31 de agosto de 2013

Por que a evangelização é imperativa?

Perguntas Bíblicas sobre: A evangelização 
A evangelização não é uma opção, mas um mandamento. A grande comissão foi repetida em todos os Evangelhos e também no livro de Atos. Todos aqueles que foram alcançados pelo evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A evangelização não deve ser apenas um programa da igreja, mas um estilo de vida de todos os crentes. Vamos, agora, analisar algumas razões pelas quais a igreja deve estar engajada na evangelização.
Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus. Nenhuma obra feita pelo homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do religioso ao ateu e do doutor ao analfabeto, todos os homens estão irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a morte. O homem está morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar vida a si mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único Caminho para Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.
Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto o Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu. Mas, a salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu não é conquistado pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O evangelho é a boa nova de que Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas apesar de seus deméritos. Amou-o a despeito de ser fraco, ímpio, pecador e inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para morrer pelos seus pecados. O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento humano, mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor Jesus morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir por todo o mundo, levando as boas novas do evangelho a toda criatura. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho. Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o evangelho. Essa é uma missão da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos pregar o evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos lares, nas escolas, nos hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas praças, proclamando que Cristo veio como Pão para a nossa fome, como Água viva para a nossa sede, como Luz para a nossa escuridão, como sacrifício cabal pelos nossos pecados.
Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O propósito maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem, mas o próprio Deus. Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e também porque é ordem de Deus. Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a salvação do perdido traz glória ao nome de Deus. Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os salvos serão, por toda a eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus será glorificado para sempre e sempre!

Benção de Deus

Os “efeitos colaterais” da bênção de Deus

A consequência da bênção é você não conseguir viver mais da mesma forma que vivia antes…
benção 1E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a Arão, e a seus filhos dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes: O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz” (Números 6.22-26).
Lendo o texto bíblico acima, percebemos que o Senhor pediu a Moisés que informasse a seu irmão, Arão, a forma como Ele queria abençoar o Seu povo. Então, quando Arão abrisse a boca, ele usaria essas palavras: “O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.”
Existe uma maneira pela qual o Senhor quer nos abençoar. E algo que precisa ficar bem claro: a bênção de Deus muda a nossa vida e por isso precisamos ficar atentos a essas mudanças. É como aquele remédio que compramos e, às vezes, por desleixo, nos esquecemos de ler a bula com o objetivo de obter informações importantes a respeito do produto.
Com a bênção de Deus é da mesma forma, precisamos “ler a bula”! Mas por que estou dizendo isso? Porque existem “perigos” na bênção de Deus, existem “efeitos colaterais”. Mas como assim? Vou lhe explicar.
Em Gênesis, capítulo 12, verso 1º, o Senhor diz a Abraão: “Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai para a terra que eu te mostrarei, farei de ti uma grande nação e te abençoarei.” Essa passagem bíblica exemplifica bem o que eu quero dizer. Deus nos tira da nossa zona de conforto, ele muda a nossa plataforma de operação, quando Ele determina prosperar nossas vidas. O Senhor sempre nos tira de algo para nos estabelecer em algo ainda maior. Se não entendermos e curtirmos esse processo, quando a bênção chegar já estaremos desgastados pelo processo. E você deve estar preparado e ciente disso – aproveite os processos de Deus em sua vida, eles anunciam coisas boas!
Interessante observar que Abraão correu atrás da bênção. Por obediência ele obedeceu à ordem de Deus – ela se tornou o objetivo de sua vida. Deus tem a sua própria maneira de trabalhar na vida de cada pessoa.  Esse “trabalhar de Deus” é o que chamo de “processo”.
E Ele está tirando você da zona de conforto, lhe enviando a lugares nos quais você não tem controle, a lugares onde Ele controla você.
Em Gênesis, capítulo 27, Jacó queria a bênção do pai, mas tinha um problema: ele não era o primogênito. Mas o Senhor já havia dito à sua mãe: “O mais velho servirá ao mais moço…” (Genesis 25.23.)
E aconteceu que, como Isaque envelheceu, e os seus olhos se escureceram, de maneira que não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho. E ele lhe disse: Eis-me aqui. E ele disse: Eis que já agora estou velho, e não sei o dia da minha morte; Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao campo, e apanha para mim alguma caça. E faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma; para que minha alma te abençoe, antes que morra. E Rebeca escutou quando Isaque falava ao seu filho Esaú. E foi Esaú ao campo para apanhar a caça que havia de trazer. Então falou Rebeca a Jacó seu filho, dizendo: Eis que tenho ouvido o teu pai que falava com Esaú teu irmão, dizendo: Traze-me caça, e faze-me um guisado saboroso, para que eu coma, e te abençoe diante da face do Senhor, antes da minha morte. Agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te mando: Vai agora ao rebanho, e traze-me de lá dois bons cabritos, e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta” (Gênesis 27.1-9).
Jacó desejava a bênção da primogenitura, mas ele não a merecia por direito de nascença, não era digno, mas, pesava sobre ele a promessa do Senhor dada à sua mãe: “O mais velho servirá ao mais moço.” As promessas de Deus em nossa vida superam as convenções humanas. Quando Deus que lhe abençoa, Ele move os céus e transtorna a terra, a sua vontade se cumprirá sempre.
Então disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Eis que Esaú meu irmão é homem cabeludo, e eu homem liso; Porventura me apalpará o meu pai, e serei aos seus olhos como enganador; assim trarei eu sobre mim maldição, e não bênção. E disse-lhe sua mãe: Meu filho, sobre mim seja a tua maldição; somente obedece à minha voz, e vai, traze-mos. E foi, e tomou-os, e trouxe-os a sua mãe; e sua mãe fez um guisado saboroso, como seu pai gostava. Depois tomou Rebeca os vestidos de gala de Esaú, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho menor; E com as peles dos cabritos cobriu as suas mãos e a lisura do seu pescoço; E deu o guisado saboroso e o pão que tinha preparado, na mão de Jacó seu filho. E foi ele a seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem és tu, meu filho?” (Gênesis 27.11-18.)
E foi ele a seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui; quem és tu, meu filho? E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú, teu primogênito; tenho feito como me disseste; levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe. Então disse Isaque a seu filho: Como é isto, que tão cedo a achaste, filho meu? E ele disse: Porque o Senhor teu Deus a mandou ao meu encontro. E disse Isaque a Jacó: Chega-te agora, para que te apalpe, meu filho, se és meu filho Esaú mesmo, ou não. Então se chegou Jacó a Isaque seu pai, que o apalpou, e disse: A voz é a voz de Jacó, porém as mãos são as mãos de Esaú. E não o conheceu, porquanto as suas mãos estavam cabeludas, como as mãos de Esaú seu irmão; e abençoou-o. E disse: És tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: Eu sou. Então disse: Faze chegar isso perto de mim, para que coma da caça de meu filho; para que a minha alma te abençoe. E chegou-lhe, e comeu; trouxe-lhe também vinho, e bebeu.E disse-lhe Isaque seu pai: Ora chega-te, e beija-me, filho meu. E chegou-se, e beijou-o; então sentindo o cheiro das suas vestes, abençoou-o, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o Senhor abençoou; Assim, pois, te dê Deus do orvalho dos céus, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto” (Gênesis 27.18-28).
Não adianta somente querer a bênção, sem se aproximar do Pai, sem mostrar intimidade com Ele. Muitos dizem: “Mas eu não sou digno, não sou o primogênito etc.” Mas vá lá, entre na presença do Pai Celestial, agrade a Ele, troque suas vestes pelas vestes de Jesus, o seu irmão mais velho… Ele tem o direito… Use as vestes Dele, cubra-se com o sangue do Cordeiro de Deus, cubra-se com a pele Dele. Use as vestes do Filho, elas têm o perfume de Cristo. Desta forma achega-se a Deus e receba as bênçãos Dele sobre a sua vida. Se estiver usando as roupas do Cordeiro, o perfume de Cristo, Deus vai recebê-lo e abençoá-lo com a bênção do primogênito. O nosso Senhor Jesus é o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.29).
Quando você recebe a bênção do primogênito você não pode continuar com as mesmas atitudes. Por isso, voe, leve um estilo de vida diferente, fora do pecado. A partir desse momento, o Espírito Santo vai lhe incomodar, você é abençoado e não pode viver da mesma maneira. Querer a bênção requer mudança, desejo pela obra do Senhor, pelo evangelismo, por almas se rendendo aos pés do Senhor.
Busque seu futuro fora da zona de conforto. A consequência da bênção é você não conseguir viver mais da mesma forma que vivia.
Existe outro “efeito colateral” da bênção de Deus. Jacó se encontrou sozinho no meio do caminho. Quando somos marcados pela bênção de Deus algumas pessoas não entendem aquilo que Deus está fazendo em nossa vida e por isso se afastam de nós. Por exemplo, aquele rapaz que usava drogas com você, não vai mais querer andar com você; aquela menina que você namorava, vai debochar de você por não levá-la a um motel… Então, você se vê sozinho, mas é nesta hora que Deus abre os seus olhos. É neste momento de solidão, assim como sentiu Jacó, que você descobre que existe uma escada que liga o céu a terra, a terra ao céu. Aleluia!
Talvez se Jacó tivesse insistido em ficar na casa Dele, Esaú o teria matado. Se Jacó tivesse insistido em ficar na casa dele, teria se casado com alguma mulher da região e sua vida teria se perdido, mas pelo fato de ter saído de sua zona de conforto, Jacó descobriu que existe algo que liga o céu a terra.
Querer a bênção de Deus pode ser “perigoso”, pois Deus vai levá-lo a um lugar aonde você terá relacionamento e intimidade com Ele. E quando isso acontecer, você vai perceber que o passado será passado em sua vida; você terá que aprender a confiar em Deus, a esperar Nele, a deitar na rocha e sonhar os sonhos de Deus, você terá que aprender a andar pela fé e não pelas circunstâncias.
Peça as roupas de Jesus para pegar as bênçãos advindas do Pai. Quando Deus viu Adão e Eva cobrindo a nudez com folhas de figueira, Deus viu que isso não adiantaria, então, Ele matou um animal, tirou a pele e os cobriu. O Senhor já providenciou uma cobertura com a qual podemos nos achegar à sua presença. Sejamos revestidos de Cristo, para que possamos receber a bênção de Cristo, da primogenitura.
Jacó, após sua bênção, marcou uma geração, pois Deus alterou a sua identidade e vai alterar a nossa também. Tome posse desta verdade sobre a sua vida.

