10 de agosto de 2018

Lição 07 - Asa, Confiança Plena no Senhor - Central Gospel

Texto Bíblico Básico:
  II Crônicas 14.1-7,11
1 - E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias, esteve a terra em paz dez anos.
2 - E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR, seu Deus,
3 - porque tirou os altares dos deuses estranhos e os altos, e quebrou as estátuas, e cortou os bosques.
4 - E mandou a Judá que buscassem ao SENHOR, Deus de seus pais, e que observassem a lei e o mandamento.
5 - Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens do sol; e o reino esteve quieto diante dele.
6 - E edificou cidades fortes em Judá, porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos, porquanto o SENHOR lhe dera repouso.
7 - Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades e cerquemo-las de muros, torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda está quieta diante de nós, pois buscamos ao SENHOR, nosso Deus; buscamo-lo e deu-nos repouso em redor. Edificaram, pois, e prosperaram.
11 - E Asa clamou ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão; SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.



QUEM FOI O REI ASA?
Todos os reis de Israel e Judá tinham diante de si duas opções: fazer o que era reto aos olhos do Senhor, ou praticar o mau. O rei Asa usou sua inteligência, fez o que era reto e foi muito abençoado por Deus.


Pré - aula:

Texto áureo: 
  II Crônicas 16.9a
Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele.

PALAVRA INTRODUTÓRIA
Professor(a), nesta lição é interessante dar uma revisada na lição anterior.
O primeiro regente das tribos do Sul a ser fiel a Deus, depois da divisão do reino", é bom explicar aos alunos essa divisão do reino de Israel e assim explicar o contexto que vivia os dois reinos na época do rei Asa.
Ordenando que toda a idolatria fosse removida da terra, a idolatria sempre um problema que começou lá atrás na tomada de Canaã quando deixaram muitos cananeus habitando no meio do povo, esses cananeus não abandonaram suas religiões, permaneceram com seus cultos, sendo controlados e muitas vezes rechaçados pelos reis, nos momentos em que os reis relaxavam os idólatras praticavam e promoviam sua idolatria na nação.

1. A IDOLATRIA EM UM REINO DIVIDIDO
Entretanto, o Reino do Sul (Judá) também oscilou entre a idolatria e o culto a Jeová", o ideal é que não houvesse oscilação nenhuma e que todos os reis fossem adoradores, porém o reino do sul teve reis que oscilaram entre bons e ruins diante de Deus conseguiu preservar a identidade de povo de Deus, já o reino do Norte onde nenhum rei foi reto diante de Deus perdeu completamente a identidade de povo do Senhor.

1.1. O culto idólatra no Antigo Testamento
A procissão da imagem de um falso deus, a ideia de se levar uma imagem numa procissão não surgiu na igreja Católica como se pode pensar, mas bem anterior a ela, como se vê aqui desde os tempos do Antigo Testamento.

2. OS FEITOS DE ASA
Com Hanani repreendendo o rei", essa repreensão foi pela falta de confiança em Deus e por isso Deus usou o profeta para o repreender, note que o rei não recebeu a reprimenda.

Porém Asa se indignou contra o vidente, e lançou-o na casa do tronco; porque estava enfurecido contra ele, por causa disto; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu a alguns do povo." 2 Cr 16.10

2.1. O avivamento de Judá

2.2. A vitória sobre os etíopes

-Formado por uma infantaria de 300 mil homens, a infantaria é a tropa formada por homens a pé, com pouco valor tático em relação a cavalaria em campo aberto. Talvez Salomão tenha sido o único rei a reunir cavalaria, pois era uma tropa extremamente cara. Somente a mão do Senhor poderia ter dado essa vitória a Israel com um efetivo militar tão reduzido.
Todos os reis de Israel e Judá tinham diante de si duas opções: fazer o que era reto aos olhos do Senhor, ou praticar o mau. O rei Asa usou sua inteligência, fez o que era reto e foi muito abençoado por Deus.

