30 de novembro de 2020

Lição 10: João Batista: Prepare o caminho do Senhor: Dinâmica: Vídeos aulas, Subsídios: Cpad: Jovens

Orientação Pedagógica
Divida a turma em 4 grupos.
 
- Escreva as questões abaixo em folhas de papel ofício. 
- Depois coloque as questões dentro de um saquinho de modo que os alunos não vejam a questão que está sendo retirada. 
- Em seguida distribua os papéis com as questões. 
- Cada grupo deverá fazer um resumo a respeito do tema e ler para a turma uma referência bíblica que confirme as considerações do grupo. 
- Depois, forme um único grupo onde os temas serão debatidos e comentados pelos alunos.


Questões
João era um mensageiro cujo tema era arrependimento? 
Por quê?

O modo de vida de João fugia aos padrões do seu tempo? 
Por quê?

Defender a verdade para João era mais importante que a sua própria vida? 
Por quê?

João em seu ministério fazia concessões? 
Por quê?


TEXTO DO DIA
Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem diz o SENHOR dos Exércitos. Malaquias 3.1.


SÍNTESE
A presença de Deus na vida de João Batista fez a diferença para que ele desse cumprimento ao seu ministério.


AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Mt 3.7
João Batista, um homem valente

TERÇA — Mt 3.15
João Batista, um homem obediente

QUARTA — Mc 1.5
João Batista, um pregador eloquente

QUINTA — Mc 1.7
João Batista, um pregador humilde

SEXTA — Mc 6.20
João Batista, um pregador santo

SÁBADO — Mt 11.11
João Batista, honrado por Cristo


OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
SABER que o nascimento de João Batista se deu de modo sobrenatural;
EXPLICAR que o ministério de João era sobrenatural;
MOSTRAR que João foi fiel até o fim.


INTERAÇÃO
Na lição desse domingo, estudaremos a respeito de João Batista, o homem que teve como missão divina preparar o caminho para Jesus, o Messias. Seu nascimento se deu de forma sobrenatural, já que seus pais eram idosos. Ele viveu de modo exclusivo para Deus, era um profeta e nazireu. Exerceu seu ministério no deserto, comendo e se vestindo de modo bem peculiar. João não tinha um discurso, uma mensagem popular, pois apregoava o arrependimento dos pecados, uma mensagem dura para muitos que não queriam uma mudança de vida. Sua mensagem era simples, mas contundente e cheia da unção de Deus. João foi cheio do Espírito Santo enquanto ainda estava no ventre materno. Embora tivesse um caráter ilibado, foi preso e morto por Herodes. Esse servo de Deus, terminou seus dias em uma masmorra, mas até mesmo ali ele fez a diferença e não negou sua fé ou abandonou seu ministério.


TEXTO BÍBLICO
Lucas 1.5-17.
5 — Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote, chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão: o nome dela era Isabel.

6 — E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.

7 — E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.

8 — E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma.

9 — Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.

10 — E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.

11 — Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.

12 — E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.

13 — Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.

14 — E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,

15 — Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.

16 — E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.

17 — E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.


INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito de João Batista, aquele que foi escolhido para preparar o caminho para a vinda do Filho de Deus ao mundo. Seu nascimento foi um milagre, visto que seus pais já eram idosos quando receberam a notícia de que teriam um filho. Diante do milagre do anúncio de nascimento de um filho, já em idade avançada, seu pai Zacarias não acreditou. Como resposta à sua incredulidade, ele ficou mudo até o nascimento do bebê. Diferente do seu pai, João Batista foi um homem cheio de fé e coragem e exerceu seu ministério com excelência.



I. UM NASCIMENTO SOBRENATURAL
1. Resposta de oração.
A história de João, o Batista, começa com o encontro de Zacarias, sacerdote de Deus, com o anjo Gabriel. O anjo aparece em um momento em que Zacarias vai oferecer o incenso no santuário. O anjo começa sua mensagem dizendo ao sacerdote que ele não deveria ter medo: “[…] a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho […]” (Lc 1.13). O sacerdote era um ancião, e sem filhos, pedia em oração para ser pai, e Deus enviou um anjo para dizer que aquela oração foi ouvida. Mas surgiu um problema: Ao invés de ficar contente com aquela novidade, Zacarias duvidou da notícia, e o preço da sua momentânea incredulidade foi o silêncio. Ele só voltou a falar depois que o menino nasceu e o nome dele foi confirmado por Zacarias como João.


