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✍️ Apresentem o título da lição 01: Em busca da identidade pessoal
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
PLANO DE AULA
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Gênesis 32.22-29
22 - E levantou-se aquela mesma noite, e tomou as suas duas mulheres, e as suas duas servas, e os seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque.23 - E tomou-os e fê-los passar o ribeiro; e fez passar tudo o que tinha.
24 - Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia.
25 - E, vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa; e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.
26 - E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares.
27 - E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.
28 - Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
29 - E Jacó lhe perguntou e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali.
Definições de identidade
1.1. Identidade
O conceito de identidade tem sua origem na filosofia. Utiliza-se este conceito para descrever algo que é diferente dos demais, porém idêntico a si mesmo. A esse respeito, Habermas1 faz a seguinte proposta: “a auto identificação predicativa que efetua uma pessoa é, em certa medida, condição para que essa pessoa possa ser identificada genericamente e numericamente pelas demais” (Habermas, p.147, tradução nossa) Assim a identidade é formada dialeticamente entre individuo e sociedade sendo mutável em boa medida inconscientemente, num processo que inclui a identificação própria e a identificação reconhecida por outros.
Habermas concebe que um indivíduo é responsável pela condução de sua biografia e pode construir novas identidades ao longo de sua existência motivado por fragmentações e rupturas que conduzem a uma superação, permitindo um novo reconhecimento nas interações sociais em que faz parte.
Por sua vez, Ricoeur2 contribui para o conceito de identidade quando trata da dualidade que percebe e manifesta-se como identidade-idem (mesmidade3 , ser idêntico a si e imutável no tempo) e identidade-ipse (ipseidade4 , identidade pessoal e reflexiva, talhada pela alteridade). A alteridade levada ao máximo, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro, evidencia a ipseidade do simesmo como um outro, sendo que a alteridade não se deixa pensar sem a ipseidade. É nessa identidade-ipse reflexiva que cabe a possibilidade de mudança, diferente da identidade-idem que é genética (socialização primária).
O si mesmo (Self) passa por transformações ao longo da vida do indivíduo, mas mantém um estilo constante, algo pessoal que ele reconstitui a partir das suas vivências. “Esse ato passa, mas eu sou e permaneço daqui por diante um eu que decidiu desta ou daquela maneira, [...] enquanto ela [a decisão] é válida para mim, posso voltar a ela muitas vezes” (Husserl, p.83).5
Para a Sociologia toda e qualquer identidade é construída. A questão é como se dá esse processo de construção, sua origem, finalidade e peculiaridades, como indica Castells.
A construção de identidades vale-se da matéria-prima fornecida pela história, geografia, biologia, instituições produtivas e reprodutivas, pela memória coletiva e por fantasias pessoais, pelos aparatos de poder e revelações de cunho religioso. Porém, todos esses materiais são processados pelos indivíduos, grupos sociais e sociedades, que organizam seu significado em função de tendências sociais e projetos culturais enraizados em sua estrutura social, bem como em sua visão tempo/espaço. (Castells, p. 23)
Instituições dominantes também podem formar identidades quando os atores sociais as interiorizam, construindo o seu significado com base nessa interiorização. Castells apresenta, além da individual, a identidade coletiva e diz que a construção social da identidade ocorre por relações de poder entre formas e origens. Uma identidade é considerada por ele como “legitimadora” quando é introduzida por uma instituição dominante visando sua expansão e também a racionalização da sua dominação. A identidade “de resistência” é criada por atores desfavorecidos ou desvalorizados, segundo a lógica da dominação, que constroem trincheiras de resistência e sobrevivência para si. A identidade “de projeto” caracteriza-se por ser construída por atores visando uma redefinição das suas posições na sociedade, provocando transformações sociais, como, por exemplo, o feminismo.
A formação da identidade passa por uma gama de sentimentos e decisões racionais e irracionais na escolha dos investimentos pessoais que o sujeito faz para sua identificação. A subjetividade sugere a compreensão que temos sobre o nosso eu. É ela que permite explicar o motivo de um sujeito se apegar a uma identidade peculiar. “As posições que assumimos e com as quais nos identificamos constituem nossa identidade. A subjetividade inclui as dimensões inconscientes do eu, o que implica a existência de contradições.” (Woodward6 , p.55)
O Multiculturalismo pode ser entendido como um conceito empírico em que tradições, valores, práticas, relações e identidades culturais se manifestam dentro de uma mesma comunidade política. Dessa forma, os grupos sociais reivindicam do Estado um reconhecimento público na forma de materialização dos seus direitos coletivos específicos que não são contemplados por ações gerais desse Estado aos seus cidadãos.
Duas correntes do multiculturalismo podem ser diferenciadas e são denominadas de multiculturalismo liberal e multiculturalismo comunitarista. As duas correntes convergem no ponto da pertença cultural e da preservação dos vínculos entre os indivíduos e seus grupos culturais, ação de preservação esta que deve ser de responsabilidade do Estado. A divergência entre as correntes está no argumento utilizado para a defesa de seus princípios em que os liberais defendem a neutralidade do Estado que não deve interferir normatizando os vínculos de pertença dos indivíduos aos grupos sociais, enquanto que os comunitaristas defendem que a diversidade cultural é um bem público cabendo ao Estado preservá-la e criando vínculos compulsórios de indivíduos a grupos culturais.
