15 de janeiro de 2022

Aula Bíblica Jovens e adultos, Central Gospel – Lição 03: Cultivando um bom relacionamento consigo mesmo

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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✍️ Apresentem o título da lição 03: Cultivando um bom relacionamento consigo mesmo

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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
  
Sem uma revisão acurada de como nos relacionamos com aquilo que somos, jamais atingiremos um patamar ideal em outras formas de relacionamento. 
Todo relacionamento social expressa-se a partir do modo como lidamos conosco. O autoconhecimento ajuda-nos a conhecer melhor o nosso lugar no mundo: Quem somos, o que fazemos e o que queremos.
O nosso relacionamento com os outros depende muito daquilo que somos, em essência. 
Pessoas amargas e frustradas deixam transparecer quem realmente são. Para essas coisas não há máscaras que durem para sempre.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
  Salmo 42.5-11
5- Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
6- O meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; portanto, lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, e desde o pequeno monte.
7- Um abismo chama outro abismo, a0 ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.
8- Contudo, o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida.
9- Direi a Deus, a minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando angustiado por causa da opressão do inimigo?
10- Como com ferida mortal em meus ossos, me afrontam os meus adversários, quando todo o dia me dizem: Onde está o teu Deus?
11- Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele éa salvação da minha face e o meu Deus.


TEXTO ÁUREO
  Provérbios 4.23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida. 


OBJETIVOS
* Entender que a história de vida reflete os sentimentos pessoais;
Compreender que o novo homem em Cristo ganha um novo sentimento;
* Admitir que o bom relacionamento começa, quando se vive em paz consigo mesmo.


  LEITURA DIÁRIA
2ª feira - Jeremias 17.9
Enganoso é o coração
3ª feira - Romanos 7.19
Conflito pessoal
4ª feira - 2 Coríntios 7.10
Remorso ou arrependimento
5ª feira - Provérbios 16.32
O domínio do espírito
6ª feira - Eclesiastes 7.16
O excesso de justiça destrói
Sábado - Filipenses 2.5
O sentimento de Cristo em nós

1. NOSSA HISTÓRIA DE VIDA É ARMAZENADA DENTRO DE NÓS
O novo nascimento traz mudança para todos esses males, esvaziando-nos dessas marcas e substituindo-as por virtudes enriquecedoras, capazes de fazer de nós pessoas parecidas com Cristo (Fp 2.5).


1.1. Guardando o coração
A Bíblia diz: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso, quem o conhecerá (Jr 17.9)? O autor sagrado, em outras palavras, diz que o coração sempre busca interesses momentâneos de felicidade e de carnalidade porque ele está afeito aos órgãos do sentido (visão, audição, olfato, tato e paladar). Por isso, a Bíblia também recomenda:
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as saídas da vida (Pv 4.23).


1.2. Mantendo um padrão de estabilidade emocional
As nossas reações a uma provocação podem variar de acordo com o nosso estado de espírito naquele momento. Quando tudo vai bem e acordamos alegres, não nos incomodamos nem mesmo com coisas desagradáveis. Somos até capazes de brincar com elas, mas quando as coisas não vão bem e o nosso nível de estresse está alto, que ninguém atravesse no nosso caminho!
Pessoas que agem por impulso, normalmente arrependem-se depois, mas nem sempre é possível reparar os danos causados por seus ímpetos de raiva.

O coração, órgão que bombeia o sangue do nosso corpo, ganhou o status de estrutura mais nobre de nossa constituição física, passando a figurar, retoricamente, na linguagem dos poetas e também na linguagem bíblica, como o centro da vida emocional, o centro da vontade, o centro da vida moral e o centro do juízo.


2. LIDANDO COM OS CONFLITOS INTERIORES
Os conflitos interiores apresentam vários desdobramentos. Eles são benéficos na medida em que nos move em direção a uma superação, que resulta em crescimento, realização e outros benefícios. Entretanto, os conflitos interiores podem ser maléficos quando limitam nossa atuação, em quaisquer áreas.


2.1. A incapacidade
Há quem viva o conflito da incapacidade. Muitas pessoas jamais encontram a auto realização, porque se sentem inaptas para tudo; não aprendem nada, e, subsequentemente, nada realizam. Culpam-se por não conseguirem dar conta dos inconvenientes impulsos do coração. Paulo, em sua carta aos Romanos, disse que não fazia o bem que queria, mas o mal que não queira, esse fazia (Rm 7.19). Paulo, na mesma carta, trouxe-nos a compreensão de que esta é a lei do pecado (Rm 7.23): nossa incapacidade, portanto, decorre dos limites que a Queda trouxe à nossa espécie.