2. Será grande diante do Senhor.
Uma segunda característica que Gabriel menciona acerca de João era que ele seria grande diante do Senhor. A grandeza de João estava na sua simplicidade e na autoridade com que falava sua mensagem, e também no efeito com que essa causava. Ele se vestia e se alimentava de forma simples. O próprio Jesus se referiu a João como sendo “muito mais do que um profeta” (Lc 7.26). João Batista também não poderia beber vinho nem bebida forte (Lc 1.15).

Era tradição em Israel o consumo do fruto da vide. Sua ingestão remonta ao caso de Noé, que depois do dilúvio, plantou uma vinha e ficou bêbado após consumir o seu suco. Como a água, o mel e o leite, o vinho fazia parte da tradição dos hebreus, exceto no caso dos nazireus (Nm 6.3,4), que se separavam para Deus, e não bebiam vinho, nem mesmo comiam uvas frescas ou secas. Essa característica mostra que João Batista, como profeta, estava separado para Deus, das coisas que no seu tempo poderiam afetar seu ministério como profeta. Abster-se do vinho gerou para João um comentário maligno por parte daqueles que não queriam ter compromisso com Deus: “Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio” (Mt 11.18). Na prática, pessoas cheias do Espírito não se deixam levar por qualquer elemento — comida, bebida ou hábitos — que deturpe seu entendimento, ou que amorteça a capacidade de tomar decisões de acordo com os mandamentos de Deus.


3. Cheio do Espírito Santo.
É dito que João seria cheio do Espírito Santo desde o ventre. Somente uma pessoa capacitada pelo Espírito Santo de Deus poderia fazer as obras que João fazia, com ímpeto. Certamente foi o Espírito que revelou a João que Jesus era o Cordeiro de Deus. Era o Espírito de Deus que atraía as pessoas até João, para serem batizadas. Foi o Espírito que conduziu Jesus até João para ser batizado. E a sua pregação ocorreu em um lugar diferente: no deserto: “[…] Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai as suas veredas” (Lc 3.4).

João foi cheio do Espírito desde o ventre de sua mãe, nos moldes da Antiga Aliança. Hoje, experimentamos a plenitude do Espírito quando falamos em línguas, como os discípulos no cenáculo. Esse poder, prometido por Jesus, é dado aos que creem para que possam testemunhar.


II. UM MINISTÉRIO SOBRENATURAL

1. Pregando no deserto.
O cenário ao qual João se dirigiu para desenvolver seu ministério foi o deserto da Judeia. Sua mensagem era simples: “Arrependei-vos” (Mt 3.2). Mesmo tendo nascido numa família de sacerdotes, suas palavras mostram que ele havia sido escolhido para ser um profeta impetuoso, confrontando o povo a respeito do pecado. Ele não ia fazer sacrifícios pelo povo; ele os confrontaria a não pecarem. Mesmo os fariseus e saduceus iam ver o que João estava fazendo e ele os confrontava dizendo que deveriam se arrepender de seus pecados. Essa poderia ser uma mensagem dura para ales, pois entendiam que, por serem filhos de Abraão, não precisavam se arrepender. E João lhes diz que se arrependessem assim mesmo, pois Deus tinha poder de fazer com que as pedras nas margens do rio Jordão, onde estavam, fossem transformadas em “filhos de Abraão”. Em suma, Deus exigia mudança de atitudes daqueles que tinham conhecimento da sua Lei, e até mesmo a ensinavam.


2. Importa que Ele cresça.
Em certo momento do ministério de João, alguém lhe disse que Jesus estava fazendo mais discípulos do que ele. É provável que tal comentário fosse inspirado no desejo de ver dois homens de Deus discutindo entre si, para saber quem tinha mais influência diante das pessoas, ou quem atraía mais seguidores e tinha mais status.

