18 de janeiro de 2013

Adolescentes

Contagem Regressiva
Toda passagem de ano é a mesma coisa. Todos pensam e refletem sobre como foi o ano e o que querem mudar para o ano novo. Novos planos, projetos e sonhos são feitos. Estabelecemos metas e alvos para ter um ano melhor do que aquele que passou.


A contagem regressiva para o novo ano é feita com muita expectativa e alegria. Todos que participam desse momento o vivem intensamente, pois creem que tudo será diferente e melhor.


Apesar disso, nenhuma contagem regressiva, expectativa, alegria, euforia, fé, planos ou sonhos adiantam se não houver uma tomada de atitude, de mudança. Atitudes que, na verdade, são tomadas de decisão firmes, convicções que serão levadas a sério por qualquer preço. Assim como o apóstolo Paulo diz em Filipenses 3:13b: “esquecendo-se das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para alvo”.


Mas, como essas mudanças podem acontecer de verdade, para que o novo ano seja diferente?


Precisamos entender que para que as atitudes aconteçam e sejam levadas a sério, é necessário nos aproximar de Deus e não ficar presos àquilo que nos parou. Afinal, é pela graça de Deus que conseguimos acertar, entender o tempo certo de todas as coisas, viver a vontade Dele e não do nosso jeito.

Vivendo assim a contagem regressiva feita por todos terá um novo sentido.





Jesus não era Pop, mas era Servo

Vivemos num mundo no qual as pessoas querem ser conhecidas. Buscam a fama a qualquer custo. Fazem isso, principalmente, através da web. As redes sociais e os canais de vídeo da Internet são os meios mais usado para alcançar esse objetivo. Um exemplo disso é a busca pela maior quantidade de amigos no Facebook, ou as diversas frases ou fotos polêmicas na web para ter seu minuto de fama.


Além disso, a fama atrai o desejo de muitos, pela necessidade que têm de ser populares. Com isso, vejo que muitos adolescentes e jovens buscam, de alguma forma, alcançar a popularidade, seja através do jeito de se vestir, seja se envolvendo em questões polêmicas ou tendo um tênis, roupa ou celular da moda, buscando fazer amizade com os mais conhecidos.


Como consequência disso, nossa sociedade acaba supervalorizando princípios que são destrutivos para as pessoas, como o egocentrismo, o narcisismo (paixão por si só) e egoísmo. Além disso, começa-se a valorizar os outros pelo que possuem ou representam, e não pelo que realmente são.


Não foi isso que Jesus ensinou e viveu. Ele disse em Mateus 20: 27, 28: “ e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos”.


Portanto, Jesus não foi “pop”. Ele não valorizava a fama, mas sim o amor pelas pessoas. A ênfase dada por Ele em toda a sua vida e ministério era na humildade e no serviço ao próximo.

Se todos nós pararmos de viver em busca da fama e começarmos a viver os valores do Reino de Deus, com toda a certeza, teremos uma sociedade mais justa, menos egoísta e individualista, e principalmente melhor para se viver.




Ídolos


É muito comum vermos nos jornais pessoas enfrentando
filas de horas, dias e até meses para ver um cantor, artista 
ou personalidade famosa. Pessoas 
que perdem o emprego, a família e chegam a largar tudo, 
por minutos perto do seu “ídolo”.Para tentarmos explicar esse
 tipo de atitude, existem muitas respostas. Porém, não quero 
me deter a elas. O fato é que tanto cristãos quanto não 
cristãos estão idolatrando pessoas que são meros humanos.

Mas o que seria idolatria? Idolatria é tudo que substitui o lugar
 de Deus em minha vida. Em toda a Bíblia Deus se mostra
 contrário à idolatria. Veja, por exemplo, o que está escrito em
 Levítico 19:4: "Não se voltem para os ídolos nem façam para vocês
 deuses de metal. Eu sou o ­Senhor, o Deus de vocês”.
 É interessante lembrar que idolatria não se diz respeito somente 
a imagens de escultura, mas também a pessoas que cultuamos 
como se fossem deuses.



Portanto, para não cometermos o erro da idolatria, é importante que não
 ultrapassemos os limites da admiração daqueles que estão em destaque
 e que são admirados em nossa sociedade. Não podemos confundir
 referência e admiração com a idolatria.
Quero terminar este texto dizendo que só há um ser que merece
 adoração e dedicação exagerada: e esse é Deus.
 “Portanto irmãos, fugi da idolatria”. I Coríntios 10:14.
Foto internet 



Ficar, certo ou errado?

