3 de novembro de 2012

Vida Cristã


Todos estão sujeitos a enfrentar conflitos 


Texto bíblico básico. Romanos 7.14-24
14. Porque sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
15. Porque o que faço não o aprovo, pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
16. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: E com, efeito  o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
19. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
20. Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
21.  Acho então essa lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
23. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
24. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará  do corpo desta morte!





Texto bíblico chave.
Porque a lei do espírito de vida, em Cristo, me livrou da lei do pecado e da morte. Romanos 8.2

Objetivos
Procurar compreender que o conflito é o resultado de duas forças que se opõem.
Entender que o conflito é próprio de todo ser humano.
Crer que Deus tem sempre a solução certa para resolver os conflitos.

Recomendações úteis
No decorrer da semana. Procure sublinhar algum item sobre o qual tenham duvidas. Esses devem ser expostos durante as aulas dos estudos bíblicos. Pois será um ótimo exercício.
            Ás vezes acontece que através de uma explicação dada, outros alunos mais tímidos receberão o ensinamento que necessitam.
            Sempre com a bíblia para acompanhar as referencias citadas.
            Mesmo que no estudo consiste o texto bíblico básico transcrito, incentivo a leitura da própria bíblia.

Palavra introdutória        
             O estudo aborda um assunto que está ligado ao dia-a-dia de cada pessoa.
            Trata-se de uma declaração do apóstolo Paulo acerca de viver lidando com os conflitos que ele próprio experimentou como todas as demais pessoas experimentam.
            Com muita propriedade que lhe era peculiar, o apóstolo explica a fraqueza do homem vivendo um dilema constante, e, por fim, a vitória daquele que não anda segundo a carne, mas segundo o espírito. Romanos 8.1.  

1.     Situação do homem diante dos conflitos
1.1. As características do homem diante dos conflitos
Conflitos são lutas ou combates que ocorrem no dia-a-dia de todo ser humano.
            São duas forças antagônicas que disputam, procurando prevalecer. 2 Coríntios 7.5.
             O querer e o praticar entram em oposição. Romanos 7.15.
             O conflito é uma realidade na vida de cada individuo e que se apresenta de diversas formas e em vários níveis de intensidade.
             O conflito é inevitável pelo fato do homem ter-se envolvido com o pecado, mesmo sendo criado a imagem e semelhança de Deus.
             Instala-se assim, uma confrontação entre duas forças. Gálatas 5.17.

1.2.         Atitudes diante do conflito
 É bem verdade que todo ser humano encara conflitos, os mais diversos, por toda a sua existência.
              No entanto, há de se notar que a maneira de encarar e tratar tais situações difere quanto ao estado espiritual do individuo.
1 Pedro 2.11.
             Aquele que não experimentou o novo nascimento é escravo da lei do pecado, considerado um homem carnal, pecador, cuja vida é orientada por sua própria vontade, por seus próprios desejos e pensamentos. Romanos 8.5.
            Quando essa pessoa passa por lutas ou dificuldades, a tendência é ficar confusa, frustrada, desesperada e alguns chegam até ao suicídio.
            O cristão, nas mesmas condições, age bem diferente. Mesmo que nos primeiros momentos haja confusão ou duvidas, ele tem condições de superar o conflito e fazer a opção certa. 
            O apóstolo explica bem essa situação conflitante. Romanos 7,19. Quando declara: Porque não faço o bem que quero, mas o  mal que não quero esse faço.
            A lição ensinada é que existe uma lei natural, isto é, a lei da natureza humana, que está presente nos nossos membros e que se contrapõe a lei do nosso entendimento. Romanos 7.23. Isto é, o homem interior. Colossenses 3.10; Romanos 12.2.
            Muitas vezes a situação conflitante leva o crente a pensar numa tomada de posição desagradável.
            Mas algo dentro dele, o seu entendimento, o homem interior a expressão  da razão do novo homem, a experiência com Cristo fala mais alto e a opção é feita de maneira sabia para que o bem vitorie sobre o mal, o certo sobre o errado. Romanos 6.14.
 
2. Conhecendo algo sobre o conflito  
2.1. A origem dos conflitos
            Sobre eles o apóstolo escreveu aos Coríntios: 2 Coríntios 7.5. Os conflitos são duas forças que se contrapõem.
           
2.2. Conflitos internos, de origem humana
            Existem conflitos que se originam internamente. São considerados como lutas pessoais. Romanos 7.15.
            Muitas vezes, por exemplo, também surge conflito entre dois pensamentos na hora de se tomar uma decisão.
            Precisamos tomar uma atitude, porém, existem duas opções e não chegamos à conclusão de qual delas será a melhor.
            As vezes, as emoções trazem dificuldades quando se tem de tomar uma decisão. O medo de errar se apodera da pessoa, e ela fica sem condições de decidir. Provérbios 24.10; Hebreus 10.38
            Em certos casos, até se perdem boas oportunidades na vida.
            Porque, mesmo quando chegamos a Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum;
            Antes em tudo fomos atribulados: por fora combates,    temores por dentro. 2 Coríntios 7.5.

2.3. Conflitos entre a carne e o espírito  
            O cristão é tentado de diversas maneiras para transgredir a vontade de Deus, para desobedecer a seus preceitos.
             Muitas vezes, é tentado a praticar aquilo que mais lhe convém, que lhe traz prazer, satisfação, mesmo que esteja em discordância com a palavra de Deus.  
            Ser tentado não é pecado. O pecado está em ceder à tentação. Tiago 1.14-15.
            Nessa situação, trava-se uma luta entre a carne, que quer ceder para alcançar seus intentos, e o espírito, que está em comunhão com Deus e discerne entre o bem e o mal.
            Vou citar um exemplo que para muitos parece sem importância. É o caso da cola, por parte dos estudantes.
            Alguém há de pensar que isso é coisa apenas de adolescente.
             Mas posso afirmar que até mesmo nos seminários teológicos os alunos adultos lutam contra tal tentação. (Tenho experiência neste caso porque fui professor de seminário por vários anos).
           
            2.4. Conflitos externos
            Esse tipo de conflito é muito freqüente na vida das pessoas.
            A sociedade em que vivemos, as pessoas com quem lidamos muitas vezes se tornam motivos de conflitos, dificuldades, tribulações.
            Os desentendimentos, as fofocas, a inveja, o mexerico, a ambição de muitos, o desamor, são alguns motivos que criam conflitos e tribulações. Filipenses 2.3; Tito 3.2.
            O Espírito Santo concede graça para superar as agressões e insinuações que, na maioria das vezes, são artimanhas de satanás para fazer o cristão pecar. Efésios 4.1-3; Colossenses 3.12.

2.5. Conflitos espirituais
            Existe ainda outra fonte de conflito. Essa é essencialmente espiritual.
            Em muitos casos, é resultante de faltas cometidas e não confessadas.
            Por vezes, acontece que o crente erra e sente vergonha de confessar suas faltas. Como conseqüência, cria um complexo de culpa que o atormenta constantemente.
Mas, no momento em que a pessoa reconhece seu erro e, arrependida, pede perdão ao Senhor, e, se for o caso, também a pessoa a quem ofendeu, o Espírito Santo traz novamente a paz que havia sido perdida e o conflito cessa. Provérbios 28.13; 2cronicas 7.14; Joel 2.12-13
            Muitas pessoas que não tem Jesus chegam ao suicídio porque cometem pecados, e os mesmos permanecem ocultos martirizando a consciência. Então, satanás se aproveita de tal situação que ele apresenta como a melhor: acabar com a vida para cessar o problema. Esse é o trabalho dele. João 10.10.
            Na bíblia, temos o clássico exemplo de Judas. Mateus 27.4-5.
             O cristão, o homem que teme a Deus, não envereda pelo caminho da dureza de coração. Mesmo que a luta espiritual seja forte, angustiante e traga intranqüilidade, ele se volta para o seu Deus e consegue a vitoria.
             Citemos o caso de Jacó. Genesis 31.13. Quando Deus ordenou que ele retornasse para sua terra, para o meio de sua parentela, ele obedeceu. Porém, quando se aproximava da casa de seu irmão Esaú, começou a angustiar-se e a temer Genesis 32.7.    uma intensa luta espiritual lhe sobreveio, e o medo tomou conta do seu coração.
            Lembrava do seu pecado de traição ao irmão, da fuga para a casa do tio e por essa razão temia a vingança de Esaú.
            Naquela angustia, naquele conflito interior e com receio de perder a vida. Jacó recorreu a Deus, e Ele mudou o ódio, o desejo de vingança de Esaú em amor e perdão.

2.6. A intensidade da tribulação
            Deus regula todas as coisas, inclusive intensidade da tribulação e da angustia de cada um Isaias 9.1.2; 1 Colossenses 10.13.
            Podem-se distinguir três níveis de intensidade da tribulação que sobrevém ao ser humano.



2.6.1. Conflitos íntimos
Para muitos, esses tipo de conflito nem é considerado uma adversidade ou coisa parecida. Porém, existe uma dose mesmo que ínfima de dúvida e angústia para se superar a situação.
            Por exemplo, uma pessoa pretende comprar uma bíblia e ai começa a escolha: compro preta ou marrom, de couro ou de napa? Com ou sem índice? De beirada dourada ou não?
            Ai se apresenta um pequeno conflito que, às vezes, para ser sanado é necessária a ajuda de outra pessoa.   
           
2.6.2. Conflitos pequenos
            São, até certo ponto, de pouca intensidade, mas existem com maior freqüência.
            Quantos jovens hesitam quanto a escolha da carreira profissional ou da faculdade que devem cursar?
             Às vezes, se tornam tão tensos e nervosos que perdem a vontade de prosseguir. Tornam-se desanimados, medrosos, sem coragem para enfrentar o problema.
            O pecado está em ceder à tentação. Nessa situação, trava-se uma luta entre a carne, que quer ceder para alcançar seus intentos, e o espírito, que está em comunhão com Deus.
            Os pequenos conflitos podem se tornar grandes tribulações se não for dada a devida atenção para resolvê-los. Diante disto, a Palavra de Deus nos aconselha: Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. Salmos 37.5.

2.6.3. Grandes conflitos
            Esses são bem preocupantes. Podem levar ao desgosto, a infelicidade, promover grandes perdas e resultar até em morte.
            É difícil encarar certas situações graves de modo paciente, com resignação e calma.
            Por exemplo, um ente querido acometido de grande enfermidade; uma separação conjugal, um filho vitima das drogas, o desemprego, uma traição, enfim, são momentos cruciais para se tomar uma decisão acertada, quanto à solução do problema.
            No entanto, o cristão que, de fato, está firmado na rocha. Salmos 18.2; Efésios 2.20. Não se desespera porque ele sabe em quem tem crido. 2 Timóteo 1.12.
            Os pequenos conflitos podem se tornar grandes tribulações, se não for dada a devida atenção para resolvê-los.
3. Lidando com o conflito
Existem varias maneiras de se lidar com esse tipo de tribulação.
            É preciso ter sabedoria para usar meios certos, no momento exato.
            Citaremos algumas maneiras que podem ser levadas a efeito:
           
3.1. Evitar o conflito
            As grandes coisas sempre são resultantes de pequenas coisas. Isso acontece também com os conflitos, as tribulações. 
            Iniciam como que sem grande importância e vão tomando vulto.
            Às vezes vislumbra-se uma tribulação. Sente-se a aproximação de um mal estar que pode tornar-se uma grande tempestade.
            Em lugar de se tomar certas precauções, deixa-se o mal tomar grandes dimensões.
            Por exemplo, as discussões entre casais. Na maioria das vezes, começam por coisas banais. Os desentendimentos vão crescendo e tornando-se frequententes. Depois, as discussões começam a dar lugar às agressões, as ofensas, ao desinteresse imediato, e o caminho da separação e do divorcio está aberto.
            O correto é um dos cônjuges ceder algo ou fugir do conflito. Evitar o revide. Controlar-se, calar-se. 1 Pedro 5.8; Efésios 4.-26-27.
            O casal precisa constantemente trazer a memória os bons momentos de amor e companheirismo já desfrutados.
             