João não se deixou levar por tal comentário. Ele sabia de sua missão, e não desejava nada além daquilo que Deus tinha para ele. João já havia batizado Jesus e identificado o Senhor como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, e essas ações foram públicas.

Apesar de ser mais velho que Jesus, João entendia que ele estava ali por causa de Jesus, e não Jesus por causa dele, e com a tranquilidade de quem é grande diante de Deus, disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Tal resposta vai contra a arrogância ou o orgulho humano, mas somente é dada por quem entende que sua atuação faz parte de um grande projeto eterno.


3. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

Antes de ver ao Senhor Jesus, João já havia dito que “aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11). O batismo com o Espírito Santo (com evidência do falar em outras línguas) nos concede poder para testemunhar. No tocante à palavra fogo, nas palavras de João Batista, nos parece razoável que se refira a um julgamento divino para com aqueles que não se arrependerem de seus pecados. Essa palavra, “fogo”, é mencionada na pregação de João em Lucas 3.9,16 e 17, onde se lê, no verso 9, que o fogo consumirá as árvores que foram cortadas por não terem bons frutos. No verso 17, após a colheita do Senhor na sua eira, será queimada a palha, e não o trigo. Há um julgamento final para os que ouvirem a respeito do Evangelho e não se arrependerem de seus pecados.


III. FIEL ATÉ O FIM
1. És tu aquele que esperávamos?
Um dos momentos mais intrigantes do ministério de João ocorreu quando ele esteve preso e enviou dois dos seus discípulos até o Senhor Jesus com o seguinte questionamento: “És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?” (Mt 11.3). Como poderia tal questionamento partir justamente da pessoa que batizou Jesus, do homem que disse às pessoas que Jesus era o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo? Naquela prisão, de onde só sairia para ser decapitado. João teve dúvidas sobre a messianidade de Jesus.

É possível que ele tenha colocado em xeque o fato de ter sido usado por Deus para a pessoa certa. Mas a resposta do Messias aos mensageiros deixa claro que João não estava errado quando foi usado por Deus para apontar Jesus: “Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho” (Mt 11.4.5). O Mestre não chama João de incrédulo, nem o condena pela pergunta feita, Ele apenas solicita aos discípulos que digam a João acerca do que Ele estava fazendo, pois seus atos confirmavam sua missão messiânica.


2. O maior dos profetas.
Jesus deixou claro que João era, da Antiga Aliança, o maior dos profetas: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no Reino dos céus é maior do que ele” (Mt 11.11). O maior dos profetas veio para preparar o caminho do Senhor e endireitar as veredas por onde Ele passaria (Mt 11.10). João Batista não deixou nada escrito e também não há registros de que ele tenha realizado milagres. Não ressuscitou os mortos nem expulsou os demônios e foi morto numa prisão, decapitado. Ainda assim, pelo próprio Senhor Jesus, foi considerado o maior dos profetas foi João.


3. Prepare o caminho (Lc 3.4).
A vida de João Batista se resume em sua missão: preparar o caminho para que Jesus passasse. Em liberdade, pregou de forma destemida, desafiou os fariseus, batizou pessoas e ainda anunciou a Jesus como o Salvador. Seu testemunho permanece por séculos, como aquele que foi chamado desde o ventre para anunciar a vinda do Messias, o cumprimento do plano da Salvação.

Seu exemplo desafia qualquer cristão de nossa época. O que temos feito para que o caminho por onde o Eterno passará, esteja pavimentado? Deus poderia trabalhar sozinho, sem a ajuda de falhos humanos, mas preferiu delegar a nós a tarefa de colaborar fazendo com que a sua mensagem se torne conhecida.

Em outro aspecto, até que ponto temos esperado que Deus faça tudo, e que bênçãos caiam dos céus sobre nós, sem que façamos nada? Prepare o caminho do Senhor. Faça a sua parte. O que nós devemos fazer, é nossa responsabilidade — trabalhar, estudar, gerir recursos, ser fiéis para com o Senhor e com nossos irmãos — Ele não vai fazer. Nós é que devemos ter tal iniciativa, para que quando Deus vier, encontre o caminho preparado.