Assista o vídeo.





Assista o vídeo.



Salvação: Mudança total


Atualmente, muitas pessoas têm se tornado crente, porém, esses têm tido pensamentos sobre a salvação de uma forma equivocada. A salvação tem sido compreendida simplesmente como bênçãos prometidas a todos que têm aceitado a Cristo. Essas bênçãos são só vistas, por exemplo, como a salvação eterna, melhoria na família, conservação do emprego, a cura de alguém. Infelizmente, essa tem sido a mentalidade de muitos cristãos. Isto não quer dizer que Deus não possa conceder essas coisas, porém, devemos entender que a salvação não é somente bênçãos, mas também uma mudança que envolve o todo da nossa vida.

Jesus se tornou a nossa salvação em todas as áreas de nossas vidas. As palavras gregas usadas para salvação (Soteria Sozo) deixam claro que a nossa redenção não somente provê bênçãos prometidas (a não ida ao inferno), mas tem aplicações em nossa vida como um todo.
               
A luta é contínua

A realidade que Jesus ensina nos evangelhos mostra a salvação com dimensões bem maiores que pensamos. A ênfase dada por Cristo é o compromisso da cruz. Uma verdade através da qual negamos a vontade da velha natureza pra fazermos a vontade de Deus. Em Mc. 8:35, Jesus diz: “Quem quiser pois salvar sua vida, perdê-la-á, e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho, salvá-la-á”. Esse versículo relata bem o que Cristo quer nos ensinar.

A salvação implica em mudança de valores (Efésios 4:22 – 29). Todo cristão, a partir do momento que se converte, começa a mudar, porém, todas as mudanças não acontecem “da noite para o dia”, elas são gradativas.

Quando sou um ser salvo, a maneira de ver o mundo se torna diferente. Começo a perceber que os valores desse mundo não se dão com a nova realidade de vida que tenho. Cada valor do mundo não tem mais o mesmo valor que tinha. Mas apesar disso, ainda assim continuamos enfrentar lutas. Nosso grande desafio como adolescente é viver neste mundo, mas não ser contaminado por ele. (Tiago 1:27b).

Mas como podemos viver dessa maneira, diante desta luta que sempre nos rodeia?

Lembrem-se: Cada valor cristão vai sendo construído em você, para que cada dia sua semelhança com Cristo seja maior. A resposta a essa questão está na raiz da experiência da sua salvação, que é a sua fé em Cristo, pois resulta em escolher amar a vontade de Deus. Quando temos por verdade essa realidade, procuramos viver diferente dos valores “do mundo”.


“A síndrome de Adão”




Na história da queda do homem, em Gênesis 3, acontece algo que todos nós sempre repetimos. A história diz que, depois que Adão e Eva pecaram, Deus os chamou para conversar como era de costume. Porém, eles não responderam e se esconderam. Então, Deus os chamou novamente, e Adão respondeu que, porque ele estava nu, teve medo e se escondeu. Deus faz duas perguntas para Adão, a primeira é: como ele sabia que estava nu?  E a segunda, se eles haviam comido da árvore do conhecimento do bem e do mal. Note como Adão respondeu à pergunta de Deus, dizendo: “A mulher que tu me deste, me deu o fruto da árvore e comi”. Adão não assume o seu erro. Pelo contrário, joga a culpa sobre Eva, e esta acaba por fazer a mesma coisa.

Depois de analisar este versículo e ver como o ser humano é, percebi que, em várias situações do dia a dia, o ser humano comete o mesmo erro que Adão: joga a culpa no outro. Chamo isso de “síndrome de Adão”.

Infelizmente isso acontece muito nos relacionamentos: família, namoro, estudos, trabalho, amizades, etc. Gostamos de jogar as responsabilidades dos nossos erros sobre os outros. Mas, porque fazemos isso?

As respostas para esta pergunta são várias. Mas o que quero destacar neste texto é o fato de que, quanto mais procurarmos culpados para justificar nosso erro, mais continuaremos errando. Precisamos parar de jogar a culpa sobre os outros e assumir os nossos pecados e erros. Este é o primeiro e maior passo para qualquer mudança em nossa vida.





