30 de junho de 2021

Aula Bíblica Jovens – Lição 01: Profetas Menores: Grandes Mensagens em Pequenos Textos

✋ A paz do Senhor.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
👉 Apresentem o título da lição: Profetas Menores: Grandes Mensagens em Pequenos Textos.
Professores (as), graças a Deus por mais um trimestre de estudos da Palavra de Deus.
Em geral, ao iniciarmos um novo trimestre, o nosso ânimo parece renovar-se, contudo pedimos a Deus que esta disposição e alegria perdurem em seu coração por todo o trimestre.

Inicie a primeira aula apresentando o tema geral das Lições Bíblicas de Jovens.
Diga que serão estudados os livros dos profetas menores; homens profundamente piedosos que em época de crise e corrupção generalizadas, foram o recurso emergencial de Deus para despertar o seu povo.

O comentarista das lições é o pastor Israel Trota. Ele serve ao Senhor na Assembleia de Deus em Bonsucesso - RJ. É mestre em Teologia Sistemática-Pastoral pela PUC-Rio. Também é Capelão da Marinha do Brasil.
Que o Todo-Poderoso utilize cada lição para a edificação de sua vida e de seus alunos.

Utilize na introdução da aula.
Professores(as), para essa primeira aula sugerimos que seja feito um esboço geral a respeito da divisão dos livros dos profetas menores. Reproduza o esquema abaixo no quadro ou tire cópias para os alunos. 
DIVISÃO
*  PRÉ-EXÍLICOS (ANTES DO EXÍLIO BABILÔNICO)
*  PÓS-EXÍLICOS (DEPOIS DO EXÍLIO BABILÔNICO


PROFETAS PRÉ-EXÍLICOS
OSEIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS, JONAS,
MIQUEIAS, NAUM, HABACUQUE E SOFONIAS


PROFETAS PÓS-EXÍLICOS
AGEU, ZACARIAS E MALAQUIAS


LIVROS COM MENSAGENS
VOLTADAS AO REINO DE JUDÁ
JOEL, MIQUEIAS, HABACUQUE E SOFONIAS


LIVROS COM MENSAGENS
VOLTADAS PARA O REINO DE ISRAEL
JONAS, NAUM E OBADIAS


LIVROS COM MENSAGENS
VOLTADAS ÀS NAÇÕES  
AMÓS E OSEIAS


LIVROS COM MENSAGENS
VOLTADAS AOS JUDEUS PÓS-EXÍLIO
AGEU, ZACARIAS E MALAQUIAS


OU
ASSIM
Solicitem que os alunos abram a Bíblia no índice do Antigo Testamento e falem sobre suas divisões, mostrando no índice, os livros que compõem cada parte:

Pentateuco: de Gênesis a Deuteronômio(05 livros)

Históricos: de Josué a Ester(12 livros)

Poéticos: de Jó a Cantares de Salomão(05 livros)

Profetas Maiores: de Isaías a Daniel(05 livros)

Profetas Menores: de Oséias a Malaquias(12 livros).

Nesta última parte, falem: Estes 12 livros(Profetas Menores) serão o conteúdo das nossas lições deste trimestre, estudaremos alguns aspectos de cada um destes livros.

É importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto. 
Tenham uma excelente aula!
Lição:  
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.

Em seguida, trabalhem a lição.
TEXTO DO DIA
  2 Pedro 1.21
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.


SÍNTESE
Os profetas eram homens piedosos; em épocas de crise e corrupção generalizadas, eles foram o recurso emergencial de Deus para despertar o seu povo.