O argumento dos comunitaristas é que os valores e reconhecimentos pretendidos são decorrentes do contexto cultural no qual os indivíduos estão enraizados, portanto não há autonomia individual absoluta. A autonomia decorre do processo de autodescobrimento como fruto das disposições culturais assimiladas junto ao grupo de pertença. A constituição do self para os comunitaristas é explicada na medida em que os indivíduos
[...]São seres sociais cujas identidades são moldadas pelas práticas, relações e narrativas comuns da sociedade em que estão imersos.[...] o self é construído por fins que ele não escolhe, mas que descobre em função de sua existência incorporada em contextos culturais compartilhados. Trata-se, portanto, de buscar desvendar os nexos existentes entre a experiência do reconhecimento [...] e a formação da identidade, apresentando duas formas interligadas do discurso do reconhecimento: a esfera íntima [...] e a esfera pública – e a interpretação de que a identidade se constitui num diálogo aberto. (Vieira, p. 39)
Já para os multiculturalistas liberais, os indivíduos utilizam seus repertórios culturais a partir de seus juízos e processos próprios de reflexão, portanto com pleno exercício de autonomia individual. Para os liberais, a pertença cultural promove o bem-estar dos indivíduos ao fornecer escolhas significativas de condução de vida, sendo um espaço primário de identificação, para a auto identificação.
Consequentemente, a comunidade política teria a função de proteger e estimular a diversidade cultural e, em alguns casos, reconhecer os direitos de grupos culturais minoritários, para que os cidadãos possam constituir sua identidade individual e contar com um contexto cultural que empresta razão e sentido a suas escolhas pessoais. (Vieira, p. 40)
1.2.2. A concepção pós-estruturalista de identidade
Para os pós-estruturalistas não pode haver sujeito individual ou coletivo anterior à política. Eles tratam da ideia de diferença de forma articulada e contextualizada nas brechas formadas entre as fronteiras culturais. Essa diferença não é posta por herança biológica ou geográfica, mas por sua manifestação, pelo fluxo de representações, articulando-se nos espaços existentes entre as identidades totalizantes e essencialistas. Dessa maneira, uma suposta legitimidade decorrente de uma tradição original, pura ou autentica deve ser encarada como parte da performatização da diferença. Nesse contexto Sérgio Costa faz citação de Bhabha8 :
Termos do engajamento cultural, sejam eles antagonistas ou de filiação, são produzidos performaticamente. A representação da diferença não tem de ser interpretada apressadamente como um conjunto pré-fornecido de caracteres étnicos ou culturais no âmbito de um corpo fixo da tradição. Da perspectiva da minoria, a articulação social da diferença representa uma complexa negociação em curso que busca autorizar os hibridismos que aparecem nos momentos de transformação histórica. O “direito” de significar a partir da periferia do poder autorizado e privilegiado não depende da persistência da tradição; tal direito está fundado no poder da tradição de ser reinscrita por meio de condições de contingência e contradição que respondem às vidas daqueles que “estão em minoria”. O reconhecimento que a tradição louva é uma forma parcial de identificação. Retomando o passado, tal reconhecimento introduz outras temporalidades culturais na invenção da tradição. Esse processo torna estranho qualquer acesso imediato a uma identidade original ou tradição “recebida”.
Conclusão
Relembrando os conceitos sociológicos apresentados, aos quais foram somados textos da psicologia social e da filosofia, podemos concluir que não há, até o momento, comprovação sociológica da existência de um modelo eficiente de formação de identidade tanto individual como profissional que produza indivíduos ou grupos profissionais totalmente homogêneos. Mesmo nas instituições totais, fechadas, isoladas, as identidades são heterogêneas. Certo grupo limitado e selecionado de valores pode ser compartilhado por um grupo profissional, mas não garante que os comportamentos dos indivíduos do grupo sejam sempre os mesmos, pois não há determinismo que produza tamanha exatidão. O homem é um ser social e seu comportamento varia conforme a conveniência do momento que passa. Mesmo tendo fortes valores introjetados, mesmo havendo uma forte atitude (pré-disposição para ação) treinada exaustivamente, diante da realidade do momento ele poderá se comportar de maneira diferente da esperada e não há como prever isso. Os valores do grupo também são encarados com pesos diferentes em cada indivíduo. Podemos concluir que é impossível a transmissão perfeita de uma instituição social entre gerações diferentes. O que uma geração sentiu e viveu não conseguirá transmitir integralmente para as seguintes. O significado de um valor para uma geração não será o mesmo para outras. Os valores são conceitos fundamentais para o reconhecimento entre grupos ou indivíduos, geram identidades sempre provisórias, dinâmicas e vivas, consequentemente não podemos esperar inflexibilidade ou determinismo no comportamento entre os que os compartilham. Nisso Sigmund Freud parece ter percebido bem essa incongruência que provoca o termo “identidade” e parece mesmo que o uso do termo “identificação” seria mais coerente para expressar uma classificação de algo que é dinâmico, mutável a todo instante, bastando o grupo ou indivíduo experimentar algo novo para ser diferente do que era ou acreditava.
No próximo capítulo serão apresentadas as conformações e as diferenças entre a identidade na modernidade e na pós-modernidade. Os conceitos que veremos serão somados aos que temos até agora a fim de montarmos uma base sólida para analisarmos posteriormente a identidade dos oficiais do Exército Brasileiro.
O conceito de identidade tem sua origem na filosofia. Utiliza-se este conceito para descrever algo que é diferente dos demais, porém idêntico a si mesmo. A esse respeito, Habermas1 faz a seguinte proposta: “a auto identificação predicativa que efetua uma pessoa é, em certa medida, condição para que essa pessoa possa ser identificada genericamente e numericamente pelas demais” (Habermas, p.147, tradução nossa) Assim a identidade é formada dialeticamente entre individuo e sociedade sendo mutável em boa medida inconscientemente, num processo que inclui a identificação própria e a identificação reconhecida por outros.