2.2. A ira
A ira é um mecanismo de defesa contra a injustiça, a ameaça, o insulto, a injúria e o perigo, mas, como qualquer outra emoção, pode causar estragos se não for controlada. A ira torna-se pecaminosa quando é alimentada pela amargura e pelo ressentimento, impelindo o indivíduo a agir furiosamente contra alguém. A pessoa nascida do Espírito deve cultivar uma vida espiritual, na qual não haja espaço para a ira pecaminosa (Ef 4.26,27; Tg 1.19,20; Pv 29.11; 15.18).


2.3. Os medos
O medo, em si, é uma apreensão da realidade que se associa à ansiedade, ao susto e ao pânico (dependendo do grau e intensidade). Esta emoção pode alterar o metabolismo produzindo substâncias químicas no organismo que atuam na pulsação, na respiração e nas respostas motoras. Quando não controlado, o medo pode causar crises de pânico e até mesmo um colapso cardíaco.
Há pessoas que vivem assustadas, devido a um estresse pós-traumático. É muito comum, hoje em dia, pessoas sofrerem de síndrome do pânico; estas merecem a nossa solidariedade e oração (1 Pe 5.7; Fp 4.7 e Is 26.3).


2.4. As cobranças
Somos subjugados por nossa consciência implacável, quando erramos o alvo. Cobramos de nós, muitas vezes, atitudes, que vão além da nossa capacidade de acertar. Isso, por um lado, é bom, pois demonstra o interesse que temos em melhorar o nosso padrão de espiritualidade no que tange à integridade moral; todavia, também pode remeter-nos a uma condição de escravidão, a qual, não raramente, torna o fardo que é leve (Mt 11.30) em fardo pesado.


2.5. O remorso
Remorso é o lamento capaz de corroer a alma ao ponto de levar o individuo à morte (2 Co 7.10). Enquanto o remorso é uma tristeza (segundo o mundo) que olha para trás e lamenta, o arrependimento (segundo Deus) é uma tristeza que olha para frente e traduz-se em conversão. Um gera a morte, e o outro, salvação.


2.6. Os ressentimentos
Não somente a história de vida, mas acontecimentos do cotidiano podem açoitar a alma de tal maneira, que muitos entram em depressão e acabam desistindo de si mesmos. Quando enviou os setenta discípulos para uma missão, Jesus preveniu-os quanto ao fato de que algumas pessoas não os receberiam bem, quando fossem saudadas com o habitual shalom (paz seja nesta casa). O Mestre advertiu-os dizendo que, caso entrassem em uma cidade e não fossem recebidos, eles deveriam sacudir a poeira dos pés e sair de lá (Lc 10.5,6,10,11) - sacudir a poeira dos pés, nesse contexto, significa deixar no lugar da afronta qualquer ressentimento advindo da rejeição. A recomendação de Jesus aplica-se perfeitamente aos dias em que o ressentimento insiste em bater à nossa porta.


3. VENCENDO AS DORES DA ALMA PELA TROCA DE SENTIMENTOS

Pessoas que carregam consigo acentuado peso de sentimentos ruins tendem sempre a torná-los maiores e mais pesados do que realmente são, em razão de falarem incessantemente neles. O culpado fala de suas culpas; o ressentido, dos seus ressentimentos; o medroso, dos seus medos e, assim, o ciclo do problema cresce, porque há uma relação íntima entre a fala e os sentimentos (Mt 12.34).


3.1. Abra diálogo com a sua alma
O salmista entoa o cântico do abatido (S1 42.5). O louvador abriu o dialogo da razão com a emoção. Depois de perguntar a sua alma por qual motivo ela estava abatida, ele aconselhou-a a esperar em Deus.


3.2. Cultive pensamentos bons
Paulo aconselha os irmãos de Filipos a Criarem o hábito de pensar em coisas boas (Fp 4.8). Que receita maravilhosa para o alívio da alma! É possível, para quem vive em um mundo agitado, cheio de afazeres e preocupações, praticar a instrução paulina? Não somente é possível, mas também necessário. Seria impossível se não tivéssemos um Deus sobre nós; todavia, esse é o padrão mental do crente em Jesus.


3.3. Deixe Deus ser o Deus da sua alma
Mais de quatrocentos anos depois de haver trocado o nome de Jacó para Israel, o Senhor apresentou-se a Moisés, diante da sarça no monte Horebe, como o Deus de Jacó (Êx 3.15). Ele não deveria apresentar-se como o Deus de Israel?
O fato é que Jacó tornou-se Israel, mas Deus continuava sendo o Deus de Jacó, por causa do Jacó que há dentro de cada um de nós, a fim de transformar-nos em novas criaturas (2 Co 5.17).