AGENDA DE LEITURA
  SEGUNDA - 1 Sm 3.1
A palavra do Senhor deve ser estimada

TERÇA - Os 4.6
A falta de conhecimento conduz o povo à destruição

QUARTA - Mq 3.8,9
Movido pela força do Espírito o profeta anunciava o juízo

QUINTA - Pv 29.18
Sem profecia o povo se corrompe

SEXTA - Jr 2.1
A profecia era entregue de acordo com a Palavra do Senhor

SÁBADO - 1 Ts 5.20
Não podemos desprezar as profecias



OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
👉  MOSTRAR a importância dos profetas para o povo de Israel no Antigo Testamento;
👉  REFLETIR a respeito dos propósitos da profecia bíblica na comunicação da vontade de Deus ao seu povo;
👉  COMPREENDER a profundidade das mensagens registradas pelos profetas menores.
TEXTO BÍBLICO
   2 Pedro 1.19-21
19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração.

20 Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;

21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.



INTRODUÇÃO
Grande parte da revelação bíblica do Antigo Testamento foi entregue ao povo de Deus em forma de profecia (Hb 1.1) e sem o dom profético, o povo se corrompia (Pv 29.18).

Os profetas possuíam um papel vital na comunicação do plano divino para Israel. Em sua natureza, a profecia era vivaz e alarmante. Às vezes, era exemplificada por meio de atos simbólicos e a finalidade era despertar o povo. Em uma época em que o cânon bíblico não estava completo e a revelação de Deus estava em pleno desenvolvimento histórico, os profetas representavam a voz de Deus na Terra (Mt 5.17,18). Foram os pregadores da justiça e profetizaram a respeito dos seguintes temas: Justiça social, o verdadeiro culto ao Senhor, a retribuição divina, a importância da família e muitos outros temas atuais e fundamentais para nossa edificação. Os profetas menores apresentaram grandes mensagens em pequenos textos.



I. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O ofício profético.
No Antigo Testamento, a palavra hebraica mais empregada para "profeta" é na bi, cujo significado é "proferir, anunciar uma mensagem". O profeta era um porta-voz, um embaixador de Deus entre os homens. Um contraste nítido entre o sacerdote e o profeta podia ser facilmente identificado: Enquanto o sacerdote era um representante do povo diante de Deus, o profeta representava Deus diante do povo, era identificado como "o homem de Deus" (Dt 33.1; 1 Rs 13.1; 2 Rs 4.9). A voz dos profetas era a voz de Deus. Eles falavam em nome do Criador, geralmente por meio da célebre frase: "Assim diz o Senhor". Deus havia condenado as práticas adivinhatórias cananitas (Dt 18.9-14), mas permitiu que os profetas fossem consultados (1 Sm 9.9). Por quê? Não se tratava de uma consulta meramente movida por adivinhação futurística, mas de instrução prática para uma vida santa. Deus se preocupa conosco e deseja nos orientar para que vivamos segundo sua vontade, que é sempre boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).


2. Quando surgia um profeta?
O cenário da apostasia era um terreno fértil para o surgimento ministerial de um profeta. Em tempos de injustiça social, corrupção sacerdotal, impiedade da realeza e paganismo religioso, quando a decadência moral e espiritual prevalecia, Deus se manifestava entre o povo, vocacionando seus profetas. No Antigo Testamento é possível percebermos que a religião judaica se tornou demasiadamente ritualística (Mq 6.6-8). Os profetas denunciavam a hipocrisia e a religiosidade aparente. Pregavam um arrependimento sincero, marcado por demonstrações autênticas de um profundo quebrantamento pessoal (Os 6.1; Jl 2.12,13; Zc 1.3,4). Eles eram o recurso emergencial de Deus. Precisamos ter a certeza em nossos corações que nas crises da vida jamais seremos abandonados por Deus. O nosso socorro vem dEle (Sl 121). Ele está constantemente trabalhando em favor do seu povo, até mesmo quando estamos dormindo, Deus está agindo (Sl 127.2).


