29 de abril de 2014

Deus conhece você intimamente



Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor. (Salmos 139.4)

Pelo fato de nos relacionarmos com Deus como indivíduos – e é assim que Ele quer que seja – também oramos como indivíduos. Até quando oramos coletivamente com os outros, ainda somos indivíduos; simplesmente unimos nosso coração com outras pessoas como uma só voz. Durante esses momentos de oração coletiva, creio que muito mais do que desejar que os nossos métodos sejam os mesmos, Deus deseja ver nossos corações em unidade.

Quando dizemos “Senhor ensina-me a orar”, estamos pedindo a Ele para nos ensinar a orar de uma maneira pessoal e distinta e para nos capacitar para que nossas orações sejam expressões fáceis e naturais de quem somos. Não devemos nos despir de nossa individualidade na porta do nosso quarto de oração. Precisamos ir para Deus exatamente como somos e dar a Ele o prazer de desfrutar a companhia do “original” que Ele criou cada um de nós para ser. Precisamos nos aproximar de Deus com os nossos pontos fortes, as nossas fraquezas, a nossa singularidade e tudo o mais que nos distingue tão maravilhosamente de todas as outras pessoas do mundo. Deus tem prazer de nos encontrar da maneira que estamos, desenvolver um relacionamento pessoal conosco e nos ajudar a crescer para nos tornarmos tudo que Ele quer que sejamos. É reanimador perceber que podemos entrar na presença de Deus assim como somos e permanecer relaxados na Sua presença.

Advogado fiel




Por isso, também (Jesus) pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
-- Hebreus 7:25

PENSAMENTO:
Jesus não veio apenas para morrer por nós. Ele não foi ressuscitado apenas para nos dar vida. Esses presentes são incríveis, mas Ele adiciona uma outra bênção com todo o resto que tem feito para nos: até Ele puder vir e nos levar para casa com Deus, Jesus vive para interceder a Deus, pedindo graça para nós. Jesus não é apenas nosso Salvador. Ele é nosso Defensor ao lado do Pai!

ORAÇÃO:
Precioso Salvador, meu Jesus, como Te amo. O Senhor negou o céu para mim. O Senhor resignou a Sua dignidade para me redimir. O Senhor destruiu a morte para me dar segurança. Mas hoje, sou muito grato e muito ciente que em cada oração que ofereço e em cada passo que dou, o Senhor está na presença do Pai para me abençoar. Obrigado. Amém.

O Amigo de Pecadores

:
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
-- Lucas 19:10

PENSAMENTO:
"O Amigo de Pecadores." De tudo que chamaram Jesus, eu acredito que este rótulo foi o favorito dele. Pensando bem, é meu favorito, também!

ORAÇÃO:
Pai, ao mesmo tempo que sei que o Senhor odeia o pecado e o caos que ele cria nas nossas vidas, sou muito grato porque quando o Senhor veio à terra o Senhor não foi nosso juiz, e sim, nosso Salvador. O Senhor foi nosso amigo. Eu prometo hoje viver mais ciente do Seu amor pelos perdidos, porque sei o que significa ser achado. Através de Jesus meu Senhor, eu oro. Amém.

Antes, a si mesmo se esvaziou,

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
-- Filipenses 2:5-8

PENSAMENTO:
A humildade dele foi drástica e impensável. Eu também preciso ter essa mesma atitude para alcançar os perdidos.

ORAÇÃO:
Deus, o Senhor é o Soberano e Todo-poderoso, mas mesmo assim se esvaziou para me redimir. Que eu possa ser mais abnegado nas minhas atitudes e na maneira que trato os outros. Que eu possa ser mais como Jesus. Em nome de Cristo eu oro. Amém.

-Pregação - A língua fonte de vida ou veneno mortifero

Tiago  3 -1-7
A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. Pode dar vida ou matar (Pv 18.21). Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tg 3.2). Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.7,8).

Tiago fala sobre quatro coisas que a língua é capaz de fazer.

1. A língua é capaz de dirigir (Tg 3.3,4) – Tiago compara a língua ao freio do cavalo e ao leme do navio. Tanto o freio como o leme são instrumentos usados para controlar e dirigir. O freio controla e dirige o cavalo e o leme controla e dirige o navio. Um cavalo indócil pode usar sua força para o mal e tornar-se uma ameaça, mas se domado e controlado pelo freio usará sua força para o bem. Um cavalo governado pelo freio torna-se um animal dócil e útil ao seu proprietário. Um navio sem leme seria um veículo de morte e não de vida. Sem a direção do leme, um navio arrebentar-se-ia nos rochedos e provocaria grandes desastres, com muitos prejuízos. Tiago diz que a língua, um pequeno órgão tem o mesmo poder do freio e do leme. Ela pode governar e dirigir nossa vida para o bem ou para o mal (Tg 3.5). Com ela podemos nos livrar de terríveis acidentes ou podemos provocar imensos desastres.

2. A língua é capaz de destruir (Tg 3.5b-8) – Tiago compara a língua ao fogo e ao veneno. Ambos são destruidores. Uma pequena fagulha coloca em chamas toda uma selva. Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa rapidamente. Tiago diz que a língua é fogo; é mundo de iniqüidade. Ela não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tg 3.6). A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.8). Assim como um incêndio, muitas vezes, se torna incontrolável, Tiago também diz que a língua é indomável (Tg 3.9). A maledicência destrói e mata. A boataria espalha-se como um rastilho de pólvora e destrói como um incêndio que se espalha numa floresta.

3. A língua é capaz de deleitar e alimentar (Tg 3.9-12) – Tiago prossegue em seu argumento dizendo que a língua é comparada a uma fonte (Tg 3.11) e a uma árvore frutífera (Tg 3.12). A fonte pode nos saciar e a árvore pode produzir frutos saborosos que nos alimentam. Nossa língua pode ser medicina. Nossas palavras podem ser boas para a edificação. Com a nossa língua podemos trazer refrigério e restauração para as pessoas.

4. A língua é capaz de praticar profundas contradições (Tg 3.9-12) – Tiago faz uma afirmação e depois revela uma incoerência. A afirmação demonstra o aspecto contraditório da língua: Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tg 3.9). Diz Tiago que de uma só boca procede bênção e maldição (Tg 3.10). Tiago, porém, argumenta que essa incoerência é uma prática inconveniente: “Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim” (Tg 3.10b). Tiago fecha a questão mostrando a impossibilidade de usarmos nossa língua para duas práticas tão contraditórias: “Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce” (Tg 3.11,12). Nossa língua é fonte de água doce ou salgada; é medicina ou veneno; é veículo para a glorificação de Deus ou ferramenta para amaldiçoar as pessoas. Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Que Deus nos ajude a fazer a escolha certa!

O meu Redentor vive



Porque eu sei que  e por fim se levantará sobre a terra.
Jó 19:25

PENSAMENTO:
Além do que estas palavras significavam quando foram escritas, hoje sabemos que nosso Redentor voltará, triunfante e vitorioso. Aleluia, que dia! Então, o mundo realmente SABERÁ que Jesus Cristo, nosso Salvador é o Senhor de todas as coisas!

ORAÇÃO:
Meu Rei, Deus Imortal, eu anseio o dia da sua vitória final no nosso mundo. Até aquele dia, eu oro que o Seu Reino possa ser refletido no meu ministério, na minha família e na minha vida, eu oro em nome de Jesus amém.

Pregação- A IDENTIDADE DE DEUS

ROMANOS: 11/36- (PORQUE DELE E POR ELE4, E PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS, GLÓRIA A ELE ETERNAMENTE, AMÉM...

ISAÍAS : 43/13 (ANTES QUE HOUVESSE DIA, EU SOU E NINGUÉM HÁ QUE POSSA FAZER ESCAPAR DA MINHAS MÃOS , OPERANDO EU, QUEM IMPEDIRÁ? )

ESTE VERSICULO RETRATA A SOBERANIA DE DEUS, QUEREMOS DIANTE DESTE EXPOSTO FALAR SOBRE ALGUNS ATRIBUTOS DE DEUS.