CONCLUSÃO
Há uma realidade da qual não se pode fugir: para relacionar-se bem com Deus e com o próximo, e necessário, antes, relacionar-se bem consigo mesmo. E o padrão divino para o bom relacionamento consigo mesmo começa com o cultivo de uma mente sóbria (1 Ts 5.6,8). Fiquemos, pois, com as palavras de Pedro, que diz: Portanto, Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1.13)



Subsidio
Você vive um relacionamento abusivo consigo mesmo?
Imagine conviver com alguém que te diga, em alto e bom som, tudo aquilo que você diz para si mesmo. Para muitos de nós, é inconcebível viver com alguém que personifique nosso diálogo interno, simplesmente porque ele é abusivo demais. Achamos inadmissível que alguém nos chame de incompetentes, desinteressantes, chatos, sem graça e pouco atraentes. No entanto, nos autorizamos a usar estes adjetivos para qualificar a nós mesmos como se o auto ataque fosse menos danoso. Mas não é. Nosso cérebro processa de forma similar o mundo externo, que percebemos, e o mundo interno, que imaginamos. 
Quer fazer um teste? Feche os olhos e imagine seu prato favorito. Imagine o cheiro, as cores, a textura da comida. Salivamos ao entreter a imagem sobre o prato predileto, da mesma forma que salivaríamos ao ver a comida sobre a mesa. As consequências de viver um relacionamento abusivo, seja consigo mesmo ou com o outro, são parecidas. Entre elas estão a baixa autoestima, considerar-se culpado e merecedor dos adjetivos maldosos. Quando o abusador é interno, existe ainda um problema a mais: ele está presente 24 horas, todos os dias. O auto ataque pode carregar um sentimento de desprezo, raiva ou impaciência em relação a si mesmo. 
Antes de uma apresentação, por exemplo, é comum sofrer por antecipação com pensamentos do tipo “espero que eu não estrague tudo”. Diante de um elogio, brotam os julgamentos “não foi tão bom assim”, “qualquer um poderia ter feito a mesma coisa”. Diante do erro, vem a constatação “eu sabia que iria vacilar”, “não sei porque ainda insisto”. Também é comum sofrer com a repetição dos pensamentos, “eu deveria ter”, “se eu tivesse”. E a conclusão é que você errou porque você é o problema. Quando o autocrítico é severo demais ele inflaciona a sua culpa. Ele desconsidera todos os fatores externos que contribuíram para que você agisse de tal forma. Ele te comunica que é necessário fazer mais ou mudar para ser bom o suficiente.

Pesquisas demonstram que o auto ataque é ainda mais normal em sociedades em que a perfeição é tida como natural e esperada. Não é coincidência que as estatísticas de depressão e ansiedade estejam crescendo em ritmos assustadores à medida que ideais de perfeição se tornam comuns nas redes sociais. O auto criticismo excessivo está por trás da recusa em arriscar novos sonhos, do medo de se colocar em público, de progredir profissionalmente ou nos relacionamentos. Quando o erro é aversivo demais, preferimos não tentar.

Mas de onde vem?
Paul Gilbert, pesquisador e criador da Terapia Focada em Compaixão, explica que temos a necessidade inata de nos sentirmos valorosos. 
Algumas pessoas sentem que tem valor social. Outras, acreditam que o valor próprio é algo a ser conquistado. Ou seja, o apreço, apoio e pertencimento não acontecem a priori, mas são resultado daquilo que fazem. Cada atitude é uma oportunidade de reavaliação. E se precisamos nos avaliar o tempo inteiro para sabermos se temos valor, está subentendido que não temos valor intrínseco .

Por trás do auto ataque está a decepção por não atingir o resultado, ou por não ter as características, que levariam ao sentimento de valor próprio. Interpretamos o erro como confirmação de que não somos bons o suficiente. O acerto passa a ser mais um alívio do que motivo de comemoração.