Habermas concebe que um indivíduo é responsável pela condução de sua biografia e pode construir novas identidades ao longo de sua existência motivado por fragmentações e rupturas que conduzem a uma superação, permitindo um novo reconhecimento nas interações sociais em que faz parte.
Por sua vez, Ricoeur2 contribui para o conceito de identidade quando trata da dualidade que percebe e manifesta-se como identidade-idem (mesmidade3 , ser idêntico a si e imutável no tempo) e identidade-ipse (ipseidade4 , identidade pessoal e reflexiva, talhada pela alteridade). A alteridade levada ao máximo, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro, evidencia a ipseidade do simesmo como um outro, sendo que a alteridade não se deixa pensar sem a ipseidade. É nessa identidade-ipse reflexiva que cabe a possibilidade de mudança, diferente da identidade-idem que é genética (socialização primária).
O si mesmo (Self) passa por transformações ao longo da vida do indivíduo, mas mantém um estilo constante, algo pessoal que ele reconstitui a partir das suas vivências. “Esse ato passa, mas eu sou e permaneço daqui por diante um eu que decidiu desta ou daquela maneira, [...] enquanto ela [a decisão] é válida para mim, posso voltar a ela muitas vezes” (Husserl, p.83).5
Para a Sociologia toda e qualquer identidade é construída. A questão é como se dá esse processo de construção, sua origem, finalidade e peculiaridades, como indica Castells.
A construção de identidades vale-se da matéria-prima fornecida pela história, geografia, biologia, instituições produtivas e reprodutivas, pela memória coletiva e por fantasias pessoais, pelos aparatos de poder e revelações de cunho religioso. Porém, todos esses materiais são processados pelos indivíduos, grupos sociais e sociedades, que organizam seu significado em função de tendências sociais e projetos culturais enraizados em sua estrutura social, bem como em sua visão tempo/espaço. (Castells, p. 23)
Instituições dominantes também podem formar identidades quando os atores sociais as interiorizam, construindo o seu significado com base nessa interiorização. Castells apresenta, além da individual, a identidade coletiva e diz que a construção social da identidade ocorre por relações de poder entre formas e origens. Uma identidade é considerada por ele como “legitimadora” quando é introduzida por uma instituição dominante visando sua expansão e também a racionalização da sua dominação. A identidade “de resistência” é criada por atores desfavorecidos ou desvalorizados, segundo a lógica da dominação, que constroem trincheiras de resistência e sobrevivência para si. A identidade “de projeto” caracteriza-se por ser construída por atores visando uma redefinição das suas posições na sociedade, provocando transformações sociais, como, por exemplo, o feminismo.
A formação da identidade passa por uma gama de sentimentos e decisões racionais e irracionais na escolha dos investimentos pessoais que o sujeito faz para sua identificação. A subjetividade sugere a compreensão que temos sobre o nosso eu. É ela que permite explicar o motivo de um sujeito se apegar a uma identidade peculiar. “As posições que assumimos e com as quais nos identificamos constituem nossa identidade. A subjetividade inclui as dimensões inconscientes do eu, o que implica a existência de contradições.” (Woodward6 , p.55)
1.2. Diferença e identidade
1.3. 1.2.1. Multiculturalismos
Para entendermos como se dá a formação de identidades vamos nos apropriar primeiramente do conceito de multiculturalismo que inicialmente se sustentava sobre uma concepção essencialista de identidade. Nessa concepção essencialista “há uma identidade profunda e autêntica, anterior à política e às negociações.” (Vieira7 , p.36) Os críticos contemporâneos a essa concepção essencialista argumentam que só se pode pensar em identificações quando essas são constituídas no âmbito político. “É a existência de tais políticas que cria essas identidades.” (Vieira, p. 36) A concepção essencialista cedeu lugar para a concepção pós-estruturalista que descarta qualquer possibilidade de um sujeito individual ou coletivo existir antes da política. Assim, a possibilidade de uma identidade construída por homogeneização na concepção essencialista torna-se inviável na concepção pós-estruturalista que apresenta a ideia de diferença de forma articulada e contextualizada nos espaços que formam as fronteiras culturais. Uma diferença que não expressa herança biológica, geográfica ou cultural, mas é construída por sua própria manifestação, em fluxos de representações das identidades.O Multiculturalismo pode ser entendido como um conceito empírico em que tradições, valores, práticas, relações e identidades culturais se manifestam dentro de uma mesma comunidade política. Dessa forma, os grupos sociais reivindicam do Estado um reconhecimento público na forma de materialização dos seus direitos coletivos específicos que não são contemplados por ações gerais desse Estado aos seus cidadãos.
Duas correntes do multiculturalismo podem ser diferenciadas e são denominadas de multiculturalismo liberal e multiculturalismo comunitarista. As duas correntes convergem no ponto da pertença cultural e da preservação dos vínculos entre os indivíduos e seus grupos culturais, ação de preservação esta que deve ser de responsabilidade do Estado. A divergência entre as correntes está no argumento utilizado para a defesa de seus princípios em que os liberais defendem a neutralidade do Estado que não deve interferir normatizando os vínculos de pertença dos indivíduos aos grupos sociais, enquanto que os comunitaristas defendem que a diversidade cultural é um bem público cabendo ao Estado preservá-la e criando vínculos compulsórios de indivíduos a grupos culturais.
