28 de fevereiro de 2014

A familia é projeto de Deus e sempre será

Entra na Arca com sua Família (Gênesis 7.1-24)

 - A família foi, é e sempre será um glorioso projeto de Deus.
 - Mesmo com todos os ataques do adversário e as investidas desse mundo depravado e em progressiva convulsão social, a família prevalecerá.

- Desde o início, Deus planejou a família ideal que vivesse em total santidade. Mas isso não aconteceu.

- O pecado entra na vida do homem e a sentença é pronunciada: a morte (Rm. 6.23). a maldade e a corrupção do homem se ploliferou sobre a terra, e o juízo de Deus foi anunciado (Gn 6.1-7). Deus resolve “limpar” a terra, exterminando os iníquos.

- Porém ele encontra um homem fiel: Noé (Gn 6.8-9) e olha para sua família com graça e misericórdia. Essa família era provavelmente um modelo para aquela geração contaminada.

- Para salvar esta família, Deus projeta uma arca e manda que Noé construa e coloque nela sua família junta com alguns animais. Somente nesta arca haveria salvação da grande destruição.

- Deus de forma graciosa e amorosa, dá uma ordem a Noé e sua família que precisa ser obedecida ainda hoje por nós e por nossas famílias “... entra na arca, tu e toda a tua casa...” (Gn 7.1)

Nesta história extraímos três lições sobre a graça e o amor de Deus pelas famílias:

1. Deus tem um plano salvífico para a família: notem que a idéia da arca partiu de Deus, e não de Noé (Gn 6.14-16).

- O projeto da arca foi iniciativa de Deus e não de Noé. Deus tem um plano de salvação para nossas famílias e sua graciosa ordem é essa: “entra na arca com sua família”.

- Arca significa salvação,graça, cuidado, preservação.

- Sua família está a salvo?

- Sua família está dentro da arca?

- Esse barco que nos referimos hoje é Jesus. Entra na arca já!

2. A porta vai ser fechada: segundo algumas suposições, Noé levou cem anos para construir a arca (Gn 6.32; 7.36).

- O que mais importa é que durante a construção, ele anunciou o juízo de Deus, que por sua vez, não foi ouvido.

- Muitas famílias, aliás, toda aquela geração, pereceu condenada pelas águas do dilúvio (I Pe 3. 18 –22).

- Todas aquelas famílias desperdiçaram suas vidas e a chance de se salvarem. A porta foi fechada pelo próprio Deus. Não perca tempo, a porta vai se fechar. Entra na arca já!

3. Fora da arca só há morte: não havia nenhum lugar seguro na terra para se esconder.

- Todas as famílias que se negaram a entrar na arca, pereceram. Somente quem estava na arca, estava salvo. Fora da arca, fora de Jesus, só existe morte. Morte em todos os sentidos. (Jo 3.18-19).

- Infelizmente, muitas famílias hoje estão rejeitando a oferta de salvação e se não entrarem na arca, sofrerão gradativa destruição, culminando em morte.

- Deus nos dá a opção: vida ou morte? Benção ou maldição? Jesus ou o mundo?

- Mas a ordem amorosa de Deus é essa: Entra na arca já! A destruição se aproxima. Venha para Jesus, você e sua família.

- Deus não sente prazer na morte do ímpio, mas deseja que este se arrependa (Ez 18.23).

- Deus ama sua família, tanto que enviou Jesus, seu próprio filho para salva-la. É necessário, porém que você e sua família entrem na arca. Essa arca é Jesus.

Não perca tempo, traga sua família à Jesus e salve enquanto há tempo.Deus te abençoe.

AUTOR: Reverendo Adeir Goulart da Cruz
 

27 de fevereiro de 2014

Espírito e carne: guerra constante!

As Escrituras ensinam com bastante clareza que Jesus foi tentado em todas as coisas como nós (Hebreus 4.15) e que ao descer do céu Ele passou a ter uma vontade que deveria ser evitada para que a vontade de Deus prevalecesse (João 6.38). Embora uma vida vivida dessa forma imprima sofrimento naquele que a pratica (Hebreus 2.18), é também a vida que agrada a Deus (1 Pedro 1.3, 1 Pedro 3.17).

Se Jesus foi tentado como somos e mesmo assim nunca pecou, aprendemos que ser tentado não é pecado. Com isso também aprendemos que sentir vontade de fazer o que não devemos é algo a ser encarado com naturalidade por um filho de Deus que vive em santidade. A tentação é a vontade de pecar e não o “pecado da vontade”. Assim como Jesus viveu uma vida humana normal sendo tentado como nós e nunca pecou, devemos almejar viver em santidade o tempo todo, mesmo convivendo com a vontade de pecar que surge de vez em quando.

Cada um de nós é tentado quando atraído e engodado pela própria vontade, mas somente se a vontade der à luz ao pecado é que entrará em operação o princípio de morte (Tiago 1.14,15). Porque se vivermos segundo a carne, certamente morreremos; mas se pelo espírito mortificarmos os feitos do corpo, certamente viveremos (Romanos 8.13). O espírito e a carne são opostos entre si e trazem consigo realidades inversamente proporcionais: quanto mais liberamos nosso espírito nas coisas de Deus, mais reduzimos nossa carne à escravidão (1 Coríntios 9.27), por outro lado, quanto mais deixamos nossa carne livre, mais empurramos nosso espírito para o fundo do calabouço. Assim como você não pode deixar o peixe livre no ar, nem o passarinho livre no mar sem matar ambos, da mesma forma não deve cometer a tolice de pensar que a graça o deixa livre para pecar.

Usar da liberdade que nos foi dada em Cristo em relação à Lei de Moisés para dar ocasião à carne é burrice (Gálatas 5.13), pois fomos libertados de Moisés para sermos escravos de Cristo (1 Coríntios 7.22, Romanos 7.25). Todo cristão deveria se orgulhar de ser escravo de Cristo e de estar debaixo da sua LEI (1 Coríntios 9.21). Como bem disse Jesus: “Bem-aventurado é aquele que não se escandalizar dele” (Mateus 11.6).

Uma necessidade vital



Uma coisa pedi ao Senhor; é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. (Salmos 27:4)

Se desejamos ouvir a Deus, então busca-lo deve ser uma prioridade em nossa vida. Davi resumiu o que deveria ser o requisito número 1 em nossa vida no versículo de hoje: ele exigia a presença de Deus como uma necessidade vital.