3.2. Fugir do conflito
Existem algumas pessoas que cofiam muito em si mesmas, no seu potencial, na sua própria capacidade. Pensam que são tão fortes que podem enfrentar qualquer tipo de desafio ou mesmo de tentação e sai em ilesas. Puro engano.
O apóstolo Paulo, homem experimentado e de profunda espiritualidade, aconselhou os coríntios a fugirem de certas situações. 1 Coríntios 6.18; 10.14. Também  advertiu o seu filho na fé, Timóteo, a não se defrontar com situações que poderiam ser mais fortes do que ele próprio.  1 Timóteo 6.11.
Por exemplo, às vezes, uma situação é criada quando existe certo grau de intimidade, ou um trato muito especial entre a secretaria e o chefe.
Cuidado com os excessos que podem levar ao pecado de prostituição.
Não se deixe levar pela idéia de que é muito forte. Corte o mal pela raiz. Fuja da aparência do mal enquanto é tempo. Certas intimidades podem se tornar laços com nó muito apertado, difícil de desmanchar.
O cristão precisa aprender a confiar em Jesus para se conduzir em meio a situações difíceis. Do contrário, perderá a fé e será um derrotado.
Esse tipo de tentação não é para se resistir e sim para fugir enquanto é tempo.
O próprio Jesus advertiu que o crente deve orar e vigiar constantemente para não entrar em tentação porque somos fracos. Mateus 26.41.
Fugir de certas situações que estão iniciando não é prova de covardia ou fraqueza, mas sim de prudência, para que tal estado de coisas não venha a se agravar e até levar o crente a cair no pecado 1 Coríntios 10.12.

3.3. Não tomar decisões apressadas
Usar o bom senso. Orar. Aguardar a confirmação de Deus para certificar-se de qual seja a melhor decisão a ser tomada.
Deus fala ao coração daquele que o busca.
Um exemplo bíblico bem próprio para esse caso é o de Moisés.
Quando ele compreendeu o sofrimento do seu povo, ficou irritado, aborrecido e tomou uma decisão por sua própria vontade. Êxodo 2.11-12. Porém, os propósitos de Deus eram outros e muito mais excelentes.
Moisés ainda precisava aprender muitas coisas para chegar a ser, de fato, um líder, o libertador de Israel.
A espera é um tempo de aprendizado, de preparação, de crescimento espiritual.  Salmos 27.14; Provérbios 20.22.

3.4. Enfrentar a situação confiando em Jesus  
A vida do cristão é uma guerra com batalhas constantes.
É necessário andar segundo o Espírito. Romanos 8.4.
Compreende-se, pois, que toda atitude tomada pelo cristão deve estar sob o controle e orientação do Espírito, como aconteceu com Josué nos tempos antigos. Josué 1.9. e com muitos outros servos de Deus.    ,

Conclusão

Em hipótese alguma Deus abandonará aquele que confia nele.
Mesmo que, em face do conflito, o crente venha a fraquejar, o Espírito Santo é dado nessa dispensação da graça, com o poder renovador que atua no interior do crente levando-o a convicção de que não existe luta por maior ou mais intensa que seja que o cristão não possa vencer.
Na vida de cada um há momentos que se precisam tomar decisões sérias.
O Senhor conhece as situações difíceis que cada servo seu está vivenciando.
Ele é poderoso para ajudar a cada um a resolver os conflitos e conceder a direção certa que há de ser tomada. 1 Coríntios 15.57.

Atividades para fixação
Pesquise na bíblia um fato conflitante na vida de personagens do passado.

             Curso bíblico. Vida cristã
                            Lição4

         Saber portar-se na adversidade






Texto bíblico básico; Romanos 5.1-6; Pedro 5.6-10



Romanos 5.1-6

1. Sendo, pois, justificado pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo.

2. Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

3. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência.

4. E a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.  

5. E, a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.

6. Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu há seu tempo pelos ímpios.  





1 Pedro 5.6-10

6. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.

7. Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

8. Sede sóbrios vigiai porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

  9. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

10. E o Deus de toda a graça que em Cristo Jesus chamou á sua eterna gloria, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.



Texto bíblico chave 

            Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16.33



Objetivos

Considere que no mundo todos sofrem adversidades.

Entenda que as tribulações também trazem efeito positivo para a vida do cristão.

Acredite que Jesus prometeu estar com os seus servos nas horas difíceis.  



Recomendações úteis

Ao participar desse estudo, com bíblia nas mãos, ore pedindo ao Espírito Santo, que revele a sua palavra.



Palavra introdutória

Todos nós estamos sujeitos a adversidade (Provérbios 11.31; Eclesiastes 9.2). Desemprego, conflitos familiares, perseguições, traições, acidentes, enfermidades, morte de entes queridos todos estamos sujeitos a isso.

É necessário que se conheçam alguns aspectos da adversidade dos conflitos que a todo o momento estão presentes na vida do homem. Isso fará o cristão tornar-se mais vigilante, melhor preparado para enfrentar tais situações.



1.      Causas da adversidade

1.1.         Imprudência

Muitas vezes a adversidade ocorre em nossa vida por culpa nossa. Uma atitude errada, uma palavra precipitada, uma ação fora da vontade de Deus, e eis a tribulação diante de nós. Certamente colherá as conseqüências. Lamentação 3.39; Oséias 8.7; Gálatas 6.7.



1.2.         Permissão de Deus   

Existem pelo menos quatro fatores que levam Deus a permitir que o crente passe por adversidades.



1.2.1.  Pecado

Há pessoas que caem em pecado e se acostumam com ele, e de repente passam a enfrentar lutas e tribulações.

Nesse caso a adversidade é o meio que o Senhor usa para levar a pessoa a se arrepender, a confessar seu pecado e a se consertar com Ele. Provérbios 28.13; Romanos 5,1-5.

            O sofrimento é muitas vezes permitido por Deus. Ele quer com isso chamar a si aquele servo desobediente que pensava que poderia pecar, abandonar a igreja e viver descompromissadamente longe de Deus.



1.2.2.  Frieza

A adversidade pode também surgir na vida do crente quando ele se mostra frio, gelado, indiferente ás coisas de Deus..

            O crente nesse estado acha que por dispor de um renda ou salário que lhe permite pagar as contas, alimentar-se e vestir–se razoavelmente bem não necessita ter uma vida de comunhão com Deus.

            Resolve manter-se á distancia.

Não ora mais, não Lê mais a bíblia, não freqüenta mais os cultos.

           A adversidade será de grande valia na vida espiritual desse crente.

           Caso não se trate de uma apostasia, a adversidade o despertará para uma reaproximação do Senhor. Salmos 73.27-28; Hebreus 12.6.



1.2.3.  Excesso de bênçãos

                      Existe também o caso daqueles crentes que entram em adversidade por terem recebido inúmeras bênçãos do Senhor. Buscavam a Deus quando padeciam necessidades, mas ao serem abençoados, esqueceram do Senhor. Provérbios 27.7.

                      A vida social dessas pessoas tornou-se muito intensa. A casa de praia, o sitio, os passeios com a família, as viagens internacionais durante as férias, os churrascos com os amigos tudo isso ocupou o espaço de tempo que esses crentes antes reservavam para freqüentar a casa do Senhor e atuar na sua obra.

                      Essas atividades poderão ser praticadas sem contudo, tomar o primeiro lugar e o espaço reservado para as coisas espirituais.  



1.2.4.  Aprimoramento

               Há também aqueles casos em que o crente tem uma vida consagrada, integra, mas se vê em tribulação.  Ele faz um auto-exame, não encontra nada de errado em si mesmo e fica confuso.

               O  porque da adversidade é o aprimoramento da sua fé. Deus está querendo ergue-lo, através da luta, a um patamar mais elevado de espiritualidade, Paulo viveu essa experiência e soube valorizar-la.

2 Coríntios 4.16-18.

2.      Os servos de Deus também estão sujeitos as adversidades

           Alguns encaram as lutas como sendo constates castigos. Criam a imagem de um Deus cruel que por qualquer motivo está pesando a mão e que manopla, para machucar, humilhar, deixar o crente sem condições de levantar-se ou, como dizem alguns, para endireitá-lo.

           Alguns fracos na fé não se conformam em sofrer adversidades. Blasfemam em sofrer contra Deus, murmuram, achando que só eles sofrem porque não são filhos privilegiados de Deus.

           Há aqueles que chegam ao extremo de sentir inveja de certos ímpios que prosperam e vivem com poder e riqueza, como se esses nunca enfrentassem dificuldades ou dissabores.

           A bíblia registra o caso do salmista que invejou tão intensamente a prosperidade dos ímpios que chegou ao ponto de achar inútil servir a Deus e ser fiel a Ele. Salmos 73.2.

           Porém, mais adiante ele se arrepende quando, voltando-se para o Senhor, entende que a prosperidade do ímpio é efêmera, passageira. Ela só dura enquanto o ímpio vive aqui na terra.

Salmos 73.16-20.





3.      O que não fazer durante a adversidade.

3.1.         Não transfira responsabilidades

Muitas pessoas, quando estão passando por adversidades, procuram arranjar alguém sobre quem possam colocar a culpa.

            Estou desempregado, cheio de dividas e com muitos filhos para alimentar por culpa do governo; minha vida vai mal por causa da minha sogra; meu casamento está caminhando para o divorcio por que minha mulher não abre mão de suas opiniões.

           Se for esse o caso, a pessoa deve assumir os seus erros e buscar ajuda de Deus para superar as conseqüências.

 Lamentações 3.39; Provérbios 28.13

           Enquanto Adão nos deixou um péssimo exemplo de transferência de responsabilidade. Genesis 3.9-12. Davi nos deu um excelente exemplo ao reconhecer e confessar o seu pecado.

           Por causa dessa atitude foi perdoado. 2 Samuel 12.13;

2 Crônicas 7.14; Joel 2.12-13.





3.2.         Não se isole

Ao ver-se diante da adversidade, a pessoa não deve se isolar, mas sim procurar ajuda. Deve procurar orientação, pedir oração. Buscar ajuda de uma pessoa idônea e de confiança.  

           Eclesiastes fala da importância de poder-se contar com a ajuda de outra pessoa. Eclesiastes 4.9-10.

           Muitas grandes amizades nasceram no tempo da adversidade, e tem sido na adversidade que pessoas amigas mostram-se mais próximas do que um irmão. Provérbios 17.17; 18.24.



3.3.         Não de lugar ao diabo

Muitas pessoas que não tem Jesus mergulham no desespero ao atingirem o ponto mais critico da adversidade, e algumas chegam a pensar em suicídio.

                  Satanás se aproveita dessa situação de tribulação extrema, e insinua a solução que ele apresenta como a melhor: acabar com a vida para cessar o problema. Esse é o trabalho dele. João 10.10.