3. A difícil missão do profeta.
Como "um homem entre os homens" poderia carregar para si a responsabilidade de ser porta-voz de Deus? É por isso que os profetas relutavam diante desta chamada (Êx 3.11; Is 6.5-8; Jr 1.6). O encargo era demasiadamente pesado, entretanto, a glória da revelação atraía-os de tal modo que não conseguiam se esquivar deste ministério. Eles eram homens profundamente piedosos. A devoção se permutava com a coragem na consecução do propósito de denunciar, exortar, condenar e consolar suas gerações. Deus, em sua Onisciência, escolhia os "valentes" certos para combater o bom combate (Am 7.14; Os 12.10; 1 Co 1.27). Os profetas do Antigo Testamento não se calavam diante das adversidades. Foram perseguidos e sofreram retaliações, mas continuaram defendendo a verdade de Deus. Não se impressionaram com o poder dos reis e nem se fascinaram com a riqueza dos homens.


II. QUEM ERAM OS PROFETAS
1. Chamados por Deus.
Um ministério profético começava com a experiência da vocação divina (Am 7.14,15). Não existia "autocandidatura", mas "candidatura do alto". Era Deus quem levantava e escolhia seus profetas (Os 1.1; Jl 1.1; Jn 1.1). Enquanto o homem baseava-se na aparência para fazer suas escolhas, Deus se valia de questões interiores, não observáveis e não palpáveis (1 Sm 16.7).

Os profetas foram chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo para registrarem suas profecias (Zc 7.7; 2 Tm 3.16; 2 Pd 1.19-21). Esse ministério de caráter urgente fazia parte da atuação dinâmica de Deus entre o seu povo. Enquanto apenas alguns poderiam chegar à realeza e ao sacerdócio, todos poderiam profetizar independente da profissão, do gênero ou da idade, se fossem chamados por Deus. O ministério profético era mais dinâmico que os demais. A impiedade de vida era o único fator excludente deste ministério. Há pessoas que desejam ser usadas por Deus, mas não conseguem abrir mão da impiedade. Para servir a Deus é preciso negar a si mesmo (Lc 9.23,24). A questão principal não é o quanto queremos ser usados, mas o quanto estamos dispostos a renunciar. Somente assim, seremos separados por Deus para uma função especial.


2. Os intérpretes da religião judaica.
Embora não fossem regulamentados pela Lei, isto não quer dizer que os profetas fossem contrários à ela, o instrumento judaico normatizador. Pelo contrário, é possível percebermos que a mensagem deles possuía um alinhamento profundo com a Torá (Os 14.1,2). Os profetas atuavam para resgatar os princípios da Aliança de Deus com seu povo, mandamentos que estavam sendo esquecidos e negligenciados no decurso da história (Sf 3.3,4; Zc 7.12). Eles conseguiam enxergar a essência da revelação divina. Enquanto os homens facilmente se prendiam às regras, os profetas enxergavam o âmago dos princípios que sustentavam as leis. No Novo Testamento, Cristo agiu assim. Os profetas foram os intérpretes da religião judaica. Desenvolveram ideias teológicas com maturidade crescente e demonstraram percepções profundas pelo poder do Espírito de Deus.


3. Os profetas menores.
São divididos em dois grandes grupos: 
Profetas pré-exílicos (Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque e Sofonias).
Profetas pós-exílicos (Ageu, Zacarias e Malaquias). Os profetas que viveram após a experiência do cativeiro babilônico entregaram suas profecias para Judá, pois o Reino do Norte já havia sido destruído pelos Assírios em 722 a.C. 
Os profetas pré-exílicos são subdivididos entre aqueles que profetizaram para Judá (Joel, Miqueias, Habacuque e Sofonias), para Israel (Amós e Oseias) e para outras nações (Jonas e Naum: Assíria; Obadias: Edom). 
Os profetas menores profetizaram do oitavo ao quinto século antes de Cristo.
 Podemos dizer que eles eram homens piedosos e corajosos, com profunda visão espiritual e zelo religioso. Eles possuíam uma posição independente, sem qualquer tipo de relação com os poderes políticos e religiosos vigentes, em alguns momentos, entravam em rota de colisão com estes poderes instituídos, denunciando à corrupção, a hipocrisia, a injustiça e o descaso para com a Lei por parte dos reis e sacerdotes, bem como de toda a nação. Por causa dessa independência pessoal, falavam com liberdade e autoridade.


III. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES

1. Eles suplementavam o ensino.
Os sacerdotes e os levitas eram os responsáveis oficiais pela parte do ensino (Lv 10.11; Dt 33.10; Ez 22.26), todavia, essa função comumente era ignorada pelos seus representantes legais que estavam demasiadamente ocupados com as tarefas recorrentes e diárias da religiosidade judaica. É neste contexto que Deus levantou os profetas com o propósito de suplementar a instrução que tinha sido relaxada pelos sacerdotes. Enquanto o sacerdote era um professor habitual, os profetas agiam como "pregadores avivalistas". Eles não possuíam "postos" institucionais. Eram homens de Deus que atuavam paralelamente as lideranças legalizadas. Quando estas se mostravam mortas espiritualmente, surgiam os profetas, como verdadeiros defensores da justiça e da santidade. Às vezes, eram reprimidos pelos sacerdotes (Am 7.10-15), mas os profetas não se abalavam com as reprimendas, pelo contrário, continuavam resolutos em sua missão.


2. Denunciavam as injustiças e anunciavam o juízo.
A profecia dos profetas menores foi o instrumento empregado por Deus para denunciar os absurdos sociais, as irregularidades do culto e dos tribunais da justiça (Mq 3.8). Questões religiosas e civis faziam parte da pauta destes profetas. Eles possuíam uma liberdade proporcionada pelo Espírito, visto que não estavam envolvidos com nenhum tipo de "esquema político ou religioso". Por causa disto, falavam com autoridade. Os profetas denunciaram os magistrados civis e os líderes políticos que tinham pervertido o juízo (Mq 3.1-3), reprovaram a ostentação conseguida à custa da opressão (Am 2.6-8;3.15;4; Os 4.1,2,11-13;6.8), exortaram os líderes religiosos (Sf 3.4, Ml 1.6) e condenaram a prostituição, a soberba e a vaidade (Os 5.4,5,11). Todas as grandes sanções disciplinares de Deus para o seu povo foram anunciadas previamente pelos profetas, e Deus concedia a oportunidade de arrependimento para a remoção do juízo. Foi isto que aconteceu, por exemplo, com Jonas. Ao profetizar o juízo para a Assíria, foi surpreendido com o arrependimento súbito e total dos ninivitas. Diante de tal compunção, o juízo anunciado foi removido. Porém, a geração seguinte se voltou para a idolatria e para a prática de crueldade, provocando assim, o retorno do juízo, que logo foi anunciado pelo profeta Naum. Desta vez, a tragédia não seria evitada.


3. Consolavam.

Embora a mensagem dos profetas menores fosse repleta de juízo, ela também possuía consolo divino (Os 14.5-9; Jl 3.18-21; Am 9.11-15; Ob 1.17-21; Sf 3.19,20). A esperança era o forte sentimento que consolava a alma israelita. Levar o povo a obedecer respaldado pelo entendimento e não pressionado pelas ameaças era o maior desafio destes profetas. O consolo era parte integrante da profecia deles, afinal de contas, Deus estava sempre buscando o melhor para o seu povo (Os 2.21-23; Jl 2.22; Zc 8.12). Ainda que a realidade dura e cruel da vida não se encaixasse com as promessas de Deus, o profeta deveria levar o povo a contemplar o porvir e encontrar paz na alma diante deste entendimento. As mensagens dos profetas ecoavam além da severidade, pois falavam também do amor eterno de Deus por seu povo. O juízo causava despertamento instantâneo, mas era a compreensão nítida do amor de Deus que garantia a manutenção deste despertamento. Paulo declarou que o amor de Deus nos constrange (2 Co 5.14). O amor de Deus nos desafia a agirmos de modo diferente. Esse amor nos salva e nos transforma (Rm 5.8).


CONCLUSÃO
O profeta convivia com a convicção interna provocada pelo Espírito ao lado da coerção externa procedente da pressão pública. Em sua volta havia um contexto de resistência e reprovação, de modo que o simples ato de entregar uma profecia constituía uma demonstração de compromisso com Deus. Os profetas menores anunciaram a mensagem divina em tempos difíceis. Eles foram corajosos e fiéis a missão que receberam. Também devemos ser zelosos e fiéis em nosso compromisso com Deus.