Começa cedo
Pesquisas demonstram que as nossas experiências de vida influenciam nosso senso de valor próprio. Pais negligentes ou muito críticos, severos e punitivos, tendem a criar filhos mais inseguros. É claro, quando a pessoa cresce precisando provar que tem valor a todo momento, a tendência é que ela continue sentindo esta necessidade ao longo da vida. Quanto mais o sentimento de inferioridade nos assombra, maior a propensão ao autoataque. Mentores ou professores muito rígidos e experiências de bullying, também podem contribuir neste sentido. De fato, muitas vezes internalizamos as palavras e julgamentos que ouvimos ao longo da vida, e a voz do outro passa a ser a nossa própria. Percebemos que estamos falando conosco da mesma forma como nossos pais, irmãos, tios, colegas ou professores. É importante estar atento a este diálogo interno e reconhecê-lo. Entendendo que você pode ouvi-lo, mas não precisa acreditar em tudo o que ele diz.

De fato, muitas vezes a mensagem é dura, preconceituosa e até absurda. Dar um passo atrás e questionar estes pensamentos ajuda a vê-los pelo que são em vez de acreditar e reforçar este diálogo interno.

O segredo está na intenção
Para Paul Gilbert, o que diferencia o auto criticismo destrutivo daquele que contribui para a nossa evolução é a motivação por trás da crítica. Quanto maior o medo da inferioridade, mais precisamos provar que temos valor. E, normalmente, fazemos isso a partir da competição com o outro. Se você se compara e se sente melhor do que o referencial, você conclui que é valoroso. A autocrítica destrutiva é normalmente motivada pelo desejo de sentir-se melhor do que o outro. E pelo sentimento de insegurança quando não conseguimos.

Quando falhamos em manter ou atingir determinada posição social, a mensagem é que não somos bons o suficiente. Ou que precisamos fazer mais para sermos importantes. O nosso valor social é ameaçado. Portanto, passamos a nos esforçar para ter destaque e para esconder aquilo que não gostamos em nós. Este auto criticismo te aprisiona em um diálogo punitivo e destrutivo, mina a sua autoconfiança e te deixa paralisado diante de desafios.

Crítica interna
Uma das ironias a respeito do auto criticismo é que as pessoas sofrem nas mãos do crítico interno, mas, mesmo assim, temem abandoná-lo. Achamos que nossa evolução pessoal depende da autocrítica. De certa forma, isso não deixa de ser verdade. É a crítica construtiva que nos deixa entender onde podemos melhorar. A capacidade de avaliar os nossos comportamentos e performance, assumir a responsabilidade por nossos erros, nos torna melhores como indivíduos e como parceiros. Não tem nada de errado em ter boas expectativas a respeito de si mesmo e frustrar-se com a falha.

O sentimento de culpa, por exemplo, nos leva a escolher melhores comportamentos da próxima vez e nos motiva reparar aquilo ou aqueles que prejudicamos. A boa autocrítica é aquela motivada pelo nosso sistema afiliativo. Temos o desejo inato de cuidar de nós mesmos e do outro. Quando a motivação é compassiva, olhamos para nossos erros não porque somos inferiores, mas porque queremos o que é melhor para nós e para os demais. Ser bom e valoroso não implica ser livre de erros e defeitos. Podemos melhorar sempre porque somos humanos e, portanto, naturalmente imperfeitos. Não é nosso senso de valor que está em jogo, mas o nosso bem-estar.

Quatro passos para corrigir-se compassivamente
Primeiramente, para corrigir-se compassivamente é importante partir do sentimento de valor intrínseco. Você pode até criticar a sua conduta ou o valor do seu comportamento, mas não duvidar sobre o seu valor. Para que a decepção em relação à conduta não atinja seu autoconceito, lembre-se que defeitos e erros são os que nos fazem humanos, iguais aos demais, e não diferentes ou inferiores. Nossos erros são parte de quem somos, mas eles não nos definem.

Segundo, lembre-se sobre a natureza multideterminada dos eventos. Raramente somos os únicos responsáveis. Até nossas características pessoais se desenvolveram a partir de um ambiente que nos moldou assim. Se você fosse adotado por uma família neozelandesa — ou por uma tribo indígena — certamente seria muito diferente do que você é hoje. Existem milhares de versões possíveis para cada um de nós. Tornamo-nos quem somos a partir do ambiente que estamos inseridos. Nossos erros fazem sentido. Certamente outras pessoas seriam como você, ou agiriam como você, em situação similar. Erros não são frutos de má vontade ou incompetência.

Terceiro, mesmo que seus erros e defeitos tenham inúmeras razões para existir, é sua responsabilidade assumi-los e consertá-los. Porém é mais fácil e produtivo pensar em soluções a partir daquilo que você já faz bem ou dos recursos que já tem. Se você está decepcionado porque costuma perder a paciência com alguém, pense como você pode usar as suas habilidades e recursos para agir diferente da próxima vez. Faça um plano.