Davi havia desfrutado muitas oportunidades de ter sucesso e adquirir confiança. Tendo sido capacitado pela presença de Deus, ele havia matado um gigante imponente com nada mais que um estilingue e cinco pedras pequenas. Deus escolheu este simples menino pastor para se tornar rei de Israel, embora ele fosse o irmão mais novo de uma família de homens. Sua eventual fama e riqueza lhe proporcionavam tudo que a maioria das pessoas poderia pensar que lhe traria satisfação.

A busca de Davi de mais de Deus, mesmo após ter experimentado a presença do Senhor de muitas formas, deveria nos dar o entendimento de que precisamos continuar buscando a Deus independentemente de quantas vitórias desfrutamos. Afinal, até Davi precisava conhecer Deus mais intimamente.

Muitas pessoas querem ter a direção de Deus, mas não querem deixar de lado outras coisas para ouvir Sua voz. Davi porém limitou tudo o que desejava a apenas uma coisa – mais de Deus todos os dias de sua vida. Creio que a única coisa que satisfaz o anseio que existe dentro de nós é conhecer Deus mais intimamente hoje do que conhecemos ontem.

Deus lhe dirá tudo o que você precisa saber



Disse a mulher: “Eu sei que o Messias (chamado Cristo) está por vir. Quando ele vier, explicará tudo para nós.” (João 4:25)

Aprender a ouvir a voz de Deus e a ser guiado pelo Espírito Santo é uma aventura empolgante. Deus quer falar com você e lhe dizer o que você precisa saber para desfrutar sua vida, ser abençoado, ser sábio e para cumprir os bons planos que Ele tem para você. Ele tem sempre algo bom e útil a dizer, mas às vezes as pessoas deixam de saber estas coisas porque não reconhecem que Deus está falando com elas. Elas precisam aprender a ouvir e a obedecer à Sua voz.

Os pais terrenos falam com seus filhos o tempo todo, então por que o nosso Pai Celestial não falaria conosco? Os pais humanos não esperam que seus filhos saibam o que fazer se eles não lhes disserem, e Deus sente o mesmo a respeito de Seus filhos. Ele quer nos dizer tudo o que precisamos saber na vida.

Em geral, queremos seguir o nosso próprio caminho para poder fazer o que queremos, e quando queremos. Mas quando vivemos deste modo, acabamos nos perdendo pelo caminho e desperdiçando nossa vida. Precisamos do Espírito Santo para nos guiar ao longo de cada dia do nosso tempo na Terra, e Ele está comprometido em fazer isso falando conosco e nos dizendo tudo o que precisamos saber.

A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: você tem um guia e um Consolador no Espírito Santo, que está com você 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).


Caminhar confiando na verdade que há no texto de Romanos 8.28 é, sem dúvida, um grande desafio. Afinal, como entender que há um propósito de Deus em meio às perdas, lutas e dificuldades que enfrentamos todos os dias? Confesso que minha limitação humana também não me permite ‘entender’ plenamente muitas coisas, mas a fé me assegura que posso simplesmente confiar, mesmo sem compreender.

Uma fé que não questiona, mas se entrega. Uma fé que não vacila, mas confia sem reservas. Esse é o tipo de fé que Deus deseja ver em nós. Fé de que Ele está no controle de todas as coisas. E, se O amamos verdadeiramente, veremos Deus agindo no impossível e realizando o sobrenatural.

Conseguimos ver apenas o hoje e mesmo assim, com muitas limitações, mas Deus vê nosso coração, nosso amanhã, nosso futuro. Ele sabe o que é melhor para Seus filhos e tem poder para transformar o que é aparentemente ruim em bênção para nossa vida!

Por isso, mesmo sem entender, ouse apenas crer! Tudo será transformado para nosso bem.

26 de fevereiro de 2014

Qual a relação entre a ignorância e a inversão de valores?



Além da inclinação natural da carne, o que leva muitas pessoas a inverter valores, a tomar decisões erradas e a praticar pecados terríveis é o fato de elas serem totalmente ignorantes quanto aos princípios que Deus estabeleceu para uma vida saudável, plena e feliz.

Algumas não tiveram sequer uma boa base familiar que lhes permitisse fazer as distinções básicas entre o certo e o errado, o bem e o mal, o precioso e o vil. Elas costumam deixar-se levar pelos padrões do grupo social com o qual mais convivem ou identificam-se, relativizando coisas absolutas (como a verdade, a honra, o bem, o justo) e transgredindo leis morais e até civis. Resultado: os que são dominados pela ignorância espiritual e moral vivem à margem da sociedade, porque não dão importância aos princípios básicos que regem a vida espiritual e as relações humanas; eles costumam desrespeitar outras pessoas, acarretando danos a si e ao seu próximo.

No passado, antes de o pleno conhecimento de Deus ser manifestado por intermédio de Jesus, os povos pagãos pecavam por ignorância, cedendo à idolatria e à violência porque não conheciam a Lei do Senhor. Contudo, por Sua infinita misericórdia, Ele levantou porta-vozes (profetas) para anunciar a verdade, chamar os pecadores ao arrependimento e à restauração espiritual e moral.

Os habitantes de Nínive, por exemplo, o centro comercial da Assíria, menosprezavam os valores éticos, morais e espirituais, sendo extremamente cruéis para com seus inimigos capturados na guerra. Mesmo sendo considerada a capital da injustiça e da crueldade do mundo antigo, Nínive foi alcançada pela misericórdia de Deus. O Senhor enviou o profeta Jonas lá para pregar uma das mais duras e curtas mensagens proféticas descritas no Antigo Testamento: caso os ninivitas não se arrependessem, ainda quarenta dias, e Nínive seria subvertida. Após essa exortação, eles se arrependeram de suas perversidades, sendo poupados do juízo divino.

Sendo assim, entendemos que o propósito de Deus usar de misericórdia para com as pessoas que invertem os valores espirituais, movidas pela ignorância, é dar-lhes tempo para se arrependerem e mudarem de vida. O Senhor não executa Seu juízo sem antes conscientizar o homem de seus erros.

A população de Nínive quase foi destruída pela ignorância, mas foi alvo da graça, e não da ira, de Deus porque se arrependeu de seus maus caminhos e voltou-se para o Criador.

Até hoje, mesmo na igreja, existem muitas pessoas que invertem os valores espirituais e morais e cometendo pecado porque ignoraram a Lei de Deus, as boas-novas de salvação que lhes são oferecidas em Cristo, e o destino final daqueles que não se arrependerem: o inferno. Não aja assim. Dê ouvidos ao Senhor e ao chamado que Ele lhe tem feito!

SUGESTÕES DE LEITURA:

Êxodo 34.6; Jonas 1—4; Atos 3.17; 17.30,31; Romanos 2.4; 3.25; Efésios 4.18; 1 Pedro 1.14; 2.15
Pr. Silas Malafaia

24 de fevereiro de 2014

Por que você está assim tão triste, ó minha alma?