SABE QUAL É A MAIOR NECESSIDADE NA VIDA DO POVO DE DEUS E DESCOBRIR A VERDADEIRA IDENTIDADE DE DEUS.

SE OS CRISTÃOS REALMENTE COMPREENDESSEM O CARÁTER A PERSONALIDADE E A NATUREZA DE DEUS ISSO REVOLUCIONÁRIA SUAS VIDAS.

QUERO ESCLARECER ALGUNS PONTOS DA IDENTIDADE DO DEUS QUE NOS SERVIMOS ANALISAREMOS OS TRÊS PRINCIPAIS ATRIBUTOS INERENTES DE DEUS.

PRIMEIRA IDENTIDADE DE DEUS

1) ONICIÊNCIA - A PALAVRA ONI – TUDO - CIÊNCIA - SABER

DEUS DE FATO SABE TUDO, ELE TEM TODO O CONHECIMENTO, NADA PODE SUPREÊNDE-LO NADA PODE CONFUNDI-LO ELE SABE TODOS OS EVENTOS DO PRESENTE E DO PASSADO E DO FUTURO COM CLAREZA, TUDO O QUE SEREMOS NADA ESCAPA DAS MÃOS DO TODO PODEROSO, NADA E NOVIDADE PARA DEUS – OPERANDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ.

HEBREUS – 4/13 - E NÃO HÁ CRIATURA ALGUMA ENCOBERTA DIANTE DELE, ANTES TODAS AS COISAS ESTÃO NUAS E PATENTES AOS OLHOS DAQUELE COM QUEM TEMOS DE TRATAR.

DEUS ESTÁ SEMPRE NOS OBSERVANDO E SABE DE TUDO, TUDO TUDO O QUE FAZEMOS , FIZEMOS E FAREMOS, ESSA VERDADE DEIXOU PERPLEXO UM DOS MAIORES HOMENS QUE JÁ VIVEU, O REI DAVI, NO SALMO 139 ELE DEIXA MUITO CLARO A ONICIÊNCIA DE DEUS.

SALMOS – 139/1 - SENHOR, TU ME SONDASTE , E ME CONHECES – 139/2 - TU SABES O MEU ASSENTAR E O MEU LEVANTAR , DE LONGE ENTENDES O MEU PENSAMENTO. , 139/3 – CERCAS O MEU ANDAR, E O MEU DEITAR, E CONHECES TODOS OS MEUS CAMINHOS. 139/4 – NÃO HAVENDO AINDA PALAVRA ALGUMA NA MINHA LINGUA, EIS QUE LOGO, O SENHOR, TUDO CONHECES 139/5- TU ME CERCASTES POR DETRÁS E POR DIANTE E PUSESTE SOBRE MIM A TUA MÃO 139/6 - TAL CIÊNCIA E PARA MIM MARAVILHOSISSIMA TÃO ALTA QUE NÃO A POSSO ATINGIR.

ISTO É SE ESTOU COM SEDE DEUS SABE, SE ESTOU SOZINHO DEUS SABE, SE ESTOU TRISTE, ABANDONADO, DESCONSOLADO, SOZINHO E MAGOADO, DEUS SABE E CHORA COMIGO.

O QUE DEUS QUER DE NÓS NÃO E QUE SOFRAMOS, QUER QUE ABRAMOS OS NOSSOS CORAÇÕES A ELE, DERRAMAR NOSSAS ANGÚSTIAS E INSATISFAÇÕES PERANTE ELE.

DEUS NÃO CONHECE MELHOR A MIM OU A VOCÊ, ELE NOS CONHECE INTIMAMENTE CADA SENTIMENTO , CADA PENSAMENTO , A CAUSA DE CADA SORRISO E CADA TRISTEZA, ELE SABE TUDO.

DEUS CONHECE NOSSOS SEGREDOS MAIS INTIMOS, CADA AÇÃO ERRADA CADA PECADO, CADA SENTIMENTO RUIM, DEUS SABE TUDO.

SOMOS TODOS TOTALMENTE DEPENDENTES DE DEUS, ELE E A FONTE DE TODAS AS COISAS, ELE É O PODER QUE SUSTENTA E GOVERNA O MUNDO EM QUE VIVEMOS E CRIOU TUDO PRA EXPRESSÃO DA SUA GLÓRIA.

SALMOS 150/6 ( TUDO QUANTO TEM FÔLEGO LOUVE AO SENHOR. LOUVAI AO SENHOR! ) O SALMISTA FINALIZA ESTE LIVRO DE LOUVOR DANDO UM ENCORAJAMENTO DIRETO , QUE DEVEMOS LOUVAR A DEUS TODOS OS DIAS- PELA MANHÃ, A TARDE, A NOITE , AS MADRUGADAS... SABE PORQUE ( PORQUE DELE E POR ELE E PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS, GLÓRIA A ELE ETERNAMENTE AMÉM...

SALMOS : 56/8 - TU CONTAS AS MINHAS VAGUEAÇÕES, PÕE AS MINHAS LÁGRIMAS NO TEU ODRE, NÃO ESTÃO ELAS NO TEU LIVRO.

DEUS NÃO APENAS RECOLHE NOSSAS LÁGRIMAS EM SEU JARRO MAS TAMBÉM AS INSCREVE EM UM LIVRO POIS SE IMPORTA CONOSCO, QUER NOS AMPARAR E NOS CONSOLAR.

SEGUNDA IDENTIDADE DE DEUS.

2) ONIPRESENÇA - ONI – TUDO - PRESENÇA - PRESENÇA

DEUS ESTA EM TODO LUGAR TODO O TEMPO, A SUA PRESENÇA ESTA EM TODO LUGAR – O REI DAVI DECLARA ESSA VERDADE NO SALMO 139.

139/7 - PARA ONDE ME IREI DO TEU ESPIRITO OU PARA ONDE FUGIREI DA TUDA FACE

139/8 – SE SUBIR AO CÉU LÁ TU ESTÁS SE FIZER NO INFERNO A MINHA CAMA, EIS QUE TU ALI ESTÁS TAMBÉM.

139/9 – SE TOMAR AS ASAS DA ALVA, SE HABITAR NAS EXTEMIDADES DO MAR

139/10 - ALI TUA MÃO ME GUIARÁ E TUA DESTRA ME SUSTERÁ.

EM TODAS AS SITUAÇÕES ELE ESTÁ CONOSCO, NÃO É ALGUÉM QUE SE AFASTA QUANDO SURGEM , PROBLEMAS, PELO CONTRÁRIO SE APROXIMA AINDA MAIS, JESUS QUE SER MAIS DO QUE O SALVADOR, SENHOR E PERDOADOR DE PECADOS, ELE QUE SER SEU AMIGO, ELE JÁ CAMINHA COM VOCÊ VAI CONTIGO EM TODOS OS LUGARES, MANTÊM -SE FIEL NOS PROBLEMAS , LUTAS DE CADA DIA.

JESUS QUE SER NOSSO AMIGO INTIMO E COMPANHEIRO PESSOAL.

DEUS ESTÁ PRESENTE SEMPRE DIZENDO OLHE, QUERO FAZER COM QUE VOCÊ ASSUMA A RESPONSABILIDADE , QUERO QUE SAIBA QUE NUNCA VAI ME ENGANAR, PORQUE EU SOU UM DEUS ONICIENTE , ESTOU EM TODO O LUGAR EM TODO O TEMPO.

REPITA ( DEUS ESTÁ NESTE LUGAR, O SENHOR ESTÁ NESTE LUGAR , O SENHOR JESUS ESTÁ COMIGO, O SENHOR JESUS E O MEU PASTOR , ELE SABE TUDO.