E, por último, é importante usar um tom de apoio e compreensão. Uma dica que costuma funcionar é pensar sobre como você falaria com um grande amigo que passasse por uma situação similar. Ou então, refletir sobre como alguém que te ama e te admira, falaria com você diante desta situação. Conectar-se com o seu amor por você mesmo, antes de corrigir-se é essencial. Lembre-se que a correção compassiva surge do desejo de cuidar, e não do desejo de competir .
Drulla, Adriana.

Como superar a ansiedade e o medo
“Então, Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá… e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” 2Cr 20.3,12

Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador, e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1Jo 1.7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos e emoções. Já somos novas criaturas (2Co 5.17), mas a nossa velha natureza ainda é suscetível às circunstâncias que nos advêm. Sendo assim, não é anormal ficarmos ansiosos, com medo, desanimados e abatidos. O próprio apóstolo Paulo experimentou tais sentimentos em sua vida cristã (2Co 6.4-10; 7.5-6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus últimos dias, revelou a nós a tristeza do Seu coração (Mc 14.34); contudo, essa tristeza não provém de uma velha natureza no caso de Jesus e nem havia vulnerabilidade Nele.

Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise familiar, da violência que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja passa?

O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente. Para ambas, Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto de Filipenses 4, a partir do versículo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise de relacionamento. Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versículos 6 e 7, o apóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.


I – IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA
Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi direto ao ponto de tensão. Ou seja, descobrir a causa da ansiedade dá início à solução do problema. Através da observação, reflexão, autoanálise, leitura da Bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nos preocupa. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente. Você sabe bem as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu coração e fizesse aflorar os males que ali estavam (Sl 139.23-24).


II – CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMÃO EM CRISTO
Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atacá-la. O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as irmãs e as admoestou a pensarem concorde-mente no Senhor.

Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda de um obreiro. Não sabemos quem era esse “companheiro de jugo” (v.3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-no em oração e aconselhamento. Esse apoio fraternal é de especial significado quando o problema é o tratamento do medo e da ansiedade. A Bíblia afirma que o “perfeito amor lança fora o medo”. Collins, já citado, afirma que o inimigo do medo é o amor. Especialmente, demonstrar o amor de Cristo é ajudar também aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregar o evangelho do Salvador com paciência e amor é a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida o medo e a ansiedade.


III – ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR
Possivelmente a crise de relacionamento das duas irmãs estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade de Seus filhos ( Jo 17.11). No entanto, em meio às lutas, os irmãos foram exortados a se alegrar no Senhor (v.4). Por maiores que sejam as lutas sempre haverá no Senhor, motivo de alegria.

No versículo 6, no meio da ansiedade e medo, deveria, ainda assim, haver ações de graças. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Se olharmos para alegrar sempre Nele.

Segundo Collins, alegrar-se, para os cristãos, é uma ordenança permanente do Senhor, pois Ele disse que jamais nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feito para nós, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a palavra do Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!


IV – CONFIAR EM DEUS EM ORAÇÃO
Em Filipenses 4.6, está escrito que a oração é o melhor remédio à ansiedade e ao medo. Foi em oração que muitos dos heróis da Bíblia aprenderam a confiar no Senhor.

Jó orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no final de suas provações, ele declara: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” ( Jó 42.5). Ana, por sua vez, foi embora contente após ter orado com tanta dedicação ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli (1Sm 1.9-18). Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus após entrar no santuário e orar (Sl 73.17-28). À medida que confiamos mais no Senhor em oração, menos a ansiedade e o medo habitam em nós. Em Mateus 6.25-34, o Senhor Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (v.33). A oração vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.

Conclusão
O texto de Filipenses começa relatando uma crise de relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa de paz (v.7). É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circunstâncias externas não mudem.

O que determina a paz no barco não é a ausência da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do lado de dentro (Mt 8.23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode dar ( Jo 14.27), no entanto, afirmou, também, que no mundo teríamos aflições ( Jo 16.33). Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidado de nosso Pai Celeste. Que os recursos espirituais citados neste texto nos ajudem a vencer a ansiedade e o medo. Que o Espírito Santo aplique em nosso coração Filipenses 4.2-8, o que nos fará muito bem. Faz-nos bem refletir esta estrofe de um hino que diz: “Com Tua mão segura bem a minha, e pelo mundo alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais escuras, Teu rosto vendo, nada temerei” (H.M. Wright)
Nunes de Araújo, Luíz Cezar .

Fonte:blog/crescendoparaedificar.blogspot.com.
 
Crédito da lição - Jovens e adultos, Central Gospel .


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