Para começo de conversa Asa aboliu a idolatria de Judá e cortou na própria carne para fazer a vontade do Senhor, pois sua mãe, Maaca, filha de Absalão e neta de Davi, adorava Aserá, uma divindade canaanita, que era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Maaca tinha feito um horrível ídolo de Aserá e por isso Asa não permitiu que ela fosse rainha em Judá e mais, ele próprio queimou o ídolo que sua mãe adorava junto ao ribeiro de Cedrom.

Não ficou só nisso. Asa mandou que Judá buscasse ao Senhor e que observasse Sua lei e Seus mandamentos e retirou de todas as cidades de Judá os altares e as imagens e por isso seu reino viveu tempos de paz.

Asa foi um excelente administrador e edificou cidades fortificadas em Judá, isso porque o Senhor lhe deu paz de todos os lados e ele pode se dedicar a construir cidades, cercando-as de muros e torres de vigia, portas e ferrolhos e isso fez o reino prosperar.

Em Judá, Asa organizou um exército de trezentos mil homens, além de mais duzentos e oitenta mil de Benjamin, todos traziam escudos e atiravam com arco e eram homens valentes. Asa tinha um exército mediano, para os padrões da época, de cerca de quinhentos e oitenta mil homens bem armados e treinados.

Um dia Zerá, rei dos etíopes, saiu contra Asa com um exército de um milhão de soldados e trezentos carros de guerra e invadiu Judá. 

O rei Asa não se acovardou e saiu para pelejar contra o exército invasor, mas antes de tudo Asa clamou a Deus e disse: “Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.” (II Crônicas 14:11).
Asa era um servo de Deus inteligente e sabia usar sua inteligência. Ele não confiou em suas forças para vencer o inimigo, antes orou a Deus e pediu a Ele vitória, pois para Deus não é nada ajudar tanto ao poderoso, quanto ao fraco. Belíssima fé.

Pois bem. A fé em ação sempre produz bons resultados e o Senhor atendeu ao clamor do rei Asa e feriu os etíopes diante de Asa e de Judá e o numeroso exército etíope fugiu diante da poderosa mão do Senhor. A coisa ficou feia para os etíopes, tanto é que Asa e seus soldados perseguiram os invasores e matavam os etíopes às pampas, porque morreram tantos, que os que restavam não ofereciam qualquer resistência.

Os etíopes foram destruídos diante do Senhor dos Exércitos e diante do exército de Judá e os soldados do rei Asa levantaram grande despojo. Todas as cidades nos arredores foram saqueadas e um grande terror caiu sobre seus moradores, porque eles viram o mover da mão do Senhor sobre os inimigos de Judá.

Asa não poupou sua própria mãe para fazer o que era reto aos olhos do Senhor e isso agradou o coração de Deus e chamou Sua atenção para ouvir o clamor de Seu servo. Asa agiu sua fé ao enfrentar um exército que era (praticamente) o dobro do seu exército, porque ele sabia para o que servia a sua fé.

Por maior que seja o exército inimigo, por mais violenta que seja a batalha, há um Deus que é Senhor da História, que move as circunstâncias a favor daqueles que O amam de todo coração. Deus é o mesmo ainda hoje, veja: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” (Hebreus 13:8). Jesus é um só com Deus Pai e Ele vive eternamente e Seu caráter, Seu Poder são imutáveis.

Israel estava dividida em dois reinos e Asa reinava sobre Judá. Ele foi um daqueles reis que fez o que era reto diante do Senhor e por isso foi muito abençoado, pois Asa aboliu a idolatria de Judá e foi um excelente gestor público. Quando os etíopes declararam guerra contra Judá, Asa buscou ao Senhor e teve uma belíssima vitória sobre um exército que era três vezes maior do que o de Judá.