TERCEIRA IDENTIDADE DE DEUS.

3) ONIPOTÊNCIA - ONI – TUDO - POTÊNCIA - PODER

DEUS NÃO PODE COMETER ERROS SÓ AS PESSOAS FRACAS COMETEM ERROS.

DEUS E SOBERANO - TODAS AS COISAS ELE É ÚNICO NÃO TEM OUTRO IGUAL A DEUS

A PALABRA DE DEUS E A NOSSA ÚNICA REGRA DE FÉ O DEUS QUE NOS SERVIMOS E O DEUS TODO PODEROSO.

TODAS AS COISAS ESTÃO SUJEITAS A ELE E NADA PODE ESCAPAR DO SEU CONTROLE OU FUGIR DO SEU PODERIO.

REIS SE DOBRAM DIANTE DO SEU PODER

AS GRANDES FORÇAS DA NATUREZA OBEDECEM A SUA VOZ

QUANDO ELE QUE FAZER ELE FAZ

QUANDO QUE OPERAR ELE OPERA

QUANDO ELE QUER ABENÇOAR UM FILHO SEU , PESSOAS SE MUDAM, MORREM CIRCUNSTÂNCIAS SÃO ALTERADAS, MILAGRES ACONTECEM MAS ELE FAZ A SUA VONTADE , PORQUE ELE É DEUS. E DESAFIA O QUE LHE OPÕEM , SABE PORQUE DEUS PODE TUDO - IS - 43/13 ( OPERANDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ )

EM QUALQUER SITUAÇÃO SOB QUAISQUER CIRCUNSTÂNCIAS DIANTE DE QUALQUER PERIGO PODEMOS SENTIR PLENA SEGURANÇA ESTANDO SOB A PROTEÇÃO DO NOSSO DEUS SABENDO QUE NADA NOS ANTIGIRÁ, ESTANDO AOS SEUS CUIDADOS.

DEUS QUER DIVIDIR SEU PODER CONOSCO, DEUS QUER NOS DAR ANIMO, DISPOSIÇÃO, PACIÊNCIA ENERGIA, TOLERÂNCIA E BENIGNIDADE, PODERES QUE NOS DIFERENCIARÃO DOS OUTROS, PODERES PARA VENCER NOSSAS FRAQUEZAS, PARA VENCERMOS O PECADO, O MUNDO , A CARNE E O DIABO.

ESSE PODER DE DEUS QUE NOS AJUDARÁ, ELE TUDO SABE ESTÁ SEMPRE PRESENTE QUANDO VOCÊ PRECISA DELE , ELE ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO.

ESSE É O DEUS QUE O AJUDARÁ A VENCER OS DESAFIOS E A SUAS FRAQUEZAS ELE ESTÁ ANSIOSO PARA ISSO E QUER CAUSAR UMA REVOLUÇÃO EM SUA VIDA PARA MELHOR , DEUS IRÁ MUDAR O QUADRO DA SUA VIDA, DEUS IRÁ MUDAR A SUA SORTE , DEUS IRÁ MUDAR O SEU CATIVEIRO – PORQUE ELE É O MESMO ONTEM , HOJE E SERÁ ETERNAMENTE. Hb: 13/8

DEUS SEMPRE SERÁ , ONICIENTE , ONIPRESENTE, ONIPOTENTE.

ROMANOS: 11/36 – PORQUE DELE POR ELEE PARA ELE SÃO TODAS AS COISAS, GLÓRIA A ELE, ETERNAMENTE AMÉM

26 de abril de 2014

Para mim o viver é…”

vida 1
O psiquiatra austríaco Viktor Frankl (1905–1997), judeu, escreveu um impressionante relato sobre o tempo que passou nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Em setembro de 1942, ele e sua família (sua mulher estava grávida) foram levados para diferentes campos de concentração. Sua maior preocupação naqueles anos de sofrimento, sem ter notícias de sua família e sem saber se sairia vivo, foi encontrar algum sentido para a vida num ambiente dominado pela mais absoluta desolação. Foi diante dessa experiência que ele disse: “Quem tem um porquê enfrenta qualquer como”.

Os temas mais importantes da vida só são considerados e refletidos com profundidade quando, por alguma razão, nos vemos privados deles. Somente quando sofremos algum tipo de perda é que reconhecemos o valor do que nos foi tirado. Assim é com a liberdade, a amizade, a fé, a esperança, a justiça.

Numa cultura tecnológica e pragmática, nos preocupamos mais com o “como” e menos com o “porquê”. Nós nos preocupamos mais com o gozar a vida e menos com seu sentido. A não preocupação com o porquê nos torna mais impulsivos e menos reflexivos. Mais vulgares e menos humanos.

Uma declaração do apóstolo Paulo que me impressiona e tem me ajudado a refletir sobre o sentido da vida é o que ele disse aos cristãos de Filipos: “Para mim o viver é Cristo”. Quando penso que ele fez essa declaração de dentro de uma prisão, aguardando julgamento e com um futuro incerto, ela ganhou um peso e significado enormes. É o porquê dando sentido ao como. Se tomarmos apenas a primeira parte da frase: “Para mim o viver é…”, como seria formulado o final?

Imagino que muitos diriam: “Para mim o viver é minha família”. Um bom sentido para a vida. Muitos reconhecem na família sua maior riqueza. Vivem para atender e suprir as necessidades daqueles que amam. Ter na família um porquê para viver pode ser um bom princípio. Outros talvez dissessem: “Para mim o viver é o meu trabalho, a minha carreira”. Muitos encontram no trabalho um sentido para a vida. Vestem a camisa da empresa, sacrificam a saúde, o casamento e a família, sonham com promoções, bônus, viagens, prêmios, reconhecimento. Realizam-se na profissão. Outros diriam: “Para mim o viver é viajar, curtir a vida”. E por aí vai. Todos buscam, com maior ou menor profundidade, um sentido para viver.


Paulo escolheu Cristo como razão última de sua existência. Poderia ter escolhido carreira ou mesmo a família, mas reconheceu que, embora estas sejam realidades importantes na vida, não são suficientes para sustentar o sentido maior da existência humana. Mesmo estando preso e privado do trabalho e do convívio com as pessoas que amava, ele se alegrava com a possibilidade de pregar o evangelho de Cristo para os membros da guarda pretoriana. Cristo dava sentido não só à sua vida, mas também à sua morte.

Viktor Frankl descreve em seus relatos do campo de concentração que, além de sua fé em Deus, ele procurava manter viva a lembrança de sua esposa, com quem conversava em sua imaginação durante as longas marchas no inverno rigoroso. Ele dizia que o desejo de reencontrá-la dava-lhe ânimo. Quando terminou a guerra ele descobriu que sua querida esposa havia morrido de esgotamento – além dela, perdeu seus pais e irmão.

Mesmo que a família e o trabalho sejam valores nobres e que nos enchem de significado, sabemos que podemos perdê-los, e o vazio que se segue é insuportável. “Para mim o viver é Cristo” transcende as realidades deste mundo e nos envolve num cenário que nos enche de sentido tanto na vida como na morte. Quando depositamos nossa confiança e esperança em Cristo, podemos afirmar, como Paulo: “Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia” (2Tm 1.12).

Nas palavras de Viktor Frankl “pode-se tirar tudo de um homem, exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a própria atitude em qualquer circunstância, escolher o próprio caminho”.

Pregação - A Doutrina de Deus


A Doutrina da Trindade (A Unidade Composta da Divindade)

Introdução
O presente estudo foi elaborado a partir de vários artigos. Ele tem por objetivo analisar os fundamentos bíblicos do ensino da Trindade, bem como expor os argumentos explicativos sobre esta doutrina, a qual é um dos pilares da fé cristã. O entendimento deste tema brota com mais facilidade quando é regado com oração, estudo da Palavra de Deus e meditação nas Escrituras.