Educação

Realmente o assunto da postagem aparenta não ter a ver com a proposta do blog. Mas, só aparenta. Cristianismo e Educação não se dissociam!
Por isso compartilho com vocês este vídeo que achei super relevante. Não irá resolver os problemas da educação no Brasil, mas com certeza irá clarear as contradições  e dilemas que fazem parte de um país com dimensões continentais, potencial econômico, mas infelizmente, com uma Educação vergonhosa. Por isso, veja a História da Educação no Brasil em 6 minutos e reflita.

Determine-se a ser o que Deus quer que você seja

Concentre-se no que está adiante

Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em cristo Jesus”. (Filipenses 3.12-14)
Se você sente-se mal pelas coisas que ocorreram no passado, eu o encorajo a fazer como eu e se concentrar numa nova direção. Determine-se a ser o que Deus quer que você seja, a ter o que Deus quer que você tenha, e a receber o que Jesus morreu para lhe dar.
Quando se sentir desencorajado, diga: “Eu não vou viver mais nessa prisão. Não posso fazer nada a respeito do que fiz no passado, mas posso fazer algo novo sobre o meu futuro. Vou desfrutar minha vida e ter aquilo pelo qual Jesus morreu por mim. Vou abrir mão do passado e seguir em frente abraçando o que Deus tem para mim deste dia em diante!”

