruta proibida e depois passar para “Adão”.
- Falem: Qual foi o pecado?
Certamente vão falar que foi a desobediência.
- Entreguem a metade da cartolina preta para o menino e a outra parte para a menina e falem que representa o pecado.
- Depois, leiam: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”(Romanos 5:12).
- Peçam para que o casal distribua pedaços de cartolina preta para todos os alunos, simbolizando que todos pecaram.
- Falem: Agora, temos um problema sério – o pecado e a morte.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.33).
Vamos agora estudar sobre a morte como consequência do pecado e a vida após a morte.
Por Sulamita Macedo.
Fonte: Blogatitudedeaprendiz.blogspot.com


Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado
Dinâmica: O salário do pecado
Pré aula: Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado


 

  Discipulando - 1º. Ciclo – Tema: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – CPAD


 BÍBLIA ONLINE

 BÍBLIA SAGRADA ONLINE

O planejamento curricular da Revista Discipulando está estruturado da seguinte maneira:
Revista Discipulando 1 Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
Revista Discipulando 2 Conhecendo as Doutrinas Cristãs
Revista Discipulando 3 Vivendo as Verdades Bíblicas
Revista Discipulando 4 Portando uma Nova Identidade
O ensino das doutrinas básicas de nossa fé, proporcionando ao novo convertido uma visão mais aprofundada da Bíblia, da Igreja, da fé cristã, do evangelho e do seu relacionamento com Deus. Expondo a doutrina bíblica do Reino de Deus, isto é, o seu conceito e implicações para a vida do vocacionado por Jesus.
Devido ao grande aumento de falsos ensinos nesses últimos dias, torna-se cada vez mais necessário preparar nossos novos crentes (discípulos) para a caminhada cristã.
APRESENTAÇÃO
O desafio de qualquer discipulador é fazer com que o seu discipulando deseje cada vez mais parecer-se com o maior discipulador de todos os tempos: Jesus de Nazaré.
--Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

Primeiros Passos: 
Discipulado Destinado aos recém-convertidos. É a porta de entrada para a igreja, pois ali a pessoa é preparada para o batismo.
Maturidade: Destinado a crentes batizados que nunca fizeram curso bíblico. Visa o amadurecimento na fé. trazem esclarecimento sobre a Bíblia e sua origem, salvação, discipulado, fé e Espírito Santo.
O ser humano tem um longo caminho a percorrer rumo à maturidade cristã.

Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Pré aula: Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado: Discipulando – 1º. Ciclo – Tema: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos

  



Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado
Dinâmica: O salário do pecado
Pré aula: Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado


 

  Discipulando - 1º. Ciclo – Tema: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – CPAD


 BÍBLIA ONLINE

 BÍBLIA SAGRADA ONLINE

O planejamento curricular da Revista Discipulando está estruturado da seguinte maneira:
Revista Discipulando 1 Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
Revista Discipulando 2 Conhecendo as Doutrinas Cristãs
Revista Discipulando 3 Vivendo as Verdades Bíblicas
Revista Discipulando 4 Portando uma Nova Identidade
O ensino das doutrinas básicas de nossa fé, proporcionando ao novo convertido uma visão mais aprofundada da Bíblia, da Igreja, da fé cristã, do evangelho e do seu relacionamento com Deus. Expondo a doutrina bíblica do Reino de Deus, isto é, o seu conceito e implicações para a vida do vocacionado por Jesus.
Devido ao grande aumento de falsos ensinos nesses últimos dias, torna-se cada vez mais necessário preparar nossos novos crentes (discípulos) para a caminhada cristã.
APRESENTAÇÃO
O desafio de qualquer discipulador é fazer com que o seu discipulando deseje cada vez mais parecer-se com o maior discipulador de todos os tempos: Jesus de Nazaré.
--Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

Primeiros Passos: 
Discipulado Destinado aos recém-convertidos. É a porta de entrada para a igreja, pois ali a pessoa é preparada para o batismo.
Maturidade: Destinado a crentes batizados que nunca fizeram curso bíblico. Visa o amadurecimento na fé. trazem esclarecimento sobre a Bíblia e sua origem, salvação, discipulado, fé e Espírito Santo.
O ser humano tem um longo caminho a percorrer rumo à maturidade cristã.

Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

30 de dezembro de 2018

Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado: Discipulando – 1º. Ciclo – Tema: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – Novos Convertidos











Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado
Dinâmica: O salário do pecado
Pré aula: Lição 01: A necessidade humana: O problema do pecado



 

  Discipulando - 1º. Ciclo – Tema: Conhecendo Jesus e o Reino de Deus – CPAD


 BÍBLIA ONLINE

 BÍBLIA SAGRADA ONLINE

O planejamento curricular da Revista Discipulando está estruturado da seguinte maneira:
Revista Discipulando 1 Conhecendo Jesus e o Reino de Deus
Revista Discipulando 2 Conhecendo as Doutrinas Cristãs
Revista Discipulando 3 Vivendo as Verdades Bíblicas
Revista Discipulando 4 Portando uma Nova Identidade
O ensino das doutrinas básicas de nossa fé, proporcionando ao novo convertido uma visão mais aprofundada da Bíblia, da Igreja, da fé cristã, do evangelho e do seu relacionamento com Deus. Expondo a doutrina bíblica do Reino de Deus, isto é, o seu conceito e implicações para a vida do vocacionado por Jesus.
Devido ao grande aumento de falsos ensinos nesses últimos dias, torna-se cada vez mais necessário preparar nossos novos crentes (discípulos) para a caminhada cristã.
APRESENTAÇÃO
O desafio de qualquer discipulador é fazer com que o seu discipulando deseje cada vez mais parecer-se com o maior discipulador de todos os tempos: Jesus de Nazaré.
--Estes estudos estão sendo disponibilizados somente para o uso não comercial.

Primeiros Passos: 
Discipulado Destinado aos recém-convertidos. É a porta de entrada para a igreja, pois ali a pessoa é preparada para o batismo.
Maturidade: Destinado a crentes batizados que nunca fizeram curso bíblico. Visa o amadurecimento na fé. trazem esclarecimento sobre a Bíblia e sua origem, salvação, discipulado, fé e Espírito Santo.
O ser humano tem um longo caminho a percorrer rumo à maturidade cristã.

Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.