CONCLUSÃO
Aqui cabe um questionamento: Até onde temos preparado o caminho por onde Deus vai agir? Ser cheios do Espírito, como foi João, não pode nos eximir de ser pessoas cujas atitudes pavimentem a obra de Deus. O Eterno espera que estejamos disponíveis. Se queremos vê-lo agindo, é preciso que façamos a nossa parte, preparando o caminho do Senhor.



HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição, como começa a história de João, o Batista?
Ela começou com o encontro de Zacarias, sacerdote de Deus, com o anjo Gabriel.




2. O que o anjo disse a Zacarias?
Ele disse: “Não temas”.




3. Qual foi o preço pago por Zacarias por sua momentânea incredulidade?
Ele ficou mudo.




4. Qual era a missão de João Batista?
Preparar o caminho para que Jesus passasse.




5. Onde João Batista pregava?
No deserto da Judeia.





Vídeos aulas:
O endereço na descrição dos vídeos.









SUBSÍDIO I
O batismo de João, com água, simbolizava que as pessoas estavam sendo trabalhadas em relação aos seus pecados.

O batismo sucedia sua mensagem de arrependimento e reforma. O batismo de Jesus com fogo, equipa uma pessoa com o poder de Deus, para que ela possa fazer a vontade de Deus. O batismo com o Espírito Santo foi concedido, pela primeira vez, no Pentecostes, quando o Espírito Santo veio sobre os crentes, na forma de línguas de fogo, capacitando-os a proclamar a ressurreição de Jesus em muitos idiomas. O batismo com fogo também simbolizava a obra do Espírito Santo, trazendo o juízo de Deus sobre os que se recusam a se arrepender.

João advertiu a respeito do juízo iminente, comparando os que recusavam a viver à maneira de Deus à palha, que é a casca externa e inútil do trigo. Em contraste, João comparou os que se arrependem e transformam suas vidas com o próprio trigo nutritivo. Os que se recusarem a ser usados por Deus serão descartados, porque não tem valor para a promoção da obra de Deus. Aqueles que se arrependem e creem, no entanto, terão grande valor aos olhos de Deus, porque estarão iniciando uma nova vida de serviço produtivo para Ele” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.1293).


SUBSÍDIO II
João Batista era uma pessoa singular. Ele usava roupas estranhas e comia alimentos estranhos, e pregava uma mensagem incomum aos habitantes da Judeia que iam até ao deserto para vê-lo. Mas João não planejou essa exclusividade para si mesmo. Em vez disso, ele desejava a obediência. O anjo que anunciou o nascimento de João a Zacarias deixou claro que esse menino deveria ser um nazireu — uma pessoa consagrada ao serviço de Deus. Ele sabia que tinha uma função específica a desempenhar no mundo — anunciar a vinda do Salvador — e ele dedicou todas as suas energias a essa tarefa.

Esse homem de aparência selvagem falava com uma autoridade irresistível. As pessoas se emocionaram com suas palavras, porque ele dizia a verdade, desafiando-as a se afastarem dos seus pecados, e batizando-as como um sinal do seu arrependimento. Elas respondiam, às centenas. Mas, embora as pessoas corressem até ele, João apontava além de si mesmo, nunca se esquecendo de sua principal função era anunciar a vinda do Salvador” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.1292).


VOCABULÁRIO
Luxúria: Comportamento desregrado com relação aos prazeres do sexo; lascívia, concupiscência.
Fonte - Lições bíblicas
Créditos
Cpad
Jovens
4º Trimestre de 2020
Título: Os bons e maus exemplos — Aprendendo com homens e mulheres da Bíblia
Comentarista: Alexandre Coelho



Dinâmica
Para concluir, 
Dinâmica: João Batista: anunciando Jesus
Objetivos:
Concluir o estudo sobre o precursor de Jesus, João Batista.
Demonstrar os efeitos do pecado e a liberdade que Jesus nos dá através do arrependimento e perdão.
Material:
01 objeto pesado

Procedimento:
- Estudamos sobre as características de João Batista, seu chamado, missão e mensagem.

Como forma de conclusão do assunto, façam uma pequena retrospectiva através dos versículos abaixo divididos em 03 blocos temáticos: chamado, missão e mensagem.