HORA DA REVISÃO
1. Qual era o fator fundamental que caracterizava a vida de cada profeta?
R. O chamado divino. Sem ele, não existia o ministério profético. O profeta precisava ser comissionado por Deus para exercer sua missão.



2. Conforme a lição, qual era a grande diferença entre o profeta e o sacerdote?
R. Enquanto o sacerdote era um representante do povo diante de Deus, o profeta representava Deus diante do povo. O sacerdote levava as orações do povo a Deus, o profeta trazia a mensagem de Deus ao povo.



3. Se Deus proibiu as práticas adivinhatórias cananitas, por qual motivo permitiu que os profetas israelitas fossem consultados?
R. Não se tratava de uma consulta meramente movida por adivinhação futurística, mas de instrução prática para a vida.



4. Quando geralmente surgia um profeta?
R. Em períodos de decadência moral e espiritual do povo de Israel, quando a nação estava sendo subjugada pela injustiça social, corrupção sacerdotal, impiedade da realeza e paganismo religioso.



5. Os profetas menores são divididos em dois grandes grupos. Cite-os.
R. Profetas Pré-Exílicos (Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque e Sofonias); profetas Pós-Exílicos (Ageu, Zacarias e Malaquias).





  

Vídeos aulas:
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:





SUBSÍDIO
"Deus falou no passado por profetas (Hb 1.1) e a mensagem destes ainda tem relevância para os nossos dias, posto que a Bíblia assevera que 'toda a Escritura é inspirada por Deus' (2 Tm 3.16), servindo para a nossa edificação espiritual, ou seja, 'para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra' (2 Tm 3.16,17). Porém, é claro que as profecias e orientações do Antigo Testamento devem ser vistas sempre à luz de Cristo. Os apóstolos Mateus e João, e o próprio Jesus, afirmaram o cumprimento do Antigo Testamento em Cristo (Mt 26.56; Lc 24.47; Jo 1.45). Jesus ressaltou que toda mensagem da Lei e dos Profetas do Antigo Testamento é cumprida em sua regra áurea, e os apóstolos Tiago e Paulo frisaram que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento é essencialmente a mesma da Igreja no Novo Testamento.

Paulo sublinhou também que 'tudo que dantes foi escrito (no Antigo Testamento) para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança' (Rm 15.4). Logo, entendemos que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento são de máxima importância para a vida espiritual do cristão" (COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Os Doze Profetas Menores. Rio de Janeiro, CPAD, 2012, pp.10,11).


Para concluir, utilizem a: 
Dinâmica: Eu te Conheço?
Objetivo: 
Iniciar o estudo sobre os Profetas Menores.

Material:
Os 12 nomes dos Profetas Menores digitados(OSÉIAS, JOEL, AMÓS, OBADIAS, JONAS, MIQUÉIAS, NAUM, HABACUQUE, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS).

Informações gerais sobre cada profeta ou livro(veja abaixo, um exemplo feito com versículos). As informações podem ser colhidas na revista, livros, sites e Bíblia de Estudo, sejam objetivos na escolha dos pontos a ser apresentados.
Procedimento:
- Entreguem para 12 alunos os nomes dos doze profetas(um nome para cada aluno).

- Entreguem aleatoriamente os 12 papéis contendo informações sobre os profetas ou livro(um papel para cada aluno).

Um exemplo: o aluno que recebeu o nome OSÉIAS não necessariamente receberá informações sobre ele, mas pode ser de outro profeta.

- Em seguida, um por vez, vai ler o nome do livro/profeta e depois o conteúdo informativo que recebeu. Depois que ele ler, o aluno pergunta:

Você me conhece?

Será que estas informações e características são minhas?