30 de agosto de 2013

Deus espera que você volte: Ao seu ministério

Voltando para casa: Pedro

“Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse” (Marcos 16.7).
pesca Pedro foi um dos primeiros discípulos chamados por Jesus. Ele era pescador, mas desistiu de pescar peixes para aprender com o Mestre a pescar homens. Foram aproximadamente três anos de discipulado intenso com o Filho de Deus. Pedro foi testemunha ocular da realidade divina de Jesus. Participou dos milagres, viu a palavra do Mestre saciar a fome das multidões, testemunhou curas, libertação e recebeu do Senhor autoridade para, como Ele, agir. Pedro foi o único discípulo que teve a coragem de andar sobre as águas! Isto é incrível!  Depois afundou, é verdade, mas ele teve a ousadia de dar alguns passos sobre as águas.
Pedro viveu intensamente com Jesus. Largou tudo: seu barco, suas redes, sua rotina e dedicou-se ao chamado. Achava que estava tudo bem, que seria capaz de tudo por amor ao seu Mestre, era tão confiante em si mesmo que declarou que morreria por Jesus… Até que o galo cantou, e ele, com toda a sua ousadia, negou que o conhecia, por três vezes. Foi quando ele descobriu-se meramente humano e falho como todo humano. Então ele chorou. Amargamente. Decidiu largar as redes do evangelho e se arriscar novamente com peixinho então voltou para o seu antigo barco.
Aprender a pescar homens! Esta é uma das grandes alegrias que podemos experimentar. Começamos a trilhar pelo caminho do ministério com passos firmes e ousados, munidos com o dom e o chamado, certos que nada pode nos parar. O tempo passa e esquecemos que somos apenas instrumentos, que a obra é do Senhor. O caminho fica difícil, as falhas revelam a nossa humanidade e as decepções surgem esvaindo a certeza do chamado. Parar com tudo torna-se a proposta mais atraente. Desistir.
Pedro desistiu pensando que havia terminado, mas Jesus ressuscitou e mandou chamá-lo. O Mestre não desistiu dele. Pedro ouviu e voltou. Ele entendeu que não poderia deixar seu Mestre. Aceitou suas fragilidades, e ainda cônscio que as tivesse, decidiu que continuaria. Pedro foi o primeiro líder da igreja. Ele errou algumas vezes mais, mas nunca mais desistiu do seu ministério. Pedro entendeu que já não poderia voltar a ser pescador de peixes. O seu trabalho pertencia a Deus.  Ele voltou!
Sabe aquele dom que Deus deu a você? Aquela habilidade para promover o Seu reino? Este que você guardou dentro da gaveta das memórias? Pois é, Deus não se esqueceu dele e nem de você e Ele espera que você volte para o ministério que Ele lhe confiou. Basta um pouco de coragem e a certeza que a obra é Dele. Volte. Ainda há muito que fazer!
“E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos [...]” (Atos 1.15a).

A graça de Deus

A graça de Deus o ajudará

Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”. (Zacarias 4.6)
Há pouco tempo, justamente antes de uma reunião na qual eu iria ensinar sobre a graça de Deus, alguém entregou ao meu marido uma palavra escrita da parte do Senhor e lhe pediu para me entregar. Tenho certeza de que aquela pessoa não tinha ideia do assunto que eu iria abordar naquela reunião, mas a mensagem com certeza se encaixou perfeitamente. Acredito que a seguinte mensagem seja divinamente ungida. Quero encorajá-lo a ler cuidadosamente e receber o que o Senhor tem a lhe dizer hoje.
Quero que você encare as montanhas para que consiga ver, quando elas saírem da frente que Eu sou o que restaura você. Só Eu posso mover a montanha, só Eu posso dissipá-la, só Eu posso vencer os problemas que você enfrenta a cada dia para conquistá-la. Seu trabalho é apenas acreditar, ouvir Minha voz, e quando ouvir o Meu comando, escolher obedecer. Mas não permitirei que seja difícil demais, porque Minha já é a vitória. Eu o preencherei com o Meu Espírito, e Minha graça irradiará em você com glória. Não quando você for perfeito, como acha que tem que ser, mas quando se dispuser de coração a ser mais Eu e menos você.