O argumento dos comunitaristas é que os valores e reconhecimentos pretendidos são decorrentes do contexto cultural no qual os indivíduos estão enraizados, portanto não há autonomia individual absoluta. A autonomia decorre do processo de autodescobrimento como fruto das disposições culturais assimiladas junto ao grupo de pertença. A constituição do self para os comunitaristas é explicada na medida em que os indivíduos
[...]São seres sociais cujas identidades são moldadas pelas práticas, relações e narrativas comuns da sociedade em que estão imersos.[...] o self é construído por fins que ele não escolhe, mas que descobre em função de sua existência incorporada em contextos culturais compartilhados. Trata-se, portanto, de buscar desvendar os nexos existentes entre a experiência do reconhecimento [...] e a formação da identidade, apresentando duas formas interligadas do discurso do reconhecimento: a esfera íntima [...] e a esfera pública – e a interpretação de que a identidade se constitui num diálogo aberto. (Vieira, p. 39)
Já para os multiculturalistas liberais, os indivíduos utilizam seus repertórios culturais a partir de seus juízos e processos próprios de reflexão, portanto com pleno exercício de autonomia individual. Para os liberais, a pertença cultural promove o bem-estar dos indivíduos ao fornecer escolhas significativas de condução de vida, sendo um espaço primário de identificação, para a auto identificação.
Consequentemente, a comunidade política teria a função de proteger e estimular a diversidade cultural e, em alguns casos, reconhecer os direitos de grupos culturais minoritários, para que os cidadãos possam constituir sua identidade individual e contar com um contexto cultural que empresta razão e sentido a suas escolhas pessoais. (Vieira, p. 40)
1.2.2. A concepção pós-estruturalista de identidade
Para os pós-estruturalistas não pode haver sujeito individual ou coletivo anterior à política. Eles tratam da ideia de diferença de forma articulada e contextualizada nas brechas formadas entre as fronteiras culturais. Essa diferença não é posta por herança biológica ou geográfica, mas por sua manifestação, pelo fluxo de representações, articulando-se nos espaços existentes entre as identidades totalizantes e essencialistas. Dessa maneira, uma suposta legitimidade decorrente de uma tradição original, pura ou autentica deve ser encarada como parte da performatização da diferença. Nesse contexto Sérgio Costa faz citação de Bhabha8 :
Termos do engajamento cultural, sejam eles antagonistas ou de filiação, são produzidos performaticamente. A representação da diferença não tem de ser interpretada apressadamente como um conjunto pré-fornecido de caracteres étnicos ou culturais no âmbito de um corpo fixo da tradição. Da perspectiva da minoria, a articulação social da diferença representa uma complexa negociação em curso que busca autorizar os hibridismos que aparecem nos momentos de transformação histórica. O “direito” de significar a partir da periferia do poder autorizado e privilegiado não depende da persistência da tradição; tal direito está fundado no poder da tradição de ser reinscrita por meio de condições de contingência e contradição que respondem às vidas daqueles que “estão em minoria”. O reconhecimento que a tradição louva é uma forma parcial de identificação. Retomando o passado, tal reconhecimento introduz outras temporalidades culturais na invenção da tradição. Esse processo torna estranho qualquer acesso imediato a uma identidade original ou tradição “recebida”.
Conclusão
Relembrando os conceitos sociológicos apresentados, aos quais foram somados textos da psicologia social e da filosofia, podemos concluir que não há, até o momento, comprovação sociológica da existência de um modelo eficiente de formação de identidade tanto individual como profissional que produza indivíduos ou grupos profissionais totalmente homogêneos. Mesmo nas instituições totais, fechadas, isoladas, as identidades são heterogêneas. Certo grupo limitado e selecionado de valores pode ser compartilhado por um grupo profissional, mas não garante que os comportamentos dos indivíduos do grupo sejam sempre os mesmos, pois não há determinismo que produza tamanha exatidão. O homem é um ser social e seu comportamento varia conforme a conveniência do momento que passa. Mesmo tendo fortes valores introjetados, mesmo havendo uma forte atitude (pré-disposição para ação) treinada exaustivamente, diante da realidade do momento ele poderá se comportar de maneira diferente da esperada e não há como prever isso. Os valores do grupo também são encarados com pesos diferentes em cada indivíduo. Podemos concluir que é impossível a transmissão perfeita de uma instituição social entre gerações diferentes. O que uma geração sentiu e viveu não conseguirá transmitir integralmente para as seguintes. O significado de um valor para uma geração não será o mesmo para outras. Os valores são conceitos fundamentais para o reconhecimento entre grupos ou indivíduos, geram identidades sempre provisórias, dinâmicas e vivas, consequentemente não podemos esperar inflexibilidade ou determinismo no comportamento entre os que os compartilham. Nisso Sigmund Freud parece ter percebido bem essa incongruência que provoca o termo “identidade” e parece mesmo que o uso do termo “identificação” seria mais coerente para expressar uma classificação de algo que é dinâmico, mutável a todo instante, bastando o grupo ou indivíduo experimentar algo novo para ser diferente do que era ou acreditava.
No próximo capítulo serão apresentadas as conformações e as diferenças entre a identidade na modernidade e na pós-modernidade. Os conceitos que veremos serão somados aos que temos até agora a fim de montarmos uma base sólida para analisarmos posteriormente a identidade dos oficiais do Exército Brasileiro.
A identidade do cristão
Quem sou eu? Para onde vou? Gastamos toda a nossa vida para responder estas simples perguntas. E é impressionante que muitos de nós chegam à idade adulta sem conseguir nenhuma pista para poder respondê-las, pois, de simples, elas não têm nada. Estes são questionamentos profundos em nossa alma, relacionados com nossa identidade e nosso destino nesta terra.