                  Na bíblia, temos o clássico exemplo de Judas. Mateus 27.4-5, que após trair Jesus, viu-se em grande adversidade.

                  Seu conflito interior foi tremendo e ele chegou a reconhecer o seu pecado, mas não se arrependeu de fato para merecer o perdão. Então satanás tomou conta do seu coração e, por fim, ele suicidou-se.

                  O cristão, o homem que teme a Deus, não envereda pelo caminho da dureza de coração. Mesmo que a luta espiritual seja pesada, angustiante e traga intranqüilidade, ele se volta para o seu Deus e consegue a vitória.

4.      Crescendo na adversidade





                      Existe o lado positivo da adversidade. É necessário conhecê-lo. No tempo próprio o Senhor transformará o mal em bem, a tribulação em bênçãos, e o Seu nome será glorificado por seus filhos, e respeitado e honrado até mesmo pelos descrentes.

                      Ao enfrentar a adversidade, o crente sabe que Jesus tem poder para fazê-lo um vencedor. Pois nem tudo na adversidade é negativo, é perda, é destruição. Há o lado positivo, os frutos que podem ser extraídos dela. Atentemos para o que Paulo escreveu aos (Romanos 8.28)

                      Mas em que sentido a adversidade poderá concorrer para o bem? De acordo com o texto bíblico básico deste estudo. Romanos 5.1-6. Vejamos alguns destes aspectos:  



4.1.         A paz que nasce por termos sido justificados

A pessoa que aceita Jesus Cristo como Salvador é justificada pela fé no Filho de Deus (Romanos 5.1). Essa pessoa não deixará de sofrer adversidades, mas haverá sempre uma grande diferença entre ela e as pessoas que ainda não têm Jesus como Salvador. A fé em Jesus Cristo gera uma confiança que perdura mesmo ante as adversidades mais terríveis. É algo firme e duradouro, baseado na graça, no favor imerecido.

      Na hora presente, mesmo sob adversidade, o cristão desfruta da graça,mas futuramente usufruirá da glória, quando a salvação houver sido consumada com a volta de Jesus.

      O crente; conta também com o privilégio de ser chamado filho de Deus. João 1.12. E ainda alimenta a esperança de entrar nas moradas eternas com Cristo Jesus. João 14.2. Tudo isso lhe dá forças para enfrentar as adversidades. 

      Diante de tantas bênçãos que acompanham a salvação, o crente deve encarar a adversidade como sendo uma escada que o leva a preparar-se, a ser provado e aperfeiçoado pelo fogo. A cada degrau, ele aproxima-se mais e mais da conquista de tudo que o Senhor Jesus tem prometido através de sua palavra.



4.1.1.  Motivo para gloriar-se; João 14.3  

Se o crente compreender que a adversidade também é um processo de aprendizado e de crescimento, certamente terá em que gloriar-se.

      A tribulação é  momentânea e passageira. 2 Coríntios 4.17. e não se compara com a glória futura que aguarda o cristão. Romanos 8.18.

      Gloriar-se nas tribulações significa não somente tolerar a situações critica ou não murmurar diante das adversidades. É muito mais do que isso.

      É o meio pelo qual somos levados para mais perto de Jesus. É quando experimentamos maior e mais profunda intimidade com Ele.



4.2.         Gerando paciência

                  A paciência produz perseverança.

                  Enquanto se espera por um resultado que é a vitoria no sofrimento, o Espírito Santo tem a oportunidade de trabalhar no interior do crente e transformá-lo mais e mais.

                   Porém, a tribulação só produz a paciência se o crente consetir que o Espírito Santo opere. Porque esse não é o resultado natural da tribulação.

                  Temos, no rei Davi, um grande exemplo de alguém que soube suportar a adversidade com paciência. Salmos 40.1; 42.5; 147.11.



4.3.         Após a paciência vem a experiência

                  Às vezes o crente perde uma batalha, o que não significa que peru a guerra.

                  Deus permite uma perda para providenciar uma vitoria bem maior mais adiante. Salmos 34.19.

                  O apostolo Paulo, aquele homem que sofreu de tantas maneiras, que trazia em seu corpo as marcas das aflições, certa vez, fazendo um balanço da situação assim se expressou: Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de gloria muito excelente. 2 Coríntios 4.17.

                  Embora se revista de aspectos indesejáveis e difíceis de suportar, é através da adversidade que o Espírito Santo trabalha no caráter do homem de Deus.  Romanos 5.3-4, até que ele receba aprovação divina e, dessa forma, torne-se apto a testificar de Jesus e a ajudar ao próximo.

                 

4.4.         A experiência gera esperança      





                O que significa esperança? É com certeza a maneira de se encarar as coisas com otimismo.

                      Mas esse otimismo não deve ater-se apenas á espera das vitorias que se pretende conquistar no dia-a-dia.

                      Deve alcançar um horizonte bem mais distante.

                      É uma situação que concede ao crente a vontade de continuar lutando, é alimentar a certeza de chegar até o final da carreira e então apossar-se da glória  que está preparada para os santos. 2 Timóteo  4.7.

                      Porque a esperança do cristão vai muito além da conquista de vitorias que ele espera nessa vida. 1 Coríntios 15.19. E é isso que o faz alegre, animado e feliz, mesmo nas situações de grandes sofrimentos.



5.      Como enfrentar a adversidade        

5.1.            Procure se auto-examinar e busque descobrir o porquê de Deus  

Ao ver-se diante da adversidade, pergunte a si mesmo: Por que estou passando por essa luta? Porque isso está acontecendo comigo?

            Deus certamente - lhe dará respostas, apontará saída, amenizará o sofrimento, ajudará você a resolver o problema.

            Deus tem um propósito especifico para tal situação. 1 Tessalonicenses 5.18.

             A adversidade é grande? Repita as palavras de Habacuque 3.17-19, e não se esqueça do que está escrito em Lucas 1.37.

            Diante de tantas benções que acompanham a salvação, o crente deve encarar a adversidade como sendo uma escada que o leva a preparar-se, a ser provado e aperfeiçoado pelo fogo.

            Às vezes o crente perde uma batalha, o que não significa que perdeu a guerra. Deus permite uma perda para providenciar uma vitoria bem maior mais adiante.

            Deus pode resolver qualquer problema, abrir qualquer porta, derrubar qualquer gigante, operar qualquer milagre.



5.2.            Descubra suas possibilidades e lute

Há saída para quem busca decididamente sair da situação difícil que está atravessando. Mesmo que a adversidade esteja no nível da impossibilidade. Deus está sempre pronto a mover os seus braços poderosos em favor daqueles que o buscam como única saída. Ele tem uma solução, uma resposta para aquele que não fechou os olhos para a fé e a esperança. Jeremias 33.3

            Lembre-se que lá na frente, no futuro, em algum lugar, essa luta vai ter fim. A adversidade será neutralizada e a vitória chegará. Salmos 33.21-22.







5.3.            Não perca a fé na misericórdia do Senhor

A  nossa esperança consiste em nossa fé na misericórdia de Deus e nos livramentos que Ele nos dá durante as tribulações desta vida.

            Você crê em Deus? Então invoque o, como aconselha Salmos 50.15.siga também a orientação de Paulo em Filipenses 4.6.

            Deus tem promessas para sua vida. Tome posse delas. Ele é fiel.

 2 Timóteo 2.13.



Conclusão     

Para quem está passando por adversidades, à primeira atitude deve ser: lutar para vencer.

É preciso reconhecer que Deus está no comando da vida do cristão; Ele conhece todas as coisas e tem cuidado do seu povo.     

Nada sobrevém ao crente por acaso. Tudo acontece com o consentimento de Deus. Ele está no controle

Cada cristão deve aprender a descansar e esperar no Senhor, porque é Ele quem determina o tempo para todas as coisas. Lance, pois, seus cuidados e ansiedade sobre o Senhor, e espere nele.



Atividade para fixação do estudo

Procure dedicar tempo para você e sua família estudando a bíblia, orando e se alegrando no Senhor. Tudo passa, mais a palavra do Senhor não passará.



Curso bíblico. Vida cristã
 Lição3.
   Praticantes e não somente ouvintes

Texto bíblico básico Mateus 7.21-27

21. Nem todo o que me diz Senhor, Senhor? Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?
23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
24. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
 25. E desceu a chuva, e correram rios, e  assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
26. E aquele que ouve esta minhas palavras e a não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
27. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi  grande a sua queda.

Texto bíblico chave
Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. 1 João 2.6

Objetivos
Procura estar apto: A entender a responsabilidade de se praticar o cristianismo.
Tomar a decisão de fazer a diferença através de suas ações.
Procurar, cada dia, firmar sua fé na rocha que é Cristo Jesus.  

Recomendações úteis
Ao estuda a lição no decorrer da semana, lembre-se de orar.
 Visite alguém que estiver passando por momentos difíceis, ore por elas, apresentando nominalmente ao Senhor.
É muito bom poder contar com uma pessoa amiga nas horas de dificuldade.
Enriqueça o estudo de modo que você achar conveniente. Leia todas as referencias bíblicas citadas, porquanto são de grande proveito ao ensino.
Considere-se um instrumento que está sendo usado pelo Espírito Santo para ajudar na edificação de muitas pessoas.

Comentário
Palavra introdutória
Toda lição deve ser entendida de forma clara, simples e objetiva.
Você deve está ciente de que não necessita apenas de ouvir comentários, acerca desse ou daquele assunto, no sentido de saturar a mente. Mas principalmente de contar com exemplos práticos. Pessoas que vivam aquilo que ensinam.
A prática do ensino bíblico junto ao conhecimento é que concede a pessoa a devida autoridade para se colocar diante das pessoas, transmitindo as verdades bíblicas.



 1. O testemunho do cristão
Não existe cristianismo sem a verdadeira prática cristã no dia-a-dia.
Um dos pilares fundamentais que sustentam a vida do cristão é o seu comportamento condizente com a Palavra de Deus.

1.1, O mundo está no maligno (1 João 5,19)
Os dias atuais são difíceis. O mal parece dominar o bem.
O pecado escraviza as pessoas de tal forma que elas se tornam insensíveis para fazer distinção entre o que é certo e o que é errado.
O errado assume o lugar do certo e passa a ser aceito com a maior facilidade.
Este é o mundo em que vivemos.
As sociedades sofrem a ação de satanás porque os homens rejeitam a Deus.
O coração do homem está transbordando de ódio, de vingança, de mentira, revolta, maldade, desejo de poder, inveja, angústia, amargura, falta de paz. Tudo isso porque não quer reconhecer que é um pecador e que precisa votar-se para Deus. Jesus veio ao mundo justamente para mudar essa situação.
Para salvar o homem e torná-lo uma pessoa feliz e abençoada, com um testemunho de vida que possa contagiar seus familiares, seus vizinhos, a sociedade e, consequentemente a nação.

1.2. Os cristãos primitivos
Quando Jesus viveu aqui na terra ensinou e pregou acerca do reino de Deus.
Centenas de pessoas tornaram-se seus discípulos. E, ao subir para o céu, o Senhor deu-lhes a incumbência de se tornarem suas testemunhas, dando continuidade á sua Obra.
Deveriam praticar as mesmas ações que Ele (João 14.12), com poder e ousadia. E foi justamente o que aconteceu.
Os cristãos dos primórdios da igreja foram fieis ao mandado do Senhor (Marcos 16.15).
Além de testificarem com palavras, eles também o faziam com as suas ações. Imitavam Jesus em sua maneira de viver. Refletiam Cristo em suas vidas, e por esse motivo foram cognominados de cristãos. Eles se pareciam com Cristo (Atos 11.26).
Eram praticantes do evangelho, e não somente ouvintes (Atos 2.41-47).