29 de agosto de 2013

Os díscipulos de Jesus Cristo

Os discípulos de Cristo

Escolhidos para serem transformados.
biblia 6
Em Mateus 28.19-20, está escrito: “Ide e fazei discípulos de todas as nações… ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado”. Jesus quer na sua igreja, não apenas crentes, mas discípulos. O que é um discípulo?  Um aprendiz, um aluno praticante. O crente acredita. O discípulo crê e se compromete com o que foi ensinado.
Jesus não inventou este conceito. A relação mestre-discípulo é o mais antigo método de formação profissional (e espiritual). Durante muito tempo, foi a única maneira de se aprender um ofício. No contexto bíblico, podemos citar alguns exemplos: Josué era discípulo de Moisés; Eliseu, discípulo de Elias; Geasi, discípulo de Eliseu. No tempo de Elias, havia muitos discípulos dos profetas.
Na época de Jesus, esse tipo de relação era muito comum no âmbito religioso. João Batista e os fariseus também tinham seus seguidores (Mc 2.18).
O Chamado
Quando decidiu escolher seus discípulos, Jesus não foi para a porta do templo chamar os doutores da lei. Eles já eram comprometidos demais. Cristo foi à praia e chamou alguns pescadores. Depois, convocou um publicano, Mateus, e um “guerrilheiro”, Simão Zelote. Os escolhidos poderiam não ser os mais indicados segundo a lógica humana, mas, pelo poder de Deus, poderiam ser transformados. Assim acontece hoje. Jesus escolhe pessoas simples e até os rejeitados pela sociedade.
O Mestre formou um grupo heterogêneo. Havia ali 12 pessoas diferentes entre si quanto ao temperamento, caráter, profissão etc. O relacionamento entre eles poderia ser difícil. É assim também na família e na igreja. Somos diferentes e é por isso que nos completamos.
Os escolhidos foram: Pedro, Tiago Maior, João, Filipe, André, Mateus, Judas Tadeu, Tiago Menor, Simão, Judas Iscariotes, Tomé e Bartolomeu.
cruz
O discípulo e a multidão
Jesus se dirigia a muitos lugares e as multidões o seguiam, bem como os discípulos. Apesar das semelhanças aparentes, existem profundas diferenças entre o discípulo e a multidão.
Um indivíduo da multidão está com Jesus hoje, mas amanhã ninguém garante. Sua busca é por interesses pessoais. Seu foco é a bênção, a cura, a libertação, o suprimento das necessidades ou mera curiosidade. O discípulo, porém, está com Jesus todos os dias. Ele tem um compromisso que não depende de bênçãos recebidas.
A relação do discípulo com o Mestre não consiste em receber coisas, mas em estar com ele (Mc 3.13-14), recebendo ensinamento, treinamento e correção. O membro da multidão pode viver de qualquer maneira, relaxadamente, mas o discípulo precisa ser disciplinado. As palavras “discípulo” e “disciplina” vêm da mesma raiz.
Como disse o Pr. Alysson Aragão, “disciplina é fazer o que não queremos, mas precisamos”. A rotina do atleta e do soldado ilustram bem o conceito (2Tm 2.3-5). Suas atividades, mesmo sendo difíceis e às vezes desagradáveis, fazem parte de uma preparação necessária que conduz à conquista de seus objetivos. Disciplina é manter o foco e o propósito, sem desvio ou desistência.
Alguém pode estar no meio da multidão, mas longe de Jesus. O discípulo está sempre perto. Quando acaba a palestra ou a reunião, a multidão vai embora, mas o discípulo permanece com o Mestre. O compromisso é constante.
Devemos refletir e perguntar: “Eu sou discípulo de Jesus ou apenas mais um no meio da multidão”?
Por que frequentamos uma igreja ou participamos de uma religião? Buscamos coisas ou a presença de Deus?
Quando sou abençoado, fico feliz, mas, quando sou corrigido, fico revoltado e vou embora? Esta atitude não é de um discípulo fiel.
A multidão está interessada em receber. O discípulo concentra-se em aprender para fazer e, sobretudo, ser.
A multidão visa objetivos temporários. O discípulo está comprometido com os propósitos do Mestre, relacionados à eternidade.
Mostramos quem somos, quando Jesus nos diz “não”. É o teste decisivo. Foi o que aconteceu quando Jesus não multiplicou os pães (João 6). Foi uma debandada geral, mas os 12 permaneceram.
biblia 5
O discípulo e o religioso
Podemos fazer ainda um paralelo entre os discípulos e os religiosos (fariseus, saduceus, escribas e sacerdotes).  Esse grupo estava presente com tanta assiduidade nos encontros com Cristo, que poderiam ser confundidos com os seguidores. Eles são mencionados na maioria dos capítulos de Mateus, Marcos e Lucas. Entretanto, eram apenas perseguidores do Mestre.
O discípulo e o religioso estão juntos em muitas ocasiões. Ambos ouvem a palavra de Jesus. Enquanto um aprende, o outro critica.  Um obedece, o outro não. Os fariseus estavam atentos a tudo para encontrarem um motivo de acusação contra Jesus. Um dia disseram: “Vejam, os discípulos estão comendo sem lavar as mãos”! (Mt 15.2). Seu propósito era criticar, acusar e criar intrigas.
A religiosidade tem aspectos positivos, mas ser discípulo de Jesus é muito mais do que isso. O religioso coloca tradições, costumes e obrigações acima do relacionamento com Cristo.
O discípulo é um cristão que aprende. Portanto, a relação de uma pessoa com a bíblia mostra a qualidade do seu relacionamento com Jesus. Ele mesmo disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (João 14.23). Não se trata apenas de conhecer, mas, sobretudo, de obedecer.
Níveis de relacionamento
Havia diferentes níveis de relacionamento das pessoas com Jesus. Isso pode ser verificado, por exemplo, em relação às parábolas.
A multidão ouvia as parábolas, mas só os discípulos ouviam a explicação (Mt 13.36).
Entretanto, até entre os doze existiam diferenças espirituais. Quando Jesus terminou de explicar algumas parábolas, ele disse: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça” (Mt 13.9,43). Portanto, mesmo entre eles, alguém haveria de não entender o ensinamento. Sabemos que essa pessoa era Judas Iscariotes. Naquele grupo, onze discípulos estavam em um nível acima do traidor.
Entre os onze, três se destacaram: Pedro, Tiago e João. Em alguns momentos especiais, somente eles estavam presentes ou mais próximos de Cristo: no monte da transfiguração (Mt 17.1), na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37) e no Getsêmani, enquanto Jesus orava (Mc 14.33).  Aqueles três estavam sendo treinados para serem líderes sobre os demais, mas certamente, precisavam demonstrar interesse e comportamento correspondente à honra que o Mestre lhes dava.
Entre os três, um discípulo, alcançou mais intimidade com o Mestre: João. Ele era o mais próximo de Jesus e ficou conhecido como “aquele a quem Jesus amava”. Estava ao seu lado durante a última Ceia e encostou a cabeça no peito do Senhor (João 13.23). A ele foi dado um sinal para identificar o traidor (João 13.25-26). Sua proximidade permitiu que ele ouvisse a oração sacerdotal (João 17). Foi o único que estava junto à cruz, colocando, talvez, a própria vida em risco para estar perto do Mestre (João 19.26). A ele foi dada a honra de cuidar de Maria. Foi ao apóstolo João que Deus deu a revelação do Apocalipse. A intimidade com o Senhor é uma condição essencial para que alguém desempenhe o ministério profético. João atingiu esse nível.
O discipulado bíblico não é um curso, mas uma relação de aprendizagem que tem um alvo, uma formação em vista. Envolve correção e tratamento do caráter.
Ainda hoje, Jesus transforma um ladrão em cidadão de bem; um assassino em servo de Deus; uma prostituta em esposa fiel.
Em Marcos 16.15, Jesus disse “Ide e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo”.
Em Mateus 28.19, ele disse: “Ide e fazei discípulos… ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado”.
Esses textos apresentam dois propósitos do evangelho: salvar e transformar. O objetivo final é que o discípulo se torne semelhante a Jesus.
Ele poderia ter dito: “Ide e fazei líderes” ou “Ide e fazei apóstolos”, mas disse “Ide e fazei discípulos”.  Antes de ser líder, você precisa ser liderado. Antes de ser pastor, você precisa ser ovelha. O líder não pode ser neófito, novato na fé, inexperiente (1Tm 3.6). Os discípulos foram preparados durante 3 anos antes que pudessem exercer o apostolado.
Resposta ao chamado
Quando Jesus escolheu e chamou aqueles homens, eles deixaram tudo e o seguiram (Mt 4.22). Seguir a Cristo pode significar perda e renúncia. Os pescadores não poderiam levar o barco, as redes e os familiares.
Outros, ao serem chamados, deram desculpas. “Deixa-me enterrar meu pai, despedir da minha família, etc”. Estes fracassaram no contexto do discipulado, de maneira que hoje nem sabemos os seus nomes (Lc 9.57-61)
Qual será nossa resposta ao chamado de Jesus? Responda: “Sim, Mestre. Eu te seguirei aonde quer que fores”.
Para ser bem sucedido, o discípulo precisa ser fiel e perseverante. Por falta de tais características, ocorreu o fracasso de Judas Iscariotes.
Temos bom exemplo de perseverança na história de Eliseu. Sendo aconselhado a ficar para trás, aquele discípulo seguiu Elias até o último instante. Assim, conseguiu ver o arrebatamento do profeta e receber porção dobrada do Espírito Santo (2Rs.2).
Do mesmo modo, os discípulos que foram fiéis a Cristo, perseveraram em segui-lo. Assim, conseguiram ver sua ascensão ao céu e, depois de alguns dias, foram cheios do Espírito Santo (At 1 e 2).
Eles não ficaram ricos, mas tornaram-se instrumentos da glória de Deus nesta terra. Que o Senhor nos ajude a viver e perseverar como discípulos de Cristo, sendo transformados por ele.
Não devemos avaliar nossa caminhada cristã em função das conquistas materiais. Esse tipo de êxito acontece também na vida do ímpio. Nossa avaliação deve ser em relação ao nosso caráter. Se temos sido transformados pelo evangelho, somos verdadeiros discípulos de Cristo.