A identidade é o que define uma pessoa:
Nome, sobrenome, filiação, local e data de nascimento, foto. Ela também vai determinar o nosso estilo de vida, tipo de alimentação, cultura, gostos pessoais, e se você é uma pessoa sofisticada ou despojada.
Uma pessoa que nasceu no interior de Rondônia vai ter costumes bem diferentes daquela que nasceu em Porto Alegre, ou na Inglaterra. Se a pessoa é descendente de portugueses terá muitos costumes diferentes de quem descende de italianos. Uma coisa simples que observei é que o carioca tem uma grande tendência a trabalhar como autônomo ou na economia informal, mas quem nasce no interior de São Paulo desenvolve sua formação profissional para trabalhar em uma grande indústria. Há pouco tempo, andando pelas ruas de Salvador/BA, pude perceber que a cidade é muito parecida com o Rio de Janeiro (ambas foram colonizadas por portugueses e contaram com o trabalho de escravos africanos). A identidade é o que somos na realidade, mas também pode estar relacionada com a idéia que temos de nós mesmos. Tudo isso vai influenciar a nossa maneira de viver e agir, pois faz parte de nossa identidade.
Tão importante quanto o que somos, é o que fazemos com nossa vida e isto também está intimamente relacionado com a nossa identidade.
Tão importante quanto o que somos, é o que fazemos com nossa vida e isto também está intimamente relacionado com a nossa identidade.
Quem sou eu? O que eu vou fazer?
Devemos considerar este assunto pois justamente na nossa identidade, na imagem que fazemos de nós mesmos, é onde o diabo mais ataca, fazendo com que nos tornemos infrutíferos nas mãos de Deus. Se minha identidade foi corrompida pelo diabo, minhas atitudes também serão influenciadas por isso. Idéias como estas estão bastante disseminadas no meio do povo de Deus:
Um fato alarmante é que estes conceitos, na maioria das vezes, nos são passados por nossos pais, avós, e parentes muito próximos – pessoas que deveriam nos proteger, que confiamos plenamente, são justamente aquelas que causam as feridas mais profundas em nosso coração. No momento em que o menino espera ouvir do pai: “meu valentão, vai lá, você vai conseguir, você é bom nisso!”, o pai se cala e ele passa o resto da vida tentando descobrir se é um homem de verdade, ou um rato, como muitas vezes foi chamado. E esta ferida da insegurança vai sangrar por toda a sua vida.
Todos nós temos duas identidades: uma natural (representada pelas informações em nosso RG) e uma espiritual (o que somos de fato diante de Deus). Em Nm 13 vemos um bom exemplo de pessoas no povo de Deus com problemas sérios em sua identidade espiritual. Moisés envia 12 príncipes a Canaã, selecionando o homem mais bem preparado de cada tribo, a fim de espiar a terra que Deus havia prometido a eles. Todos os 12 ficaram maravilhados com a região, com a qualidade dos frutos produzidos, confirmando que da terra realmente manava leite e mel, como Deus havia falado. Josué e Calebe estavam animados em possuir a terra, confiando em Deus, mas os outros dez espias chegaram a conclusões totalmente opostas:
Josué e Calebe – diante das dificuldades, tinham consciência de sua identidade espiritual, que Deus estava do lado deles e, mesmo sendo mais fracos que o inimigo, venceriam todas as batalhas (Nm 13:26-30)
Os 10 espias – sentiam-se como gafanhotos diante dos inimigos e inflamaram todo o povo para recuar (31-33)
Jesus veio para que tivéssemos não somente vida, mas vida em abundância (Jo 10:10).
Eu sou um fracasso
Não consigo fazer isso
Não vou conseguir
Não gosto de ler
Sou um Zé Ninguém
Sou muito burro
Isso não é pra mim
Não faço parte do clero, da “diretoria”
Os irmãos não gostam de mim
Sou um simples pecador salvo pela graça
Deus não se preocupa comigo
Tenho dificuldades para orar
Um fato alarmante é que estes conceitos, na maioria das vezes, nos são passados por nossos pais, avós, e parentes muito próximos – pessoas que deveriam nos proteger, que confiamos plenamente, são justamente aquelas que causam as feridas mais profundas em nosso coração. No momento em que o menino espera ouvir do pai: “meu valentão, vai lá, você vai conseguir, você é bom nisso!”, o pai se cala e ele passa o resto da vida tentando descobrir se é um homem de verdade, ou um rato, como muitas vezes foi chamado. E esta ferida da insegurança vai sangrar por toda a sua vida.
Todos nós temos duas identidades: uma natural (representada pelas informações em nosso RG) e uma espiritual (o que somos de fato diante de Deus). Em Nm 13 vemos um bom exemplo de pessoas no povo de Deus com problemas sérios em sua identidade espiritual. Moisés envia 12 príncipes a Canaã, selecionando o homem mais bem preparado de cada tribo, a fim de espiar a terra que Deus havia prometido a eles. Todos os 12 ficaram maravilhados com a região, com a qualidade dos frutos produzidos, confirmando que da terra realmente manava leite e mel, como Deus havia falado. Josué e Calebe estavam animados em possuir a terra, confiando em Deus, mas os outros dez espias chegaram a conclusões totalmente opostas:
Josué e Calebe – diante das dificuldades, tinham consciência de sua identidade espiritual, que Deus estava do lado deles e, mesmo sendo mais fracos que o inimigo, venceriam todas as batalhas (Nm 13:26-30)
Os 10 espias – sentiam-se como gafanhotos diante dos inimigos e inflamaram todo o povo para recuar (31-33)
Jesus veio para que tivéssemos não somente vida, mas vida em abundância (Jo 10:10).