Paz para você


Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. (João 14:27)

Momentos antes de ir para cruz, Jesus disse aos seus discípulos que lhes deixaria um presente – a Sua paz. Depois de sua ressurreição, Ele lhes apareceu novamente, e a primeira coisa que disse foi: “Paz seja com vocês!” (João 20:19). Para provar a eles quem Ele era, Jesus lhes mostrou suas mãos e seu lado, e então disse mais uma vez: “Paz seja com vocês!” (v.21). Oito dias depois, Ele mais uma vez lhes apareceu e novamente suas primeiras palavras foram: “Paz seja com vocês!” (v.26).

Obviamente Jesus pretende que seus seguidores vivam em paz, apesar de tudo o mais que acontece ao seu redor. O que Ele disse aos seus discípulos – e a nós – é simplesmente: “Parem de se permitir ficar ansiosos e perturbados”.

No Salmo 42.5, o salmista pergunta: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; Ele é o meu salvador”.

Quando começamos a ficar preocupados, perturbados, abatidos ou angustiados, precisamos esperar com fé em Deus, que é o nosso Auxílio e o nosso Deus.

Estudos Bíblicos A visão pastoral hoje



Introdução


Para iniciarmos nossas discussões sobre o tema proposto é mister fazer uma breve, porém, consistente, análise da palavra visão. O termo aparece em maior proporção no Antigo Testamento, dada a atividade constante dos profetas videntes, que atuam num contexto bem particular em relação Novo Testamento.

No Novo Testamento há duas palavras usadas para Visão, (__)substantivo, visão, espetáculo, coisa maravilhosa vista, de onde o verbo (__), olho, vejo, contemplo, cuido, apareço. Já (__) quer dizer: vejo, olho; acautelo-me de; discirno; percebo; compreendo; considero; contemplo, examino.

Para termos um exemplo mais claro do termo, usaremos como base a experiência paulina (Atos 16.9) de uma visão que teve de um homem da Macedônia, que lhe pedia ajuda. Neste episódio não se trata de um sonho, mas, segundo Champlin, de uma aparição em que o rosto seria uma forma irreal “no sentido de que nenhuma pessoa ou espírito chegou até à presença de Paulo, mas antes o formato humano que apareceu foi simplesmente uma criação da providência divina. Visão aqui, portanto, é uma aparição maravilhosa de algo irreal que acontece no campo sobrenatural como fruto da intervenção divina.

Este tipo de visão foi sendo cada vez menos comum no NT. No Antigo Testamento os profetas eram tomados em êxtase e levados a lugares espirituais a ponto de ficarem fracos fisicamente por causa dessas visões, como é o caso do profeta Daniel ( Daniel 10. 8 “Fiquei pois eu só a contemplar a grande visão, e não ficou força em mim; desfigurou-se a feição do meu rosto, e não retive força alguma”). Entretanto, um estudo do profetismo leva-nos a concluir que a atividade profética mais comum não foi o êxtase pois, os profetas exerceram um papel fundamental na vida social, política e espiritual do seu povo, como vemos neste texto do profeta Amós (Amós 4.1: “Ouvi esta palavra vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimis aos pobres, que esmagai os necessitados, que dizeis aos vossos senhores: Dai cá, e bebamos”).

Como podemos ver, a visão RORAO, que identifica um ministério mais contemplativo e místico, teve um papel fundamental no passado, quando Deus precisou intervir de maneira sobrenatural na história para completar a sua revelação redentora, pois a mentalidade humana era essencialmente mística. Porém, à medida em que o pensamento filosófico se desenvolveu e consequentemente a razão passou a determinar a maneira mais coerente de compreender o mundo, a mentalidade moderna passou a exigir uma visão mais realista e concreta do mundo, a visão descrita pelo vocábulo BLÉPO.

Em outras palavras, a visão pastoral hoje, deve ser relevante para uma mentalidade que entende o mundo não como fruto da intervenção divina mas como simples desenrolar da história.

1. O QUE SE ENTENDE POR UMA VISÃO PASTORAL RELEVANTE PARA O MUNDO MODERNO

1.1 A VISÃO PASTORAL RELEVANTE É AQUELA QUE DEFINE COM CLAREZA ONDE DESEJA CHEGAR.

Algumas perguntas simples podem ajudá-lo a descobrir se sua visão dispõe ou não de um propósito em seu ministério:

a) Suas mensagens estão direcionadas para um propósito maior ou apenas para solucionar problemas corriqueiros, assuntos de última hora, uma programação do próximo Domingo ou a baixa entrada de dízimos do mês?

b) Seus planos levam a algum lugar? Eles fazem parte de um grande objetivo para sua igreja ou são apenas um conjunto de atividades desconexas que na maioria das vezes tapam rachaduras mas não reforçam a estrutura?

c) Você tem idéia do que espera de sua igreja daqui a 2 ou 3 anos?

d) Os membros de sua igreja seriam capazes de declarar qual propósito dela? É perceptível a falta de objetivo em muitos ministérios. Fala-se de crescimento, mas falta uma proposta viável e clara de um futuro para a igreja e de sua missão no mundo.

e) Alguns conselhos:

• Não deixe o “mesmismo” tomar conta do seu ministério;
• Você está chegando no fim do ministério, mas ele ainda não acabou;
• Não se esqueça dos conselhos de seus professores de Seminário;
• Não se conforme com o fato de que os outros não fazem nada melhor;
• Não tenha medo de pedir sugestões e idéias de outros colegas;
• Faça a pergunta que Jesus fez ao seus discípulos: e vocês o que dizem de mim?

1.2 VISÃO PASTORAL RELEVANTE É AQUELA QUE SABE CONSTRUIR SOBRE OS MUROS DO PASSADO.

Os arqueólogos descobriram que várias ruínas antigas como por exemplo os muros de Jerusalém possuem vários extratos de muros antigos que identificam os períodos históricos destes monumentos. Percebe-se, portanto, que os construtores antigos não desprezavam as construções, porém, as preservavam construindo as novas sobre as antigas.

Há uma tendência no ministério de não valorizar o que já foi feito. O pastor recém chegado olha a situação atual da igreja e, na maioria das vezes emite um comentário depreciativo: “faltou visão”, “podia ser feito assim”, “mas porque tão pequeno, ou tão grande?”.