Estudo Bíblico - Psicanálise também pode ser uma ferramenta na ação transformadora de Deus.

Psicanálise no Cristianismo... É possível?
Quando refletimos sobre a participação da psicologia e da religião cristã no que tange à comparação dentre ambas sobre qual a mais eficiente em encontrar sutis deficiências no comportamento humano, honestamente, eu não diria que nem a psicologia é mais eficiente e nem a religião, porém, ambas são igualmente necessárias quando estão atuando lado a lado. Assim como o cristianismo se preocupa com o comportamento do indivíduo a partir de uma perspectiva teológica, as escolas da psicologia, como a Psicanálise, o Behaviorismo[1], a Abordagem Centrada na Pessoa[2], e a Logoterapia[3], também se preocupam enquanto teorias que investigam a psique contribuindo na compreensão de diversos problemas. Em especial destaco a Psicanálise para nossa reflexão. Dentre os vários problemas, cito os de cunho religioso a partir da menção à religião cristã. Muitos acreditam que suas dificuldades são aparentemente espirituais, mas, na verdade, se frustram quando percebem que não são resolvidos com uma simples oração. Obviamente que minha observação não tem a intenção de menosprezar a eficiência da fé e de sua capacidade de criar uma ponte entre o Mundo Subjetivo, isto é, aquilo que está em mim, como no caso de uma necessidade de cura, por exemplo, e o Mundo Objetivo, ou seja, aquilo que está fora de mim, neste caso, Deus e a manifestação do seu poder. Ainda em se tratando do aspecto religioso, outra coisa que atrapalha é o preconceito quanto à aceitação do diálogo entre a Bíblia e a Ciência. Sinceramente peço a Deus que o tipo de crença de que somente um conselho, uma palavra de fé, ou a aplicação de uma rígida disciplina são capazes de resolver conflitos criados por uma situação traumática e recalcada, seja repensada e o diálogo entre a teologia, a Bíblia e as ciências que estudam a psique, incluindo a Psicanálise, deixe de ser um tabu[4].


Constantemente percebemos um número cada vez maior de pessoas que precisam mais do que uma "simples oração" - como se a oração fosse o único mecanismo que move as mãos poderosas do Deus que age mesmo antes que houvesse pessoas para lhe suplicarem por um milagre[5]. O mesmo Deus que criou e trouxe à existência aquilo que não existia[6] também é responsável pela criação do homem que descobre e desenvolve a ciência a partir das potencialidades deixadas por Ele na natureza. Daí se deduz que não há contradição entre fé e ciência, pois, sendo Deus o responsável pela criação da realidade existente, que é o foco da investigação científica, tal compreensão nos conduz ao entendimento de que Deus é o responsável indireto pelo desenvolvimento da ciência.

Desse modo, há um respaldo teológico que apresenta a ciência, em questão, como ferramenta para a compreensão de inúmeros comportamentos que diferenciam uma pessoa da outra. Dentre estes vários exemplifico os Transtornos do Espectro Obsessivo Compulsivo (TOC). Além disso, a Psicanálise pode contribuir para a descoberta de algumas patologias de origem na psique.

Assim, se cada líder religioso cristão ponderasse sobre quão importante é a possibilidade de se fazer uma ligação entre a fé e a Psicanálise, experimentaria o êxtase de se impressionar por seus resultados. Então, respondendo à pergunta do título... Sim! É possível que haja um diálogo e uma participação da psicanálise no cristianismo. Não como um meio de substituir a Bíblia ou a Confissão de Fé denominacional característica de cada igreja local; antes, como uma tentativa de racionalização e compreensão dos fenômenos existenciais, cujo resultado será a percepção de que o ensino do Evangelho é verdadeiro. Ademais, quero deixar esta frase de Martinho Lutero como conclusiva desta breve confabulação virtual: "Uma [simples] mulher varrendo a sua casa é tão espiritual quanto um clérigo reunido em uma igreja." Isto significa que a ação de Deus não está restrita somente as instâncias do templo, antes, a Psicanálise também pode ser uma ferramenta na ação transformadora de Deus

Ações

Que suas ações revelem seu coração

Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta”. (Tiago 2.26)
Como cristãos, é importante para nós declararmos nossa fé através das nossas ações, e não somente pelo que dizemos acreditar. As pessoas muitas vezes dizem “meu coração é reto”, mas as pessoas ao seu redor não podem ler o seu coração; apenas ver suas ações. Dizer isso é tão tolo quanto um homem dizer à sua esposa: “Você deveria saber que eu a amo, casei com você, não foi? e nunca lhe demonstrar afeição ou lhe dar algum sinal pelo qual ela possa sentir ou acreditar no seu amor.
É importante mostrarmos, pelas nossas ações, aquilo no qual acreditamos de coração.

28 de agosto de 2013

Magoa

A mágoa, o cárcere da alma

abSofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias. As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.
O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é a ira congelada. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com o rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro na armadilha da vingança.
A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar. Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.
A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente. Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (1Co 11.3). Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (Tg 5.16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.
O salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (Sl 142.7). A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a mágoa saqueou. O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração. Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar sem sentir dor. Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem. É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal. Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante. Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida. A Palavra de Deus liberta: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Jesus Cristo liberta: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa. É hora de experimentar a liberdade do perdão. É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece!