Abraão, um cara que era “chegado” de Deus


Introdução:

O personagem deste estudo é conhecido da galera. Dificilmente alguém não ouviu falar de Abrãao. Todos o conhecem como amigo de Deus ou um homem de fé, porém, neste estudo, além de falarmos de sua história, estaremos enfatizando sua obediência e sua santidade (como ele pouco a pouco foi mudado durante sua vida).

A obediência, para o adolescente, é uma grande dificuldade. A santidade é outro ponto importante, pois o segredo não é um momento, e sim o dia-a-dia para qualquer cristão. Esse é um problemão, pois em um dia dá para “segurar a onda”, mas em uma semana é muito difícil. Quando chega na sexta-feira é um “Deus nos acuda”, pois a tentação e o pecado já estão rolando solto. Portanto, estaremos aprendendo como podemos ser obedientes e santos, tirando como exemplo o nosso amigo Abraão.

Desenvolvimento:

Abraão era descendente de Sem (filho de Noé), filho de Terá. Ele se tornou ancestral da nação hebraica e de outras. Ele nasceu em Ur dos Caldeus e se casou com Sara. Abrão, como era chamado, antes de Deus mudar seu nome para Abraão (Gn.17:5), era pelo menos um pouco diferente, ele tinha uma fé que era acima da média. O cara era tão obediente que uma vez Deus o deu uma ordem para que ele saísse de sua terra (Ur dos Caldeus) e fosse para uma terra que Deus iria ainda mostrar, e ele obedeceu, saiu meio que sem rumo, levando toda sua família e bens e “de quebra” levou também seu sobrinho Ló juntamente com sua família. A palavra dada por Deus a Abraão inclui também que ele iria ser pai de muitas nações. Ele deve ter pirado mais ainda, pois ele não era nem pai e sua mulher era estéril. Mesmo assim, ele confiou em Deus. Alguns acham que esse tipo de obediência é cega, mas isso não é verdade. Abraão creu na promessa e foi obediente. Algumas vezes, os pais, líderes ou até mesmo Deus, nos dão algumas ordens que a gente não entende direito e por isso há tantos questionamentos ou dúvidas. É necessário entender que existem coisas que mesmo explicando da melhor maneira possível você não irá entender. Por isso obedeça e depois de algum tempo você perceberá que foi a melhor escolha. É claro que essa obediência se deve a líderes que são coerentes e que você conheça. Abraão obedeceu sem entender muito que Deus iria fazer (ele não conhecia a terra que Deus iria dar). Este tipo de atitude que foi falada acima, só dá para fazer se o coração estiver mudado. Alguém que procura obedecer colhe grandes frutos em toda sua vida. Ex.: o adolescente que espera a hora certa para fazer a corte/namoro ou o jovem que tem um namoro/corte santo. Estes colherão bons frutos em seu casamento.
Após a saída da sua cidade, começa a rolar um tanto de tumulto que vai do capítulo 12:10 até 21:7. Procuraremos descobri-los através dos textos bíblicos ou do conhecimento bíblico de cada um. Cada um da célula terá que contar um tumulto (história) da vida de Abraão. Caso precise, consulte o texto bíblico indicado pelo líder.

No começo da história alguns estes textos Bíblicos mostram como o nosso amigo Abraão deu alguns vacilos. Foram tantas as mancadas que ele deu: o filho com Hagar, a mentira a respeito de Sara (isto aconteceu duas vezes) e outras mais. Mas, tudo isso serviu para o seu crescimento. Abraão aprendeu muito com seus erros. Sempre aprenda com os erros dos outros e com os seus também.

Na adolescência, somos confrontados por muitas propostas que são as mais tentadoras possíveis. Toda hora rola um tipo de tentação, seja no trabalho, na escola, no cursinho, em casa, em viagens de férias, etc. Mas feliz é aquele que consegue fugir ou suportar a tentação. As “idéias fracas” começam a sair fora da cabeça, pois Deus começa a mostrar que o caminho a ser seguido é outro. Ex.: Relacionamento com a mãe (você estressava com sua mãe quando ela “pegava no seu pé”, Deus te mostrou que deve ouvi-la, pois ela sempre quer o seu melhor e ela é autoridade de Deus na sua vida). Todo esse aperfeiçoamento te levará a cada dia ser um cristão que Deus deseja que você seja. Isso será bom no seu relacionamento com os outros e também no sucesso da sua vida.