Houve paz de todos os lados e Asa trabalhou duro para promover o progresso da nação e construiu muitas cidades-armazém e cidades-fortalezas com tudo o que tinha direito na época: muros altos, torres de vigia, pesadas portas e ferrolhos, porém toda essa prosperidade fez crescer a cobiça dos povos vizinhos sobre Judá.

Durante trinta e cinco anos do reinado de Asa, Judá gozou de perfeita paz, porém no trigésimo sexto ano Baasa, rei de Israel, subiu contra seus irmãos de Judá. Baasa edificou uma fortaleza chamada Ramá bem diante dos olhos atônitos de Asa. A ideia era não deixar ninguém chegar ao rei de Judá, foi uma espécie de boicote comercial bélico.

Na primeira ocasião, quando os etíopes cercaram Judá, Asa tomou a atitude certa e pediu ajuda ao Senhor, porém desta vez, contra Israel, Asa pisou na bola feio e deixou de lado o Senhor dos Exércitos, para agir politicamente e não deu muito certo, aliás, quando se mistura política nos negócios de Deus é um desastre mesmo.

Sabendo que Israel contava com o apoio bélico de Ben-Hadade, rei da Síria, Asa tirou prata e ouro dos tesouros da casa de Deus e de sua própria casa e enviou seus mensageiros ao rei sírio com uma proposta, veja: “Acordo há entre mim e ti, como houve entre meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e anula o teu acordo com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim.” (2 Crônicas 16:3).

Ao invés de clamar pelo Senhor, Asa resolveu fazer uma manobra muito usada até hoje em política e tratou de cooptar (corromper) o rei da Síria, para que ele anulasse seu acordo com Baasa, rei de Israel. O “novo acordo” com Judá foi mais vantajoso para Ben-Hadade e ele aceitou ajudar Asa, então enviou seus exércitos guerrearem contra as cidades de Israel. Foi um tremendo golpe nos planos de Baasa e ele deixou de edificar Ramá e Asa reconquistou o controle da situação, chamando todo Judá para levar todas as pedras e madeira de Ramá e com elas edificou duas novas cidades em Judá.

Aparentemente tudo correu bem para o rei Asa, mas era só aparência, porque Deus não gostou nadinha da manobra política de Asa e mandou um profeta levar um recadinho ao rei. O homem se chamava Hanani e ele entregou com fidelidade o recado de Deus para o rei Asa e disse um monte de coisas que o rei não gostou e concluiu com uma sentença:

Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti." (2 Crônicas 16:9).

Viu só? O rei Asa gozou de trinta e cinco anos de paz de todos os lados, mas como ele procedeu mal diante do Senhor, a partir daquele momento acabou a paz e vieram tempos de guerra, de angústia, de perdas sobre Judá.

Asa poderia ter se arrependido de seu pecado, mas ao inverso, ele se revoltou contra o pobre do profeta e mandou prendê-lo. Um absurdo. O equivalente a matar o carteiro que entregou a cobrança do banco. E não ficou só nisso, Asa passou a perseguir algumas pessoas em Judá, o que mostra que Deus está sempre certo e, mais uma vez, acertou em cheio quando disse que Asa “procedeu loucamente”.

Asa ficou gravemente enfermo no ano trigésimo nono de seu governo, uma doença nos pés que a Bíblia não identifica. Outra vez Asa errou e não buscou ao Senhor, preferindo se tratar com a “avançada” medicina da época e acabou que o rei Asa morreu no ano quadragésimo primeiro de seu reinado.

Muitas lições em um único texto. Primeiro a lição positiva, edificante: Asa buscou ao Senhor desde o princípio de seu governo e foi abençoado com paz de todos os lados e venceu o poderoso exército etíope. Depois a lição por contraste (o que ele fez não devemos fazer): Asa não buscou a Deus na guerra contra Israel e cooptou o rei da Síria. Asa não se arrependeu de seus pecados e ainda mandou prender o profeta que foi apenas entregar o recadinho de Deus para ele e por fim, Asa ficou doente com gravidade e, outra vez, não buscou ao Senhor, acabou morrendo e sem paz.