Relacionamento

Cuidado! Seu relacionamento pode está à beira do abismo!

abismoEm vários momentos da vida pensamos em aproveitar o máximo de tudo, sempre com o desejo de sairmos em vantagem. Quando vamos ao shopping e vemos alguma roupa em promoção, às vezes, nem vamos precisar tanto dela, mas como está com o preço baixíssimo, acabamos comprando. Quando vamos a uma festinha de criança, ficamos ansiosos para aproveitar e comer “todos os docinhos” possíveis (risos). A tendência do ser humano é querer aproveitar o máximo das situações. Claro, aproveitar das coisas boas da vida, que nos dão prazer, satisfazendo nossas próprias vontades e desejos.
No relacionamento também queremos aproveitar ao máximo. Mas será que podemos deixar nossas vontades e desejos conseguirem tudo o que querem? Até que ponto podemos ir num relacionamento de namoro ou corte sem pecar?
Santidade, segundo o dicionário online, significa basicamente a separação do que é incomum ou impuro.
Em várias situações deixamos de cumprir a vontade de Deus para satisfazer as nossas, e de uma forma bem sutil, corremos diretamente para o pecado e, por pensar que comigo nunca vai acontecer… sou forte nessa área, acabo me aproximando lentamente, querendo aproveitar da situação o máximo que puder, então penso que não tem nada a ver algumas coisas tipo:
  •  Ficar sozinha(o) com ele(a) em minha casa;
  •  Dar bons beijo, de longa duração;
  •  Assistir um filme no escuro;
  • Viajar juntos a sós;
  • Assistir vídeos pornográficos na internet, entre vários exemplos;
Então, nos aproximamos e escolhemos permanecer bem na beirinha do precipício, e ali começamos a construir nossa vida sentimental, entretanto, sabemos que não é o lugar mais seguro para estarmos. O Espírito Santo nos avisa, até usa pessoas para falar conosco, mas como estamos tão distraídos em nossas vontades, despercebemos sua voz. Ficamos acomodados, e achamos que, se eu tomar todo cuidado, mesmo estando à “beirinha do precipício” nada irá me acontecer. Grande mentira pensar assim.
Você se sentiria confortável em construir uma casa na beira do abismo, sabendo que qualquer vento, qualquer escorregão, ou um pequeno deslize, você e sua casa irão por água abaixo?
Sabemos onde é o melhor lugar para se construir um relacionamento saudável e atrativo aos olhos de Deus, e esse lugar é no Senhor. Se você escolhe por agradá-lo, você escolhe pela santidade.
Um dia eu escolhi viver essa vontade de Deus no meu namoro. E queria sim aproveitar cada minutinho ao lado dele, mas entendia que havia um tempo certo para todas as coisas, por mais que sentisse vontade de ir além, sabia que não precisa ser escrava das minhas emoções, e por isso, fui firme, e corri do pecado, porque acima de tudo meu desejo era ver o Senhor sorrindo com a minha escolha de agradá-lo. Hoje, colho frutos dessa decisão. Quando você decide pela vontade Dele, é como plantar uma sementinha, e em terra fértil, colhemos a 100 por 1.
Nunca construa um relacionamento com a pessoa que você tanto ama, à beira de um precipício, porque se por acaso você tropeçar em uma minúscula e insignificante pedra, poderá ser fatal. Você tem o poder de escolher onde irá construir sua vida sentimental. À beira de um monte? ou sobre uma rocha (JESUS)?
Deus lhe dá o caminho e as direções, mas a escolha é sua!
Seja forte para tomar decisões que irão aproximá-lo Dele e afastá-lo do pecado!
“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (1 Pedro 1.15).

Meio termo

Encontre um meio tero

Sejam sóbrios (moderados, equilibrados) e vigiem (sejam cautelosos o tempo todo). O diabo, o inimigo de vocês, anda ao derredor como leão, rugindo [desesperadamente faminto] e procurando a quem possa devorar”. (I Pedro 5.8, AMP)
Lembro-me de quando me sentei em casa lendo o significado da palavra gentil na concordância de Strong e disse: “Senhor, Tu tens que me ajudar!”. Eu achava que nunca conseguiria ser gentil. O senhor finalmente começou a operar em mim nesse aspecto da gentileza. O único problema era que, como tantas outras pessoas no corpo de Cristo, eu era de tal forma extremista que não conseguia encontrar um “meio termo”. Assim que percebia que havia deixado a desejar em determinado aspecto, ia para o outro extremo. Eu me “ajustava” ou “adaptava” demais. Eu me tornei tão “gentil”, “meiga” e “paciente” que não disciplinava de jeito nenhum meu filho caçula, que nasceu depois que os meus outros filhos já estavam crescidos. Também fui ao extremo na minha relação com os outros. Deixei as coisas ficarem fora de controle no meu casamento, no meu lar, e no meu ministério. Aprendi com as minhas experiências que um extremo é tão ruim quanto o outro. Precisamos aprender a encontrar o equilíbrio.
Se por um lado não devemos ser duros e cruéis, por outro não podemos ser fracos e excessivamente brandos. Não devemos ser irritáveis e impacientes, ou pessoas que exasperam e agem por emoção. Por outro lado, não podemos ser tão mansos a ponto de nos transformarmos em um capacho nas mãos dos outros. Há tempo para ser paciente e longânimo, e há tempo para ser firme e resoluto. Há tempo para “não se irar” e tempo para demonstrarmos nossa justa indignação. Saber a diferença é demonstrar sabedoria.