A vida equivale a sair do Egito, ao perdão dos pecados, a nossa salvação. Mas vida em abundância tem a ver com nossa entrada em Canaã, com uma vida de vitórias, cheia do Espírito Santo, com a plenitude, com tomar posse de todas as promessas de Deus para o seu povo. Mas para isso enfrentaremos dificuldades, teremos que guerrear, derrotar os gigantes que estão em nosso caminho. Mas muitos de nós estamos nos sentindo como gafanhotos e estão amedrontados. Outros se sentem mais inferiores ainda e não querem avançar. Já ouvi histórias de pessoas que fazem parte da liderança de igrejas que não gostam de expulsar demônios por medo do que estes possam lhes fazer. São como gafanhotos diante dos demônios e dificuldades e esquecem que quando o homem foi criado, a guerra já havia começado. Nossa decisão não é se vamos entrar ou não nesta guerra – já estamos nela! Precisamos decidir apenas se vamos ganhar ou perder.
O apóstolo Paulo orava pelos efésios para que fossem “iluminados os olhos do vosso entendimento e Deus, o Pai da Glória, vos dê espírito de sabedoria e de revelação” (Efésios 1:16-18).
O apóstolo Paulo orava pelos efésios para que fossem “iluminados os olhos do vosso entendimento e Deus, o Pai da Glória, vos dê espírito de sabedoria e de revelação” (Efésios 1:16-18).
O nosso problema não é que não estamos em Cristo; é que não vemos, não percebemos, não temos revelação, não temos consciência do que somos e recebemos de Deus, nosso Pai.
Sem este entendimento, não experimentamos a liberdade e a frutificação plena intrínseca à nossa verdadeira identidade espiritual em Cristo, expressa em sua Palavra:
Efésios
1:3 – Deus já nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo – já fomos abençoados, Deus já nos deu tudo o que precisamos (note que o verbo está no passado, algo que já foi feito);
1:4 – nos elegeu em Cristo antes da fundação do mundo – antes de nascermos na Bahia, São Paulo ou Rio de Janeiro, estávamos em Cristo; esta é a nossa verdadeira origem; temos o sangue espiritual, somos cidadãos dos céus!
1:5 – nos predestinou para sermos seus filhos – Deus é o nosso verdadeiro pai, ele nos adotou em sua família; estamos ficando até parecidos com ele…
1:12 – nos predestinou para que fosse glorificado por nós; não fomos criados para pecar, para fracassar; a vitória está em nossa natureza;
2:6 – nos ressuscitou com Cristo e nos fez assentar em lugares celestiais – o velho homem já morreu, somos nova criatura, e estamos em lugares celestiais; não podemos lutar contra a carne ou sangue, pois a nossa luta não é no campo natural, mas no espiritual;
Romanos
5:20 – onde abundou o pecado superabundou a graça
6:6 – nosso velho homem já foi crucificado
6:14 – o pecado não terá domínio sobre nós
8:31 – se Deus é por nós, quem será contra nós?
8:35 – quem nos separará do amor de Cristo?
8:37 – somos mais que vencedores
16:20 – Deus esmagará Satanás debaixo dos nossos pés – podemos até ter nojo ou medo de baratas, mas se for demônio, podemos pisar, esmagar!
Por isso não devemos nos sentir como gafanhotos. Alguns de nós se sentem até menores, como uma pulga que fica no gafanhoto. Essa não é a nossa identidade em Cristo. Aleluia!
Para concluir, todos nós temos traumas e feridas profundas, manias, restrições e muitas dificuldades relacionadas com nossa origem, nossa condição financeira, com a maneira pela qual fomos educados. Mas o que temos em Cristo é maior e mais verdadeiro do que o nossa identidade natural, pois já estávamos nele antes da fundação do mundo. E é assim que nós vamos vencer: em Cristo! Persegui os meus inimigos, e os alcancei, e só voltei depois de haver dado cabo deles. Esmaguei-os a tal ponto, que não puderam levantar-se; caíram sob meus pés (Sl 18:37-38).
Mas só o fato de nos convertermos, não quer dizer que temos a nossa identidade restaurada. Deus, o nosso Pai, quer nos livrar de todo trauma, toda ferida causada em nossa alma, nos dar um novo nome, como é prometido em Apocalipse (2:17): Ao vencedor, lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe. E como escreveu John Eldredge em “Coração Selvagem” (Editora CPAD), esse nome novo apenas no sentido de não ser o nome que o mundo nos deu e certamente não é aquele que recebemos com a ferida. Nenhum homem encontrará escrito naquela pedra “filhinho da mamãe” ou “fofinho” ou “gaivota”. Mas o novo nome não é absolutamente novo enquanto você não entende que ele é o seu verdadeiro nome, aquele que lhe pertence, aquele que o Senhor tinha reservado para você em seu pensamento quando começou a formá-lo como uma criança, e que ele conservou durante o longo processo da criação e redenção.
Vamos deixar Jesus responder a pergunta que por tanto tempo vem nos acompanhando: quem sou eu?
https://www.revistaimpacto.com.br/a-identidade-do-cristao/
Efésios
1:3 – Deus já nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo – já fomos abençoados, Deus já nos deu tudo o que precisamos (note que o verbo está no passado, algo que já foi feito);
1:4 – nos elegeu em Cristo antes da fundação do mundo – antes de nascermos na Bahia, São Paulo ou Rio de Janeiro, estávamos em Cristo; esta é a nossa verdadeira origem; temos o sangue espiritual, somos cidadãos dos céus!