É lógico que Deus nunca dispensou a parte do homem e toda doença tem que ser tratada pela medicina humana, mas a cura só pode vir através de Jesus, que na cruz, pagou por todos os nossos pecados e levou sobre Si todas as nossas enfermidades.

Não adianta nadinha começar certo e adiante “meter os pés pelas mãos” e deixar de lado o Senhor. A fidelidade é uma obra da vida toda, não se pode ser fiel só um cadinho, para em seguida deixar fluir a infidelidade. Ou bem se é fiel, ou deixa de ser por completo. Jesus é fiel, Deus é fiel, O Espírito Santo é fiel e quem for seu servo será fiel no pouco para depois administrar o muito.

O QUE APRENDEMOS COM ASA?
Quando o reino de Israel foi dividido em 931 a.C., o futuro espiritual escureceu para ambas as metades da nação. Jeroboão, rei das tribos nortistas, levou Israel à adoração de seus bezerros de ouro em Dã e Betel e nomeou um sacerdócio diferente. De outro lado, sob a liderança de Roboão, "Fez Judá o que era mau perante o SENHOR; e, com os pecados que cometeu, o provocou a zelo, mais do que fizeram os seus pais" (1 Reis 14:22). Os sucessores destes monarcas foram igualmente péssimos. Tanto Nadabe, filho de Jeroboão, como Baasa, que organizou um golpe e exterminou a família de Jeroboão, continuaram a idolatria no reino do norte. Abias, filho de Roboão, pregou bem (2 Crônicas 13), mas na prática ele também conduziu Israel para longe do Senhor: "Andou em todos os pecados que seu pai havia cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com o Senhor" (1 Reis 15:3).
Finalmente, uma luz brilhou. Asa, filho de Abias, voltou-se para Deus. "Asa fez o que era bom e reto perante o senhor, seu Deus. Porque aboliu os altares dos deuses estranhos e o culto nos altos, quebrou as colunas e cortou os postes-ídolos. Ordenou a Judá que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento" (2 Crônicas 14:2-4). As realizações espirituais de Asa foram muitas. Ele removeu os santuários dos ídolos e entrou em acordo com os homens de Judá e com os imigrantes de Israel para buscarem a Deus com todo o seu coração e alma. 

Com coragem e convicção especial ele até se opôs à rainha mãe Maaca, e a depôs por causa da horrenda imagem que ela tinha feito. 
Asa foi o primeiro foco brilhante entre os reis do reino dividido. Uma das coisas impressionantes sobre Asa foi sua confiança no Senhor. Uma vez, Zerá, o etíope, veio batalhar contra Asa com um exército de um milhão de homens. O exército próprio de Asa contava com escassamente a metade disso. Muitos reis teriam imediatamente recorrido a algum esquema que tivessem maquinado para enfrentar o perigo, porém não Asa."Clamou Asa ao Senhor, seu Deus, e disse: ...Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem" (2 Crônicas 14:11). Como resultado da confiança de Asa nele, o Senhor concedeu-lhe uma grande vitória e os etíopes fugiram.

A queda de Asa

Baasa, rei de Israel, percebeu que muitos dos cidadãos de seu país estavam desertando para Judá, para se juntarem ao renascimento espiritual iniciado por Asa. Por isso, ele invadiu Judá, capturou a cidade fronteiriça de Ramá, e fortificou-a como uma espécie de Muro de Berlim, para impedir o povo de ir e vir de Judá. Uma vez que Ramá ficava a apenas 7 ou 8 quilômetros distante de Jerusalém, a capital, Asa sentiu-se ameaçado. Parecia que Baasa estivesse fortificando a cidade para servir como ponto de partida para um ataque direto com a própria Judá. Asa entrou em pânico. Em vez de se voltar para o Senhor, ele enviou prata e ouro do templo e do palácio a Ben-Hadade, rei da Síria, para pedir-lhe que rompesse seu tratado com Baasa e o atacasse. Sua estratégia funcionou perfeitamente. Ben-Hadade invadiu alegremente Israel pelo norte e Baasa teve que retirar seus soldados de Ramá, na sua fronteira do sul, para enfrentar a ameaça. Asa desfez prontamente as fortificações de Ramá, terminando assim a crise.