Para tanto, escolham 03 alunos e peçam para que abram a Bíblia nas referências citadas abaixo e leiam os versículos.

À medida que a leitura for sendo feita, chamem atenção dos alunos para as partes em negrito.

Chamado de João Batista:

“Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.

E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,

Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.

E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus,

E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”(Lucas 1:13-17 – grifo nosso).

Missão:

“Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas”(Lucas 3:4).

“João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu”(João 1:15 – grifo nosso).

Mensagem:

“E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas”(Mateus 3:1 a 3 – grifo nosso).

“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento”(Mateus 3:8 – grifo nosso).

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”(João 1:29 – grifo nosso).

- Após a leitura dos versículos, contextualizem os 03 blocos temáticos com a vida dos alunos, falando:

Nós carregávamos um fardo de pecado(neste momento, peçam para um aluno se posicionar diante da classe e entreguem para ele um objeto pesado), mas nós aceitamos a Cristo como nosso salvador, aquele que tira o pecado do mundo(agora tirem o objeto pesado da mãos do alunos). O nosso fardo de pecados Jesus tirou e levou sobre si. Isto aconteceu através do arrependimento, perdão e mudança de atitude.

Diante disto:

Qual o seu chamado? (Ser discípulos fiéis de Jesus)

Qual sua missão? (Anunciar Jesus, cumprir a Grande Comissão, tornar o evangelho conhecido)

Qual deve ser sua mensagem? (Jesus é o único caminho, o salvador)

- Para concluir, leiam:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”(Mateus 11:28-30).
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo blog///atitudedeaprendiz.blogspot.com.



Jovens - Lições bíblicas: 4° Trimestre de 2020 - Cpad: Tema: Os Bons e Maus Exemplos - Aprendendo com Homens e Mulheres da Bíblia.



Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo

Lição 11: Não julgue o próximo, para que não sejas julgado: Dinâmica - O Caso Miguel: Discipulando – 4º. Ciclo – Portando uma nova identidade


Dinâmica: O Caso Miguel: Lição 11: Não julgue o próximo, para que não sejas julgado - Discipulando – 4º. Ciclo: Portando uma nova identidade




  
Discipulando - 4º Ciclo, Cpad: Tema: Portando uma nova identidade

Dinâmica: Verdadeiro ou Falso? Lição 12: A bondade de Deus e os falsos profetas - Discipulando – 4º. Ciclo: Portando uma nova identidade

Professoras e professores, observem estas orientações:1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: A bondade de Deus e os falsos profetas.
- Para introduzir o estudo do tema, utilizem a dinâmica “Verdadeiro ou Falso?”
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.




Dinâmica: Verdadeiro ou Falso?
Objetivo: Diferenciar objeto falso do verdadeiro através de suas características.
Material: CD, DVD, relógio, bolsa, celular, roupa, perfume, etc.

Procedimento:
- Escolham um dentre os objetos citados para fazer a demonstração, observando que do mesmo objeto deve haver um verdadeiro(original, legítimo) e outro falso(pirateado).
- Apresentem os objetos para a classe e pergunte se já diferença entre eles. Pode haver respostas positivas e negativas, como também alguém pode levantar dúvidas sobre a veracidade dos objetos; aproveite a oportunidade e questione o porquê das respostas.
Há também, outra possibilidade de utilização desses objetos:
Vocês podem fazer a propaganda dos objetos falsos e verdadeiros, sem identificá-los como tal, mas observem a reação da turma diante das características dos objetos.
- Em seguida, façam a pergunta:
O que é necessário para que conheçamos que um objeto é verdadeiro ou falso?
Os alunos deverão emitir suas opiniões.
- Para concluir, enfatizem que é necessário conhecer as características do objeto. Agora, introduzindo o tema sobre falsos mestres, trabalhem com os alunos características dos verdadeiros e falsos mestres.
- Leiam com os alunos:
“Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm até vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”

(Mateus 7. 15 a 17).Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte: Blogatitudedeaprendiz.blogspot.com


Dinâmica: Edificando sobre a Rocha: Lição 13: Jesus é a nossa identidade - Discipulando – 4º. Ciclo: Portando uma nova identidade

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: Jesus é a nossa identidade.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição. Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Edificando sobre a Rocha”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!




