30 de abril de 2020

Lição 05: Tire um Dia Para Descansar - Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Deuteronômio 5.1-3; 12-15
1 - E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis, e guardá-los-eis, para os cumprir.
2 - O Senhor nosso Deus fez conosco aliança em Horebe.
3 - Não com nossos pais fez o Senhor esta aliança, mas conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos.
12 - Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus.
13 - Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.
14 - Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu;
15 - Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.



 Bíblia online
 BÍBLIA SAGRADA ONLINE





TEXTO ÁUREO
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Êxodo 20.8


Palavra introdutória
O fato de não existir qualquer evidência da guarda do sábado entre os primitivos discípulos fez com que a Igreja adotasse o domingo como o dia do Senhor. Não se pode negar: grande parte dos cristãos encontra dificuldades para explicar a razão do quarto mandamento. Assim convencionou-se dizer que o decálogo divino destinou-se, exclusivamente, ao povo da antiga aliança, os hebreus, desconsiderando-se que esse mandamento - como todos os outros - diz respeito ao Corpo de Cristo.


1. A RAZÃO DO SÁBADO
Deus não faz nada sem propósito: assim como instituiu as 613 leis, Ele sublinhou a importância de cada uma das Dez Palavras, atribuindo-lhes igual valor.
Embora o quarto mandamento faça parte do Decálogo destinado aos hebreus, tudo indica que ele fora instituído muito antes de o Senhor entregá-lo ao irmão de Arão (Gn 2.2,3). O Sábado alude, antes de tudo, ao sétimo dia guardado pelo próprio Deus, que, depois de haver criado todas as coisas, descansou (Gn 2.2).
O descanso divino no sétimo dia da Criação, portanto, parece soar como um prenúncio de que o dia do Senhor teria dupla finalidade: descanso e adoração.



1.1. Deus pensou nos homens e nos animais
Há, no início do Decálogo, uma frase de transição que acompanha cada um dos mandamentos: Eu sou o Senhor que vos tirou da terra do Egito (Êx 20.2). Essa menção justifica todos os atos de Deus doravante, inclusive a razão de cada mandamento. No Egito, os hebreus não tinham direitos trabalhistas; eram escravos sem permissão para folga (Dt 5.15). Os bois e os jumentos também precisavam de descanso. Assim como os homens, eles sofriam a fadiga do trabalho contínuo.


1.2. Deus pensou em Si mesmo
O sábado foi santificado por Deus; esse dia estava incluído nas festas solenes, fazendo parte das santas convocações (Lv 23.1-3). Ao mesmo tempo em que Deus determinou o descanso para o homens e animais nesse dia, Ele também pensou que o dia santificado deveria ser um dia de adoração a Ele.
A desobediência à guarda do sábado era considerada ofensiva, e o transgressor, digno de morte (Êx 31.14,15; Nm 15.32-36).



2. A EXTENSÃO DO SÁBADO NO ANTIGO TESTAMENTO
2.1. Ano de reflexão
O calendário do povo hebreu recebeu a inclusão do ano sabático, período que daria um ano de descanso à terra, após seis anos de plantio (Lv 25.1-7).
No ano sabático, tanto o proprietário da terra quanto os empregados e animais colheriam da novidade da terra, ou seja, do que ela produzisse livremente (Lv 25.6). Isso igualaria o proprietário aos seus empregados e até mesmo aos animais que se esforçavam por ela. Esse descanso levaria os filhos de Abraão a lembrarem que durante 40 anos não plantaram nem colheram no deserto (2 Cr 36.21; Jr 29.10)



2.2. Semanas de anos de reflexão
Além do ano sabático, os hebreus deveriam observar, ainda, o ano do jubileu, comemorado a cada sete semanas de anos, perfazendo 49 anos. No quinquagésimo ano, porém, a terra descansaria (Lv 25.10-12).
No ano do jubileu, seriam anistiado os que estivessem endividados; os que haviam hipotecado suas terras as receberiam de volta sem encargos; os que foram vendidos como escravos se tornariam livres (Êx 25.10). Nenhuma propriedade pertenceria definitivamente ao seu dono (Lv 25.23).