Esse tipo de atitude não demonstra bom senso e tão pouco valorização histórica. Precisamos olhar o passado e extrair dele toda a sua essência histórica, porque um dia o presente também será passado, e o que pensarão daquilo que fizemos? Isaac Newton disse: “Se vi mais longe do que os outros homens, foi porque estava sobre ombros de gigantes”. Precisamos reconhecer que não fazemos nada sozinhos. Não pode haver uma antítese se não houver uma tese, por isso dependemos um dos outros. O próprio Jesus ensinou seus discípulos a valorizar o trabalho de outros: “O ceifeiro recebe desde já a sua recompensa e entesoura o seu fruto para a vida eterna; e, dessarte se alegram tanto o semeador como o ceifeiro. Pois no caso é verdadeiro o ditado: um é o semeador e outro é o ceifeiro. Eu vos enviei para ceifar o que não semeaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.” (Jo 4.26-38)

1.3 A VISÃO PASTORAL RELEVANTE PARA O MUNDO MODERNO É AQUELA QUE NÃO TEME O NOVO

Jesus foi um líder que soube distinguir entre o passado e o presente e sabia claramente o que deveria mudar. Ele não desvalorizou os que o antecederam, mas também foi corajoso para reinterpretar os valores e costumes para a sua época. Ele iniciava suas mudanças da assim: “ouvistes que foi dito aos antigos ... eu, porém, vos digo ...”.

Temos medo do novo porque é mais fácil deixar como estar do que construir. Temos medo de desafios porque tememos a frustração. Uma frase célebre diz: “quem ousa faz e consegue história”. Inovar é preciso, mas para isso precisamos em primeiro lugar de responsabilidade. Antes de demolir o prédio precisamos ter certeza de que não há como restaurá-lo. Em segundo lugar precisamos ter coragem, precisamos ousar . Neste caso poderemos ser apenas a semente, que naturalmente precisa morrer para que nasça a árvore e dela, outros venham degustar os frutos.

1.4 VISÃO PASTORAL RELEVANTE PARA O MUNDO MODERNO É AQUELA QUE SABE CONVIVER COM O QUEM PENSA DIFERENTE

A convivência com alguém que compartilha as mesmas idéias já é difícil, imagine com aqueles que nem sempre concordam com suas idéias? Jesus nos adverte que “E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?” (Mateus 5.47).

O medo de perder uma posição ocupada leva muitos a agiram instintivamente como animais defendendo seu território. Tal atitude leva muitos a perderem a classe, a ética e o bom senso. Reflete sobretudo o medo, a insegurança e fragilidade diante de idéias que são melhores do que as nossas.

Idéias novas não são sinônimo de perseguição ou ameaça quando se é sábio e humilde para ouvir e ponderar. Nossa grandeza não estar em demonstrar que somos os melhores, mas que reconhecemos quando algo pode ser mudado, refletido e melhorado.

2 – QUANDO A VISÃO PASTORAL PERDE SUA RELEVÂNCIA PARA O MUNDO MODERNO:

Ilustração: O Posto de Salvamento

Numa perigosa costa, onde naufrágios são freqüentes, havia, certa vez, um tosco, pequeno posto de salvamento. O prédio não passava de uma cabana, e havia um só barco salva-vidas. Mesmo assim, os membros, poucos e dedicados, mantinham uma vigilância constante sobre o mar e sem pensar em si mesmos saíam dia e noite, procurando incansavelmente pelos perdido. Muitas vidas foram salvas por este maravilhoso pequeno posto, de modo que acabou ficando famoso. Algumas das pessoas que haviam sido salvas além de várias outras residentes nos arredores queriam associar-se ao posto e contribuíam com o seu tempo, dinheiro e esforço par manter o trabalho de salvamento. Novos barcos foram comprados e novas tripulações treinadas o pequeno posto de salvamento cresceu.

Alguns membros do posto de salvamento estavam descontentes com o fato de o prédio ser tão tosco e tão parcamente equipado. Achavam que um lugar mais confortável deveria servir de primeiro refúgio aos náufragos salvos. Assim, substituíram as macas de emergência por camas e puseram uma mobília melhor no prédio que foi aumentada. Agora o posto de salvamento tornou-se um popular lugar de reunião para seus membros deram-lhe uma bela decoração e o mobiliaram com requinte pois o usavam como uma espécie de clube agora, era menor o número de membros ainda interessados em sair ao mar em missões de salvamento. Assim, tripulações de barcos salva-vidas foram contratadas para fazer este trabalho. O motivo predominante na decoração do Clube ainda era o salvamento de vidas, e havia um barco salva-vidas litúrgico na sala em que eram celebradas as cerimônias de admissão ao clube. Por essa época grande navio naufragou ao largo da costa, e a tripulação contratadas trouxeram barcadas de pessoas com frio, molhadas, e semi-afogadas. Elas estavam sujas e doentes e algumas delas eram de pele preta ou amarela. O belo e novo clube estava em caos. Por isso o comitê responsável pela propriedade imediatamente mandou construir um banheiro ao lado de fora do clube, onde as vítimas de naufrágios pudessem ser limpas antes de entrar.

Na reunião seguinte houve uma cisão entre os membros do clube. A maioria dos membros queria suspender as atividades de salvamento por serem desagradáveis e atrapalharem a vida social normal do clube. Alguns membros insistiram em que o salvamento de vidas era o ser propósito primário e chamaram atenção par ao fato de que eles eram chamados postos de salvamento. Mas por fim estes membros foram derrotados na votação. Foi-lhes dito que se queriam salvar as vidas de todos os vários tipos de pessoas que naufragassem naquelas águas, eles poderiam iniciar o seu próprio posto de salvamento, mas abaixo naquela mesma costa. I foi o que fizeram. Com o passar dos anos, o novo posto de salvamento passou pelas mesmas transformações ocorridas no antigo. Acabou tornando-se um clube e mais um posto de salvamento foi fundado. A história continuou a repetisse, de modo que quando se visita aquela costa hoje em dia encontram-se vários clubes exclusivos ao longo da praia. Naufrágios são freqüentes naquelas águas, mas a maioria das pessoas morrem afogadas.”

2.1 QUANDO DEIXA DE ATENDER AS NECESSIDADES REAIS DE SUA COMUNIDADE

“As ovelhas conhecem a voz do pastor e ele as chama pelo nome” (Jo 10.3). O pastor não pode conhecer suas ovelhas de longe; é preciso envolvimento. Ele precisa está entre suas ovelhas e saber o nome de cada uma delas, conhecer suas necessidades e dar o alimento que precisam para suprir suas carências. Por esta razão muitas vezes o auditório perde completamente o interesse pelas mensagens, porque o conteúdo delas está longe de sua realidade. Quando, porém, o pastor é envolvido com seu rebanho, tem a percepção espiritual do que precisar ensinar e pregar.