27 de agosto de 2013

Educação

Transformação através da educação

01Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.” Paulo Freire
Precisamos da fé e da educação para mudar o mundo! Não podemos abrir mão de nenhum desses dois valores trabalhando juntos para transformarmos a vida dos nossos jovens e assim entregarmos uma nova geração ao mundo.
É comum ouvir no Brasil que só a educação eficaz é capaz de mudar tudo. Mas isso não é verdade. Visto que temos um grande déficit de qualidade na educação em geral de educadores, de pedagogos e de sociólogos. Como disse o educador pernambucano, Paulo Freire, qualquer iniciativa de transformação sem educação será frustrante. E ter não somente a educação em si, mas, uma educação de qualidade, bilíngue e guiada por valores e preparando assim pessoas completas para o grande desafio global, do novo mundo sem fronteiras que está diante desta geração.
Acredito que a família, a fé e a educação podem andar juntas para promover o ser humano e construir uma sociedade mais saudável, justa e empreendedora. Também acredito que na pessoa individualista, secularizada, isolada e materialista não existe saber educacional e cultural que possa sustentá-la a longo prazo, ela se autodestrói.
Hoje, o Brasil está acordando para a realidade de que não existe transformação real da sociedade sem educação de qualidade, como fez a Coreia do Sul na década de 60 e 70 e hoje é uma potência; promoveu uma verdadeira revolução do saber através da educação e da fé. Precisamos frisar que as maiores igrejas evangélicas do mundo estão na Coreia do Sul e os melhores índices de educação também. Um pequeno país que se transformou em pouco tempo em uma nação poderosa no cenário mundial. O Brasil também pode dar uma virada e se tornar uma das maiores e mais influentes nações da Terra. Sem dúvida que isso passa pela educação.
Estou persuadido que somente a educação, aliada aos valores do Reino, poderá gerar uma sociedade mais justa, forte e com oportunidade para todos. Realmente acredito que a transformação de um indivíduo se dá através da sua formação e do tripé: Família + Igreja + Escola = Cidadania saudável. E por isso, como igreja, queremos dar nossa contribuição de forma integral para a nossa nação. Somente através desta equação vamos derrotar a corrupção que aflige este país e o nosso povo se livrará das garras de políticos bandidos, conhecidos como sanguessugas, anões e mensaleiros que colocam dinheiro na mala e na cueca e ainda oram na TV agradecendo a propina deles de cada dia. Somente através da educação, emprego e cidades seguras vamos poder protestar nas ruas com cara limpa, sem máscaras para esconder os bandidos infiltrados e oportunistas, que vão roubar televisores para assistir novelas podres, que arruínam a família brasileira.
Acredito que como está escrito no livro sagrada de Provérbios 22.6: “Eduque a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.” Crianças bem formadas e educadas vão firmar seus passos, se tornarão homens e mulheres sábias e fortes e erguerão uma grande nação e não se desviarão dos caminhos ensinados por seus mestres!
No final do século XIX as denominações históricas, através das missões estrangeiras, investiram e abriram muitas escolas no Brasil. Em meados do século XX essas escolas se secularizaram e perderam relevância e a grande maioria entrou em crise financeira e falta de alunos. Hoje através de um novo movimento pressionado pelo secularismo, hedonismo e liberalismo da sociedade, os colégios denominacionais voltam a se fortalecer e grandes igrejas em todo país como a nossa, obedecem ao chamado de somar forças nessa seara para fortalecer nossa juventude com ensino de qualidade, mas direcionado por valores cristãos.
Fotos: Internet

Jesus Cristo é o Supremo Pastor

Os privilégios de ser ovelha do bom pastor

“A ovelha é um animal indefeso, míope e incapaz de cuidar de si mesma. Ela necessita do cuidado do pastor”, diz Hernandes Dias Lopes.
ovelhaO Salmo 23 é mundialmente conhecido. Milhões de pessoas o sabem de cor. Sua mensagem tem sido bálsamo para os aflitos, consolo para os tristes e encorajamento para os que estão desalentados. Jesus Cristo é o bom Pastor que morreu pelas ovelhas (Salmo 22). Jesus Cristo é o grande Pastor que vive pelas ovelhas (Salmo 23). Jesus Cristo é o supremo Pastor que voltará para as ovelhas (Salmo 24). Quais são os privilégios de ser ovelha do bom, grande e supremo Pastor? O Salmo 23 nos fala sobre três importantes verdades. Vamos, aqui, considerá-las:
1. O Pastor das ovelhas (Salmo 23.1) – “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Duas verdades são aqui destacadas: A primeira é que o nosso pastor é divino. Ele é o Deus auto-existente, onipotente, onisciente e onipresente. Ele é o Deus da aliança, o Deus de toda a graça, o nosso criador, sustentador e salvador. Nele nos movemos e existimos. A segunda verdade é que o nosso pastor é pessoal. Ele é o meu pastor. Ele tem conosco uma relação pessoal. Ele nos conhece e nos chama pelo nome. Ele vela por nós, cuida de nós e supre todas as nossas necessidades.
2. A provisão das ovelhas (Salmo 23.2-5) – A ovelha é um animal indefeso, míope e incapaz de cuidar de si mesma. Ela necessita do cuidado do pastor. O texto em tela nos fala sobre quatro provisões que a ovelha recebe do pastor. A primeira provisão é o descanso (v. 2). O Senhor nos faz repousar em pastos verdejantes e nos leva para as águas de descanso. Ele não apenas nos provê alimento e água, mas também nos dá paz no vale. Ele não apenas nos dá o que necessitamos, mas ele mesmo nos conduz à suas fontes de provisão, fazendo-nos descansar. A segunda provisão é a direção (v. 3). O nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. Se fôssemos abandonados à nossa própria sorte, entraríamos pelos atalhos perigosos e escorregadios do engano. Se seguíssemos as inclinações do nosso coração, certamente, caminharíamos por trilhas sinuosas que desembocariam em lugares de morte. Mas o nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. A terceira provisão é a consolação (v. 4). Na jornada da vida há muitos perigos. A vida cristã não é uma colônia de férias. Cruzamos desertos inóspitos e vales escuros. Atravessamos rios caudalosos e precisamos andar sobre pinguelas estreitas. Porém, mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte não precisamos temer mal algum, porque o nosso Pastor está conosco. Sua presença é o antídoto para o nosso medo. A quarta provisão é a vitória (v. 5). O nosso Pastor não apenas caminha conosco diante das dificuldades, mas nos dá vitória contra os inimigos. Ele prepara uma mesa para nós diante dos nossos inimigos. Ele nos honra, ungindo nossa cabeça com óleo e nos dá alegria abundante, fazendo o nosso cálice transbordar.
3. O futuro das ovelhas (Salmo 23.6) – A ovelha de Jesus tem um “passado” passado a limpo. Somos lavados em seu sangue e remidos por sua morte vicária. A ovelha de Jesus tem um presente seguro, uma vez que bondade e misericórdia são como duas escoltas que nos ladeiam todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos. Misericórdia é o que Deus não nos dá e nós merecemos. Ele nos dá graça quando merecíamos juízo. Ele suspende o castigo e nos abençoa quando merecíamos ser punidos. A ovelha de Jesus tem, também, um futuro glorioso, pois, depois que a sua jornada terminar neste mundo, irá habitar na Casa do Senhor para sempre. A morte não pode nos separar do nosso Pastor. Ele preparou-nos um lugar, uma casa, um lar, uma pátria. O céu é nosso destino. Estaremos para sempre com ele. Reinaremos com ele. Desfrutaremos de sua bendita companhia para sempre e sempre num lugar onde não haverá choro, nem pranto nem dor. Oh! Quão felizes são as ovelhas do Bom, Grande e Supremo Pastor!

Jesus quem é?