1:5 – nos predestinou para sermos seus filhos – Deus é o nosso verdadeiro pai, ele nos adotou em sua família; estamos ficando até parecidos com ele…
1:12 – nos predestinou para que fosse glorificado por nós; não fomos criados para pecar, para fracassar; a vitória está em nossa natureza;
2:6 – nos ressuscitou com Cristo e nos fez assentar em lugares celestiais – o velho homem já morreu, somos nova criatura, e estamos em lugares celestiais; não podemos lutar contra a carne ou sangue, pois a nossa luta não é no campo natural, mas no espiritual;
Romanos
5:20 – onde abundou o pecado superabundou a graça
6:6 – nosso velho homem já foi crucificado
6:14 – o pecado não terá domínio sobre nós
8:31 – se Deus é por nós, quem será contra nós?
8:35 – quem nos separará do amor de Cristo?
8:37 – somos mais que vencedores
16:20 – Deus esmagará Satanás debaixo dos nossos pés – podemos até ter nojo ou medo de baratas, mas se for demônio, podemos pisar, esmagar!
Por isso não devemos nos sentir como gafanhotos. Alguns de nós se sentem até menores, como uma pulga que fica no gafanhoto. Essa não é a nossa identidade em Cristo. Aleluia!
Para concluir, todos nós temos traumas e feridas profundas, manias, restrições e muitas dificuldades relacionadas com nossa origem, nossa condição financeira, com a maneira pela qual fomos educados. Mas o que temos em Cristo é maior e mais verdadeiro do que o nossa identidade natural, pois já estávamos nele antes da fundação do mundo. E é assim que nós vamos vencer: em Cristo! Persegui os meus inimigos, e os alcancei, e só voltei depois de haver dado cabo deles. Esmaguei-os a tal ponto, que não puderam levantar-se; caíram sob meus pés (Sl 18:37-38).
Mas só o fato de nos convertermos, não quer dizer que temos a nossa identidade restaurada. Deus, o nosso Pai, quer nos livrar de todo trauma, toda ferida causada em nossa alma, nos dar um novo nome, como é prometido em Apocalipse (2:17): Ao vencedor, lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe. E como escreveu John Eldredge em “Coração Selvagem” (Editora CPAD), esse nome novo apenas no sentido de não ser o nome que o mundo nos deu e certamente não é aquele que recebemos com a ferida. Nenhum homem encontrará escrito naquela pedra “filhinho da mamãe” ou “fofinho” ou “gaivota”. Mas o novo nome não é absolutamente novo enquanto você não entende que ele é o seu verdadeiro nome, aquele que lhe pertence, aquele que o Senhor tinha reservado para você em seu pensamento quando começou a formá-lo como uma criança, e que ele conservou durante o longo processo da criação e redenção.
Vamos deixar Jesus responder a pergunta que por tanto tempo vem nos acompanhando: quem sou eu?
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TUDO COMEÇA COM DEUS (Rick Warren)
TEXTO: Você não é o foco.
O propósito de sua vida é muito maior que a realização pessoal, a paz de espírito ou mesmo a felicidade. É muito maior que a família, a carreira ou mesmo os mais ousados sonhos e ambições.
A vida e todas as criaturas está na mão de Deus; é Ele quem mantém todas as pessoas com vida.
Você não descobrirá o sentido da vida olhando dentro de você mesmo.
Você não pode chegar ao propósito de sua vida concentrando-se em você mesmo. Deve começar com Deus, seu Criador. Você só existe porque o Senhor deseja que você exista. Você foi feito por Deus e para ele, e, até que você compreenda isso, a vida jamais fará sentido. Somente em Deus descobriremos nossa origem, nossa identidade, nosso significado, nosso propósito, nossa importância e nosso destino. Todos os outros caminhos levam a um beco sem saída.
Você foi feito por Deus, e não o contrário.
Viver quer dizer deixar Deus usá-lo para os propósitos Dele, e não você usar Deus para propósitos particulares.
A obsessão consigo mesmo nesses assuntos conduz a um final trágico; atentar para Deus leva-nos a uma vida livre e abundante.
Concentrar tudo em nós mesmos jamais desvendará o propósito de nossa vida.
Ser bem-sucedido e cumprir o propósito de vida são coisas absolutamente distintas.
A auto-ajuda não é, em absoluto, uma ajuda. O auto-sacrifício é a maneira, a minha maneira, de você se encontrar, seu verdadeiro eu.
O modo mais fácil de descobrir o propósito de uma invenção é perguntando ao inventor. Descobrir o propósito de sua vida funciona da mesma maneira: pergunte a Deus.
O Senhor não nos deixou às cegas para ficarmos nos questionando e conjecturando.
A sabedoria de Deus...trata profundamente de seus propósitos...não sendo sua mensagem recente, e sim a mais antiga - o que Deus determinou como o meio de aflorar o melhor de si em nós.
Deus não é apenas o ponto de partida de nossa vida: é a fonte dela. Para descobrir o seu propósito de vida, você deve recorrer à Palavra de Deus, e não à sabedoria do mundo. Edifique a sua vida sobre verdades eternas, não sobre psicologia popular, histórias inspiradoras e estímulos para alcançar o sucesso.
É com Cristo que descobrimos quem somos e o propósito de nossa vida. Muito antes de termos ouvido falar de Cristo e de termos alçado nossas esperanças, seus olhos já estavam sobre nós; já havia planejado para nós uma vida gloriosa, parte do projeto soberano que Ele está operando em todos nós.