1.2.  Os cristãos primitivos

Quando Jesus viveu aqui na terra ensinou e pregou acerca do reino de Deus.
Centenas de pessoas tornaram-se seus discípulos. E, ao subir para o céu, o Senhor deu-lhes a incumbência de se tornarem suas testemunhas, dando continuidade á sua obra.
Deveriam praticar as mesmas ações que Ele (João 14.12), com poder e ousadia. E foi justamente o que aconteceu.
Os cristãos dos primórdios da igreja foram fiéis ao mandado do Senhor ( Marcos 16.15).
Além de testificarem com palavras, eles também o faziam com as suas ações. Imitavam Jesus em sua maneira de viver. Refletiam Cristo em suas vidas, e por esse motivo foram cognominados de cristãos. Eles se pareciam com Cristo (Atos 11.26).
Eram praticantes do evangelho, e não somente ouvintes (Atos 2.41-47).

1.3. Ser cristão de verdade
É comum encontrar pessoas que se denominam cristão apenas porque frequentam uma igreja evangélica de vez em quando ou porque a mãe ou o pai são crentes.
São o procedimento, a atitude, as palavras e a convicção da salvação em Cristo Jesus que de fato mostram se a pessoa é um verdadeiro cristão. A bíblia diz que assim como se conhece uma árvore pelo fruto que produz, assim também o cristão é reconhecido pelos seus bons frutos (Mateus 7.20).

2. Fazendo a diferença
O crente não é aquele que apenas diz ser. O cristão é aquele que prática o evangelho.
Não é fazer de conta ou somente aparentar que prática boas obras para receber elogios, como era o costume dos fariseus. Eles demonstravam ar de tristeza, semblante caído para dar a entender que jejuavam constantemente (Mateus 6.16).   Davam esmolas estendendo a mão para serem vistos por todos.  (Mateus 6.1).

2.1. Atitudes equivocadas
Algumas pessoas interpretam erradamente os textos bíblicos e começam a praticar ações desmedidas em nome da espiritualidade.
Por exemplo: gritarias, altos brados, saltos, pulos, rodopios, danças esquisitas, rolar pelo chão, nada disso traduz espiritualidade e nem deve ser considerado a verdadeira prática  do evangelho.
Muitos usam tais expedientes, mas o coração está cheio de rancor, de ódio, de falta de liberar o perdão; está cheio de perversidade, orgulho, mentiras e outros tantos pecados.
Querem, sim, com tais atitudes chamar a atenção pata si, tornar-se líder e despertar o medo no coração das pessoas, fazendo-as pensar que de fato, são poderosas, usadas por Deus, com profecias, rancorosas.
Deus, não se agrada  e nem aprova tais atitudes.
Ser diferente é dar testemunho, com suas palavras e com suas ações, demonstrando que Cristo é o Senhor da sua vida.
É rejeitar o erro e a mentira, renunciando o mundo e apegando-se ao bem e a verdade, que é Cristo Jesus.
Já estou crucificado com Cristo e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne  vivo-a na fé do Filho de Deus. Gálatas 2.20

2.2. Comparações feitas por Jesus
Para ensinar assuntos profundos, de âmbito espiritual, o Senhor Jesus sempre usava exemplos práticos de coisas do dia-a-dia, vivenciadas pelas pessoas. Sempre partia do conhecido para explicar o desconhecido.
Vejamos alguns exemplos de comparações feitas por Jesus.

2.3. Vós sois o sal da terra. (Mateus 5.13)
Com certeza não existe coisa mais comum e mais conhecida do que o sal, em função do seu uso.
O sal é, pois, um tempero indispensável.

2.3.1. Propriedades do sal
Ele é de grande importância na alimentação, quando usado sem excesso.
Conserva e dá sabor agradável aos alimentos e dá destaque ao paladar. Possui a grande propriedade de preservar o alimento para este não se deteriorar. Imagine-se a água do mar se não contivesse sal, com a imensidão de detrito que são jogados nela, o que seria da humanidade?
Jesus comparou os cristãos ao sal. Porque Ele bem conhecia as propriedades imprescindíveis que o mesmo possui, e que são, portanto, de grande valor para a vida. É isso que o Senhor quer ver entre o seu povo.
A palavra salário vem do vocábulo sal.
Antigamente, o soldo dos soldados, era pago, em parte com medidas de sal.
Como já foi dito, o sal possui características genuínas que se usado na medida certa, só trazem benefícios.
Alguns povos consideram o sal como símbolo do companheirismo.
Quando o sal é usado em excesso estraga o paladar, dá um sabor desagradável, e o alimento é rejeitado.
Da mesma forma acontece com o cristão. Os exageros, as gritarias, as visões e profecias carnais, isto é, o fanatismo não serve para edificação de ninguém. Pelo contrário, assusta e afasta as pessoas descrentes.

2.3.2. O uso do sal
Fazendo-se uma rápida pesquisa nas Escrituras, encontram-se: referências ao sal como sendo usado com frequência e de diversas maneiras.
Em Êxodo 30.35, está registrado que o Senhor ordenou a Moisés que preparasse o incenso para uso no Tabernáculo, segundo a arte dos perfumistas temperando-o com sal.
Lê-se também, em Levítico 2.13, a recomendação de Deus para que se  temperassem com sal todos os manjares recebidos como oferta.
O sal era também usado para dar sabor aos alimentos oferecidos aos sacerdotes.
Servia para conservá-los e era tido como símbolo de comunhão. O mesmo texto fala que não deveriam deixar faltar o sal do concerto do teu Deus.
O sal era tido como indestrutível pelo fogo, daí ser considerado também como um símbolo das alianças que entre os sacerdotes e Deus, ele deveriam perdurar para sempre.
É sabido existir, no templo em Jesusalém, um depósito onde era guardada uma quantidade de sal que era considerada sagrada.
O sal usado em um sacrifício o valorizava e dava-lhe o sentido de durabilidade. Números 18.19.
Em 2 Crônicas 13.5, lê-se sobre um concerto de sal feito entre Deus e Davi, demonstrando, assim, a conservação e a preservação pretendida em tal concerto.
Mas se o sal misturar-se com elementos impuros e estranhos por certo perderá sua eficácia e torna-se insípido, sem sabor, não possuindo valor para coisa alguma. Mesmo que continue com a aparência de sal.
Quando o sal tornava-se impuro e não servia mais para ser usado nos ritos sacrificiais, era lançado pelo chão, ao redor do tempo para impedir que o terreno se tornasse escorregadio. Desta forma o sal passava a ser pisado por todos que por ali transitassem. Isso significava que ele não servia para mais nada a não ser para misturar-se á terra e ser pisado.
Em Mateus 5.13 Jesus comparou aquele cristão que não vive condizente com o evangelho ao sal insípido que não tem mais valia e, portanto, não tem mais condições de fazer a diferença.

2.4. Vós sois a luz do mundo (Mateus 5.14).
 
A luz, á semelhança do sal, possui também qualidade especiais.
Ao brilhar, afasta as trevas.
Todo crente deve refletir a luz que vem de Cristo Jesus (João 1.9).
Paulo disse que o cristão deve resplandecer no mundo         (Filipenses 2.15).
A presença do cristão assim como a presença da luz deve ser notada por todos ( 2 Coríntios 3.2).
 Quando Deus ordenou a Moisés sobre a construção do tabernáculo, Ele preocupou-se com a constância da  iluminação  (Êxodo 25.34-40; 27.20,21).
Aquela luz era indispensável. Uma luz material que simbolizava a luz espiritual constante naquele lugar.
Mas o que mantinha as lâmpadas acesas?
Era o óleo puro que os sacerdotes colocavam constantemente nos candeeiros.

2.4.1. Condições para brilhar
O óleo é um dos símbolos do Espírito Santo.
Para o cristão ser luz e brilhar é necessário que tenha em si o Espírito Santo (Gálatas 5.18).
É a chama do Espírito Santo no coração do crente que o faz diferente que lhe concede condições de viver em consonãncia com a Palavra de Deus e ter um testemunho autentico.
O rei Salomão disse em um de seus provérbios que: A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Provérbios 4.18).
O novo convertido começa a trilhar um novo caminho, iniciando, assim, com um brilho tênue. Á medida que caminha, vai crescendo no conhecimento de Cristo e cada vez fica mais brilhante até tornar-se como o sol ao meio-dia, através do seu testemunho junto aos descrentes.
Jesus nos chamou para a sua maravilhosa luz (1 Pedro 2.9). A luz de Jesus refulge através do cristão. Esse brilho deve ser intenso a fim de dispensar as trevas do pecado.
Jesus recomenda aos seus seguidores: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus (Mateus 5.16).

3. É o alicerce que dá condições para fazer a diferença
 Quando um engenheiro planeja uma obra, ele se ocupa cuidadosamente com a estrutura do alicerce, porque de um alicerce forte, dependerá a segurança da mesma.
O mesmo acontece na vida espiritual. Aquele que não está fundamentado em Cristo Jesus não tem condições de praticar seus ensinos, pois falta lhe a unção do Espírito Santo. É ele quem proporciona ao pecador o poder necessário para entender as coisas espirituais, apegar-se a elas e começar a viver uma vida em consonância com a vontade de Jesus, praticando seus ensinos.
O apóstolo Tiago adverte aqueles que dizem possuir muita fé, mas negam tal afirmativa com suas próprias obras.

3.1. Edificando a casa na areia (Mateus 7.26)
Existem pessoas que pensam em praticar boas obras somente para ganhar a salvação. É puro engano.
Dar esmolas para orfanatos, ajudar casas de caridade, fazer boas obras sociais, isso não é suficiente.
Existem pessoas que querem servir a Jesus da sua própria maneira, não como Jesus deixou determinado em sua Palavra.
Umas exercem a caridade, outras demonstram ser possuidoras de poder sobrenaturais suficientes para adivinhar o futuro, ou desvendar a vida alheia e, ainda outros, cobiçosos, em troca de dinheiro, prometem felicidade e prosperidade aos incautos. E até praticam tais ações em nome de Jesus.
A esses tais Jesus dirá no dia do juízo: Nunca vos conheci, apartai-vos de mim (Mateus 7.23).
Jesus comparou tais pessoas aquela que edifica sua casa na areia ( Mateus 7.26).
Uma casa edificada sobre a areia está fadada a desmoronara, pois não possui alicerce. Ela não oferece segurança alguma porque falta lhe fundamento.
O individuo que se diz cristão, mas vive de aparência e só esta na igreja buscando bens materiais, riquezas, poder, cura para enfermidades, esse também não tem alicerce. Tal pessoa não persevera na fé por muito tempo. Qualquer vento de tribulação derruba.
O Senhor Jesus comparou as pessoas que assim agem ao homem insensato, isto é, desprovido de senso, falto de razão,, demente, louco.