Ainda que, às vezes, os planos dos homens "funcionem", eles nunca são os melhores. Deus enviou um profeta, Hanani, para repreender Asa. "Porquanto confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos. Acaso não foram os etíopes e os líbios grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Porém, tendo tu confiado no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso, desde agora, haverá guerras contra ti" (2 Crônicas 16:7-9). É sempre melhor confiar no Senhor. Quando não o fazemos e somos repreendidos, precisamos considerar a crítica e nos arrependermos. Asa, apesar de seu caráter notável durante muitos anos, não o fez. Ele simplesmente ficou furioso com Hanani e o prendeu. Mais tarde, recusou-se a voltar-se para o Senhor até mesmo quando contraiu uma grave doença no pé.

Aplicações
A confiança é fundamental em nossa relação com Deus; não há substitutos para ela. Os muitos anos de destacado compromisso com Deus não puderam evitar a ira do Senhor quando Asa confiou em si mesmo, e não nele. Conquanto o perigo que Asa enfrentou fosse formidável, ele não foi desculpado por fazer o tratado com Ben-Hadade. Ele deveria ter-se voltado para o Senhor. Sua reação, quando foi repreendido, piorou seu apuro; ele deveria ter-se arrependido humildemente. A fé é um elemento fundamental em nossa relação com Deus; sua importância é quase impossível de enfatizar excessivamente. Como aplicá-la em situações concretas em nossas vidas?
· Enfrentando crises. Conforme enfrentamos várias crises, é fácil nos voltarmos para soluções humanas, em vez do Senhor. Crises financeiras podem levar-nos a desonestidade ou a sacrificar o Senhor pela carreira, em vez de nos voltarmos para ele para resolver o problema. Crises emocionais podem levar-nos a buscar soluções em drogas e em terapias humanistas, antes de levar os problemas ao Senhor. Crises familiares podem levar a aconselhamento baseado em pressuposições atéias, em vez de a um novo compromisso com a vontade de Deus. Crises físicas podem levar-nos a colocar nossa principal fé em médicos e medicamentos, em vez de colocá-la no Senhor. Deus pode usar médicos (Colossenses 4:14), mas todas as bênçãos, incluindo cura, no final, procedem do Senhor. "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3:5-6).

Convertendo os perdidos. Nossa principal missão, como a de Jesus, deve ser buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). A maneira como buscamos cumprir esta tarefa prova nossa fé. Do ponto de vista bíblico, a semente é a palavra, e o poder para converter está no evangelho. Os cristãos do primeiro século convertiam os outros pregando Jesus Cristo e este crucificado (1 Coríntios 2:1-5). Uma abordagem tão simples referente ao evangelismo testa nossa confiança no Senhor. Não parece que possa conseguir resultados impressionantes. E, de fato, não consegue, em termos humanos. Ela apela apenas para uns poucos (Mateus 7:13-14) e não atrai o povo bem respeitado do mundo (1 Coríntios 1:26-31). A tentação está em arrumar nossos próprios métodos para ‘atingir os perdidos’ e para a igreja crescer. Há igrejas que recorrem a alimento, atividades recreativas, divertimento, eventos sociais, aulas de Inglês, e muitas outras coisas para tentar atrair pessoas. Usando um suprimento constante de pães e peixes, há igrejas de hoje que buscam manter a própria multidão que Jesus permitiu que se fosse (João 6). É preciso fé real para confiar que a palavra de Deus sozinha é suficiente para chamar aqueles que Deus determinou salvar.