2.2 QUANDO DEIXA DE EXECER INFULÊNCIA EM SUA COMUNIDADE:

A igreja tem um propósito definido por Jesus em Atos 1.8 “sede minhas testemunhas”. Ser testemunha de Jesus é muito mais do que fazer evangelismo pessoal nos finais de semana, precisamos de testemunhas de Cristo em todos os seguimentos da sociedade nas agremiações, nos conselhos locais, nos sindicatos, na vida política, nas associações e nas atividades que envolvam a comunidade. Esse é um desafio antigo, mas que urge um empenho de todas as igrejas. Precisamos acabar com o medo de envolvimento ou de pensar: “isso não é assunto para igreja”, “isso não dá almas para o Reino”, pois todas as vezes que assim agirmos estaremos escondendo a “lâmpada debaixo da cama”. A igreja deve, portanto, assumir o seu lugar de sal da terra e luz do mundo.

2.3 QUANDO CONSTRUIMOS UM MINISTÉRIO ESTÉRIL

O que queremos dizer por ministério estéril? É aquele que não deixa discípulos. Muitos deixam de ensinar com ciúmes de perder o lugar, mas esse tipo de atitude prejudica a igreja e ao próprio pastor. Jesus nos disse: “basta que o discípulo seja igual ao seu mestre” . Pensar que o auge da aprendizagem é quando o discípulo passa a repetir o que o mestre ensinou é pura ilusão, pois se tornaram apenas cópias que reproduzem o pensamento do pastor, ou seja, sem identidade. O auge do ensino, porém, deve ser capacitar o discípulo para que a partir das informações recebidas seja capaz de refletir e pensar por si mesmo.

2.4 QUANDO NÃO ESTAMOS DISPOSTOS A PAGAR O PREÇO DE SERMOS CORRETOS:

Eis aqui nosso maior inimigo, nossas atitudes. Quando pregamos estamos nos autosentenciando, pois se falharmos naquilo que ensinamos perdemos a autoridade de liderar. Por isso, cada líder ou pastor deve se policiar para não cair naquilo que condena ou exorta.

O pastor Campanhã dar um testemunho muito forte a este respeito em seu livro Segredos da Liderança. O pastor teve um sonho de realizar um congresso de despertamento missionário da juventude. O congresso realizou-se em Brasília no ano de 93 reunindo cerca de 7.000 jovens. Após o congresso pediu a Deus que lhe desse a visão do que deveria fazer a partir daí, foi então que descobriu que Deus queria primeiramente consertar algumas coisas em sua vida e na JUMOC.

Através desta experiência concluímos que nossas vidas podem está impedindo Deus de nos dar a visão. Precisamos fazer, antes de tudo, um conserto geral, ou seja, estar dispostos a pagar o preço de sermos corretos para que Deus possa agir.

2.5 QUANDO O MINISTÉRIO DEIXA DE SER PRIORIDADE

O pastor pode exercer qualquer outra função, todavia, se esta tornar-se prioridade em sua vida ele estará colocando em risco o seu ministério pois não terá tempo para apascentar seu rebanho. A este a Palavra do Senhor diz em Jeremias 23.1 “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor”. E ainda 23.4: “E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor”. Precisamos tomar cuidado para não fazermos do ministério um trampolim. Deus precisa de pastores que tenham seu coração no ministério.

2.6 QUANDO O PASTOR ESQUECE DE SUAS PRIORIDADES

• Sua família em primeiro lugar;
• Cuidar de sua saúde;
• Reciclar seus estudos;
• Valorizar seu descanso e férias;
• Ter um amigo confiável;
• Não desprezar a leitura e aquisição de livros;
• Preparar-se para a aposentadoria.

Conclusão

Falar da visão pastoral hoje é uma tarefa árdua, pois o assunto é abrangente e sugere muitas formas de abordagem, entretanto, esperamos que os pontos aqui refletidos e a linha de pensamento seguido nos ajude a termos ministérios marcantes para nossas vidas, igrejas e para a sociedade onde estamos inseridos.

Pelos menos algo deve está claro em nossas mentes: a igreja é a imagem de nosso ministério. Se ela vai bem, todos te aplaudem, mas se ela vai mal todos baixam a cabeça. Para ter um ministério relevante é necessário uma vida de completa submissão a Deus e inteira dedicação na missão que Deus te entregou.

Pastor Fabian Serejo

22 de fevereiro de 2014

Estêvão: Um homem que viveu de forma plena

Estêvão foi o primeiro diácono da igreja primitiva e também o primeiro mártir do Cristianismo. Foi um homem que viveu de forma plena. Era cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria, cheio de fé, cheio de graça e cheio de poder. Estêvão viveu de forma superlativa e morreu de forma exemplar. Sua vida inspira ainda hoje milhões de pessoas. Seu legado atravessa os séculos. Sua voz ainda ecoa em nossos ouvidos e suas obras ainda nos deixam perplexos.

Seu discurso diante do sinédrio é o sermão com o maior número de citações bíblicas de toda a Escritura. Embora tenha sido eleito para a diaconia das mesas, exerceu também a diaconia da palavra. Conhecia a palavra, vivia a palavra e pregava com poder a palavra. Sua serenidade diante da perseguição era notória. Sua coragem para enfrentar a morte era insuspeita. Enquanto seus inimigos rilhavam os dentes contra ele, seu rosto transfigurava como o rosto de um anjo. Mesmo sendo apedrejado pelos seus algozes, orou por eles, à semelhança de Jesus. Em vez de evocar sobre eles a maldição, pediu a Jesus para não colocar na conta deles seus próprios pecados. Perdão e não vingança era o lema de sua vida.

Três marcas indeléveis distinguem esse protomártir do Cristianismo.

Em primeiro lugar, sua vida era irrepreensível (At 6.3). “Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Era homem de boa reputação. Seu caráter era irrepreensível e sua conduta ilibada. Era homem impoluto e sem jaça. Sua vida referendava seu ministério. Sua conduta era a base do seu trabalho. Seu exemplo, o fundamento de sua liderança espiritual. Estêvão viveu o que pregou. Não havia nenhum abismo entre suas palavras e suas obras. Era íntegro e pleno.

Em segundo lugar, suas palavras eram irresistíveis (At 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Por ser um homem cheio do Espírito, de sabedoria, de fé, de graça e de poder, Estêvão era boca de Deus. Cada palavra que saia de sua boca tinha o peso de uma tonelada. Seus inimigos podiam até discordar dele, mas jamais refutá-lo. Tinha conhecimento e também sabedoria. Tinha luz na mente e fogo no coração. Suas palavras eram ao mesmo tempo ternas e doces e também fortes e cortantes. Ao mesmo tempo em que trazia cura para os quebrantados, feria os de coração endurecido; ao mesmo tempo em que confortava os aflitos; perturbava os insolentes.