Outro aluno poderá dizer: Acho(ou tenho certeza) que as informações que tenho se referem a você! Então ele ler para a classe e o professor deve confirmar ou não a veracidade das informações sobre este ou outro profeta( o professor deverá ter conhecimento e certeza das informações sobre cada profeta).

Este procedimento deve acontecer até que todos os 12 profetas sejam apresentados.

- Depois, solicitem que os alunos que estão com os nomes dos 12 profetas se posicionem diante da classe, formando a sequência dos livros de acordo com a ordem em que aparecem na Bíblia.

É interessante que não haja, inicialmente, ajuda de ninguém; só se houver dificuldade(certamente haverá), é que os professores e colegas poderão ajudar.

Informações sobre cada profeta ou livro, através de versículos:

Observações:

- Os nomes dos profetas devem ser separados dos versículos, entreguem para os alunos de acordo com a descrição no procedimento.

- As referências dos versículos não aparecem para que o aluno descubra qual o livro ou profeta pelo conteúdo.

OSÉIAS: “... Vai toma uma mulher de prostituição... e foi tomou a Gomer...”

JOEL: “E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão sonhos”.

AMÓS: “...Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo, porque vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sapatos”.

OBADIAS: “Porque o dia do Senhor está perto, sobre as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça”.

JONAS: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim”.

MIQUÉIAS: “E tu Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

NAUM: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente...”

HABACUQUE: “...Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica...”

SOFONIAS: “E há de ser que, naquele tempo, esquadrinharei a Jerusalém com lanternas, e castigarei os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz bem nem faz mal”.

AGEU: “Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saco furado”.

ZACARIAS: “Assim, virão muitos povos e poderosas nações buscar, em Jerusalém, o Senhor dos Exércitos e suplicar a bênção do Senhor”.

MALAQUIAS: “E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor”.

Fonte:Dinâmica, por Sulamita Macedo///atitudedeaprendiz.blogspot.com.
Créditos. Cpad - Lições Bíblicas, Jovens 3ºTrimestre de 2021 CPAD.
Comentarista: 


Momento do louvor
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Eu Tenho Um Chamado - Quatro por Um



Perto Quero Estar




AO ÚNICO QUE É DIGNO



Santo é o Senhor | CD O Poder do Teu Amor | Aline Barros




Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo


Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.

Aula Bíblica Juvenis – Lição 01: O Relativismo Moral

* A paz do Senhor
* Vejam as sugestões abaixo:
* Apresentem o título da lição: O Relativismo Moral.
Trabalhem o que significa relativismo e qual deve ser a atitude do cristão diante desta realidade presente na sociedade.
Para inicia apliquem a:
Dinâmica: Doce ou Azedo?
Objetivo: 
Refletir sobre o Relativismo e enfatizar posicionamento do cristão tendo como parâmetro a Palavra de Deus.
Material:
Balas doces e azedas para cada aluno
01 prato descartável (para as balas doces)
01 prato descartável (para as balas azedas)

Procedimento:
Antes da aula:
- Retirem o papel das balas.
- Coloquem as balas doces em 01 prato e as azedas em outro.

Na aula:

- Distribuam para cada aluno 01 bala doce.

- Peçam para que eles experimentem a bala e depois falem se é doce, azeda ou se tem outra característica.

Aguardem que todos emitam suas opiniões.

Observem a certeza ou dúvida dos alunos quanto a característica da bala.

Pode ocorrer opiniões divergentes e iguais.

- Depois, distribuam para cada aluno 01 bala azeda.

Realizem o mesmo procedimento já citado da bala doce.

- Depois, perguntem qual das duas eles gostam mais.

Façam este levantamento, escrevendo no quadro a quantidade dos que gostam da bala doce, da bala azeda e também dos que gostam das duas.

- A partir das respostas, exemplifiquem o relativismo de forma simples.

A primeira bala que era doce: alguns confirmaram que realmente era doce outros falaram mais ou menos. Da mesma forma a bala azeda. Aqui também encontramos gostos relativos e individuais quanto a preferência da bala.