2.3. O abuso dos gananciosos
Nos tempos de Amós - Observa-se que os proprietários das terras eram tão gananciosos que sequer suportavam guardar o sábado comum (Am 8.5,6).
Nos tempos de Neemias - Os comerciantes não respeitavam o sábado; antes, pisavam uvas nos lagares, traziam jumentos carregados de feixes, comercializavam vinho, uvas e figos e até estrangeiros participavam da feira (Ne 13.15,16).3. O SÁBADO NO NOVO TESTAMENTO
Referindo-se ao Antigo Testamento, cuja orientação está baseada totalmente na Lei, Jesus deixou claro que a Lei e os Profetas duraram até João (o Batista, conf. Lc 16.16). Nesse sentido, vemos que o Mestre reinterpretou a lei que estabelecia o dia do descanso, afirmando que o sábado foi feito para o homem e não o contrário (Mc 2.27).



3.1. Jesus foi cumpridor da Lei
Os opositores de Jesus jamais acharam nele qualquer pecado ou algo que pudesse incriminá-lo; seus oponentes, todavia, tentavam julgá-lo pelo modo como Ele e seus discípulos lidavam com o sábado. Para os detratores do Mestre, a guarda do sétimo dia era mais uma questão ritualística do que uma forma de gozar um benefício, que visava a reposição as energias após uma semana de trabalho.
Jesus não tinha qualquer dificuldade com o sábado, até porque, sendo judeu, estava acostumado com essa prática desde a mais tenra idade (Lc 4.16). O que incomodava o Salvador não era a validade do sábado, mas o legalismo tão ardorosamente defendido por aqueles que o perseguiam (Mt 5.17).



3.2. As acusações que Jesus e os discípulos sofriam
Certo sábado, enquanto Jesus passava pelas searas, Seus discípulos colheram espigas. Os fariseus reclamaram deles - afinal, era sábado (Lc 6.1,2). Jesus respondeu-lhes com um fato histórico. Ele lembrou-lhes de quando Davi, para alimentar-se e dar de comer a seus homens, não se furtou de comer dos pães da propiciação que eram consagrados ao Senhor (Mc 2.23-28; 1 Sm 21.6).


3.2.1. Jesus cura no sábado
Jesus curou uma mulher que andava curvada havia 18 anos, em uma sinagoga, no dia de sábado (Lc 13.10-17).
Jesus curou um homem hidrópico num sábado e foi recriminado, como sempre, pelos doutores da Lei e pelos fariseus (Lc 14.1-6).
Jesus curou o paralítico de Betesda num sábado (Jo 5.1-9).
3.3. A guarda do domingo
Os cristãos escolheram o domingo como dia do Senhor porque, além de não haver qualquer orientação para a guarda do sábado no Novo Testamento, neste dia (no domingo), nosso Senhor ressuscitou (leia Jo 20.1).



3.3.1. Os argumentos apostólicos pelo domingo
O culto principal da Igreja primitiva acontecia aos domingos (1 Co 16.2).
Paulo, o apóstolo dos gentios, celebrou a ceia do Senhor, em Trôade, num dia de domingo (At 20.7).
Na igreja de Roma, houve uma discussão sobre alimentos e calendários. Paulo exortou os irmãos daquela comunidade a se entenderem e a se respeitarem mutuamente (Rm 14.5,6).
Paulo, preocupado com o fato de os gálatas não terem compreendido que o Evangelho isenta-nos do pacto entre Deus e os filhos de Abraão, escreveu-lhes uma carta, dizendo que quando eles ainda não conheciam a Deus, guardavam dias, e meses, e tempos, e anos, nomeando essa prática de rudimentos fracos e pobres (Gl 4.8-11).
Paulo foi ainda mais veemente quando tratou com os crentes de Colossos; ele estava livre do entendimento de que o dia de descanso teria de ser, necessariamente, no sábado (Cl 2.16,17).CONCLUSÃO
O nosso Deus trabalha incessantemente (Is 64.4), mas também aprecia o descanso - não que Ele tenha esgotado Seu poder e força quando criou o Universo; afinal, um Ser infinito, imaterial e todo-poderoso não poderia exaurir-se, jamais. Mas, para ilustrar a necessidade e importância de um tempo de repouso, Ele próprio descansou ao sétimo dia.
O descanso semanal - no caso, o sábado prescrito na Lei - constitui-se em uma sombra, dentre outras tantas apontadas pela mesma Lei (conf. Cl 2.16). Essas sombras falam do repouso que aguarda os filhos de Deus: um dia, repousaremos definitivamente do trabalho que hoje empreendemos (Hb 4.1-13).




ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO

1. Por que Deus instituiu também o ano sabático?
R.: Para dar descanso à terra.




Vídeo aula:
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Lição 05: Recompensa aos pescadores de homens: Betel conectar

Versículo do dia
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 
Mateus 4.19.


Verdade aplicada

Jesus nos chamou para sermos pescadores de almas, nos comissionando a pregar o Seu Evangelho a toda criatura, e prometeu recompensar a cada um segundo o seu trabalho.


Textos de Referência.
Mateus 
4.12-20
12 Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia;

13 E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali;

14 Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:

15 A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações;

16 O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; aos que estavam assentados na região e sombra da morte,A luz raiou.

17 Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

18 E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;

19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.




Introdução
Não há missão maior da igreja do que representar o amor de Jesus Cristo às almas perdidas. Se a igreja tem tido outras prioridades acima desta, ela não pode ser chamada de igreja, isso seria como uma padaria que não tem pães para saciar a fome das pessoas.


Ponto chave
A chamada de Cristo a estes homens foi irresistível, pois eles sabiam que estavam trabalhando não com um homem simples, filho de um carpinteiro, mas com o próprio Deus. E diante deste chamado, Jesus prometeu que eles fariam a diferença entre as nações. 


1. UM DIA DIFERENTE
Talvez parecesse mais um dia de pesca ou somente mais um dia cansativo de trabalho, mas aquele dia ficou marcado na vida daqueles pescadores. Eles foram chamados para o maior e mais importante trabalho de sua existência, o de ganhar vidas para o Reino dos Céus. A Bíblia diz que o que ganha almas sábio é! Provérbios 11.30.


1.1. O chamado
Hoje, bem se sabe que existem vários trabalhos missionários pelo mundo, com estruturas muito bem formadas, e com alcance extraordinário a povos que se encontram nos confins da terra, mas tudo se iniciou com a chamada de Jesus a quatro pessoas, que imediatamente a aceitaram, seus nomes: Pedro, André, Tiago e João.
O chamado de Deus foi tão forte em suas vidas, que a Bíblia relata que eles deixaram seus afazeres imediatamente, para viverem exclusivamente em prol da obra de Deus.
Disse o pastor Martin Luther King: "Se um homem não descobriu pelo que morreria, não está pronto para viver". O que sustenta os obreiros do Senhor em sua seara é a convicção que foram chamados por Deus.



1.2. Confiança em Jesus
O que moveu esses quatro homens a abandonarem tudo e seguirem a Jesus?
Eles creram que Jesus tinha caminho de excelência para eles, já que Jesus é o caminho. Creram que Jesus falava a verdade, pois Ele é a própria verdade, como também creram que Ele lhes daria vida, pois Jesus é a própria vida (Jo 14.6).
A chamada de Cristo a estes homens foi irresistível, pois eles sabiam que estavam trabalhando não com um homem simples, filho de um carpinteiro, mas com o próprio Deus.
E diante deste chamado, Jesus prometeu que eles fariam a diferença entre as nações.




Refletindo
Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos e os pequenos nas mãos de um grande Deus. James Hudson Taylor



2. CONFIRMANDO A PROMESSA

Jesus confiou tanto em Seus vocacionados que lhes deu poder para pisar serpentes e escorpiões e toda a força do mal. A missão estava apenas começando, pois o foco era os confins da terra.
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16.15



2.1. A descida do Espírito Santo

Após a Sua morte e ressurreição, Jesus vai ao encontro de Seus discípulos para trazer as últimas instruções, dentre elas, Ele reafirma a promessa que fizera durante Seu ministério terreno, na qual os discípulos deveriam aguardar o tempo de evangelizar as nações, o que aconteceria depois que fossem revestidos do alto, ou seja, até que recebessem a plenitude do Espírito Santo.
"E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.", Lc 24.49
A promessa de Cristo foi cumprida no quinquagésimo dia depois da Páscoa, ou seja, no dia de Pentecostes, onde os discípulos estavam reunidos em um mesmo lugar; quando veio um vento veemente e encheu toda a casa. Todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2.1-13).
Eles foram cheios do Espírito Santo para pregarem as boas novas de salvação.