3.2. Edificando sobre a rocha (Mateus 7.24)
 É do conhecimento geral que toda construção feita sobre um fundamento forte resiste ás intempéries. Chuvas, ventos, tempestades e enchentes, nada abalará tal construção.
Assim acontece com a construção feita sobre a rocha.
Jesus comparou o homem que  ouve e prática a sua Palavra com a casa bem alicerçada.
Todos sofrem as mesmas agruras, as mesmas adversidades, as mesmas aflições, as mesmas situações difíceis do dia-a-dia.
Mas, aquele que está fundamentado na Rocha, que é                  Cristo Jesus, superará todas as situações difíceis e será um vencedor, com certeza. Ele pode dizer como o apóstolo Paulo: Cristo vive em mim (Gálatas 2.20).
Quem é cristão verdadeiro é constante na obediência da Palavra.
Aprende a fazer distinção entre o bem e o mal e sabe rejeitar aquilo que desagrada ao Senhor porque possui uma consciência sensível.
Não se seixa levar por ventos de doutrinas, por modismos ou exageros que alguns ensinam como sendo coisas do Espírito Santo.
Os cristãos praticantes são, pois, aqueles que estão como no dizer do apóstolo Paulo: Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor (Efésios 2.20-21).

Conclusão
Viver o Evangelho é fazer a diferença. É aguentar as criticas por não compartilhar com a vida mundana e pecaminosa, mas viver buscando a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14).          
Viver o Evangelho é praticar aquilo que Jesus determinou.
É necessário, pois que cada cristão firme um propósito de ser o sal da terra e a luz do mundo, dando um testemunho digno de ser chamado de cristão.
Cada crente deve, pois, guardar a Palavra de Deus no coração (Salmos 119.11), para não ser levado a pecar e dessa forma desagradar a Deus. Tendo, portanto, o seu fundamento firmado na Rocha que é Cristo Jesus.

Atividade para fixação do estudo
Em uma folha de papel em branco, faça um relato da lição destacando uma verdade prática para sua vida.


  Curso bíblico. Vida cristã
    Lição2.
 O novo nascimento




                               Texto bíblico básico. João 3.1-8

1. E houve entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2. Este foi ter de noite com Jesus e disse: lhe, Rabi: bem, sabemos que és  mestre  vindo de Deus. Porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3. Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade, te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
4. Disse-lhe: Nicodemos: Como pode um home nascer,  sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?      
5. Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
6. O que é nascido da carne, é  carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 
7. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
8. O vento assoprar onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai, assim é todo aquele que é nascido do Espírito. 

 Texto bíblico chave
         Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.
2  Coríntios 5.17

Objetivos
         De acordo com o estudo anterior, faça uma análise de si próprio. Testifique da transformação recebida. Crendo na operação do Espírito Santo, através da Palavra de Deus.


1.  O que significa ser transformado?  
A bíblia diz que o evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que Crê. Romanos 1.16.
Pode-se, assim, dizer que o evangelho é o poder transformador que atua no intimo de  cada pessoa que crê, em Jesus para a salvação .
O novo nascimento é um processo pelo qual o homem arrependido passa a desenvolver um novo modo de vida.
Um viver com Cristo, transformado em uma nova criatura.

1.1. O processo que se inicia
Depois que a pessoa crê em Jesus e o aceita como Salvador; tomando séria decisão de obedecê-lo, uma coisa muito maravilhosa e inexplicável acontece.
É uma mudança que não se pode explicar. Romanos 7.6.
O desejo de praticar o mal vai desaparecendo, a medida que a fé em Jesus vai aparecendo, e tudo se torna novo, diferente.  A maneira de pensar, sentir e agir toma outro rumo.
         Surge então uma nova pessoa, com um desejo ardente de praticar o bem; começa a brotar no coração uma alegria singular que ocupa o lugar da tristeza, surge um conforto espiritual, uma paz que inunda todo o ser, um sentimento de amor vai se apossando e vai crescendo, dia após dia, tornando a pessoa mais cordial, mais compreensiva, mais sensata, perdoadora e com uma imensa vontade de viver para louvar e glorificar a Jesus. Romanos 6.10-13.
         Esses são os sinais da conversão, da transformação, do novo nascimento.
         Quando de fato, a pessoa é transformada pelo poder do evangelho, e liberto do poder das trevas, do poder do pecado, e passa a ter um novo pensar e agir. E conhecereis a verdade; e a verdade vos libertará. João 8.32.
         A Palavra de Deus é a verdade. E quem é a Palavra? É o próprio Jesus Cristo. João 1.1-4
         O homem liberto do pecado é transformado em uma nova criatura.



1.2. A operação do Espírito Santo
         Está escrito que é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. João 16.8.
         É preciso, no entanto, entender que o Espírito Santo não força a vontade de ninguém, Ele só age quando alguém lhe dá oportunidade para isso.
         Quando o homem reconhece ser um pecador, já é uma abertura  para o Espírito santo iniciar o seu trabalho.
         Então, ele começa convencendo o homem do seu estado pecaminoso que desagrada a Deus e que, em tal situação, está sujeito a castigos.
         Porém, com o arrependimento virá o perdão e consequentemente a purificação dos pecados e, em seguida, o cumprimento das promessas divinas para aquele que crê em Jesus. Romanos 5-8-9. Aí está á justiça divina aplicada.      

1.3. O Espírito Santo trabalha em favor do homem
 As necessidades espirituais do ser humano são inúmeras.   
                O homem vive em um mundo de pecado, contaminado com vícios, erros de todas as espécies, mentiras, prostituição, imoralidade. Rodeado por tantos males, não tem condições de livrar-se destas coisas. Ele é um escravo do pecado. Salmos 109.26
            Por esse motivo, precisa de um poder sobrenatural que o ajude a libertar-se da tal situação que se torna um jugo muito pesado, cada vez pior.
            E o Espírito Santo está pronto para atuar em favor dessa pessoa. Romano 8.26
            Contudo, é preciso que ela compreenda e aceite a ajuda oferecida e também se esforce para que a recuperação seja breve.

1.3.1.  A participação do homem no processo da salvação.
            É  mister que haja desejo de crescer e desenvolver, de mudar. Para isso, devem ser empregados todos os meios possíveis: oração, jejum, leitura da Bíblia,...
            O evangelho é representado por um conjunto de princípios e normas que servem como base para nortear a vida daquele que aceita Jesus como seu Salvador.
            No entanto, é necessário que o novo cristão tome conhecimento de tais normas e comece a praticá-las no seu dia-a-dia.
            A salvação é pela graça ( favor divino ); por meio da fé  ( fator humano). O homem tem que crer antes, para ser salvo.
             Cada pessoa tem de querer mudar e se esforçar para que tal aconteça, aceitando as condições determinadas pelo Espírito Santo.  Hebreus 4.16
            É Ele quem concede força e graça para se resistir ao mal e renunciá-lo. A mudança é gradativa.
            A palavra é como remédio e como alimento que vai fazendo efeito dia após dia. 1 Pedro 2.2.
            É preciso que seja ingerida continuamente para que produza saúde.
            A cada dia, o cristão se torna mais cristão, menos imperfeito, isto é, mais puro, mais distante do mundo, melhor do que no dia anterior.
            Até, que todos cheguemos á unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito á medida da estatura completa de Cristo. Efésios 4.13

1.3.2. Não existe pecador melhor nem pior que não possa ser salvo
            O homem pode ser um pecador contumaz. Todavia, quando ele se arrepende e entrega sua vida a Jesus é liberto do poder do pecado. O Espírito Santo  começa a trabalhar no seu interior dando lhe condições de mudança no seu viver.
            O  evangelho propicia  a  transformação , a mudança de atitude de comportamento, de procedimento no individuo.
            É  libertação do jugo do pecado para um viver livre para servir ao Senhor. João 8.36
            O exemplo clássico que pode ser citado é o do malfeitor que foi crucificado ao lado de Jesus. Lucas 23.39-43. No momento da morte arrependeu-se e recebeu perdão.

1.3.3. Jesus atende aquele que o procura.
            O texto básico desta lição relata o caso de um homem de posição elevada que foi procurar Jesus ás escondidas, na calada da noite.
Trata-se do  príncipe Nicodemos, um dos integrantes do partido mais ortodoxo dos judeus, os fariseus. 
Era membro do supremo conselho. O Sinédrio.
Entendemos com isso que ele era um exímio cumpridor da lei, intolerante com os faltosos. Ao que tudo indica era um homem sincero, honesto, cumpridor dos seus deveres.
Na posição que ocupava conhecia bem a fama de Jesus e sabia também que as autoridades nutriam séria inimizade contra ele.
Por essa razão, tornava-se difícil para Nicodemos como fariseu que era e membro do Sinédrio, visitar Jesus e manter contato com Ele.
Na sua sinceridade e no desejo ardente do seu coração de conhecer melhor aquele homem que se destacava dos demais, por sua tamanha ousadia e pelos seus extraordinários feitos,  ele resolveu procurar Jesus as escondidas.
Jesus dispensou atenção especial aquele homem sedento  da salvação, e explicou-lhe  com detalhe acerca do novo nascimento.

2. O mistério que envolve o novo nascimento
2.1. Nascer da água e do Espírito.
Jesus explicou a Nicodemos que homem algum poderia tornar-se seu discípulo e alcançar o reino dos céus a não ser que o seu interior fosse purificado e renovado pelo Espírito.
Jesus usou dois fatores importantes para enfatizar o seu ensino a cerca do novo nascimento.



2.1.1. Jesus falou sobre a água
Para um fariseu, o lavar-se, o estar limpo, era coisa muito importante. Mateus 15.2
Nascer da água, portanto, tinha um significado muito especial. A água simboliza limpeza, lavagem. Jesus estava ensinando aquele príncipe que nascer de novo significava deixar para trás toda maldade, todo principio errado e tudo o que desagrada a Deus, e iniciar uma nova vida, purificando-se com santidade. Ele estava exaltando a necessidade de o homem possuir um coração puro. Salmos 51.1-11; Almejar como o salmista o perdão dos pecados e a limpeza do coração.
No Antigo Testamento, todos os cerimoniais eram precedidos por um ato de lavar-se.
Antes da consagração, os sacerdotes lavavam-se a porta da tenda. Êxodo 29.4; os levitas lavavam-se antes dos sacrifícios (Números 8.6-7); o sumo sacerdote, antes de ministrar a expiação, lavava-se (Levitico 16.4,24); tudo o que pertencia ao holocausto era lavado  (2 Crônicas 4.6). Os devotos, antes de entrarem na Casa de Deus, tinham de lavar-se (Hebreus 10.22).
Todos esses exemplos citados tipificam a necessidade da purificação para se chegar á presença do Senhor.
Todo aquele que crê em Jesus é purificado pelo seu sangue (Hebreus 9.13-14).
Depois, então, esta purificação continua através do ensino da Palavra de Deus (Efésios 5.25,26), que faz o cristão crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo para sua edificação.
O apóstolo Paulo também faz menção do mesmo assunto quando escreveu que o cristão tem sido lavado de toda a vã maneira de viver (1 Coríntios 6.11).