Dinâmica: Edificando sobre a Rocha

Objetivo: Refletir sobre a importância de atitudes sábias para a construção de nossa vida espiritual.
Material:
- Figuras de pedra, tijolo, cimento, areia, ferro e telhas.
- Texto: Construa Sabiamente a casa da sua vida(postado abaixo).
Procedimento:
- Leiam o texto “Construa sabiamente a casa da sua vida”.

Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe o plano de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. O dono da empresa sentiu muito ao saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu-lhe que construísse uma última casa, como um favor especial. O carpinteiro concordou. Porém, com o tempo, era fácil perceber que seus pensamentos e seu coração não estavam mais no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão-de-obra e matérias-primas de baixa qualidade. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e, entregando-lhe as chaves, disse-lhe:
- Esta casa é sua, é meu presente para você como prova de gratidão.
Que choque! Que vergonha! Se o carpinteiro soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora já era tarde demais, teria que morar numa casa feita de qualquer maneira.
Às vezes construímos nossa vida distraidamente. Pense em você como um carpinteiro. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede na casa da sua vida. Construa-a sabiamente.
Autoria do texto desconhecido.
- Perguntem:
Como está a construção da sua vida espiritual?
Sobre qual fundamento está sendo construída?
Como você tem se defendido das ameaças externas e internas, que podem causar danos à construção?
– Falem: No livro de Efésios (2. 20 e 21), o apóstolo Paulo faz referência aos salvos em Cristo, comparando-os a edificação de um edifício, cujo fundamento é Jesus. Leiam os versículos citados.
– Depois, coloquem no quadro as figuras, mencionadas no item “material’, uma de cada vez, e perguntem o que elas podem representar na construção da nossa vida espiritual.
Sugiro que as “pedras”, formando o alicerce da casa, representem a Palavra de Deus – a rocha na qual estamos firmados. As outras figuras podem representar: a oração, a fé, a vigilância, obediência, jejum, a leitura bíblica, o fruto do Espírito etc.
– Para concluir, leiam: "Todo aquele, pois, que ouve estas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína." Mateus 7:24-27. 

Por Sulamita Macedo.
Fonte: Blogatitudedeaprendiz.blogspot.com


 

Discipulando - 4º Ciclo, Cpad: Tema: Portando uma nova identidade

 
Fonte: Crédito/Cpad.
Comentarista: Silas Daniel 

Dinâmica: O Caso Miguel: Lição 11: Não julgue o próximo, para que não sejas julgado - Discipulando – 4º. Ciclo: Portando uma nova identidade

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, trabalhem o conteúdo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Apresentem o título da lição: Não julgue o próximo, para que não sejas julgado.
- Para introduzir o estudo, utilizem a dinâmica “O Caso Miguel”.
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!



Dinâmica: O Caso Miguel
Objetivo:
Exemplificar através de uma história o mau julgamento que fazemos dos outros.

Material:
07 pessoas para ler o relato sobre Miguel: padeiro(Manoel), a mãe, o trocador do ônibus, o vendedor da lanchonete, o porteiro, o faxineiro e Miguel
02 cópias do texto “O Caso de Miguel”(postado no procedimento). O1 cópia deverá ser cortada, separando a fala de cada personagem. A outra deve ficar com o professor.
01 quadro ou 01 cartolina
01 marcador para quadro branco ou um pincel atômico