Abraão passou por vários problemas, mas não podemos nos esquecer de que ele também recebeu grandes bênçãos que carregou para o resto de sua vida. Como a experiência do Seu chamado (Gn 12:1-9), quando Deus promete para ele a terra de Canaã (Gn 13: 14 a 18) e a promessa de seu filho Isaque, e outras coisas maravilhosas.

Muitas coisas aconteceram com Abraão, bênçãos ou grandes problemas, mas tudo serviu para crescimento espiritual dele. Mas o que na verdade ele nunca esperaria passar, ele acabou passando. O capítulo 22 de Genesis relata o maior desafio que Abraão passou em sua vida, isto aconteceu quando Deus o pediu seu único filho, Isaque, para ser sacrificado. Ele tinha esperado tanto tempo para ter um filho... Abraão deve ter ficado pirado quando ouviu o pedido de Deus, mas ele o fez. Veja o que diz o texto de Gn.22:9-19.

Ufa!!! Isaque não morreu. Deus poupou a vida dele. Abraão era realmente um cara obediente. Fico pensando: será que teríamos a coragem de fazer o mesmo? Com essa atitude, Abraão mostrou que ele estava disposto a obedecer a Deus a que preço fosse. Ele não mediu esforços para obedecer a Deus. Muitas vezes, por coisas infinitamente menores, deixamos de obedecê-lo. Isto acontece porque a nossa obediência só vai até onde nos convém. Se acharmos que isto ou aquilo é exagerado demais, não fazemos. Mas não é isto que Abraão fez, apesar da dor ou do “exagero” do pedido que Deus tinha feito, ele simplesmente obedeceu.  A conseqüência desta obediência Abraão colheu não somente em vida, mas também os outros receberam as bênçãos que Deus derramou sobre sua geração.  
Depois do sacrifício de Isaque, alguns anos se passaram. Sara (esposa de Abraão) bateu as botas (morreu) e Isaque (filho de Abraão)  encontrou sua esposa, Rebeca. No capítulo 25 é relatada a morte de Abraão. Ele morre com 125 anos e sua benção continua acompanhando a sua geração.

Conclusão
A história de Abraão motiva cada adolescente a buscar mais a Deus e viver a vida cristã de maneira simples e com muita dedicação. Não podemos simplesmente estudar a história desse herói da fé e achar doido demais; devemos observar seu exemplo e viver tudo aquilo que aprendemos.  Procure exercitar tudo que você aprendeu neste estudo. “Não seja simplesmente um ouvinte, mas um praticante da palavra”. Tiago 1:22  



Tentando sair fora da “responsa”


Texto Bíblico: A história do Profeta Jonas

Introdução

São muitas as vezes que tentamos dar o “migué” (enganar) em Deus. Nós nos achamos os tais e queremos fazer os nossos desejos. Fugimos das nossas responsabilidades e não queremos aceitar a vontade de Deus.

É curioso perceber quantos adolescentes fogem de suas responsabilidades, sejam cristãos ou não. É muito mais cômodo, para qualquer um, não fazer as coisas que exigem responsabilidades, como por exemplo: ficar, não trabalhar, não dar um bom testemunho na escola.

Nosso personagem bíblico tem atitudes típicas de um adolescente. Ele não queria fazer o que Deus o tinha mandado fazer. Sua responsabilidade era pregar aos ninivitas; ele lutou até não poder mais. Estaremos aprendendo, através desta lição, vários ensinamentos com Jonas. Vai ser doido demais, ele é malucão!

Desenvolvimento:

Jonas era um profeta do Antigo Testamento (todo profeta era aquele que denunciava o pecado do povo). Ele, provavelmente, viveu em Samaria durante o reinado de Jeroboão II (II Reis 14:25); seu pai se chamava Amitai.

A história de Jonas começa com uma palavra que Deus deu a ele e que o deixou de cabelo em pé. A ordem de Deus era para que ele fosse a Nínive pregar. Ninive era a capital da Assíria; foi um império que trouxe vários problemas a Israel (destruição, pobreza e exploração), portanto, a maioria dos judeus tinha a consciência de que eles mereciam ser inimigos de Deus.

A palavra dada por Deus a Jonas (Jn. 1:9) o deixou envocado. O que ele menos queria era pregar na cidade em que seus líderes haviam feito tantas coisas contra o seu povo. Isso fez ele fugir para Társis de barco. A primeira atitude de alguém que não quer assumir a sua responsabilidade é fugir. Isto vale para qualquer situação da vida. Fugir de Deus é bobagem.