2.1.2. O que significa nascer do Espírito?      
Nos dias de Jesus, a mensagem de interesse do momento tanto em Jerusalém como em todo o país era a esperança da chegada do Messias.
A esperança era geral. Os judeus esperavam o Messias como um libertador que, segundo eles, implantaria um novo governo político em Israel que desencadearia  um movimento para libertá-los do jugo do poderio romano.(Romanos 11.26).
Nicodemos, como os demais judeus, aguardava com ansiedade a chegada do Messias, que certamente seria um homem muito inteligente que sobressairia a todos os demais e certamente teria condições de liderança para se tornar o lide político de Israel.
Com certeza, Nicodemos viu em Jesus tais qualidades. Tanto que iniciou a conversa chamando-o de Rabi, isto é; um mestre qualificado, vindo da parte de Deus.
No entanto, Jesus deu um tom espiritual á conversa, dando-lhe outro rumo que confundiu o príncipe judeu.
Jesus falou-lhe do milagre do novo nascimento.
Nascer do Espírito significa mudança radical de pensar, sentir e agir. É um processo sobrenatural do Espírito Santo na vida de uma pessoa.
Como nascer de novo, sendo já velho? Foi á  pergunta de Nicodemos.
Jesus, então, argumentou (João 3.8), O vento assopra  onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Com certeza, em outras palavras, Jesus diria: Meu caro Nicodemos, esse assunto não é para entender e sim para crer e aceitar.
O doutor Nicodemos estava sem entender nada. Porque a salvação não ocorre no âmbito intelectual e sim espiritual.
A salvação é um milagre que acontece na vida de todo aquele que crê. É algo que se alcança através da fé (Efésios 2.8). É dom de Deus. É tarefa do Espírito Santo trabalhando no interior do homem.

2.2. O que é nascido da carne é carne (João 3.6)        
             Jesus não estava tratando de um nascimento natural resultante da união de um homem e de uma mulher.
Ele estava explicando que o novo nascimento acontece em âmbito espiritual.
Mesmo que fosse possível ao homem retornar ao ventre de sua mãe, se fosse o caso, a ação poderá repetir-se cem, duzentas, mil vezes, porém, continuaria sendo um nascimento natural. Sempre sendo produto da carne.
O novo nascimento, no entanto, ocorre através de um poder sobrenatural que atua no interior da pessoa, impulsionando-a a deixar o pecado e, assim regenerado, o individuo recebe forças para resistir ás tentações (Tito 3.5).
Depois de Jesus ter dado as explicações necessárias, Nicodemos ainda não havia entendido o processo do novo nascimento. Isso, podemos deduzir pela sua resposta: (João 3.9), como pode ser isso?
Jesus então fechou o assunto falando para o príncipe judeu que o novo nascimento é um milagre que acontece na vida daquele que crê no Filho de Deus. Que ele não procurasse entender com a sua capacidade humana. Pois ele não compreendia nem como se dava a trajetória do vento.
Ele deveria simplesmente crer. Aceitar por fé, para se tornar um cidadão celestial. (Romanos 10,9; 1 Pedro 2.6).

3. O valor das escrituras para quem nasce de novo
Na Bíblia sagrada encontramos a declaração de Jesus que diz: Necessário vos é nascer de novo. (João 3.7). Esse texto contém verdades necessárias para a vida do cristão.

3.1. Interpretações errôneas
Muitas pessoas interpretam esse registro bíblico de maneira errada.
Acreditam que Jesus estava ensinando acerca da reencarnação ao usar a expressão nascer de novo.
A reencarnação é uma doutrina herética que afirma que toda pessoa que existe hoje já existiu em outra vida anterior.
A reencarnação, dizem eles, é um processo que permitiria a pessoa, depois da morte, voltar a viver em outro corpo a fim de se tornar melhor. É uma espécie de purificação á longo prazo.
Ensinam que o processo é continuo; morre e reencarna, torna a morrer e reencarna novamente. É a sucessão de vidas de um espírito, dizem os adeptos da doutrina.

Levemos em consideração alguns aspectos que derrubam tal doutrina:
1. Se as pessoas cada vez que reencarnam se tornam melhores, como se explicam tanta tragédia, tanta maldade e incompreensão no mundo, em escala crescente?
2. Sabe-se que o número de pessoas no mundo é cada vez maior: Se fosse verídico o caso da reencarnação, o número de pessoas deveria ser estável para que elas conseguissem se purificar a cada geração.
3. De acordo com tal doutrina deduzimos, então, que a pessoa, de fato, não é ela mesma e sim alguém que esta vivendo para pagar as dividas de  outra pessoa que existiu no passado. Nesse caso, a vida perde o seu bom sentido. Se eu não sou eu mesmo e se você não é você mesmo, para que dispensar tanto esforço para obter as coisas? Afinal, sou alguém que está em processo de evolução, pagando a dívida de alguém que viveu no passado. Que coisa complicada?
4. Este último aspecto que vamos abordar é o mais forte e deve ser o mais convincente para derrubar tal heresia é a Palavra de Deus quem diz:  Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que, cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5.10
E, como aos homens está ordenado a morrerem uma só vez,
Vindo, depois disso o juízo. Hebreus 6.27
Estes dois versículos esmagam a enganosa doutrina da reencarnação. 

3.2. A Bíblia não se contradiz
Como Palavra de Deus que é,  a bíblia não se contradiz. Ela é a verdade (2 Samuel7.28; João 17.17; Mateus 24.35).
Ela é incontestável e o seu cumprimento é sem variação.
O Senhor promete salvação  e vida eterna para todo aquele que nele crê.
Aqueles, pois, que experimenta o novo nascimento e se propõe a permanecer fiel até o fim será salvo ( Mateus 10.22; 24.13).
O homem escolhe o seu próprio caminho e dará contas a Deus de suas obras (Romanos 14.12; Gálatas 6.7; Mateus 12.36).
No final haverá um tribunal onde todos serão julgados. Uns para  vida eterna com Cristo Jesus. Outros, porém, para vergonha e castigo eterno (2 Coríntios 5.10; Romanos 14.10).
Todos, sim todos, cada um por sua vez.

3.3. Quem nascer de novo crê na Palavra de Deus
Não existe realmente um cristianismo verdadeiro se a pessoa não crê na eficácia da Palavra de Deus.
Não haverá, de fato, vida cristã se a pessoa não crê que a Bíblia é a Palavra de Deus e que se cumpre em todos os seus aspectos. (1 Tessalonicenses 2.13; Hebreus 4.12; 1 Pedro 1.23).
É a bíblia que, como uma bussola,indica o caminho certo que leva o homem ao céu.     
O novo nascimento é o inicio da vida espiritual. É o começo de uma nova caminhada sob os cuidados do Espírito Santo. Ele guia o cristão em toda a verdade (João 13.16).
Crer na Palavra de Deus e aplicá-la na vida. Eis o segredo do crescimento do cristão.
Uma das provas mais contundentes de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus  é o cumprimento das profecias e o fato da transformação das inúmeras pessoas que creram em Jesus e aplicaram a Palavra á sua vida.
Portanto, ela é a única, suficiente e total revelação de Deus para o homem.

Conclusão
Concluímos, pois, que o mistério do novo nascimento é verdadeiro e que esse milagre acontece na vida de todo aquele que decide crer em Jesus, aceitá-lo, como seu único salvador e viver segundo a sua vontade.
Não se trata de um simples nascimento natural. É coisa muito sublime porque é de âmbito espiritual.
 É uma necessidade na vida de toda criatura, porque é através do novo nascimento que o homem poderá alcançar a vida eterna com Jesus.
Depois da conversão a pessoa precisa crer que a bíblia não somente contém, mas ela é a Palavra de Deus.
Foi escrita para servir de regra de fé e conduta para todo o que deseja acertar o caminho para o céu.
E, quando é guardada no coração do individuo para ser posta em prática no momento exato,essa palavra também livra o homem do pecado. (Salmos 119.11).



Atividade para fixação do estudo 
Responda 

1. Desde quando Deus preparou o plano da salvação para o homem? 



2. Deus sabia que o homem poderia pecar, por que não o evitou? 


3. Cite um versículo bíblico que comprove que Jesus é o único salvador?R. Livre; 

4. Você está colaborando para a salvação de alguém?De que maneira?R. Livre; 




5. Qual a cidade onde foi fundada a primeira igreja cristã gentílica. Segundo diz em Atos 11.19?  



6. Quando inicia a vida cristã? R. Ela se inicia com a conversão  


Conclusão    
O primeiro requisito para se chegar a ser um verdadeiro cristão é somente aceitar Jesus como seu verdadeiro salvador, entregando-se totalmente a Ele, deixando o governar a sua vida. 
Sabendo, também, que a salvação é sinônimo  de crescimento e que crescimento é um processo constante e paulatino, até que se alcance a perfeição. Efésios 4.13. 
Essa perfeição só será alcançada quando se estiver com Cristo, na glória. 
   É  mister  que cada cristão se constitua em um verdadeiro evangelista. Da mesma forma como  alguém   se dedicou a lhe transmitir a mensagem de salvação. Ele deve ser também um instrumento usado para a salvação de muitos.  



    2.3. O plano é para toda a humanidade.                  1Coríntios 15.21,22 
Deus preparou um plano de salvação abrangente. João 3.16. Ele amou o mundo. 
A palavra mundo nesse versículo refere-se ás pessoas, a raça humana. E a cada pessoa particularmente, individualmente, sem distinção de nível social cor ou qualquer outro, aspecto. Marcos 13.10; Mateus 24.14. 
Jesus cumpriu fielmente todo o propósito divino da salvação Mateus 11.28; Lucas 19.10.   
Enquanto esteve humanizado aqui na terra. Ele pregou, ensinou, curou os enfermos, animou os desanimados, libertou os oprimidos, cumprindo, assim, o seu ministério.  
Antes de subir para o Pai, em suas recomendações finais determinou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder. Lucas 24.49. Através do batismo com o Espírito Santo. Então deveriam sair pregando o Evangelho a toda criatura por todas as aldeias, vilas, cidades e  nações, até aos confins da terra. Marcos 16.15. 
Porém os cristãos preferiram permanecer juntos em Jerusalém, onde viviam em perfeita união e recebendo as bênçãos  do Senhor. 
Mas esse não era o plano divino. Todas as pessoas deveriam se alcançadas pela mensagem de salvação. 
Veio-lhes então uma forte perseguição e, para escaparem do sofrimento e até da morte, se dispersaram e por onde passavam anunciavam o Evangelho de Jesus. O resultado foi a conversão de muitos; que por sua vez, também anunciavam a salvação. 
Assim de lugar em lugar chegaram até a cidade de Antioquia da Síria onde, mais tarde foi fundada a primeira igreja gentílica. Atos 11.19-26. 
O plano de Deus estava se cumprindo, pois o Evangelho ultrapassou os limites dos Judeus e alcançou também os gentios.
    
 Era de fato necessário um plano de redenção sem precedentes.
  A obra redentiva
 Deus já havia preparado desde a fundação do mundo, aquele que havia de ser o Redentor Mateus 25.34; Efésios 1.4; João 1.1; Apocalipse 13.8 
Ele sabia que não encontraria homem algum aqui na terra para executar a obra de redenção da humanidade Salmos 14.1,3. Porque toda a raça humana estava debaixo do  jugo do pecado Romanos 3.12e23   
 Não havia ninguém que se encontrasse em nível tal de santidade, ousadia, coragem, humildade e resignação que fosse capaz de suportar o peso da culpa do pecado da humanidade 
Era de fato necessário um plano de redenção sem precedentes. 
Deus necessitava de alguém com capacidade sobrenatural para ter condições de retomar, das mãos de um inimigo contumaz e audacioso, aquilo que não lhe pertencia. Aquilo de que ele se havia apossado indevidamente, através de meios escusos como engano, mentira, desonra e sedução Gênesis 3.1-7. 
Deus, com toda a determinação, enviou seu próprio Filho Jesus para executar a redenção do homem, por quanto Ele era dotado de todas  as qualidade necessárias para a realização da grande reconquista da humanidade perdida. 
Deus provou o Seu amor para com os homens enviando seu próprio Filho para levar sobre si todas as nossas transgressões Isaías 53.5, morrendo em nosso lugar. Romanos 5.8; 2 Coríntios 5.21 
Dessa forma Ele abriu a oportunidade para que todo homem se salve, Efésios 2.13; Colossenses 1.14. Por mais vil, mais pecador que ele seja. Agora, sim, o homem tem onde  esconder-se. Porque Deus olha para o homem redimido, através de Jesus, que ressuscitou para a sua justificação, Romanos 4.25.   