Deus é muito grande e diferente de nós para que O possamos compreender completamente, o que só ocorrerá após a ressurreição (1Co 13:12). No entanto, devemos crer no que Ele diz acerca de Si mesmo. Alguns argumentam que o vocábulo "Trindade" não é bíblico. A Bíblia também não registra as palavras "onisciência" e "onipresença". Apesar disso, nenhum cristão irá negar estes atributos de Deus, pois as Escrituras ensinam que Ele conhece todas as coisas (Sl 147:5) e também que Sua presença enche os céus e a terra (Jr 23:23,24).

Da mesma forma, o conceito da tri-unidade de Deus é incontestável em ambos os testamentos, conforme veremos neste estudo: o Antigo Testamento ensina a Unidade na Trindade; o Novo Testamento ensina a Trindade na Unidade.

I. A Unidade Composta de Deus

A) A Palavra de Deus ensina que existe um só Deus verdadeiro, e que Ele é um Ser único, a Quem não há ninguém igual ou semelhante (Dt 4:35,39; Is 45:5,21). Mas esta unidade é composta, e não simples. O nome "Deus" é uma polissemia (nome com mais de um significado) na Bíblia. Ele se refere ao Pai sozinho, como Deus único e verdadeiro (Jo 17:3; 1Co 8:6; Ef 4:6), da mesma forma ao Filho (Is 9:6; Rm 9:5; Hb 1:8) e ao Espírito Santo (2Sm 23:2,3; At 5:3,4). Muitas vezes, refere-se à Trindade (Mc 12:29,32).

O mesmo ocorre com o Tetragrama (IHVH) - "Jeová", "Javé", ou "SENHOR" em nossas versões. Aplica-se ao Pai (Sl 110:1; Is 63:16; 64:8), ao Filho (Is 40:3 c.c. Mt 3:3; Jl 2:32 c.c. Rm 10:13; Zc 14:5 c.c. Mt 25:31) e ao Espírito Santo (Êx 34:33, 34 c.c. 2Co 3:16, 17; Jz 15:14 c.c. 16:20; 1Sm 16:14 c.c. 18:12; Ez 8:1-3). Aplica-se também à Trindade (Dt 4:35,39; 6:4). Assim, a mesma Bíblia que ensina que só existe um Deus e que Ele é um só, ensina também que cada uma dessas Pessoas é Deus absoluto em toda a Sua plenitude.

As Escrituras ensinam que o Deus verdadeiro é uma Pessoa, mas em momento algum afirmam ser Ele uma só Pessoa. Falam de um só Deus, mas de três Pessoas. Isso não é triteísmo (a crença em três deuses), porque a Bíblia ensina o monoteísmo, nem tampouco o unicismo (a crença em uma só Pessoa manifestada em três formas): a Palavra de Deus mostra claramente o Pai, o Filho e o Espírito Santo como Pessoas co-existentes e inconfundíveis, e não meros aspectos ou manifestações de Deus:

- Cristo está sentado ao lado direito de Deus-Pai (Cl 3:1; Hb 1:3);
- O Espírito Santo desceu sobre Jesus no rio Jordão (Mt 3:16,17);
- O Espírito intercede ao Pai (Rm 8:26,27);
- O Pai cria tudo por meio do Filho (Hb 1:2);
- Cristo comparece diante do Pai para interceder a Ele (Rm 8:34; Hb 9:24; 1 Jo 2:1);
- O Espírito Santo não fala por si mesmo, mas ouve as palavras do Pai para depois anunciar aos discípulos (Jo 16:13);
- Jesus confessa o nome do vencedor, diante do Pai e diante dos anjos (Ap 3:5);
- O diácono Estêvão e o apóstolo João viram o Senhor Jesus no céu, como Pessoa distinta do Pai (At 7:55,56; Ap 5:7,12,13).

O seguinte gráfico há de explicar melhor a doutrina da Trindade:

Dizemos então, que existe um único Deus que se desdobra em três Pessoas, distintas em funções mas unidas em Sua divindade, compartilhando da mesma natureza e essência, e tendo os mesmos atributos. Apesar de distinguíveis, as Pessoas da divindade são inseparáveis. Uma não existe sem a outra; se qualquer uma fosse retirada, não haveria Deus. Deus é um Ser triúno em Sua forma de existir: são três Pessoas próprias e individuais, porém a união é tão completa e harmoniosa, que existe um único Deus, e não três.

B) A Bíblia ainda atribui ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo atributos divinos que ela mesma ensina serem exclusivos a Deus. Confira:
Onipotência. É ser Todo-Poderoso, possuir todo o poder do universo. A Bíblia ensina que somente Deus é onipotente (Dt 3:24; 4:39; Sl 89:6-9), mas declara também que o Pai (Mt 11:25), o Filho (Mt 28:18; Hb 1.3; Fp 3.21) e o Espírito Santo (Lc 1:34,35; Rm 15:16,19) têm a onipotência.
Onisciência. Apenas Deus conhece tudo (1Rs 8:39), no entanto lemos nas Escrituras que cada uma dessas Pessoas conhece todas as coisas: o Pai (Mt 10:29,30; 1Jo 3:20), o Filho (Jo 2:24,25; 16:30; 21:17; Cl 2:3; Ap 2:23) e o Espírito Santo (1Co 2:10,11).
Autoria da Criação. As Sagradas Escrituras ensinam claramente que só Deus é o Autor da Criação, que fez tudo sozinho (Jó 9:8; Is 44:24), e com essa mesma clareza elas apresentam o Pai (At 17:24,25; Rm 11:36; Hb 2:10), o Filho (Jo 1:3,10; 1Co 8:6; Cl 1:16,17; Hb 1:2,10) e o Espírito Santo (Jó 33:4) como possuindo a autoria da criação.
Autoria da Salvação. Ao mesmo tempo que Deus é revelado como o único Salvador nas Santas Escrituras (Is 43:11; Os 13:4), elas também revelam que cada uma dessas Pessoas realizam a obra da salvação: o Pai (1Tm 1:1; 2:3; 4:10), o Filho (Lc 2:11; At 4:12; 2Tm 1:10) e o Espírito Santo (Jo 3:5; 1Co 6:11; Tt 3:5).

I.II Outros Atributos das Pessoas da Trindade
Onipresente
Pai - Ef 4:6
Filho - Ef 1:23; 4:10
Espírito Santo - Sl 139:7
Ressuscita os Mortos
Pai - 1Ts 1:10
Filho - Jo 6:54
Espírito Santo - Rm 8:11
Doa a Vida Eterna
Pai - Rm 6:23
Filho - Jo 10:28
Espírito Santo - Gl 6:8
Supre Ministros à Igreja
Pai - Rm 15:15,16; 2Co 3:5,6
Filho - Jo 21:15; Ef 4:11
Espírito Santo - At 20:28
Inspira Os Profetas
Pai - Hb 1:1
Filho - 2Co 13:3
Espírito Santo - Mc 13:11
Santifica
Pai - Jo 17:17
Filho - Ef 5:26
Espírito Santo - 1Pe 1:2

25 de abril de 2014

Pregação-A Crucificação de Cristo

A Crucificação de Cristo,

a partir de um ponto de vista médico – LC: 22

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.”E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor:“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

-Pregação- Ceia do Senhor



A SANTA CEIA DO SENHOR
I COR. 11/23

1) A PONTA PARA O PASSADO ( ELE MORREU POR NÓS )

I COR. 15/3 – PORQUE PRIMEIRAMENTE VÓS ENTREGUEI O QUE TAMBÉM RECEBI QUE CRISTO MORREU POR NOSSOS PECADOS SEGUNDO AS ESCRITURAS

2) APONTA PARA O PRESENTE ( ELE VIVE EM NÓS )

MT. 28/30 - ENSINANDO A GUARDAR TODAS AS COISAS QUE EU VÓS TENHO MANDADO , E EIS QUE EU ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS, ATÉ A CONSUMAÇÃO DOS SÉCULOS AMÉM.