Em terceiro lugar, suas obras eram irrefutáveis (At 6.8). “Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Pregava aos ouvidos e também aos olhos. Falava e fazia, ensinava e demonstrava. Suas obras irrefutáveis testificavam de suas palavras irresistíveis. Por ser um homem que vivia cheio do Espírito, de fé, de sabedoria, de graça e de poder, Deus operava por meio dele grandes milagres. Os milagres não são o evangelho, mas abrem portas para testemunhá-lo. Muitos estudiosos da Bíblia afirmam que a vida irrepreensível de Estêvão e o seu poderoso testemunho na hora da morte impactaram decisivamente o coração de Saulo de Tarso, que mais tarde, convertido a Cristo, transformou-se no maior bandeirante da fé. Que Deus nos dê homens do mesmo calibre de Estêvão, homens que ousem viver de forma plena num mundo cheio de vazio.

21 de fevereiro de 2014

A oração de um justo é poderosa e eficaz. (Tiago 5.16)


Muito pode [tem dinâmica], por sua eficacia, a súplica [oração fervorosa e contínua] do justo. (Tiago 5.16, AMP)

Para que a oração seja eficaz ela deve ser fervorosa. Contudo, se interpretamos incorretamente a palavra fervorosa, talvez achemos que temos que nos “esforçar” para termos emoções fortes antes de orar, para as nossas orações serem eficazes. Eu às vezes me emociono bastante quando estou orando, às vezes até choro. Estou orando sinceramente, mas não sinto nada extraordinário. Não podemos basear o valor de nossas orações nos nossos sentimentos. Eu me lembro de desfrutar muito de momentos de oração, nos quais eu podia sentir a presença de Deus, e ai me perguntava o que havia de errado naquelas vezes quando eu não sentia nada. Aprendi depois de um tempo que a fé não é baseada nos sentimentos nem nas emoções, mas numa certeza de coração.

Além disso, Tiago 5.16 afirma que a oração de um “justo” é poderosa. Ou seja, alguém que não esteja debaixo de condenação – que confia em Deus e no poder da oração. Não significa alguém sem imperfeição.

O apóstolo Tiago nos instrui a fazermos orações poderosas e eficazes como os homens e mulheres justos de Deus – e em seguida faz um discurso sobre Elias, e como ele era tão ser humano como nós, mas ainda assim fez orações poderosas. Isso deveria nos dar “respaldo bíblico” suficiente para derrotar a condenação quando ela surgir para nos dizer que não podemos orar por causa de nossas fraquezas e defeitos.

20 de fevereiro de 2014

A mentira da expressão “adolescente é um aborrecente!”


Quem nunca ouviu a frase: adolescente é um aborrecente. Muitos quando falam sobre a adolescência dizem: “o sangue de Jesus tem poder ou misericórdia, que fase complicada e difícil”.

Normalmente, a crise para muitos pais veem porque alguns não sabem nada sobre a adolescência e se esquecem de que um dia também foram, outros querem que o filho (a) viva como uma criança, e outros pais dão ouvidos de mais ao que a TV diz e o que outros pais falam sobre os traumas dos seus filhos nessa fase da vida. E por isso acabam aceitando uma mentira se tornar uma verdade.

A bíblia diz em Jeremias 29:11: “ Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamento de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.”

Deus não vê os adolescentes como aborrecentes, e eles não são. Cada um deles de fato está vivendo uma fase da vida de muitas mudanças, que precisa ser entendida como qualquer fase da vida e também necessitam de orientação e ajuda. Mas não é por isso que eles são uns problemas para os pais, lideres, igrejas, autoridades e sociedade.

Pr. Bruno Bacelar




18 de fevereiro de 2014

Sem o serviço cristão a restituição que buscamos é incompleta


Há algum tipo de tarefa que você não goste ou tenha dificuldade de fazer para alguma pessoa, como ser acompanhante de algum paciente internado num hospital, fazer compras com alguém, cuidar dos filhos dos seus amigos, aconselhar, dentre outras tarefas?

Louvor: Músicas que falem de Cristo e sua obra.

Texto-base: 1 Coríntios 15.22,45 e Isaías 53.11.

Introdução: Jesus é para nós um recomeço dado por Deus. O primeiro Adão não cumpriu plenamente o que deveria e foi necessário que viesse o último; Cristo, para que resgatasse e concluísse o que o primeiro não conseguiu. Por meio do sacrifício de Cristo e da aceitação dele, recebemos a reconciliação com Deus e com o próximo, libertação, cura, bênçãos materiais, etc. Isaías e alguns profetas chamam o último Adão (Jesus) de: “Servo do Senhor”. Por isso, compreendemos que Jesus reconquistou de maneira sobrenatural a nossa liberdade para que possamos servir a Deus. Isso mesmo; para nos tornarmos servos, devemos nos apossar do agir sobrenatural do Senhor em nosso coração. Compartilhemos, então, como podemos mudar ou melhorar o “servir” em nossas vidas.

Perguntas:

• Barreiras naturais: Qual a origem da sua dificuldade em servir? É a timidez? Preguiça? Falta de tempo, preparo ou recursos?

• Motivação: Você entende que o ato de servir deve acontecer em sua vida em gratidão a tudo que Jesus Cristo realizou por você? Se não dessa maneira, quais serão os resultados?

• Poder: Você é batizado com o Espírito Santo? Você tem desfrutado desse poder sobrenatural? Conclusão: Sem o serviço cristão a restituição que buscamos é incompleta. Cristo nos resgatou para O servirmos e isso acontece quando mudamos nossa forma de ver a vida, pela forma como Cristo vê. É também de Cristo que vem a nossa capacitação para servir. Separe um tempo para buscar e adorar a Deus.

17 de fevereiro de 2014

Lições espirituais que aprendemos com uma palmeira

palmeiras-licoes

Texto: Salmo 92:12a
"O justo florescerá como a palmeira"

Ao considerar o lugar de seu crescimento, seu desenvolvimento, seu fruto, sua utilidade, podemos extrair algumas lições espirituais.

I. Seu crescimento

a) As arvores geralmente crescem através da adição de camadas exteriores, a palmeira conífera(a que tem cocos) cresce para dentro.