  
                               2.1. A onisciência divina 
Como está registrado na bíblia Apocalipse 13.8. Deus preparou um plano para resgatar o homem do poder do pecado.  
Ele não foi pego de surpresa quando Adão pecou Lá no Éden. 
Na sua onisciência, Ele sabia que o homem usaria mal o livre arbítrio que possuía. 
Certamente movido pela curiosidade e influenciado pelas palavras da mulher, Adão não resistiu á tentação. 
Os nossos primeiros pais desobedeceram as ordens divina e assim, trouxeram o castigo de morte para toda a humanidade. Romanos 5.12 
Era necessário, pois, que o homem se arrependesse dos seus erros e encontrasse uma maneira de retornar a situação primitiva de comunhão com o Criador. Gênesis 3.8-12 
Deus perguntou a Adão onde ele estava (v9)não porque ele estivesse oculto de sua presença. 
Certamente Deus queria conscientizar o homem do seu novo estado de pecado e a necessidade da procura de algo que lhe cobrisse a nudez (situação espiritual).
        2. O plano Divino para a salvação do homem. 
 Jesus é a manifestação do amor de Deus para com os homens. Ele é o único salvador e mediador, o único Salvador. 
 Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Evangelho de  João 3.16. 
 Esta sublime declaração registrada pelo apóstolo João encerra todo o plano divino da salvação, esclarecendo o motivo de tão arrojado e sublime intento de Deus. 
Porque Deus amou o mudo de tal maneira, isto é, de uma forma inexplicável. Essa foi á causa da redenção. 
 Esse insondável amor não é para ser explicado, e sim para ser sentido.         
     Porque não existe vocabulário nem comparação  que possa expressar a totalidade do amor de Deus que O levou a oferecer o seu próprio Filho a ser sacrificado para resgate da humanidade perdida João 15.3; Romanos 5.8 
Esse, pois, é o meio correto para o homem através da fé, alcançar a vida eterna. 
O homem só pode encontrar a vida eterna de felicidade em Cristo Jesus. 
Os dois caminhos que levam a humanidade ao futuro eterno estão delineados no final do referido versículo, quem não quiser perecer, isso é morrer espiritualmente, separar-se de Deus para sempre, precisa crer em Jesus como seu Salvador. Porque a vida eterna com Cristo é garantida aos salvos, por Jesus.
1.3. A maneira correta de se alcançar a salvação. 

Os apóstolos Paulo e Silas explicam, através do  texto bíblico, como é que alguém podem alcançar a salvação:  Crer no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.Atos 16.11 
O apóstolo Pedro, no seu veemente discurso perante o Sinédrío, isto é, diante do Supremo Tribunal dos antigos judeus, ao testificar de Jesus, também declarou: 
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome  há, dado entre os homens pelo qual devamos se salvos. Atos 4.12 
O apóstolo Paulo também confirma o assunto quando escreve a Timóteo, Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2.5   
 Conclui-se, então, que não adianta apelar para nenhum outro nome. Por mais santa que a pessoa tenha sido aqui na terra: sacerdotes, profetas, discípulos, apóstolos ou mesmo qualquer um dos seus mais devotos seguidores. 
 Todas essas pessoas alcançaram a salvação através da fé no poder do sangue de Jesus Cristo para limpar os pecados.   
Não se esta diminuindo a importância do exemplo de fidelidade de tais pessoas. Porém, o intuito é de afirmar que só Jesus é o caminho que leva ao céu. 
Ele mesmo afirmou essa verdade ao dizer: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai se não por mim. Evangelho de João 14.6. 
Essa é a maneira correta de se encontrar a salvação. Este é o primeiro passo que deve ser dado crer que Jesus é o único Salvador e Senhor de nossa vida.     
                          1,2.  O Livre arbítrio.        
Deus ao criar o homem o dotou de livre arbítrio, isto é, de condições para escolher, para selecionar, para arbitrar suas próprias decisões. 
Assim sendo, o homem é dotado de capacidade para fazer as suas próprias escolhas. Tomar suas decisões e optar por essa ou aquela situação de acordo com sua vontade.  
Deus não obriga ninguém a aceitar Jesus como Salvador, muito embora seja esse o seu grande desejo, que todos os                 homens se salvem. 2 Timóteo 2.3e4. 
No entanto, através da bíblia, a sua palavra, dada para que o homem conheça a realidade relacionada  a  vida espiritual da humanidade. Deus mostrou dois caminhos. 
 O caminho da salvação, para que o homem retorne ao seu estado primitivo de comunhão com Ele; e o caminho da perdição, que leva o homem a ruína eterna. Mateus 7.13-14. 
Usando o seu infinito amor, Deus providenciou o meio pelo qual o ser humano poderá livrar-se do jugo do pecado. 1 João 1.7. Agora, a escolha depende de cada um. Depende de você. Depende de mim. Está no nosso querer.  
Por outro lado o homem será responsabilizado pela escolha feita. Cada um responderá pelos seus atos na presença de Deus. Sejam eles bons ou maus. Romanos 14.12. 
E então se cumprirá na vida de cada um, segundo a sua escolha, a lei da semeadura, Gálatas 6.7.        


1. Crer em Jesus Cristo.  
                     1.1. O arrependimento 
      O Primeiro passo a ser dado para  se chegar a ser um verdadeiro cristão é aceitar a Jesus como seu único e suficiente salvador, mediante um sincero arrependimento. 
É necessário, pois, que o homem se arrependa  de suas más ações a fim de receber o perdão de Jesus, através da fé, e iniciar uma nova maneira de viver, com Cristo no coração. 
Assim, se alguém está em Cristo. Nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.   2 Coríntios  5.17 .  
Desta forma Jesus torna Senhor daquele que o recebe como seu único e sincero Salvador. Isso não negocia  pois,   no cristianismo, a salvação é um dom de  Deus. Efésios 2.8,    

  Curso bíblico. Vida Cristã
Licão 1
Primeira conquista: Crer em Jesus

 Texto bíblico básico. João 3.16-21; 1 Timóteo  2.5
16 -Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele cre não pereça, mas teha a vida eterna.
17- Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18- Quem cre nele não é condenado, mas quem não já está condenado, porque não cre no nome do unigenito Filho de Deus.
19- E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
20- Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para luz, para que suas obras não sejam reprovadas.
21- Mas quem prática a verdade vem para a luz, afim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.           
Texto chave
 Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem. 
1 Timóteo 2.5



Palavra introdutória. 
 Neste primeiro estudo abordaremos as condições  necessárias para o homem alcançar a salvação e, no final a vida eterna com Cristo Jesus. 
Existem muitas pessoas que visitam igrejas, levanta a mão como sinal de que desejam aceitar a Jesus, sabem,  as vezes vão a frente recebe oração.  
Tudo isso é muito bom e correto. Para que se efetue de fato a salvação, é necessário, que a pessoa reconheça o seu estado de pecador, e que Jesus é o único salvador. E assim, venha arrepender-se de suas más obras.  
Não há salvação, fora de Jesus, pois foi ele quem morreu na cruz para redimir o homem dos seus pecados. . Atos 4.12; 
   1 Timóteo 2.5.      




1. Crer em Jesus Cristo.
        1.1. O arrependimento.
         O Primeiro passo a ser dado para se chegar a ser um verdadeiro cristão é aceitar a Jesus como seu único e suficiente salvador, mediante um sincero arrependimento.
É necessário, pois, que o homem se arrependa  de suas más ações a fim de receber o perdão de Jesus, através da fé, e iniciar uma nova maneira de viver, com Cristo no coração.
Assim, se alguém está em Cristo. Nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.   2 Coríntios  5.17 .
            Desta forma Jesus torna Senhor daquele que o recebe como seu único e sincero Salvador. Isso não negocia  pois,   no cristianismo, a salvação é um dom de  Deus. Efésios 2.8,    
        
                    ´
                          1,2. O Livre arbítrio.       
Deus ao criar o homem o dotou de livre arbítrio, isto é, de condições para escolher, para selecionar, para arbitrar suas próprias decisões.
Assim sendo, o homem é dotado de capacidade para fazer as suas próprias escolhas. Tomar suas decisões e optar por essa ou aquela situação de acordo com sua vontade.
Deus não obriga ninguém a aceitar Jesus como Salvador, muito embora seja esse o seu grande desejo, que todos os                 homens se salvem. 2 Timóteo 2.3e4.
        No entanto, através da bíblia, a sua palavra, dada para que o homem conheça a realidade relacionada  a  vida espiritual da humanidade. Deus mostrou dois caminhos.
 O caminho da salvação, para que o homem retorne ao seu estado primitivo de comunhão com Ele; e o caminho da perdição, que leva o homem a ruína eterna. Mateus 7.13-14.
Usando o seu infinito amor, Deus providenciou o meio pelo qual o ser humano poderá livrar-se do jugo do pecado. 1 João 1.7. Agora, a escolha depende de cada um. Depende de você. Depende de mim. Está no nosso querer.
         Por outro lado o homem será responsabilizado pela escolha feita. Cada um responderá pelos seus atos na presença de Deus. Sejam eles bons ou maus. Romanos 14.12.
E então se cumprirá na vida de cada um, segundo a sua escolha, a lei da semeadura, Gálatas 6.7.       

1.3. A maneira correta de se alcançar a salvação.
Os apóstolos Paulo e Silas explicam, através do  texto bíblico, como é que alguém podem alcançar a salvação:  Crer no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.Atos 16.11
O apóstolo Pedro, no seu veemente discurso perante o Sinédrío, isto é, diante do Supremo Tribunal dos antigos judeus, ao testificar de Jesus, também declarou:
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome  há, dado entre os homens pelo qual devamos se salvos. Atos 4.12
O apóstolo Paulo também confirma o assunto quando escreve a Timóteo, Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2.5 
         Conclui-se, então, que não adianta apelar para nenhum outro nome. Por mais santa que a pessoa tenha sido aqui na terra: sacerdotes, profetas, discípulos, apóstolos ou mesmo qualquer um dos seus mais devotos seguidores.
Todas essas pessoas alcançaram a salvação através da fé no poder do sangue de Jesus Cristo para limpar os pecados.
Não se esta diminuindo a importância do exemplo de fidelidade de tais pessoas. Porém, o intuito é de afirmar que só Jesus é o caminho que leva ao céu.
         Ele mesmo afirmou essa verdade ao dizer: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai se não por mim. Evangelho de João 14.6.
         Essa é a maneira correta de se encontrar a salvação. Este é o primeiro passo que deve ser dado crer que Jesus é o único Salvador e Senhor de nossa vida.    