No relativismo também é assim. As ideias, as opiniões e argumentos são relativos, isto é, não há certo nem errado, todas as opiniões são aceitas e respeitadas, pois não há parâmetro.

- Depois, enfatizem a importância de posicionamentos conforme a ética do Reino de Deus, que encontramos na Palavra de Deus.

- Vejam o que a Bíblia afirma:

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não... Mateus 5:37

Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Isaías 5:20
 
Tenham uma excelente aula!
Busquem a participação dos alunos nas aulas. É importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.







Pré - aula:
Crédito endereço na descrição do vídeo:



SUBSIDIO:
Introdução
Nesta lição estaremos refletindo a respeito do relativismo moral que predomina em nossa sociedade. Veremos os males que ele pode trazer para os crentes. O texto de Isaías 5 nos mostra que a inversão de valores e a falta de observação dos princípios sagrados é pecado. Você, como jovem cristão, vem enfrentando o desafio de uma educação pautada em valores relativistas, em sua escola. Por isso, tenha muito cuidado.

Bíblia online
Bíblia sagrada online


TÓPICO 1: 
EXISTE UMA VERDADE ABSOLUTA: JESUS CRISTO"

O que é Relativismo Moral?"

👉  Para que o aluno possa compreender o perigo do relativismo e o seu significado.

Faça as seguintes perguntas:

*   Quantos caminhos existem para que nós possamos chegar ao céu?
*   Quantos caminhos existem que nos levam a Deus?
*   Depois leia com os alunos João 14.6 
Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai se não for por mim.

Para entendermos melhor a expressão "Relativismo Moral", vamos entender primeiro as definições de cada termo:
👉  Relativismo: 
Doutrina filosófica na qual nada é definitivamente certo nem absoluto, por depender de contingências e condicionamentos. (Dicionário Priberam)

👉  Moral: Que procede com justiça; correto, decente, honesto, íntegro, justo, probo; conjunto de princípios que regem determinado grupo.(Dicionário Priberam)A expressão "Relativismo Moral", portanto, transmite a ideia de que não existe um conjunto de valores, comportamentos ou regras de conduta definitivamente certa ou absoluta e que estes valores podem estar certos ou errados quando avaliados em comparação a outros valores (que podem ser distorcidos ou não).

Em resumo: 
De acordo com essa filosofia, determinado comportamento pode estar certo ou errado. Tudo depende do contexto.

Exemplo: 
Dois alunos da mesma turma fazem uma avaliação de matemática de 10 questões. O primeiro aluno respondeu as 5 primeiras questões e, por não saber o responder as outras 5, deixou-as em branco. Já o segundo aluno respondeu as 10 questões, porém, acertou 5 questões e errou as outras 5.

Para a surpresa de ambos (que acertaram a mesma quantidade de exercícios) a professora deu nota 10 para o primeiro aluno e nota 5 para o segundo aluno.

Quando questionada sobre a diferença entre as notas, a professora respondeu: 
A nota foi dada pela quantidade de questões corretas "em relação" ao total de questões respondidas. Logo, o primeiro aluno respondeu apenas 5 questões e estão todas corretas, merece nota 10. Já o segundo aluno acertou somente metade das questões e, consequentemente, merece nota 5".

Pergunte aos seus alunos: 
Vocês acham que a professora foi justa ao atribuir as notas mesmo sabendo que ambos acertaram a mesma quantidade de questões?

Agora questione com os seus alunos: 
E se alguém dissesse que existem outros caminhos alternativos para a salvação? A palavra dessa pessoa seria digna de crédito? Obviamente não, pois com as suas afirmações ela quer nos induzir ao erro relativizando o nosso único meio de salvação (Jesus).

Para finalizar o tópico, mais algumas referências:
Mt 24.35: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar"
A palavra de Deus é absoluta e eterna, não abrindo margem para nenhuma relativização.

Sl 119.33: "Nunca me esquecerei dos teus preceitos, pois por eles me tens vivificado"
Não devemos esquecer os mandamentos de Deus para não sermos enganados pela cilada do relativismo.