Assim é o cristão, seu crescimento depende do coração (daquilo que cresce dentro de si)

b) Seu coração é macio e branco e nunca apodrece
Seu coração deve ser cheio de misericórdia e limpo do pecado, mas sobre tudo não deve se deixar corromper pela amargura, ódio, ciúmes e inveja porque esses sentimentos apodrecem o nosso coração (um coração podre perde a graça de Deus e contamina a todos quanto o rodeia)
c) A palmeira cresce no deserto (lugar de sequidão e desolação) floresce e dá fruto onde outras arvores morrem
Assim deve ser o cristão, em circunstâncias difíceis, ainda que esteja no deserto da vida, cresce e da muitos frutos para Deus
d) O deserto não exerce influencia sobre a palmeira
O verdadeiro cristão não se deixa influenciar pela obra do mundo (concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida) José (Egito) Daniel (Babilônia) não se deixaram levar nem nas tentações e nem nas provas.
e) A palmeira não se alimenta da areia do deserto, vivem porque as suas raízes encontram águas profundas no deserto (Tem raízes de até 300 metros)
Os cristãos não devem se alimentar dos pratos que esse mundo oferece como novelas, pornografias, o fanatismo pelo futebol, tudo isso é areia do deserto e não nos edifica em nada, alias somente atrapalha a nossa comunhão com Deus.Os verdadeiros cristãos se alimentam da palavra de Deus e bebem da água da vida (João 7:38)

II. Sua Beleza

a) A palmeira é símbolo de beleza “Quem é esta admirável como a aurora? Bela como a lua e radiante como o sol, majestosa como um exercito em ordem? “Cantares 6:10
· A vida do cristão deve impactar aqueles que o vêem.
· Deve ser uma esperança nas noites escuras da vida
· Deve trazer esperança como nos traz o sol em dias chuvosos

b) A palmeira é notada pelo seu crescimento vertical, e ainda que alguém venha amarrá-la, ela continuará crescendo para vertical.
Assim deve ser todo cristão, nenhuma dificuldade, nenhum impedimento, nenhuma tentação deve impedir o seu crescimento espiritual.

III - Seu fruto

a) A palmeira é notada pelos seus frutos abundantes, e seu cacho pode dar mais de 200 frutos e cresce em até 60 metros, erguendo-se para o sol.
· O cristão deve se aproximar-se a Cristo, e crescer espiritualmente e levar muitos frutos
· A espiritualidade se mede pelo fruto e isso determina sua comunhão com Cristo.
b) Dentro do coração do seu fruto algo se caracteriza: Água da mais alta pureza e vitaminada
Dos nossos corações devem fluir torrentes de água vida. A palavra de Deus que traz esperança.

IV. Sua utilidade

a) A palmeira toda: Frutos, tronco, folhas, raiz é útil ao homem, ela pode se fazer proveito em até 360 usos
Isto sugere a atividade do serviço cristão, uma vida cheia de misericórdia, boas obras. Testemunho e entrega a Deus

V. O poder da sua extensão

b) A palmeira se reproduz com uma só semente, mas olhe ao pé de uma palmeira e verás muitas sementes ao seu redor
Esta é característica especial do cristão responsável, cumprir a grande comissão, de esparramar a semente do evangelho, e se multiplicar
c) Quando há pelo menos 30 palmeiras perto uma das outras, ervas brotam e com o tempo formam um OASIS.
Quando a harmonia entre os cristãos jorra um rio de águas vivas que mata a sede dos sedentos, gerando vida em meio a sequidão.

VI. Sua separação

a) A palmeira não aceita enxertos, não pode se unir com outros tipos de arvores.
O verdadeiro cristão deve se distinguir por que é separado do mundo e de seus deleites, Não podemos nos unir a nenhuma corrente modernista do tempo presente.

VII. Sua tipologia

a) A palmeira é símbolo de triunfo (João 12:13; Apo 7:9)
Todo cristão deve levar uma vida vitoriosa
Conclusão: Sejamos como uma palmeira no deserto do mundo.

Autor: Michael Bastos


Quatro lições que aprendemos com os magos do oriente

Introdução:
Os magos do oriente nos dão muitas lições espirituais que podemos aplicar em nossas vidas no dia-a-dia.
Fique atento para que você possa aprender com Jesus.
Texto (Mt 2: 1-11)

1° Lição da renuncia
Para ter um momento com Jesus, esses homens renunciaram sua morada, sua comida, sua terra, a tranqüilidade do seu dia-dia e muitas outras coisas,e ainda peregrinaram um período de 6 meses para adorarem à Jesus
(Hoje existem pessoas que tem preguiça de andar 500 metros para ir a Igreja)

Explanação
Muitas das vezes não temos coragem de renunciar meia hora do nosso tempo para conversar com Jesus, para dizer a ele que o amamos, para adorá-lo, para prestar a ele o nosso culto de louvor de agradecimento.
Ficamos 3 horas seguidas na internet, e não temos coragem de ter 15 minutos íntimos com Deus.
O verdadeiro adorador renuncia

2° Lição de perseverança.
Para encontrar Jesus tiveram que perseverar, enfrentaram frio, calor, enfrentaram todas as dificuldades de uma peregrinação, mas não desistirão de seu objetivo que era estar aos pés de Jesus

Explanação
Muitas das vezes por coisas tão pequenas queremos desistir de Jesus, às vezes queremos fazer de Jesus o nosso empregado, tudo tem que ser do nosso jeito, na hora que queremos, não queremos pagar o preço da perseverança, queremos que Jesus persevere por nós ao invés de nos perseverarmos por ele.
Adorador que é adorador persevera nos seus propósitos com Deus.

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3° Lição da visão espiritual
Em todo o traçado da viagem, aqueles homens não tiraram os seus olhos da estrela que os guiava, não desviaram o seu caminho, ficaram atentos o tempo todo para cumprirem o seu propósito.

Explanação
Esta estrela é um tipo de Cristo.
Assim como a estrela guiou os magos em seu caminho, Cristo deve guiar o nosso caminho também (Jo 14:6)
Assim como os magos não perderam a estrela de vista, também não podemos tirar os nossos olhos espirituais de Cristo
Leia Hebreus 12:2
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé”
Olhar pra Jesus em todo tempo é uma questão de fé, ou seja, significa não perder o seu foco, não deixar a sua fé se abalar, aconteça o que acontecer, continuarei olhando pra Jesus.
Adorador que é adorador não tira os olhos de Cristo

4° Lição da verdadeira adoração

Quando aqueles homens encontraram Jesus, fizeram questão de entregar os seus presentes, que são um tipo da verdadeira adoração.
Explanação
O interessante de tudo isso é que o menino Jesus não havia feito nenhuma cura extraordinária, não havia lhes dado um carro, ou uma moto, ou um emprego.
Eles adoraram a Jesus não por que ele fez alguma coisa, mas sim pelo fato de ele ser o Salvador, aquele que morreu na cruz do calvário.
Existem algumas pessoas que adoram a Deus (se é que o adoram mesmo) somente quando ganham alguma coisa deste mundo material.
Esse são conhecidos como os mercadores da adoração.
Querem vender a sua adoração pra Deus, só adoram se receber algo antes.
Não barganhe sua adoração, Adore a Deus por aquilo que Ele é
Ainda que tudo esteja contrario na sua vida, continue o adorando
Pois Jesus é digno de toda honra, de toda glória e de todo louvor.