3) APONTA PARA O FUTURO ( ELE VOLTARÁ PARA NÓS )

AP: 22/12 - E EIS QUE CEDO VENHO E O MEU GARLADÃO ESTÁ COMIGO PARA DAR A CADA UM SEGUNDO A SUAS OBRAS.

4) APONTA PARA A IGREJA ( ELE TEM UM PACTO CONOSCO )

HEB: 8/10 - PORQUE ESTE O CONCERTO QUE DEPOIS DAQUELES DIAS FAREI COM A CASA DE ISRAEL , DIZ O SENHOR , POREI AS MINHAS LEIS NO SEU ENTENDIMENTO E EM S EU CORAÇÃO AS ESCREVEREI E EU LHES SEREI POR DEUS E ELES ME SERÃO POR POVO.

HEB. 8/12 - PORQUE SEREI MISERICORDIOSO PARA COM SUAS INIQUIDADES E DE SEUS PECADOS E DE SUAS PREVARICAÇÕES NÃO ME LEBRAREI MAIS.

5) APONTA PARA O CÉU - ( ELE TEM UM LUGAR PARA NÓS )

JO: 14/2 - NA CASA DE MEU PAI HÁ MUITAS MORADAS , SE NÃO FOSSE ASSIM EU VO-LO TERIA DITO, VOU PREPARAR- VÓS LUGAR

JO: 14/3 - E SE EU FOR E VÓS PREPARAR LUGAR VIREI OUTRA VEZ E VOS LEVAREI PARA MIM MESMO ,. PARA QUE ONDE EU ESTIVER ESTEJAIS VÓS TAMBÉM.

6) QUANDO TOMAR A CEIA DO SENHOR?

*NASCIDO DE NOVO ( BATISMO )

*DEPOIS DE EXAMINADO ( ICOR . 11/28 ) EXAMINA-SE POIS O HOMEM A SI MESMO E ASSIM COMO DESTE PÃO E BEBA DESTE CALICE.

7 ) O QUE REPRESENTA A CEIA DO SENHOR.

“ UM MOMENTO DE APROXIMAÇÃO ( EF . 2/ 14-16 ) - E PELA CRUZ RECONCILIOU AMBOS COM DEUS EM UM CORPO, MATANDO COM ELA A INIMIZADES ( GENTIOS E JUDEUS )

A) UM MOMENTO DE IDENTIFICAÇÃO ( EF. 2/19)

ASSIM QUE JÁ NÃO SOIS ESTRANGEIROS NEM FORASTEIROS , MAS CONCIDADÃOS DOS SANTOS E DA FAMÍLIA DE DEUS.

B) UM MOMENTO DE EDIFICAÇÃO . ( RM. 14/19 )

SIGAMOS POIS AS COISAS QUE SERVEM A PAZ E PARA A EDIFICAÇÃO DE UNS PARA COM OS OUTROS .

C) UM MOMENTO DE ESTREITA COMUNHÃO - ( IJO . 1/7 )

MAS SE ANDARMOS NA LUZ COMO ELE NA LUZ ESTÁ TEMOS COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS E O SANGUE DE JESUS CRISTO SEU FILHO, NOS PURIFICA DE TODO O PECADO.

D) UM MOMENTO DE REFLEXÃO ( ICO . 11/28 )

EXAMINE- SE POIS O HOMEM A SI MESMO E ASSIM COMO DESTA PÃO E BEBA DESTE CÁLICE.

24 de abril de 2014

Que Cristo Você Está Aguardando?


Cresci com a idéia de que devemos aguardar o Senhor Jesus Cristo que virá arrebatar a sua igreja invisivelmente. A minha geração era a geração que acreditava que o comunismo era o anticristo. A União Soviética, o muro de Berlim, o retorno de Israel à sua terra, o aniversário de 40 anos de Israel, eram os sinais que indicavam que Jesus Cristo viria arrebatar a sua igreja nessa geração. O muro de Berlim caiu, a União Soviética foi dividida, o comunismo passou, Israel voltou para a sua terra e já completou quarenta anos, e Jesus Cristo ainda não voltou.

Com o tempo, os livros que mais vendiam que descreviam essas coisas perderam o interesse. Os pregadores e mestres da escatologia, das coisas do fim silenciaram a voz. O interesse pelas profecias, pelo livro de Apocalipse e o estudo dos sinais do fim dos tempos declinou. Outros livros tomaram o lugar nas livrarias. Outras mensagens passaram a ser pregadas e ensinadas nas igrejas; outros estudos passaram a fazer parte da comunidade de crentes. Interesses pelos demônios, pela guerra espiritual, formas de adoração, de louvor, busca pelos bens materiais, pela vida rica e próspera, pelos métodos de crescimento da igreja, etc, assumiram o lugar pelo velho interesse de entender que Jesus Cristo virá buscar a sua igreja e que os crentes podem ser arrebatados.

Será que o entendimento das profecias que não se cumpriram nas décadas passadas esfriou o interesse pelo assunto? O que aconteceu? Sabemos de uma coisa, que essa geração de novos crentes não sabem nada sobre a volta de Cristo. Nunca foram ensinados a discernir os sinais proféticos que indicam o fim dos tempos; vivem sem compreender e por isso não se preparam e não esperam o Senhor Jesus Cristo. Estão sendo preparados para serem habitantes definitivos da terra e não peregrinos que aguardam a cidade que tem fundamentos celestiais. Estão se transformando em consumidores de produtos gospel, se tornando produtos comercializados nas comunidades cristãs, ignorantes com relação às coisas espirituais, às profecias.

Creio que a falta de ensino sério e bíblico sobre as coisas do fim produzem crentes sem temor, sem raízes, despreparados para os acontecimentos que já se iniciaram e se culminarão com o final de todas as coisas visíveis e invisíveis. A falta de ensino sobre esse assunto abre caminho para a apostasia que já opera no meio cristão; gera crentes mornos espiritualmente, fantoches manipulados pelos interesses de megas igrejas empresariais, se transformam numa massa manipulada pelo marketing que visa à otimização de lucros através da adequação da produção e oferta de suas mercadorias ou serviços, às necessidades e preferências dos consumidores evangélicos, recorrendo a pesquisas de mercado, design de produtos, campanhas publicitárias sobre a fé e os seus resultados imediatos, usando o conjunto de ações estrategicamente formuladas com o objetivo de influenciar o público com relação às instituições, marcas, pessoas, produtos, serviços apresentados.

Essa geração, sem perceber, está se deixando vender por causa da suas necessidades matérias e não por causa da verdade espiritual. Quem esta geração está esperando? Com certeza absoluta não é o Senhor Jesus Cristo. Como esperá-Lo se nem sabem que Ele vem? Porém, mesmo sem esperar Jesus Cristo, os crentes dessa geração, sem saber e compreender, esperam na sua ignorância, um outro cristo ensinado por outro evangelho, pregado por outros ministros que têm outros interesses.

A Vida Pessoal do Líder


Nenhum estudo que discute o papel do líder Cristão estaria completo sem abordar a sua vida pessoal. Os Líderes iniciantes, tanto quanto os veteranos, farão bem em prestar toda atenção a estas verdades, se genuinamente estiverem interessados em obter e manter um ministério eficaz.

Chamada à Integridade Pessoal

As vidas pública e privada do Líder devem estar em harmonia. Charles Spurgeon exorta os ministros a se empenharem a fim de que o caráter pessoal se harmonize, sob todos os aspectos, com o ministério que Deus lhes confiou. Ele conta a história de uma pessoa que pregava tão bem e vivia tão mal, que quando estava no púlpito, todos diziam que nunca deveria sair dali; e quando não estava no púlpito, todos diziam que nunca deveria voltar a subir nele. Depois, Spurgeon desafia-nos com esta analogia: “Que nunca sejamos sacerdotes de Deus no altar e filhos de Belial fora das portas do tabernáculo”.