        2. O plano Divino para a salvação do homem.
          Jesus é a manifestação do amor de Deus para com os homens. Ele é o único salvador e mediador, o único Salvador.
          Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Evangelho de  João 3.16.
         Esta sublime declaração registrada pelo apóstolo João encerra todo o plano divino da salvação, esclarecendo o motivo de tão arrojado e sublime intento de Deus.
         Porque Deus amou o mudo de tal maneira, isto é, de uma forma inexplicável.          Essa foi á causa da redenção.
         Esse insondável amor não é para ser explicado, e sim para ser sentido.        
          Porque não existe vocabulário nem comparação  que possa expressar a totalidade do amor de Deus que O levou a oferecer o seu próprio Filho a ser sacrificado para resgate da humanidade perdida João 15.3; Romanos 5.8
         Esse, pois, é o meio correto para o homem através da fé, alcançar a vida eterna.
         O homem só pode encontrar a vida eterna de felicidade em Cristo Jesus.
         Os dois caminhos que levam a humanidade ao futuro eterno estão delineados no final do referido versículo, quem não quiser perecer, isso é morrer espiritualmente, separar-se de Deus para sempre, precisa crer em Jesus como seu Salvador. Porque a vida eterna com Cristo é garantida aos salvos, por Jesus.

                              

                          2.1. A onisciência divina 
         Como está registrado na bíblia Apocalipse 13.8. Deus preparou um plano para resgatar o homem do poder do pecado.
         Ele não foi pego de surpresa quando Adão pecou Lá no Éden.
         Na sua onisciência, Ele sabia que o homem usaria mal o livre arbítrio que possuía.
         Certamente movido pela curiosidade e influenciado pelas palavras da mulher, Adão não resistiu á tentação.
         Os nossos primeiros pais desobedeceram as ordens divina e assim, trouxeram o castigo de morte para toda a humanidade. Romanos 5.12
         Era necessário, pois, que o homem se arrependesse dos seus erros e encontrasse uma maneira de retornar a situação primitiva de comunhão com o Criador. Genesis 3.8-12
         Deus perguntou a Adão onde ele estava (v9)não porque ele estivesse oculto de sua presença.
         Certamente Deus queria conscientizar o homem do seu novo estado de pecado e a necessidade da procura de algo que lhe cobrisse a nudez (situação espiritual).

         E naquele mesmo momento Deus prometeu por em prática o plano remidor. Genesis 3.15 
            
2.2. Era de fato necessário um plano de redenção sem precedentes.
          Deus já havia preparado desde a fundação do mundo, aquele que havia de ser o Redentor Mateus 25.34; Efésios 1.4; João 1.1; Apocalipse 13.8.
         Ele sabia que não encontraria homem algum aqui na terra para executar a obra de redenção da humanidade Salmos 14.1,3. Porque toda a raça humana estava debaixo do  jugo do pecado Romanos 3.12e23 
         Não havia ninguém que se encontrasse em nível tal de santidade, ousadia, coragem, humildade e resignação que fosse capaz de suportar o peso da culpa do pecado da humanidade.
         Era de fato necessário um plano de redenção sem precedentes.
         Deus necessitava de alguém com capacidade sobrenatural para ter condições de retomar, das mãos de um inimigo contumaz e audacioso, aquilo que não lhe pertencia. Aquilo de que ele se havia apossado indevidamente, através de meios escusos como engano, mentira, desonra e sedução Genesis 3.1-7.
         Deus, com toda a determinação, enviou seu próprio Filho Jesus para executar a redenção do homem, por quanto Ele era dotado de todas  as qualidade necessárias para a realização da grande reconquista da humanidade perdida.
         Deus provou o Seu amor para com os homens enviando seu próprio Filho para levar sobre si todas as nossas transgressões Isaias 53.5, morrendo em nosso lugar. Romanos 5.8; 2 Coríntios 5.21.
         Dessa forma Ele abriu a oportunidade para que todo homem se salve, Efésios 2.13; Colossenses 1.14. Por mais vil, mais pecador que ele seja. Agora, sim, o homem tem onde  esconder-se. Porque Deus olha para o homem redimido, através de Jesus, que ressuscitou para a sua justificação, Romanos 4.25.  
          
          2.3. O plano é para toda a humanidade.                  1 Coríntios 15.21,22
         Deus preparou um plano de salvação abrangente. João 3.16. Ele amou o mundo.
         A palavra mundo nesse versículo refere-se ás pessoas, a raça humana. E a cada pessoa particularmente, individualmente, sem distinção de nível social cor ou qualquer outro, aspecto. Marcos 13.10; Mateus 24.14.
         Jesus cumpriu fielmente todo o propósito divino da salvação Mateus 11.28; Lucas 19.10.
         Enquanto esteve humanizado aqui na terra. Ele pregou, ensinou, curou os enfermos, animou os desanimados, libertou os oprimidos, cumprindo
         Antes de subir para o Pai, em suas recomendações finais determinou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder. Lucas 24.49. Através do batismo com o Espírito Santo. Então deveriam sair pregando o Evangelho a toda criatura por todas as aldeias, vilas, cidades e  nações, até aos confins da terra. Marcos 16.15.
         Porém os cristãos preferiram permanecer juntos em Jerusalém, onde viviam em perfeita união e recebendo as bênçãos  do Senhor.
         Mas esse não era o plano divino. Todas as pessoas deveriam se alcançadas pela mensagem de salvação.
         Veio-lhes então uma forte perseguição e, para escaparem do sofrimento e até da morte, se dispersaram e por onde passavam anunciavam o Evangelho de Jesus. O resultado foi a conversão de muitos; que por sua vez, também anunciavam a salvação.
         Assim de lugar em lugar chegaram até a cidade de Antioquia da Síria onde, mais tarde foi fundada a primeira igreja gentílica. Atos 11.19-26.
         O plano de Deus estava se cumprindo, pois o Evangelho ultrapassou os limites dos Judeus e alcançou também os gentios.
         3. Condenação para os que rejeitam a Jesus.
         Está escrito, no evangelho de João 3.18ª. Quem crê  nele  não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
         3.1. O castigo eterno
         A condenação, isto é, o castigo eterno está reservado para os descrentes, para os incrédulos os ímpios, para os que rejeitam a salvação através Jesus.
          Não é Jesus quem condena o homem; pois ele veio para salvar e libertar. Mas a própria incredulidade, a rejeição ao Filho de Deus é que leva o homem á condenação.
         Muitas pessoas já ouviram falar de Jesus. Do seu poder para salvar. Porém não o aceitam como Salvador. Alguns até dizem que amam a Jesus. Mas uma coisa é amá-lo da sua própria maneira e outra coisa é amá-lo da maneira que Ele propõe.
Ele quer que você o ame de todo o seu coração, com fé no poder redentivo, com arrependimento e propósito de obedecê-lo.
         Deixando de amar o mundo. 1 João 2.15. E amando única e exclusivamente a Jesus.
         A bíblia diz que ninguém pode amar a dois senhores e servi-los bem ao mesmo tempo. Mateus 6.24. Pois com certeza um deles ficam mal  servido.
                O livre-arbítrio é a condição que Deus propicia ao homem para que esse faça a sua escolha. A prova que temos do poder que o ser humano possui para fazer escolha é que ele só pode prestar conta daquilo sobre o qual é responsável. Por exemplo: se um ônibus coletivo bate por excesso de velocidade, o cobrado não pode ser responsabilizado por isto. Só o motorista. Mas se houver o sumiço do dinheiro das passagens, o motorista não será responsabilizado; só o cobrador. 
         Deus não obriga a ninguém a servi-lo. Ele mostra as opções que o homem tem com respeito á salvação.
         Não existe meio termo: ou se aceita a Jesus e se caminha para a salvação, ou se rejeita Jesus e se caminha para a perdição. João 3.17,18; Gálatas 6.8,
                          


                            Conclusão
         O primeiro requisito para se chegar a ser um verdadeiro cristão é somente aceitar Jesus como seu verdadeiro salvador, entregando-se totalmente a Ele, deixando o governar a sua vida.
         Sabendo, também, que a salvação é sinônimo  de crescimento e que crescimento é um processo constante e paulatino, até que se alcance a perfeição. Efésios 4.13.
         Essa perfeição só será alcançada quando se estiver com Cristo, na glória.
         É  mister  que cada cristão se constitua em um verdadeiro evangelista. Da mesma forma como  alguém   se dedicou a lhe transmitir a mensagem de salvação.    Ele deve ser também um instrumento usado para a salvação de muitos.

                   
        Curso bíblico.Vida Cristã 
          Característica do Verdadeiro Cristão
Reflexão:
Porque tantos desafios.
Estamos vivendo na era da modernidade.
Época das constantes mudanças, ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades.
         A modernidade tem como característica principal tornar valores absolutos em valores relativos.
         Isto demonstra um padrão de conduta individualista, quando cada um faz o que bem entende, o que acha melhor para si, o que lhe e mais conveniente.
O não faz mal, o que há de errado nisso, Deus não se mete netas coisa... São expressões usadas com freqüência para desculpas de uma vida desregrada.
Vivemos em uma época onde tudo ou quase tudo e permitido. Os limites estão cada vez mais distantes.
         Tudo isso se reflete até nas mais simples propagandas, quando os valores são invertidos e a Tônica principal a sensualidade.
         Em meios a tantas facilidades e acomodações não há lugar no contexto social para se determinar o certo e o errado.
         Esses vocábulos estão desaparecendo, porque aquilo que e certo para alguém, pode ser errado para outrem e vice-versa.
         Tudo depende da escolha pessoal.
         Tais convicções vem de encontro aos padrões  bíblicos que ressaltam os valores absolutos e universais.
         Sendo o homem dotado de um aspecto espiritual, pelo fato de ter sido criado a imagem e semelhança do criador, ele sente necessidade de voltar-se para Deus. Surge, então, as mais diversas formas de crenças, religiões e igrejas.
         O homem passa a adorar toda espécie de deuses, segundo o seu próprio interesse.
         De alguma forma esses pensamento vem se refletir também no seio da igreja. Pois diariamente se convertem pessoas que trazem, uma carga considerável  de hábitos  e atitudes aprendidas no contexto de tal processo.
         Nota então que a descrença e a busca de novidades para preencher os cultos. A falta de temor, o fanatismo, a acomodação, a falta da verdadeira fé em Jesus, a busca de interesses próprios e de bens matérias. Ora, sem fé e impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que aproxima de Deus creia que Ele existe é que é galardoado dos que o buscam. Hebreus 11.6.querem invadir a verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo.
Eis a necessidade de cristão, valorosos que não se preocupam em apenas transmitir informações, mas que sejam cristão convictos  em suas crenças, seguros na sua fé, que saibam defender a importância dos princípios bíblicos e dos valores universais e absolutos, instituídos por Deus. 
Pois. a salvação é um processo de crescimento continuo.
Leia  2 Pedro 3.18;Efésios 4.13;esse é o desafio proposto aos verdadeiros cristão de nossos dias.colossenses 1.10;1Pedro 2.2.para que aconteça é necessário de ensino sadio.
O ensino é uma ordem divina. Deuteronomio  6.6,9:
Mateus 28.19-20:  Marcos 16.15; Romanos 10.17.É necessário que haja pessoas  preparados, qualificados para exercer esse importante ministério.          

Sumário


Lição  1.   Primeira conquista: Crer em Jesus

Lição  2.   O novo nascimento


Lição  3.   Praticantes e não somente ouvinte


Lição  4.   Saber portar-se na  adversidade


Lição  5.   Todos estão sujeitos a enfrentar conflitos


Lição  6.   O crescimento ideal


Lição  7.   Grandes lutas, maiores vitória
Lição  8.   Por seus frutos os conhecereis


Lição  9.   Não vos conformeis com este mundo


Lição 10. Ser fiel em todas as situações


Lição 11. A busca constante da santidade      


Lição 12. Um verdadeiro adorador


Lição 13. A esperança do verdadeiro cristão