O verdadeiro adorador adora em qualquer circunstância.

Conclusão
Faça igual aos magos do oriente, renuncie, persevere, vigie e adore
Pois Jesus tem o melhor pra você

Vencendo o Gigante


1 Samuel 17.37
Disse mais Davi: O Senhor, que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.
I) O Leão, o Urso e o Gigante

1) O Leão é um animal forte, voraz e devorador. Com a sua patata pode abrir brechas. Sua queixada é ‘poderosa’.

a) O leão representa os desejos mais intensos da natureza humana e que não são fáceis de serem vencidos: sexo – dinheiro – poder

sexo – o sexo desregrado que leva o homem a uma vida de imoralidade.

dinheiro – o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

poder – faz as pessoas perderem as referências de família, de honestidade e faz viver num senso desprovido de moral.


b) O orgulho – é a deidade do homem, o homem pelo homem – soberba (Pv 6:16) – Davi pedia a Deus para livrá-lo da soberba.

c) Os problemas com potencialidade de destruição – representa os inimigos cruéis e poderosos e entre eles está Satanás.

2) O URSO – astuto, ágil, garras grandes, força na pata, com o golpe de sua pata amassa a cabeça de qualquer animal e também do homem.

a) O urso representa aquelsas coisas que nos prendem, mas não conseguimos largar – bebida, cigarro, drogas, etc.

b) Representa a competição da vida, sempre tem alguém mais ágil que nós.

c) Representa os duros golpes da vida: traições, perdas, ingratidões, injustiças.

3) FILISTEU = GIGANTE = 2,75 M DE ALTURA

a) Simboliza/representa os grandes desafios de nossa vida . Qual o seu grande desafio? manter casamento, sustentar a família, etc.

b) Representa o que é maior do que você.

c) Representa aquilo que é mais bem preparado do que eu.

II) LIÇÕES

1) As experiências advindas de lutas e adversidades nos fazem crescer. Davi estava preparado emocionalmente, mas Israel não estava preparado, pois nunca tiveram de enfrentar uma força maior ou parecida. Davi olha e não tem medo, e quer enfrentar. O exército teve medo e Davi teve fé.O povo de Israel não teve percepção espiritual e Davi teve.

2) Jesus nos prepara para confrontos maiores.

3) Existe a lei da proporcionalidade: quanto maior a luta, maior será a vitória.

4) O melhor dos homens nos atrapalha. (Quando Saul queria vestir a armadura em Davi)

5) Deus usa Davi como Davi é e como Davi que vai vencer. Assim Deus quer nos usar.

6) Não somos nós, nem o que somos, nem o que temos que nos faz vencer, o que faz diferença é Jesus em nossas vidas.


7) Precisamos depender totalmente de Deus.
Por exemplo: paz, confiança em Deus, oração, jejum, conselho etc.
- Para concluir, leiam Salmo 34.19 e João 16.33.

15 de fevereiro de 2014

A Importância de guardar a Palavra



“Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir”. (Eclesiastes 5:4-5)

Recentemente programamos um evento que requeria que as pessoas se inscrevessem de antemão, indicando se iam ou não participar. Novecentas pessoas disseram que compareceriam, e apenas setecentas apareceram. Poucas se esforçaram para cancelar ou até mesmo comunicar que não compareceriam. O problema era duplo: primeiro, elas não guardaram sua palavra, e segundo, tivemos que comprar e cozinhar comida para novecentas pessoas, e como apenas setecentas compareceram, obviamente ficamos com muita comida sobrando.

Este é um problema comum nos dias de hoje em nossa sociedade. A maioria das pessoas acha que não há problema em dizer que vai fazer uma coisa e então mudar de ideia sem uma boa razão, só porque não sentiram vontade de fazer o que se comprometeram a fazer. Contudo, nossas palavras são um contrato verbal.

Não assuma compromissos às pressas sem ponderar se está ou não preparado para cumpri-los. Tenho certeza de que algumas duzentas pessoas que não apareceram tinham boas razões para não manterem sua palavra, mas tenho igualmente certeza de que a maioria simplesmente não viu a necessidade de manter a sua palavra. Quando guardamos nossa palavra, mesmo se for inconveniente para nós, isso demonstra um bom caráter. Deveríamos nos preocupar com o nosso exemplo porque o mundo está observando aqueles que se dizem cristãos. Eles querem ver se estamos apenas falando, ou se de fato, vivemos o que dizemos acreditar.

Fonte:lagoinha.

Quero comer o melhor desta terra!

“Se forem humildes e me obedecerem, vocês comerão das coisas boas que a terra produz.” (Isaías 1.19, NTLH)
Essa foi a Palavra de Deus para o povo de Israel. O povo estava desobediente e cheio de pecado. Quando paro para pensar no caráter do nosso Deus, percebo que Ele nos mostra todos os caminhos possíveis para mudarmos, para fazermos a escolha correta.


No entanto, em vários momentos “tapamos” nossos ouvidos e simplesmente ignoramos o que Ele está falando. Obviamente, depois colhemos consequências por nossas escolhas erradas e, então, paramos e questionamos: Por que isso agora?


Precisamos entender que tudo o que Deus quer de nós é que sejamos obedientes e, para isso, será necessário abrir mão de algumas coisas:
Abrir mão da preguiça quanto à leitura da Palavra;
Abrir mão de fazer tudo o que a carne pede;
Abrir mão de priorizar “tudo” durante todo o dia e deixar Ele para depois;
Abrir mão daqueles “pecados de estimação”.


Nosso manual é a Palavra de Deus. Lá encontramos muitas “dicas” vindas diretamente Dele sobre como não errar. A escolha é puramente sua.


Lembre-se da lei do livre arbítrio. Deus me dá a direção para onde ir e o que fazer, e escolho o que quero. Porque o desejo de Deus é que você e eu comamos o melhor dessa terra, em todos os sentidos, tudo de melhor que encontramos por onde passamos está reservado para Seus filhos. Usufruir ou não é uma questão de escolha.


Decida hoje mesmo ser humilde e obediente, pois a Palavra de Deus garante o sucesso!