Procedimento:
- Escolham 07 pessoas para ler o relato sobre Miguel: padeiro(Manoel), a mãe, o trocador do ônibus, o vendedor da lanchonete, o porteiro, o faxineiro e Miguel.
- Coloquem uma identificação em cada pessoa com o nome do personagem que vai representar.
- Entreguem para cada personagem a parte do texto que se refere ao que ele deve ler.
Estas partes devem estar numeradas de 01 a 07, para que eles saibam qual sua vez de falar.
- Falem para a turma: Vamos escutar o que estas pessoas pensam e falam sobre Miguel.
- Após o relato de cada personagem, perguntem para a turma.
Quem é Miguel de acordo com o que acabamos de escutar?
Miguel é muito problemático?
O que está acontecendo com Miguel?
- Façam um pequeno relato sobre quem é Miguel do ponto de vista da turma, utilizando o quadro ou uma cartolina.
- Por fim, Miguel deve ler sua parte.
- Para concluir, perguntem:
Depois de apresentar a versão de Miguel para os fatos, perguntem qual a razão das pessoas terem uma visão diferente de Miguel?
Aguardem as respostas.
- Depois, questionem: Nós também estamos julgando as pessoas? Somos também julgados?
- Para finalizar, falem que é muito precipitado julgar os outros pela aparência, pelas atitudes. A Bíblia condena esta prática.
Por Sulamita Macedo.