Voltaire, de acordo com registros históricos, disse de Luís XIV: “Não foi nenhum dos grandes homens, mas, sem dúvida, foi um dos maiores reis que jamais viveu”.

Os homens deste mundo podem viver uma vida hipócrita impunemente, mas o homem de Deus nunca! Aquele que estiver entre os maiores Ministros deve estar entre os maiores homens. De um grande Líder exige - se também um grande caráter.

Parece que hoje as pessoas entram na política, no mundo dos negócios e em outras profissões e obtêm sucesso publicamente sem levar em conta sua vida privada.(Ex: Jogadores de futebol, artistas etc..) Porém, esse tipo de sucesso não ocorre no ministério, pelo menos não por muito tempo. O modo mais rápido de acabar com o ministério de um Líder é a congregação discernir que a sua conduta pessoal não corresponde à imagem pública. Hipocrisia pode ser tolerada na Política, mas não na Casa de Deus. Se a vida pessoal do ministro não está á altura dos padrões éticos e morais estabelecidos pelas Sagradas Escrituras, seria preferível que ele jamais tivesse abraçado o ministério pastoral.

Para Timóteo, a apóstolo Paulo escreveu: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16). Paulo estabelece aqui uma prioridade não só para Timóteo, mas também para todos aqueles que o seguiriam no ministério: primeiro manter-se em linha para depois examinar a pregação e o ensino dos outros. Richard Baxter colocou isto muito bem, quando disse: “Dê atenção a você mesmo, para que seu exemplo não contradiga sua doutrina [...] para que você não desminta com a vida o que diz com a língua; e seja o maior impedimento ao sucesso do próprio trabalho”.

Como Spurgeon ressalta em seus sermões: “A devoção pura e genuína é necessária como requisito indispensável: qualquer que seja a chamada que alguém pretenda ter, se não foi chamado à santidade, certamente não foi ao chamado ao ministério. [...] A santidade em um ministro é ao mesmo tempo a sua maior necessidade e o seu mais agradável ornamento. Um ministro santo é arma terrível nas mãos de Deus”.

Vamos seguir o exemplo do apóstolo Paulo, que lembrou à igreja em Tessalônica “de quão santa, justa e irrepreensivelmente” ele e seus cooperadores tinham vivido entre eles (1 Ts 2.10). Depois acrescentou: “Não vos chamou Deus para à imundícia, mas para a santificação [ter uma vida santa]” (1 Ts 4.7). Que a vida pública e a vida particular do ministro sejam santas diante do Senhor. Em santidade e retidão: Santidade diante de Deus e retidão diante dos homens; Nunca o oposto.

Qualificações Bíblicas

O Senhor Jesus Cristo, como o Cabeça da Igreja, jamais permitiu que o padrão requerido para o ministério fosse determinado pela própria igreja. Antes, reservou a si o encargo de chamar seus ministros e qualificá-los a pregar o Evangelho. Por conseguinte, Ele expôs, nas Santas Escrituras, diretrizes claramente estabelecidas que governam a conduta pública e privada dos líderes ministeriais e leigos da igreja.

Alguns aludem a 1 e 2 Timóteo e Tito como o “Manual do Pastor”, por causa das preciosas instruções e qualificações dadas ao ministério e à igreja. Em 1 Timóteo 3, há orientações muito específicas a todo aquele que aspira ao pastorado. (Para efeito de esclarecimento, os títulos “bispo”, “presbítero” ou “ancião” e “pastor” são usados intercambiavelmente na Escritura e referem-se ao mesmo ofício, mas expressam responsabilidades diferentes, como supervisão administrativa, liderança espiritual e ministério, bem como alimentar e atender o rebanho de Deus. Em Atos 20, todos os três conceitos – bispo, ancião e pastor – são usados em referência aos líderes da igreja em Éfeso.)

Desejar o ofício de bispo (pastor) é aspirar “excelente obra” (1 Tm 3.1). Entretanto, esse desejo não leva imediatamente a pessoa a qualificar-se para o ministério. Só desejar não basta. É essencial que ouçamos as Santas Escrituras dizerem em tom inequívoco: “Convém, pois, que o bispo [o pastor] seja...” O que vem a seguir são exigências essenciais a todo candidato. Essas qualificações abrangem a conduta pessoal e o comportamento público, sobre os quais a igreja não tem nenhuma autoridade, seja para alterar, seja para ignorar. Levar em conta uma qualificação inferior seria falsificar a Palavra de Deus e mostrar desrespeito à direta autoridade do Cabeça da Igreja, o nosso Senhor Jesus Cristo.

UMA VIDA IRREPREENSÍVEL

A primeira qualificação de um Líder é ter uma vida “Irrepreensível” (1 Tm 3.2), não só vivendo de maneira a não merecer ser repreendido, mas sendo de fato sem repreensão. Ser irrepreensível significa não ter nada em sua vida que Satanás, ou qualquer outra pessoa, possa se valer para atacá-lo ou censurá-lo. Isto não denota perfeição, mas diz respeito a viver de modo que a reputação seja imaculada. É viver uma vida “como convém a santos” (Ef 5.3), não permitindo que os pecados do mundo sejam nomeados por você ou identificados em você. Como Don Stamps escreveu: “o caráter provado daqueles que buscam a liderança na igreja é mais importante do que a personalidade, o talento para pregar, a capacidade administrativa ou as realizações acadêmicas. O ponto central das qualificações incide no comportamento que tem perseverado na sabedoria piedosa e nas escolhas certas [santidade pessoal].”

CASAMENTO E FAMÍLIA EXEMPLARES

Quando o apóstolo Paulo escreveu que o pastor devia ser “marido de uma mulher” (1 Tm 3.2), o Império Romano tinha descido a um baixo nível moral ainda não superado, em flagrante desrespeito às instituições do casamento e da família. A liderança da igreja, tanto os pastores quanto os diáconos, deviam proporcionar à sociedade libertina um exemplo de casamento e família como designados pelo Senhor. Os líderes da igreja não deviam se divorciar e casar de novo. À medida que nossa sociedade avança em seu declínio moral, a necessidade de casamentos e famílias exemplares é cada vez maior.



É mister que o Líder administre bem o seu lar, dando à família o cuidado e orientações necessários, e que a família o respeite e lhe esteja submissa; ele é o cabeça da casa. Não é tarefa fácil criar uma família piedosa, mas com a ajuda do Espírito Santo, e tendo as Sagradas Escrituras como fundamento, o Líder pode ordenar a casa e o casamento à luz da Palavra de Deus, e não segundo os costumes de uma sociedade degenerada.

CONDUTA VIRTUOSA

Um Líder tem de exibir diversas virtudes positivas: vigilância, sobriedade, honestidade, hospitalidade e aptidão para ensinar.

Ser vigilante significa ser cauteloso e estar sempre alerta. Manter a calma em situações difíceis e tomar decisões sensatas são a marca distintiva de uma pessoa equilibrada.

Ser sóbrio quer dizer ser discreto, prudente, sério, solene acerca do trabalho dos outros.

Algumas pessoas nunca passam das diversões e jogos. Dar séria atenção aos negócios e trabalhar para Deus são características influentes. Ser honesto diz respeito a ser disciplinado, organizado nos pensamentos e no viver, metódico e modesto. Reunir as coisas mental, emocional, física e espiritualmente é sinal característico de uma pessoa bem-educada. Ser

hospitaleiro tem o sentido de ser uma pessoa do povo. Se você prefere livro ou objetos às pessoas, talvez seja indicação de sua não qualificação como hospitaleiro. Quando usamos nossa casa, veículo, finanças e tempo para alcançar as pessoas, qualificamo-nos como dados à hospitalidade.