· Corrigindo os desviados. O Senhor tem sido muito explícito sobre como devemos tratar os irmãos que andam desordenadamente. Primeiro, deverão ser admoestados (1 Tessalonicenses 5:14). Os irmãos precisam chamar a coragem para enfrentar aqueles que caem no pecado (Tiago 5:19-20; Gálatas 6:1; Mateus 18:15-17). Segundo, eles devem ser publicamente repreendidos e notados como infiéis (1 Timóteo 5:20; 2 Tessalonicenses 3:14-15; 1 Coríntios 5:4-5). Finalmente, outros irmãos têm que recusar associar-se com eles (Mateus 18:15-17, 1 Coríntios 5:9-13; 2 Tessalonicenses 3:14-15). Estes passos são desafiadores. A coisa mais fácil para uma igreja fazer é simplesmente pacificar e acomodar aqueles que são infiéis ao Senhor, permitindo que o grupo seja fermentado aos poucos pela influência corruptora do pecado tolerado (1 Coríntios 5:6-8). Os métodos de Deus podem parecer ásperos e intolerantes. Tememos que pessoas sejam afastadas. Elas podem não querer juntar-se a um grupo que tenha padrões tão estritos, assim como a disciplina de Deus, aplicada a Ananias e Safira, fez com que não cristãos se afastassem dos irmãos (Atos 5:13). Não gostamos de sentir-nos rejeitados, por isso precisamos de coragem para seguir as instruções do Senhor sobre a disciplina da igreja.

Discernindo a vontade de Deus. Na confusão religiosa de nossos dias, com doutrinas conflitantes por todo lado, para onde nos voltaremos para determinar o que o Senhor realmente quer? Muitos se fecham em si mesmos. Eles buscam a vontade de Deus consultando seus sentimentos, intuição ou experiências religiosas. Mas é impossível conhecer a vontade de Deus subjetivamente. O único modo de podermos saber os pensamentos de Deus é pela sua revelação (1 Coríntios 2:10-16). Outras pessoas se dirigem a chefes ou a organizações religiosas pensando que ali podem encontrar a vontade de Deus. Mas todo o ensinamento de homens precisa ser testado pela palavra de Deus (1 João 4:1-6; Mateus 7:15-20), uma vez que há muitos lobos vestidos de cordeiros. Alguns, como Asa, nem se preocupam em tentar encontrar o que o Senhor quer. Precisamos ativamente buscar a guia do Senhor, através de sua palavra, em todas as situações. Quando agimos e pensamos independentemente, acabamos fracassando.

A história de Asa é trágica porque, depois de haver começado tão bem, ele terminou confiando em seus próprios planos e maltratado aqueles que tentaram ensinar-lhe o que o Senhor queria. Que possamos sempre confiar no Senhor em todas as situações...

CINCO PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS QUE APRENDEMOS COM ASA
II Crônicas 15:1-19
Veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede. Este saiu ao encontro de Asa e lhe disse: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim. O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, ele se deixará achar; porém, se o deixardes, vos deixará.” II Crônicas 15:1,2

O reino de Deus é composto de princípios espirituais que norteia nossa relação com Ele e os homens. Quando esses princípios são seguidos, nos trazem grandes benefícios, ou quando nos afastamos deles sofremos terríveis conseqüências.
O rei Asa aprendeu na prática esses princípios. Iremos analisar cinco desses princípios e aplicarmos em nossas vidas para que nos apeguemos a eles e não nos desviemos.
No reino de Deus há princípios que são imutáveis.


1º) O COMEÇO NÃO É MAIS IMPORTANTE QUE SEU FINAL.
Asa tirou os altares dos deuses estranhos. II Cr. 14:3 Edificou cidades; cercou com muros e torres; colocou portas e ferrolhos. Confiou no nome de Senhor e promoveu uma grande reforma:
– Lançou fora as abominações. II Cr 15:8
– Renovou o altar do Senhor. 15:8
– Congregou o povo. 15:9
– Fez aliança com o Senhor. 15:12
– Depôs sua mãe Maaca e extipou a idolatria hereditária.
– Asa consagrou os utensílios da casa do Senhor.