Conte para seu grupo alguma experiência em que você tentou fazer o mesmo. Durante a viagem, o pau começou a quebrar: caiu uma tempestade em que o barco ameaçava até arrebentar. Todos que estavam no barco ficaram malucos, tremendo as bases.

Enquanto o pau estava quebrando (tempestade), Jonas estava tranqüilo, dormindo. O capitão ficou invocado, o acordou e disse a ele para clamar ao seu Deus. Repare que o texto não diz que Jonas orou. Quando estamos mal nem conseguimos orar. A coisa estava tão feia para o lado de Jonas que a culpa da tempestade caiu sobre ele (Jn.1:7,8). Ele sabia que tudo que estava acontecendo era por sua causa e, por isso, ele mesmo disse para que o jogasse ao mar. Foi isso que aconteceu. Lembre-se: “Todo pecado tem uma conseqüência”. Jonas escolheu fugir daquilo que Deus tinha lhe ordenado, a tempestade veio e a primeira coisa que Jonas fez foi tentar ignorar, fingindo que aquilo era normal. O segundo sentimento de Jonas foi o seguinte: isso tudo está acontecendo por causa do meu erro. Assim como ele passou por estas situações, nós também passamos por situações semelhantes quando pecamos. Quando o adolescente erra, normalmente tenta fingir que tudo está bem (esconde ou dá uma afastada), apesar de saber que ele está errado. A segunda coisa que acontece é quando ele não agüenta mais, o pecado já está o sufocando ou alguém descobriu, então ele acaba assumindo o seu erro. Assumir o pecado é uma responsabilidade que todo adolescente cristão deve ter. O problema de Jonas só acabou quando ele assumiu o seu erro. Lembre-se: Isto não significa que todo problema é por causa de pecado.

A realidade é que Jonas colheu o fruto que ele mesmo plantou: a desobediência. O cara sobrou feio, ele foi jogado ao mar. Mas lá no mar, Deus demonstrou a sua misericórdia, um grande peixe o engoliu (Jn.1:17), acredite você ou não. Isso serviu para que Jonas pudesse ser tratado por Deus.
Discuta com sua célula o que você iria fazer se fosse engolido por um grande peixe. Procure imaginar.

Foi exatamente dentro da barriga do peixe que Deus cutucou Jonas. Ele estava apavorado, sem saber o que fazer. Lá dentro, ele pensou e começou a ouvir Deus. Jonas não tinha para onde fugir, é claro. O momento em que Jonas parou serviu para que ele pudesse perceber a burrice que estava fazendo. Em muitos momentos, Deus nos coloca em situações como essa de Jonas, tão difíceis que nos fazem parar para pensar como está a nossa vida.

Jonas foi vomitado pelo grande peixe. Nossa! Deve ter cheirado mal! Ele deve ter tomado um banho e depois começou a pregar na cidade de Ninive. A pregação dele era bem simples: “Daqui a 40 dias Nínive será destruída”. Esta mensagem fez o povo se arrepender e Deus, então, não destruiu Nínive por causa do arrependimento do povo.

Depois desse grande milagre, nosso profeta maluco ficou enfurecido, pois Deus não destruíra Nínive. Esse cara era doido, desafiou Deus de novo... Jonas saiu fora, sentou num lugar a leste de Nínive e construiu um abrigo cuja sombra era dada por uma planta que Deus fez crescer, porém, no outro dia morreu (Jn. 4:6-8). Jonas era tão vacilão que até no final ele tomou uma lição de Deus. Veja em Jn. 4:10, 11. Procure, com sua célula, pelo menos cinco versículos na Bíblia que falem sobre: todo pecado tem uma conseqüência, e pelo menos três que falem sobre o tolo (Tolice foi o que Jonas fez, ele só quis fazer aquilo que ele queria, independentemente do que Deus tinha ordenado). Escolha com sua célula um versículo que todos vocês irão decorar durante esta semana.