Ser apto para ensinar denota ser gentil. Paulo escreveu a Timóteo: “Ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor” (2 Tm 2.24). Essas características essenciais qualificam um Líder para o ofício.

CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS

A Palavra de Deus é clara a respeito do que um ministro deve evitar: “Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, [...] não contencioso, não avarento; [...] não neófito” (1 Tm 3.3,6). Quando se considera toda a Escritura, é inconcebível que os membros da igreja usem a expressão não dado ao vinho para ensinar o beber socialmente. Não há qualquer conexão razoável entre o vinho usado nos tempos bíblicos e a execrável indústria de bebidas alcoólicas da atualidade. Dadas as doenças físicas documentadas e os problemas morais associados ás bebidas alcoólicas, não há razão alguma para o crente, especialmente para o pregador, sequer tomar um gole, ao passo que há milhões de razões (embriaguez, lares desfeitos etc.) para o crente nunca beber.

Não espancador quer dizer não contencioso, não violento. Considerando o exemplo terreno de nosso Senhor, parece estranho pensar num pastor que procure briga. Não obstante, certa feita um pastor chegou a mim e confessou que havia se envolvido numa briga literal com um membro de sua igreja, porque este dissera algo de negativo acerca de sua família. Meu comentário: “Pode ser que você tenha ganho a briga, mas perdeu qualquer oportunidade futura de ministrar a esse povo”. Quanto aos maus-tratos à mulher, cito Paulo em outro contexto: “Nem ainda se nomeiam entre vós, como convém a santos” (Ef 5.3). Não há lugar no ministério para uma pessoa com tal falta de controle.

Não contencioso tem o sentido de não se dar a altercações. O grevista luta com as mãos, mas o contencioso briga com a boca. Em vez de ser o pacificador, é o encrenqueiro. Como disse alguém: “O temperamento irritadiço não contribui para um ministério longo”. O polemista será mau pastor.

Não avarento significa ser sovina ou ter o único interesse na vida de juntar dinheiro. Entretanto, ser avarento diz respeito a mais coisas do que dinheiro. A Escritura ensina que a avareza é idolatria (Cl 3.5). Paulo também adverte que a avareza nem mesmo deve ser nomeada entre os crentes (Ef 5.3).

Não neófito quer dizer que um novo-convertido nunca deve ser posto em um pastorado, para que seu orgulho não seja a causa de sua queda, como ocorreu com Satanás. Devemos proteger nossos jovens enquanto estão crescendo no Senhor. Isso também é verdade no que tange ao ofício de diácono.

Não cobiçoso de torpe ganância, isto é, de sórdida ganância, de lucro desonesto. Paulo ensinou: “O amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males” (1 Tm 6.10). O modo como o dinheiro é usado determina se é “torpe ganância”. O pastor que busca lucro desonesto (1 Pe 5.2), corrompe o ofício e a chamada. Um pastor deparar-se-á com muitas ocasiões para fazer negócios equívocos, tentar encobri-los e ficar com as mãos sujas com torpe ganância. Muitos bons pastores, ministérios e igrejas têm sido sacrificados no altar de Mamom. Não há quantia de dinheiro que valha o ministério e o nosso destino eterno.

CARACTERÍSTICAS POSITIVAS A SEREM NUTRIDAS

Aptidão Para Ensinar

Lidar com a Palavra de Deus no ensinamento e na pregação é um dos principais ministérios da igreja. Os membros da igreja perdoarão o Líder que não sabe mais sobre negócios do que eles, mas não perdoarão o Líder que não sabe mais sobre a Palavra de Deus do que eles. A habilidade do Líder na Palavra determinará a duração do tempo de sua permanência na igreja. De modo semelhante, a habilidade de um Líder na Palavra será determinada pelo tempo que gasta estudando a Bíblia particularmente.

Bom Testemunho Dos De Fora Da Igreja

O Líder tem de ter a boa reputação de pagas as contas, ser bom cidadão, participar dos projetos da comunidade. Mais importante que isso, o Líder deve ser respeitado como servo de Deus, um líder espiritual para toda a comunidade. O estilo de vida de um Líder afeta não só a sua reputação pessoal, mas também a reputação da igreja. Quando Paulo disse a Tito: “Ninguém te despreze [te deprecie]” (Tt 2.15), estava preocupado com a influência de líderes tanto da igreja quanto de fora dela. O servo do Senhor não deve ser posto de lado como pessoa dispensável, sem influência e não desejada. O Líder cuja vida pessoal está em ordem evitará ser um proscrito. “Purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor” (Is 52.11).

Vencendo a Depressão


solidão 2A palavra “depressão” no dicionário Aurélio significa: Abatimento; enfraquecimento físico ou moral; desânimo; esgotamento. É uma das enfermidades emocionais que tem atingido milhares de pessoas, de diversas classes sociais, idades e raças. As causas da depressão são inúmeras e controversas, envolve fatores psicossociais, biológicos e físicos.
A Igreja do Senhor tem um papel importante na Sociedade, no desenvolvimento de um trabalho de libertação para com aqueles irmãos e irmãs que sofrem e padecem desse problema.
Aqueles que passam por essa experiência (depressão) podem enfrentar sentimentos de grande tristeza, alteração no sono e apetite, desolação, falta de esperança, retraimento social,  ideação suicida e outros.
São muitos os motivos que podem levar a uma depressão:
  • Um problema do passado;
  • Perda de um emprego;
  • Fim de um relacionamento (casamento, namoro, noivado);
  • Decepção com pessoas de confiança;
  • Envolvimentos pecaminosos;
  • Abusos físicos ou sexuais;
  • Dívidas financeiras.
Alguns homens da bíblia (Jó, Davi, Moises, Elias) sofreram de “depressão” devido a momentos difíceis em suas vidas, sentiram medo e desespero, mas Eles clamaram ao Senhor e Deus os livrou e os curou.
Algumas atitudes são necessárias para vencermos a depressão, pois Deus sempre tem um plano de libertação.
  • Reconhecer o problema e que precisa de cura; Salmo 103:3
  • Ter fé e plena certeza de que seremos curados; Hebreus 11:1
  • Renovar nossa mente com a Palavra de Deus; Efésios  4.23
  • Romper com o passado; Filipenses 3.13
  • Perdoar as ofensas; Colossenses 3.13
  • Ansiar por Ele; Salmo 42.1-2
  • Louvar a Deus; Salmo 35.18
  • Clamar por Ele; Salmo 3:4
  • Reconhecer que Ele irá cuidar de você. Salmo 17.8
A palavra de Deus é poderosa e infalível.  Ela pode libertar, restaurar e curar. Aprendi que devemos lê-la (se possível) em voz alta para que as promessas do Senhor possam ser fixadas em nossa mente e coração.
Leia os Salmos da Bíblia 23, 37, 91 e 119, mas os leia (se possível) em voz alta, existem outros lindos Salmos, mas anote esses, e faça um voto de leitura diária.
O Senhor começa a fazer o impossível hoje na sua vida!
Deus o abençoe,

O que Jesus faria?

andar 4
“Em seus passos o que faria Jesus?” é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título “In His Steps”. A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor de uma igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: “O que Jesus faria?”. A partir disso, ele decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.


Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir “em nome de Jesus”, proclamando da boca para fora “seguir os passos de Jesus”, mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo, que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos desses. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos, às vezes, a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apagam e se confundem com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.


Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos. Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as Escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

■ Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas à sua volta.

■ Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

■ Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

■ Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que Ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

■ Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

■ Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem Ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

■ Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

■ Jesus jamais ensinou expandir o Reino pelo acúmulo de bens ou da construção de templos.

■ Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

■ Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

■ Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

■ Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

■ Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

■ Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

■ Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

■ Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

■ Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.


■ Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

■ Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida, ainda que tudo a sua volta sejam caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.Que o Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Grande paz têm os que amam a Tua lei (Salmos 119.165)

Escrevi várias vezes neste devocional sobre o fato de que Deus às vezes nos guia por meio das circunstâncias. Isso certamente é verdade, mas precisamos ser equilibrados quando procurarmos ouvir e obedecer à sua voz por meio das circunstâncias. Não recomendo usar apenas as circunstâncias para discernir a vontade de Deus; devemos considerar também a paz e a sabedoria, que já mencionei em alguns devocionais. Essas são as principais maneiras de ouvirmos a Deus, e nunca devemos ignorá-las. Uma circunstância pode parecer uma porta aberta, mas não devemos passar pela porta a não ser que tenhamos paz.

Seguir somente as circunstâncias pode nos colocar em problemas de verdade. Satanás pode arranjar circunstâncias tanto quanto Deus, porque ele tem acesso à esfera natural em que vivemos. Portanto, se seguirmos apenas as circunstâncias, sem considerar outras formas de ouvirmos Deus, podemos cair no engano.

Sabemos que não podemos ir contra a palavra de Deus. Precisamos ser guiados pela paz e andar em sabedoria. É fácil fazer uma rápida “checagem interior” para testar o nível de paz em nosso coração antes de deixar que as circunstâncias nos dirijam. A maneira mais segura de ouvir a Deus é combinar princípios bíblicos de ser guiado pelo Espírito e permitir que eles sirvam como método de checagem um para o outro. É sempre melhor considerar todo o conselho da Palavra de Deus e nunca simplesmente tentar encontrar partes dela que concordem com o que você gostaria.

23 de abril de 2014

Encarando o medo

O diabo, o inimigo de vocês, anda ao derredor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. (1 Pedro 5:8)

Note que o versículo diz que o inimigo “possa”, não que ele vai devorar. Em outras palavras, sua atitude tem a ver com ele poder ou não devorá-lo. E se você conhece Satanás ainda um pouco que seja, sabe que ele não tem nenhum poder. Seu único poder reside no poder que lhe você dá.

O medo, claro, é uma das suas táticas favoritas, de modo que ele vai tentar usar o medo para pará-lo. Não se renda a ele. Vá em frente e faça o que tem que fazer, mesmo com medo. Quando Deus lhe mandar dar um folheto evangelístico ou testemunhar para alguém, diga: “Sim, Senhor, quero fazer isso porque Tu estás me dizendo para fazer. Eu tenho um pouco de receio, Senhor, mas acredito que estás comigo, e vou simplesmente obedecer”. Quando Deus lhe diz para dar uma oferta extra generosa a igreja porque quer que você a plante como uma semente (ver Lucas 6:38) para que suas finanças aumentem, diga: “Sim, Senhor, vou dar. Sei que significa que vou ter que realmente confiar em Ti para prover para mim, mas como acredito que estou ouvindo a Tua voz, vou fazer isso”.

Não permita ao diabo lhe roubar o destino que Deus tem para você. Dê um passo de fé e encare seus temores; encare a sua dor. Você pode ser um cristão vitorioso, ou pode ser alguém que nunca realmente teve condições de desfrutar a plenitude de Deus. A única diferença entre os dois é que um foi parado pelo medo e o outro faz o que lhe é dito apesar do medo. Resolva hoje fazer ainda que com medo!

Pois todos são um em Cristo Jesus

Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.
-- Gálatas 3:26-29

Um. Básico, simples, e fácil de entender. Quando nos tornamos cristãos através da fé e batismo em Jesus, nós nos tornamos um com todos os outros cristãos do mundo. Raça, sexo, e status social não contam. Tudo que resta é Um, o Único, Jesus. Nossas vidas pertencem a Ele, e portanto estão ligadas entre si. Nosso destino é o mesmo, céu. Nossa família é a igreja. Sem barreiras. Sem portas fechadas. Nós somos um.

ORAÇÃO:
Pai, obrigada por me adotar na sua família. Que nós sejamos um na terra agora, do mesmo jeito que seremos um quando estivermos em volta de seu trono no céu. Eu oro por unidade entre todos que invocam o seu nome e compartilham seu Espírito, para que o mundo veja que existe uma solução para conflito, briga e divisão. Através de Jesus, nosso salvador, eu oro. Amém.

Quem nunca vivenciou um fracasso



Aprenda com o fracasso
Quem nunca vivenciou um fracasso, momentos de crises e de perdas na sua história ou nunca fez nada na vida, jamais se submetendo à possibilidade do fracasso, ou é um ser humano infalível, um super-herói. Afinal, todos sabemos que, desde a Queda, ficamos com um “defeito de série”, estando sujeitos ao fracasso seja na área espiritual, seja na profissional e na afetiva.

Contudo, quando isto acontecer, é muito importante estar aberto e ser flexível para fazer as mudanças necessárias. Esteja preparado para aprender com o seu fracasso! Este faz parte do nosso processo de crescimento, aprendizado e aprimoramento.

Davi, por exemplo, entendeu a importância da íntima comunhão com Deus quando fracassou, cometendo um adultério e um homicídio. Após ter pecado, Davi se arrependeu, confessou-se e suplicou o perdão de Deus. Por fim, disse: Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo (Salmo 51.11). Davi cresceu com o seu fracasso. Compreendeu o segredo de ter Deus como Senhor de toda a sua vida e percebeu que dependia da presença do Criador diariamente.

Muitas vezes passamos por situações difíceis em nossos relacionamentos, crises financeiras, desemprego, doenças. Entretanto, nunca nos esqueçamos que Deus está no controle. Ele é soberano. Lembremos que seremos julgados não por nossos fracassos, mas pelo que fazemos com eles; pela maneira como reagimos a eles.

Você já leu biografias de pessoas que venceram na vida? Se ler, verá que elas não omitem seus fracassos; ao contrário, revelam-nos e afirmam que se tornaram vitoriosas a partir deles. E o que dizer dos homens e das mulheres mencionados na Bíblia; personagens como Abraão, Sara, Davi, Raabe, a mulher samaritana?

Aprenda a utilizar o fracasso como aprendizado para a sua vida. O mais importante é o que você faz depois. Algumas vezes, será preciso visitar o passado para verificar onde foi que você falhou e tentar mudar. Muitas das dificuldades e dos sofrimentos vividos, e não totalmente resolvidos, costumam acumular-se em nosso inconsciente de forma velada, recalcada, que se manifesta interferindo em nosso comportamento presente e até futuro.

Por isso, revisitar o passado pode ser útil, obrigando-nos a refletir sobre o que gostaríamos de mudar em nós, em nossos relacionamentos e em nossa jornada. Revisitar o passado nos ajuda a limpar a nossa mente e equilibrar nossas emoções por meio do perdão, da graça e do amor. Assim, tornamo-nos pessoas sem fobias, traumas e, principalmente, sem autocomiseração, pena de nós mesmos.

Sabe quando você poderá considerar-se uma pessoa adulta, livre e dona de sua história? Quando se deparar frente a frente com o sucesso e com o fracasso, e conseguir lidar da mesma forma com essas duas situações, porque aprendeu que na vida há momentos de tristeza e de alegrias; de perdas e de ganhos; de erros e de acertos; mas tudo isto traz consigo oportunidades de aprendizado.

O apóstolo Paulo entendeu o que é vivenciar o fracasso e o sucesso em sua vida. Ele disse: Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Filipenses 4.12,13).

Que você também compreenda esse segredo e não se deixe levar pelo fracasso momentâneo, sentindo-se inferiorizado. Que também não se iluda com o sucesso, nutrindo um sentimento de superioridade em relação aos outros. Que tanto o fracasso como o sucesso tragam para a sua vida crescimento nas áreas espiritual, emocional, física e material.