2º) É CONDICIONAL A PRESENÇA DO SENHOR DEUS EM NÓS.
2CR 15:2 – E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
– ‘Enquanto… Se o buscardes… Porém, se o deixardes…’
“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” João 7:37-38
Deus só permanecerá em nós se nós permanecermos Nele!

3º) AS ALIANÇAS QUE FAZEMOS FORA DA VONTADE DE DEUS NOS TRAZEM GRANDES PREJUÍZOS.
Asa fez aliança com o Rei da Síria Ben-Hadade. Fez aliança com o príncipe deste século, e deu o que tinha de mais precioso ao Rei da Síria.
– O ouro e a prata do templo e também da sua casa.
– Quando entregamos os tesouros da casa do Senhor perdemos os nossos valores eternos:
– Perdemos a unção; perdemos os dons espirituais; perdemos o vigor espiritual; perdemos a empolgação por Jesus; perdemos o primeiro amor. Já não oramos em línguas estranhas; já não glorificamos ao Senhor. Não temos mais alegria nas cousas de Deus. Murchamos e nos tornamos apenas um número a mais.
Quando entregamos nossos tesouros (casa) ao Rei da Síria:
– Entregamos nossa mente; nosso corpo; nosso tempo; nosso dízimo; nossa oferta; nosso salário.

4º) PARA RECEBERMOS A FORÇA DO SENHOR O NOSSO CORAÇÃO NÃO PODE ESTÁ DIVIDIDO.
2CR 16:9 – Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti.
Deus não aceita parcialidade; rupturas; divisão com Ele, ou somos dele totalmente ou não somos; não existe meio termo.
MT 12:30 – Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
– Devemos amá-lo de todo o nosso coração, alma e espírito.
MT 22:37 – E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

5º) QUANDO NOS DESVIAMOS DOS PRÓPOSITOS DO SENHOR, CORREMOS O RISCO DE FICARMOS PARALITICOS.
2CR 16:12 – E, no ano trinta e nove do seu reinado, Asa caiu doente de seus pés, a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas antes os médicos.
Paralisia nos pés. Pé diz respeito à mobilidade, ação, trabalho; lazer, descontração. Pés paralíticos: vida sem frutos, sem trabalho, imobilizado.
Muitos na igreja que começaram a sua vida cristã ativa, trabalhando para o reino de Deus, não mediam esforços para servirem a Deus; hoje, estão paralíticos dos pés, pois se rebelaram contra Ele.
Muitos fizeram aliança com o mundo, com o príncipe deste mundo. Entregaram o que era de mais precioso: o ouro do templo e de sua casa para o inimigo e o que é de pior, não querem reconhecer seus erros.
Faz-se necessário o arrependimento e voltarmos a andar de acordo com a soberana vontade de Deus. Seguindo e obedecendo os seus princípios em nossas vidas.


 
  
Lição 07 - Asa, Confiança Plena no Senhor - Central Gospel
  
Pré - aula: Lição 07: Asa, confiança plena no Senhor - Central gospel



Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 3º Trimestre de 2018 - Tema: Os grandes Reis de Israel - Historias de guerras, fracassos e conquistas - Editora: Central Gospel

  
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FONTES DE PESQUISA
http://sombradoonipotente.blogspot.com/2013/10/a-historia-do-rei-asa-de-juda.html
http://blogdobispoedson.blogspot.com/2015/09/estudo-biblico-sobre-o-rei-asa.html
https://pregacoesfn.wordpress.com/2009/08/03/cinco-principios-espirituais/
Fonte: Clube de teologia
Fonte: Escolabiblicadominicalbelasartes
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 3º Trimestre de 2018 - Tema: Os grandes Reis de Israel - Historias de guerras, fracassos e conquistas - Editora: Central Gospel
Comentarista: Pr. Gesiel Gomes

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