Is 5.20-23: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal..."
Muitas pessoas relativizam os próprios erros tentando justificá-los, em vez de assumi-los, buscando o arrependimento e a correção. Procurar desculpas que justifiquem os erros em vez de corrigi-los apenas os fará perder o senso do que é certo ou errado.


TÓPICO 2: 
RELATIVISMO É PECADO
Questione os seus alunos sobre a afirmação feita no título desse tópico:

👉  Porque o relativismo é pecado?
👉  Ouça as respostas e depois argumente a partir dos versículos abaixo:

Mt 5.13-14: "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar?[...]. Vós sois a luz do mundo[...]"
Assim como o sal não tem utilidade se não tiver sabor e uma lâmpada não tem utilidade quando está queimada, nós devemos fazer a diferença, através da nossa maneira de viver.

1 Pedro 1.16: "Porquanto escrito está: Sede santos porque eu sou santo."
Devemos ser santos (ou seja, "separados", como a origem do temo indica) para não nos contaminar e cair nas armadilhas deste mundo

O relativismo é pecado pois tenta distorcer a verdade, de forma a nos convencer de que aquilo que nós consideramos pecado não é tão grave assim. E é aí que está o perigo.



TÓPICO 3: 
AS CONSEQUÊNCIAS DO RELATIVISMO
👉  Peça aos alunos que deem exemplos de notícias que justifiquem a profunda crise moral que enfrentamos ultimamente. 
👉  Provavelmente eles irão falar sobre a corrupção, crimes cruéis que são exibidas na televisão, heresias divulgadas pela mídia, etc.

👉  Então pergunte: "Qual é a raiz de todas as consequências do relativismo?
*  O pecado.
O pecado nos afasta de Deus e isso nos traz consequências terríveis. Entre elas, podemos citar:

Falta de Santidade: A falta de referência sobre o que é certo, justo e agradável a Deus distanciou o ser humano de Deus a ponto de não ficarmos assombrados quando vemos roubos, agressões e mortes nos noticiários todos os dias. Tais tragédias são o fruto resultante da falta de proximidade para com Deus ("O salário do pecado é a morte" - Rm 6.23). Devemos buscar continuamente a santidade para estarmos preparados para o grande dia do Senhor (Hb 12.14).
Destruição familiar: A família como uma instituição vem sendo duramente atacada pelas filosofias relativistas. Relacionamentos homo afetivos, aumento do número de divórcios e tantos outros males são grandes ameaças ao conceito de família tal qual a conhecemos.
Uma sociedade centrada no homem: Atualmente tudo o que se faz é voltado para o bem estar do homem e isso é nocivo aos nossos valores. Perdemos o foco nas coisas que realmente importam. 
Quando Deus não é o centro das nossas ações, tudo está seriamente comprometido. Devemos nos voltar a Deus e sempre fazer a sua vontade.


CONCLUSÃO
O relativismo moral é um dos grandes desafios que a nossa geração enfrenta nestes últimos dias. Precisamos a cada dia fazer a diferença, meditar nos mandamentos de Deus diariamente e buscar a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus (Hb 12.14).




SLIDES
Fonte: https://pt.slideshare.net › wemersonbernardo › 2015-04
Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo//blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com
Fonte: Editora CPAD e crédito, Lições Bíblicas Juvenis-Cpad- Título do Trimestre: Questões difíceis do nosso tempo.
- Classe: de 15 a 17 anos – Juvenis

Momento do louvor
 

Aline Barros - Nosso Deus é Soberano



Porque Ele vive - André Valadão 




EU NAVEGAREI - GABRIELA ROCHA (CLIPE OFICIAL) | EP CÉU



SONDA-ME, USA-ME | BRUNA KARLA - AO VIVO



Espírito, enche a minha vida (Harpa Cristã 688)



Renova-me - Aline Barros, com letra



Espírito Santo, ore por mim - Fernanda Brum



Juvenis 15 a 17 anos: Lições Bíblicas, dinâmicas, subsídios, pré - aulas: Arquivos


Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.