Mas apesar de todas estas loucuras e atrapalhadas do nosso profeta, ele é um homem que expressa bem como é o ser humano. Em nenhum momento da história de Jonas, ele esconde o que ele é. É engraçado perceber que, quando lemos as partes do livro de Jonas, ficamos enfurecidos com Jonas, pois ele estava tendo atitudes loucas, ele estava vendo só o lado dele. Mas o que na verdade se percebe é que nós somos como ele. Quantas foram as vezes que no íntimo questionamos Deus (“Por que isso?”; “Eu não concordo”; “Ele se esqueceu de mim”; “Deus nunca responde”; “Por que aquele recebe e eu não?”; “Por que tudo é diferente pra mim?”) ou até mesmo tivemos atitudes ou palavras que demonstraram estas coisas? Ou também quantas foram as vezes que escolhemos ver somente o nosso lado ou nosso direito? Você e eu não somos diferentes de Jonas em muitas coisas. O que devemos fazer é assumir as nossas falhas e reconhecer que precisamos de mudança.

Aplicações gerais:
Vejamos algumas aplicações;

Aprenda assumir as suas responsabilidades nestas áreas:
1- Casa
2- Trabalho
3- Estudos
4- Amizades
5- Vida Cristã

- Não adianta fugir daquilo que Deus tem para você. Cumpra a sua responsabilidade
- Aprenda a ouvir Deus nas maiores dificuldades. 
- Não seja vacilão. Não adianta lutar contra a vontade de Deus. Você vai quebrar a cara.



Rute, um CARÁTER acima da média



TEXTO BÍBLICO: A HISTÓRIA DE RUTE

Introdução:

Quem nunca viu em um convite de casamento o trecho desse versículo: ”...aonde quer que fores irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.” (Rute 1:16). Foi Rute que falou isso, se você não sabe. Ela foi “a cara” e Deus enviou para ela Boaz que também era o ”cara”. Preste atenção e, se você nunca leu o livro de Rute, aí esta uma grande oportunidade não só de ler, mas também de estudá-lo.

Desenvolvimento:
Rute é a personagem principal e o livro leva o seu próprio nome Ela era uma moabita que viveu no tempo dos juizes. Você sabe de onde vem o povo moabita? Bem, vamos dar uma voltiha na história e depois voltamos para Rute. Bem, o povo moabita vem de Ló, que teve um filho chamado Moabe, em uma relação com sua filha mais velha.

Nos dias de Juizes, Eglom, rei de Moabe, invadiu terras Israelitas até Jericó e oprimiram Israel por dezoito anos. Eúde, o benjamita, o matou (Jz 3:13 – 30). Elimeleque migrou de Belém para Moabe por causa de uma época de fome e seus filhos (Malom e Quiliom) casaram com mulheres moabitas, Órfã e Rute.

Voltando a Rute, então ela se casou com Malom. Passaram-se alguns anos e Elimeleque morre, deixando Noemi viúva e, para piorar a situação, não só Noemi ficou viúva, mas também Rute e Órfã, pois seus maridos também faleceram sem deixar herdeiros, ou seja, essas três mulheres estavam desamparadas. Imagine você nessa situação, o que você faria? O que pensaria? Qual seria a sua atitude?

Noemi, então, resolve voltar à sua terra, porém Rute e Órfã não queriam deixá-la. Noemi insiste para que elas fiquem, Órfã se vai, porém, Rute diz que não iria deixá-la, e aí vem o versículo tão famoso que citei acima, na introdução. O mais bonito disso tudo é que Rute quer a nacionalidade de Noemi e o seu Deus também. E a única coisa que iriam separá-las seria a morte.

A primeira coisa que podemos aprender com Rute é sua lealdade. Ela foi sincera, honesta e franca com Noemi e foi fiel com seus compromissos referentes a Noemi. Ser leal é uma virtude; será que você adolescente tem sido leal a seus pais, amigos e líderes? Será que você não tem faltado com nenhum compromisso? Isso realmente é sério, antes mesmo de assumi-los temos que pensar se seremos fiéis até o fim. Muitas vezes temos, o costume de assumir coisas e sabemos que não somos capazes de cumpri-los e já pensamos: “eu vou dar um ‘migué’ e vai dar tudo certo!” Temos que ser capazes de assumir que não damos conta; esse não é um problema, mas sim de não cumprir o combinado.

Após Rute ter afirmado que ficaria com Noemi, elas foram para Belém e estava na época da sega da cevada e Noemi tinha um parente, Boaz, que tinha  campos de cevada e Rute diz a Noemi que ia apanhar espigas. Ela foi justamente no campo de Boaz que a notou e lhe deu proteção. Em reconhecimento de que ele fez isso? Justamente por sua lealdade a sua sogra Noemi. Boaz convida, então, Rute a comer junto com seus servos e foram dadas ordens a eles que era para deixar espigas caídas para ela; assim, ela foi favorecida por Boaz por toda a colheita de cevada e trigo. Como Boaz era um bom homem, não é mesmo? Ajudou à Rute.