Nosso dever é trabalhar na seara de Deus, sabendo que nada é em vão no Senhor...



2.2. Recompensa aos trabalhadores
Jesus nos enviou a pregar o Seu Evangelho a toda a criatura de todas as nações (Mc 16.15).
Nesta ordenança de Cristo, nosso dever é trabalhar na seara de Deus, sabendo que nada é em vão no Senhor (1Co 15.58).
Tudo o que fazemos está registrado (Ap 20.12) e Deus recompensará a todos segundo as suas obras (Sl 62.12).
Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 1 Coríntios 3.8.



3. MISSÕES URGENTE!
O principal motivo do derramamento do Espírito Santo foi para que a igreja fizesse Missões. Henry Martin, missionário anglicano do século XVIII, disse: O Espírito de Cristo é o Espírito de missões. Quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais intensamente nos tornamos missionários.


3.1. Até os confins da terra

Após serem cheios do Espírito Santo, os discípulos foram confirmados para a maior obra da vida deles: alcançar o mundo inteiro, não que isso aconteceria por seus próprios pés, mas por suas mensagens que se embasavam no Evangelho. As mensagens apostólicas tinham como centralidade a vida, ministério, morte e ressurreição de Cristo. O segredo do Evangelho apostólico é que eles pregavam a Cristo.
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.", At 1.8



3.2. Muitos sedentos
Segundo a Organização Alliance for the Unreache (Aliança para os não Alcançados), cerca de 40% da população mundial ainda não foi alcançada pelo doce Evangelho de Cristo. A maioria dos povos se encontram dentro da famigerada janela 10x40: isso representa cerca de 3,2 bilhões de pessoas, porém Jesus conta com cada um de nós, para que possamos levar o Evangelho a toda a criatura. Todos foram chamados para essa missão e você faz parte deste exército!
"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Romanos 10.14,15.



Conclusão
Jesus nos chamou como pescadores de almas para o Seu Reino. Pregar as Boas Novas de salvação é uma urgência e grande privilégio de todo cristão, que certamente desfrutará da promessa divina de recompensa conforme o seu trabalho.
Seja um ganhador de almas e seja agraciado pelas promessas de Cristo.




Eu aprendi que:

Jesus nos comissionou a pescadores de almas, a fim de pregar o Seu Evangelho a toda criatura. E neste trabalho, em Sua seara, Ele recompensará a cada um segundo o trabalho prestado.
Fonte: Revista Betel Conectar

29 de abril de 2020

Lição 05: Celebrando a segurança do povo de Deus: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

Texto Áureo
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Salmos 46.1


Verdade Aplicada
A segurança do povo de Deus não está nas circunstâncias, mas em Deus, nosso Senhor, Refúgio e Fortaleza.

Objetivos da lição
• Destacar a proteção do Senhor.
• Apresentar as características da cidade de Deus.
• Enfatizar importantes relações e inspirações.



Texto de referência
Salmo 46
1. Deus é o nosso refúgio e fortaleza socorro bem presente na angústia.
2.Pelo que não temeremos ,ainda que a terra se mude ,e ainda que os
Montes se transportem para o meio dos mares;
3. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se
abalem pela sua braveza.
4. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das
Moradas do altíssimo.
5. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper
da manhã.
11. O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.



Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 212



Harpa Cristã: 304



Harpa Cristã: 305

Introdução
Esta lição fala sobre a segurança do povo de Deus por ter o refúgio, a fortaleza e a proteção de Deus. Enfatiza a grandeza e soberania do Senhor e, por fim, destaca a inspiração de Lutero ao compor o hino "Castelo Forte".

1. Deus é o nosso refúgio e a fragilidade humana
O Salmo 46 traz lições profundas aos servos de Deus no que se refere à proteção e às ameaças que ocorrem ao longo da vida. Também nos mostra a ação do Senhor e a fragilidade humana.