Texto de Reflexão da dinâmica
Caso Miguel
Relato do padeiro:
Esse menino não é muito certo da bola não. Ás vezes, cumprimenta a gente, outras vezes parece que nunca me viu. Tem dias até que puxa um dedinho de prosa comigo, e ainda faz comentários do jogo da véspera. Quando procuro por ele, para continuar o assunto, já não está mais lá. Ontem chegou aqui de cara amarrada, com os olhos vermelhos!…
Não sei, não!… Acho que ele se droga…
Pediu 1 litro de leite e 2 pãezinhos e se mandou. Ele é muito esquisito!!! Coitada da mãe dele!!! Deve sofrer!!!
Relato da mãe:
Naquela manhã, Miguel acordou cedo, não quis tomar café. Nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Não quis vestir o casaco que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência aos meus pedidos para que se alimentasse e se agasalhasse! Ele continua uma criança que precisa de cuidados o tempo todo. Ele já tem 14 anos, mas não tem noção do que é bom para ele.
Relato do Trocador de Ônibus:
Naquela manhã de sábado, entrou no ônibus um rapaz com toda a pinta de pivete. Cara fechada, de mal com o mundo, meio nervoso. Fiquei de olho nele, esperando que assaltasse alguém. Levava uma sacola de plástico com, provavelmente, aquilo que ele já havia roubado antes. Olhava o tempo todo para o relógio, como se estivesse admirando o que roubou. Essa juventude de hoje!!! O mundo está mesmo perdido!!! Fiquei aliviado quando ele desceu, sem ter conseguido assaltar ninguém. Também pudera!!! Ele sentia que eu estava o tempo todo de olho nele!!!
O vendedor da lanchonete:
Logo de manhã, apareceu um garoto quando ainda estávamos abrindo a loja… Parecia um doido!! Queria, porque queria, que tudo parasse e ele fosse logo atendido. Queria o hambúrguer para ontem!!! Ora, bolas! Como se eu fosse o empregado dele! Não era muito normal, não! Ficava andando de um lado para o outro, olhando o relógio, falando sozinho…!
O porteiro:
Esse garoto está sempre afobado! Fala com a gente e mastiga o sanduíche ao mesmo tempo!! Engraçado que está sempre atrás do mesmo garoto! “Cadê o Zé? Você viu o Zé? Pra onde foi o Zé?” Ihh, não sei não! Parece coisa de boiola, sempre atrás de homem!
Relato do faxineiro:
Ah! Eu sabia! Não é de hoje que eu desconfiava desse pilantra!! Peguei ele no flagra!!!
Desde que me falaram que tem gente roubando coisas no vestiário, eu fiquei de olho, né? Ninguém presta atenção num faxineiro… Então fica mais fácil, e não deu outra!
Como quem não quer nada, eu estava lá enrolando na limpeza do vestiário, varrendo, mas prestando muita atenção no movimento. Foi quando entrou aquele garoto, olhando para todos os lados, mais para ver se alguém podia ver o que ele ia fazer… Para ele, eu não existia, seu olhar passava direto por mim. Quando ele tirou as chuteiras roubadas do saco plástico, eu não tive dúvida! Botei a boca no trombone, comecei a gritar!!!
Socorro, ladrão!! Pega ladrão, pega ladrão!!!
Versão do Miguel:
Eu só penso em futebol. Fico pensando, a semana inteira, nas peladas do final de semana, nos treinos que eu assisto, do meu timão do coração, lá na Gávea. Zico é o meu maior ídolo! Tu não sabe o que aconteceu, ontem, lá na Gávea, meu amigo Zé veio me avisar que o próprio Zico estaria lá, no dia seguinte, testando a galera para formar como jogador de futebol no seu time. Fique logo bolado e lógico que eu queria ser testado também, né!? Perguntei pro Zé se eu podia comparecer e ele disse que era só chegar com chuteiras, (óbvio), cópia da certidão de nascimento e 1 retrato. E, principalmente que chegasse na hora certa, sem me atrasar, por que o Zico é rigoroso pacas quanto ao horário.
Meu irmão, nem dormi direito esta noite. Acho que era ansiedade, dormi mal pra caramba!!! Fique só pensando, imagina, ver o Zico de perto, jogar bola com ele, isso é meu sonho! Muito show, imagina só, você não está entendendo, o Zico como meu treinador, isso é demais!
Ao me levantar, depois de uma noite horrível, fui comprar o leite e o pão para a mamãe. Detesto chegar na birosca do Seu Manoel e ver, sempre, aquela gente bebendo desde de manhã. Acho até que nem foram pra casa dormir ainda! Quando eu chego lá e esse pessoal está lá também, compro as paradas e saio fora rapidinho. Eu gosto do Seu Manoel, pena que ele não pode escolher pra quem vai vender, até porque ele precisa ganhar dinheiro... Mas é sinistro essa galera que só fica bebendo, nada haver. Quando tá vazio até dou uma parada pra trocar uma ideia com ele, mas isso é tão raro!
Deixei o leite e o pão na cozinha. Peguei minhas chuteiras e meti o pé pra não me atrasar. Ouvi a mamãe resmungando pra comer bolo e botar o casaco, maior sol lá fora, e eu nem estava visando comer em casa, sou mais o Mc Donald’s do que o bolo. Coitadinha! Ela sempre faz esse bolo, mas é que hoje estou com pressa mesmo!
O ônibus, pra variar, demorou pra caramba! Já estava boladão! Cara, se houver trânsito, não vai nem dar pra eu comer alguma coisa. Tenho até medo de passar mal no treino. Eu estava tão ansioso que toda hora olhava no relógio, como se pudesse parar o tempo.
Finalmente desci do ônibus e deu tempo de eu tirar um rango. Fui na lanchonete ali do lado, rezando pra alguém me servir logo, por que eu não podia me atrasar. O pior de tudo é que o único vendedor, naquela hora, era uma lesma! Acho até que estava fazendo de propósito.
Ufa! Consegui chegar no clube na hora! Perguntei para o porteiro se ele havia visto o Zé, meu amigo. Ele disse que o Zé já tinha chegado e que devia estar no vestiário. Fui voando pra lá, olhando para todos os lados, vendo se encontrava o Zé. Entro no vestiário e só quem estava lá dentro era aquele faxineiro fofoqueiro que eu detesto. Tá sempre rondando, parece um carrapato pegajoso!… E adora puxar o saco do pessoal! Deve achar que vai levar uma graninha com isso. Mas aí que rolou a parada, do nada, quando resolvi me trocar e procurar o Zé depois, o maluco começou a gritar:
– Socorro! Ladrão! Pega ladrão!
Nem sei qual foi, mas quando fui ver ele estava apontando pra mim! Que sufoco! Me ferrei todo, mas consegui provar que eu estava limpo.
Finalmente, o incidente saiu melhor que a encomenda. Zico soube do ocorrido, e cada vez que me olhava começava a rir, imaginando a situação. E foi assim que fui notado e consegui ficar entre os escolhidos.
Autoria do texto desconhecida.

Por Sulamita Macedo.
Fonte: Blogatitudedeaprendiz.blogspot.com


  
Discipulando - 4º Ciclo, Cpad: Tema: Portando uma nova identidade

Lição 13: Jesus é a nossa identidade: Dinâmica: Edificando sobre a Rocha: Discipulando – 4º. Ciclo – Portando uma nova identidade




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