Mostre quem é Jesus

“Ninguém pode fazer parte da igreja sem ser atalaia. Você foi chamado para chamar outros”
Aquele que já conhece o Senhor é um atalaia, e quero que você tenha essa compreensão. Você que está orando por alguém, você é um atalaia para ele. A maior desgraça que você pode experimentar na vida, e que você nunca venha a experimentá-la, é ir ao velório de alguém com o qual você conviveu ou teve contato, um vizinho ou alguém próximo morreu, e você teve oportunidade de lhe falar a respeito de Jesus, mas não o fez.
Ninguém pode fazer parte da igreja sem ser atalaia. Você foi chamado para chamar outros. E não para apenas ver situações tão terríveis, de violência, de desgraça e nada fazer. Você é um atalaia. A Palavra diz para amarmos e apressarmos a vinda do Senhor. Cada vida que levarmos ao conhecimento de Deus, estaremos apressando a Sua vinda.
Meu desejo é que você entenda que Deus deseja que ninguém se perca e que seu papel é ser um atalaia, é tocar a trombeta (Ezequiel 33.1-20). O Senhor diz em Ezequiel, capítulo 18, verso 23: “Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? – diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?” Há uma canção que diz: “Como és formoso, Deus do Universo”, mas o mais formoso é que Jesus, “que não conheceu pecado, se fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. 
A única coisa que você tem que fazer é tocar a trombeta, porque a conversão somente Deus pode fazê-la. O seu papel é tocar a trombeta. Nós não salvamos ninguém, o nosso papel é o do atalaia, já o da pessoa é ouvir, mas o milagre da salvação só Deus pode fazer. Vá a todo o mundo e pregue o evangelho, toque a trombeta de boas novas, anunciando aos homens que há perdão, anuncie que a culpa já foi expiada por Jesus, anuncie que Ele tem a salvação, anuncie o Salvador. O semeador sai a semear tocando a trombeta, e o som é para as pessoas se achegarem, e você ministrar a elas o que está escrito em Isaías 53, verso 25: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”. 
Talvez Adolf Hitler tenha sido o homem mais terrível que o nosso planeta já conheceu. Ele teve em seus ombros a culpa de ter matado milhões e milhões de pessoas. Mas se ele tivesse aceitado o Senhor, nem que fosse ao finalzinho de sua vida, teria experimentado o perdão do Senhor. Ainda que pela justiça dos homens, ele fosse fuzilado ou condenado a qualquer outro tipo de morte, não importa, ele experimentaria o perdão do Senhor. É verdade que quando a pessoa é salva ela terá vitória sobre outros pecados, contudo, não é a quantidade de pecados que nos leva a perecer; só há um pecado, um só, que nos leva à perdição. Jesus disse que quando o Espírito Santo viesse convenceria o homem do pecado (singular), de não crerem nele. O único pecado que leva a pessoa à perdição é o de não crer no Senhor e não recebê-lo como seu único Senhor e Salvador.
Cada pessoa é única aos olhos do Senhor, cada pessoa é amada e querida por Ele. Não existe ninguém que não seja amado pelo Senhor, Ele nos conheceu antes mesmo da fundação do mundo.
Parafraseando uma frase do texto que está em Romanos 10.14: “Mas como ouvirão se não há quem toque?” Que possamos entender o nosso papel, fazer o que Cristo nos mandou e lutar com todas as forças para que nenhuma pessoa pereça. Se depender de mim e de você, aqueles que estão ao nosso redor e os que encontramos pela vida, ouvirão da verdade que salva, pois nós tocaremos a trombeta. Seremos os verdadeiros atalaias. Viva essa realidade!

Corra para Jesus, não para os outros


Vocês são como adúlteros [como cônjuges infiéis, apaixonados ilicitamente com o mundo e quebrando seus votos de casamento com Deus]! Vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus”. (Tiago 4.4, AMP)
Em minha cozinha há janelas em cima da pia que são difíceis para eu alcançar. Quando quero abrir ou fechar essas janelas, tenho de me apoiar na pia e fazer um esforço tremendo, ou evito todo este trabalhão chamando meu marido, e pedindo para ele abrir ou fechar as janelas para mim. Ele é bem mais alto do que eu, e com seus braços longos fica bem mais fácil para ele fazer algo que para mim é um desafio frustrante.
É assim que somos com o Senhor. Nós nos esforçamos, lutamos e nos esgotamos tentando fazer algo que o Senhor poderia fazer por nós sem esforço algum – se apenas lhe pedíssemos. Mas sabe o que poderia insultar meu marido ainda mais do que recusar sua ajuda? Correr para o vizinho ao lado e lhe pedir para dar um pulinho em minha casa e abrir ou fechar minhas janelas para mim. É a este tipo de coisa que Tiago se referia no versículo acima, quando fala sobre sermos “como cônjuges infiéis”, que buscam a ajuda de outros ao invés de pedir a ajuda de nossos próprios maridos, que simbolizam o Senhor.
Eu vivia frustrada em minha vida e ministério, até que aprendi a parar de tentar a fazer tudo sozinha ou de levar a outros os meus problemas ao invés de correr para Deus.


26 de agosto de 2013

A responsabilidade do ministro cristão


Prova

Lembre-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não (Deuteronômio 8:2).




                   



A Bíblia diz que Deus deixou os israelitas no deserto durante quarenta anos para humilhá-los, para prová-los, e para ver se eles obedeceriam aos Seus mandamentos. As provas vêm em tempos difíceis não em tempos bons, porque nem tudo que Deus nos pede para fazer é fácil. É por isso que Ele nos testa: para ver se estamos prontos e se somos capazes antes de nos promover a um nível mais alto de responsabilidade. Muitas coisas que aparecem no nosso caminho a cada dia não são outra coisa além de uma prova.
Por exemplo, às vezes temos de esperar horas para nos sentar em um restaurante e a comida acaba sendo ruim. Isso é uma prova. Às vezes, quando nosso chefe nos diz para fazermos algo que não queremos fazer, isso é uma prova. Tiago 1:2 a 4 diz que as provas trazem à tona o que há dentro de nós. É nos momentos de provas que nos familiarizarmos melhor com nós mesmos e com o que somos capazes de fazer. Pedro não achava que algum dia não negaria Jesus, mas quando foi posto à prova, foi exatamente isso que ele fez. Deus não se impressiona com o que dizemos que vamos fazer; Ele se impressiona com o que provamos que iremos fazer debaixo de pressão.
Não temos visto avanços em nosso ministério porque nossa Bíblia é sublinhada em duas cores, mas porque fomos testados e provados; fomos à luta e passamos nos testes, mesmo sendo difícil. Tiago escreve: “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam” (Tiago1:12).