1.1. Deus é o nosso refúgio.
A primeira estratégia para se proteger dos momentos de perigo é procurar um lugar de escape, que sirva de amparo e proteção. Há diversos exemplos na Bíblia, entre eles, as cidades de refúgio. Tratava-se de lugares para onde pessoas que estavam correndo risco de vida se abrigavam [Nm 35.6-7]. É interessante o fato de o salmo iniciar com a declaração de que Deus é "nosso refúgio" [v.1] antes de relatar as calamidades; depois, no meio dos relatos [v.7] e no fim do salmo [v.11]. Deus é nosso refúgio forte [Sl 71.7].
1.2. Deus é nossa fortaleza.
O que adianta ter um abrigo se ele é facilmente invadido, se os soldados inimigos podem destruí-lo? Nesse enfoque, o abrigo precisa ser protegido das interferências externas. Naquele tempo, as cidades eram protegidas com muros, torres e portões. Por exemplo, Davi fortificou a cidade de Jerusalém [2 Sm 5.9]. Salomão fortificou várias cidades [2 Cr 8.5]. Mas o Senhor também é a fortaleza do nosso interior [Sl 73.26]. Neste presente século tão marcado pelas enfermidades da alma - angústia, complexos, traumas, esgotamentos - bem aventurado aquele que enfrenta estes e outros tantos desafios com a confiança de que Deus é "a fortaleza do necessitado na sua angústia" [Is 25.4]. Quem está em Cristo e tem uma experiência pessoal com Ele, pode afirmar que Deus é "a minha fortaleza" [Sl 91.2].
1.3. Socorro bem presente na angústia.
São vários os termos que podem expressar "angústia" no hebraico: "dificuldade; aflição". De acordo com o Dicionário VINE, pode representar um estado psicológico ou espiritual. Em alguns textos bíblicos está no plural [2 Co 6.4; 12.10], podendo estar indicando diversos tipos de sofrimento. Contudo, aquele que está em Cristo, pode afirmar e experimentar da parte de Deus "socorro bem presente na angústia" [Sl 46.1], nos "tempos de aflição" (NTLH), nas "tribulações" (RA) ou "na adversidade" (BKJ). Como encontramos na Bíblia de Estudo Palavras-Chave: "A expressão "bem presente", no texto hebraico, origina-se de (duas palavras no hebraico). Estas palavras enfatizam a rapidez, a perfeição e o poder do socorro do Senhor".
2. Completa confiança no agir de Deus
O salmista após descrever Deus como o seu refúgio e fortaleza, demonstra plena confiança no agir do Senhor [Sl 46.2-11].
2.1. A confiança prevalece em meio ao caos.
O salmista declara que, em decorrência de Deus ser o seu refúgio e fortaleza, ainda que a terra se mude e os montes transportem para o meio dos mares, não temeria [Sl 46.2]. Terra e monte lembram firmeza, mas o mar pode rompê-los. Há perigos que rompem as bases sólidas. O salmista expressa plena confiança, ainda que as bases sólidas sejam rompidas, ainda que os perigos sejam avassaladores, de tal modo que nada fique no lugar, pois, de alguma forma, Deus trará o livramento, Ele trará o escape [Jo 26.5-13; Sl 74.12; 89.8].
2.2. A cidade de Deus.
O salmista está identificando Jerusalém como "a cidade de Deus" [46.4; 87.3]. Também é identificada como "santa cidade" [Ne 11.1]. Lá estava o Templo e a arca da Aliança. Um outro salmista diz que o Senhor habita em Jerusalém [Sl 135.21]. Com a Nova Aliança estabelecida por Jesus Cristo, os escritos do Novo Testamento enfatizam a "Jerusalém que é de cima" [Gl 4.26], a esperança de que "nossa cidade está nos céus" [Fp 3.20], "a futura" [Hb13.14], "a nova Jerusalém" [Ap 12.2]. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: "A rigor, não há rio nenhum em Jerusalém; o rio mencionado aqui poderia ser uma metáfora para a influência vivificadora da adoração e do serviço que flui do santuário de Deus [Êx 47.1-12; Ap 22.1-2]". São muitas as lições e vários detalhes, contudo é relevante que o discípulo de Cristo tenha sempre em mente: rio que alegra; habitação de Deus; Deus no meio; Deus ajudará. São termos que lembram preciosas verdades acerca da relação de Deus com o Seu povo: presença, provisão, auxílio e senhorio.