Também temos algumas coisas para aprender com Boaz. Ele tinha um coração de servo, mesmo ele sendo o dono dos campos, ele favoreceu a uma estrangeira, mas ele reconhecia que Rute era uma mulher especial e não só pensou nela, como também na sua parente Noemi. Será que você tem ajudado as pessoas à sua volta? Seja quem elas forem. Não pense o que a pessoa fará com a sua ajuda, mas pense que um dia Deus irá lhe cobrar essa ajuda, como se fosse ele próprio o necessitado. Quando toda a colheita já havia sido efetuada, Noemi dá algumas instruções à Rute para reivindicar a proteção de Boaz. Ela sabia que ele era um verdadeiro cavalheiro.

Aqui temos duas coisas a aprender: primeiro a obediência de Rute à Noemi, ela não questionou mas seguiu as ordens de Noemi. Será que você, adolescente, tem sido obediente a Deus, a seus pais, a seus líderes e a seus professores? Obedecer às vezes não é fácil, mas a vida é uma escolha e você tem a escolha de acertar ou errar. Então não perca a oportunidade de poder ser chamado de um adolescente obediente.

A segunda coisa que podemos aprender é o cavalheirismo de Boaz. Essa lição é para vocês meninos, não deixem de ser gentis. Verdadeiros homens são gentis, dão lugares nos ônibus para as mulheres, carregam as coisas pesadas, as acompanham nos pontos de ônibus, ajudam suas mães e irmãs nas tarefas de casa, abrem a porta do carro. Puxar a cadeira para assentar não é nada antiquado ou brega, nem ser educado ao falar e agir. Essas atitudes não vão deixar vocês mais homens nem menos homens. Agora, vocês meninas devem estar pensando isso mesmo: fala Deus, não é mesmo? Ah, mas vocês também têm algo a aprender aqui. Rute era uma mulher discreta e singela, não era uma mulher pidona. Ela sabia quando agir e entrar; ela esperou que o próprio Boaz a chamasse para apanhar as coisas no campo. E tem outro lado, tem meninas que não sabem receber os cavalheiros, recusam quando os meninos se propõem a ajudar. Vocês estão erradas! Eles são canais das benção de Deus nas nossas vidas.

Então Rute vai à tenda de Boaz e dorme aos pés dele e pela manhã ele a envia para sua casa com seis medidas de cevada e com o compromisso de que, se o parente dela mais chegado não a resgatasse, ou seja, casasse com ela, Boaz se casaria, conforme a lei daquela época. Que homem sábio e obediente, cumpridor das leis. As leis e regras são boas, mas às vezes as vemos com um olhar negativo. Elas vêm para nos abençoar, porém, logicamente, temos o direito de saber por que elas existem e para que, não por rebeldia, mas com um coração que quer obedecer e entender como se faz para obedecê-las.

Tomado dez anciões da cidade como testemunhas, Boaz apelou para o parente mais chegado de Noemi que redimisse um terreno que pertencera a Elimeleque, e que era uma possessão que não devia mudar de família proprietária. A isso, Boaz se apresentou adicionalmente a obrigação de casar-se com Rute, conforme a lei. Mas o parente mais chegado não podia fazê-lo e renunciou de tal direito, em favor de Boaz.
           
Bem, Boaz não iria perder essa oportunidade de se casar com uma mulher virtuosa como Rute era e, com certeza, se ela foi leal à Noemi, seria leal a Boaz. E Rute não recusou, pois depois de tudo que Boaz tinha feito, ela sabia que ele tinha um coração reto e íntegro e servia ao verdadeiro Deus.

Conclusão
Rute finalmente se casou com Boaz, e o primeiro filho do casal, Obede, foi dado a Noemi para que continuassem os nomes de Elimeleque, Malom e Quiliom. Viu onde a lealdade e obediência de Rute, a sabedoria de Noemi, e o bom coração de Boaz os levaram? A perpetuação da família de Elimeleque e Obede chegou a ser avô de Davi.

Busque ser um adolescente leal e obediente. Meninos, sejam gentis e meninas, saibam aceitar a benção de Deus, sem deixarem de ser virtuosas.