2.3. A agitação das nações e o cessar das guerras.
O salmista também celebra a segurança e o agir de Deus para com o Seu povo em meio às agitações das nações e dos reinos com suas guerras [Sl 46.6-9]. O Salmo 2 também retrata os movimentos dos povos e governantes contra o governo divino [Sl 2.1-3]. O profeta Isaías menciona bramido e rugido das nações [Is 17.12]. Em nosso tempo, temos testemunhado esta "agitação" ou "revolta" das nações expressas em leis e costumes contrários aos princípios estabelecidos por Deus, portas que se fecham para a proclamação do Evangelho, perseguições contra aqueles que professam a fé em Jesus Cristo ou, ainda, uma profissão de fé meramente nominal. Contudo, o salmista permanece confiante na presença de Deus, em Seu auxílio e em Seu agir. O relato deste salmo é, também, como se antecipasse o resultado da batalha final: "Os reinos do mundo vieram a ser do nosso Senhor e do seu Cristo" [Ap 11.15-17; 19.15-16].
3. Relações importantes e inspirações
Após refletirmos sobre a segurança e a completa confiança em Deus, cabe destacarmos algumas relações importantes entre os Salmos 46, 47 e 48.
3.1.Relação entre os Salmos 46 e 47.
Os Salmos 46 e 47 possuem muitas ideias afins. No Salmo 46, verificamos a ação de Deus em fazer cessar as guerras, ou seja, o triunfo sobre as guerras. Essa ideia é reforçada no Salmo 47, o qual celebra o reino vitorioso de Deus sobre a terra. Retrata a soberania do Senhor e as vitórias finais do nosso Deus. As nações reconhecem que o Deus de Israel é o Grande Rei [Sl 47.9]. Conclama os povos a louvar pela Sua majestade; o Rei de todas as terras, os Seus grandes feitos [Sl 47.3-5]. Percebemos, nestes salmos, que devemos louvar o nosso Deus, pela Sua majestade, pela Sua maravilha e pelos Seus grandes feitos.
3.2. Relação entre os Salmos 46 e 48.
Há paralelos entre os Salmos 46 e 48. Ambos, assim como o Salmo 47, são cânticos de triunfo. Trata-se de mais um cântico que contribui para solidificar no povo de Deus a consciência da grandeza do Senhor, o privilégio de desfrutar de Sua presença e auxílio [vs. 3,7-8], bem como da alegria por contemplar Seus feitos, benignidade e Sua justiça [vs. 8-11]. Interessante os dois últimos versos - 13-14 - pois é um chamado para observar com atenção os detalhes para narrar "à geração seguinte", pois o nosso Deus nos "guia até a morte". Uma importante lição a ser aplicada aos membros do Corpo de Cristo: não apenas desfrutar de tantas bênçãos e louvar, mas, também, proclamarmos a outros, começando por nossa família, "as virtudes daquele que nos chamou" [1 Pe 2.9] e de Seu glorioso agir em favor de todos que Nele confiam e esperam, mesmo após a morte.
3.3. A inspiração de Lutero.
Lutero, além de teólogo, era músico e compositor. Tocava alaúde, um instrumento de cordas. Entre as diversas músicas que compôs, a mais célebre é "Castelo Forte". Essa música foi inspirada na convicção do salmista de que Deus é o nosso refúgio e fortaleza [Sl 46.1]. Em sua composição, Lutero afirma: "Ainda que este mundo, repleto de demônios, ameace destruir-nos, não temeremos, pois Deus quer que a sua verdade triunfe por meio de nós". O hino foi composto em uma das épocas mais sombrias da Igreja. Acredita-se que essa composição ocorreu por volta de 1521. Neste período, Lutero foi intimado para defender suas teses teológicas e estava correndo o risco de morte, porém manteve-se firme nos seus propósitos.


CONCLUSÃO
Aprendemos na presente lição que, por mais que as circunstâncias seja contrárias, o povo de Deus permanece confiante e esperançoso, pois o Senhor Deus está conosco e é o Nosso Refúgio, Fortaleza e Auxílio. Por isso, sabemos que, no final, a vitória é de Deus e Seu povo.
Fonte: Revista Betel
Comentarista:
Pr. Adriel Gonçalves do Nascimento
AD Uberlândia-MG




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