Você descobre sua identidade e propósito no relacionamento com Jesus Cristo.
Deus já pensava em você muito antes de você pensar a respeito dele. O propósito determinado por Ele para sua vida é anterior à sua concepção. Ele planejou isso antes que você existisse e sem sua contribuição. Você pode escolher carreira, cônjuge, passatempos e muitas coisas na vida, mas não pode escolher seu propósito.
O seu propósito de vida encaixa-se em outro propósito muito maior e cósmico, que Deus planejou para a eternidade.
Sem Deus, a vida não faz sentido. (Andrei Bitov)
PRIMEIRO DIA:
PENSANDO SOBRE MEU PROPÓSITO DE VIDA.Tema para Reflexão:
A QUESTÃO NÃO SOU EU.
Um versículo para memorizar:
TODAS AS COISAS FORAM CRIADAS NELE E NELE ENCONTRAM PROPÓSITO. (Colossenses 1.16, Msg)
Uma pergunta para meditar:
APESAR DE TODOS OS ARGUMENTOS AO MEU REDOR, COMO POSSO LEMBRAR-ME DE QUE A VIDA É, NA VERDADE, VIVER PARA DEUS, E NÃO PARA MIM?
Mensagem do livro "Uma Vida Com Propósitos", do escritor Rick Warren.
Abrace sua nova identidade!
Ponto Principal: Em Jesus temos uma nova identidade.
Versículos Base: Não mais. Seu nome não será mais Jacó. De agora em diante será Israel. Gênesis 32.28a (MSG)
Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Romanos 6.4 (NVI)
Alvo do dia: Ajudar o grupo a compreender que em Jesus temos uma nova identidade e não precisamos mais viver presos a hábitos e atitudes de nossa identidade passada, que está morta.
Resumo:
Você não precisa continuar o mesmo! Na conversão, recebemos uma nova identidade. Olhe para Jacob no livro de Gênesis. Uma vez que ele confessa seu comportamento manipulador, Deus lhe dá uma nova identidade.
2. Deus abençoa Jacó/Israel (Gênesis 32:29).
Mensagem do livro "Uma Vida Com Propósitos", do escritor Rick Warren.
Abrace sua nova identidade!
Ponto Principal: Em Jesus temos uma nova identidade.
Versículos Base: Não mais. Seu nome não será mais Jacó. De agora em diante será Israel. Gênesis 32.28a (MSG)
Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Romanos 6.4 (NVI)
Alvo do dia: Ajudar o grupo a compreender que em Jesus temos uma nova identidade e não precisamos mais viver presos a hábitos e atitudes de nossa identidade passada, que está morta.
Resumo:
Você não precisa continuar o mesmo! Na conversão, recebemos uma nova identidade. Olhe para Jacob no livro de Gênesis. Uma vez que ele confessa seu comportamento manipulador, Deus lhe dá uma nova identidade.
Observe três coisas que acontecem com ele:
1. Deus dá a Jacó uma nova identidade (Gênesis 32:28). Essencialmente, Deus diz: “Eu sei que você vez coisas ruins; Eu sei que você é conivente, mas EU vejo em você um príncipe – por detrás de todos os seus problemas emocionais, todas as suas inseguranças, tudo o que você não quer que outra pessoa conheça”. Deus está dizendo isso hoje a muitos de nós : “Por trás de todos os seus pecados e truques, eu vejo uma princesa/príncipe. Você pode ser algo excelente. Você pode ser o que eu planejei para você ser.” Você tem um novo RG, um novo CPF divino! Você tem usado esse novo RG & CPF, ou tem insistido em utilizar o antigo? Quais acusações o inimigo lhe faz a esse respeito?2. Deus abençoa Jacó/Israel (Gênesis 32:29).
No fundo, desejamos desesperadamente a benção de Deus, mas, acabamos buscando essa “benção” de outras fontes ou pessoas. Onde você tem buscado ser “abençoado”? Trabalho, relacionamentos, lazer?
3. Quando lutaram, Deus deixou Jacó/Israel manco (Gênesis 32:31).
3. Quando lutaram, Deus deixou Jacó/Israel manco (Gênesis 32:31).
Essa deficiência física de Jacó lhe serviu como um lembrete diário de sua dependência de Deus. Paulo tinha seu “espinho na carne”. Que área de sua vida é um constante lembrete de sua dependência de Deus?
Deus faz sua obra mais profunda em sua vida quando ele lida com sua identidade – a pessoa que você realmente é versus a maneira como você se vê. Você sempre tenderá a agir de acordo com o que sente ou com a maneira como você pensa sobre si mesmo. Mas você não precisa agir assim. Você precisa lembrar que aquela pessoa, que gostava daquelas coisas/atitudes morreu com Jesus e agora tem a vida dEle, é um com Ele (Romanos 6.4). A partir do momento em que você recebe Jesus, a vida dEle passa ser a sua, e é isso que Deus vê. Mas talvez falte você também ver isso.
Por isso, Deus faz suas mudanças mais profundas em sua vida mudando a maneira como você se vê. Ele diz: “Deixe-me mostrar-lhe como eu vejo você. Eu vejo a vida de Jesus em você!” Quando você também conseguir se ver assim, sua vida mudará!
Como sua nova identidade em Cristo fez uma mudança visível em sua vida?
Há alguma área de sua vida em que você se sente imaturo, na qual é mais difícil viver Cristo?
Qual é o novo nome que Deus quer lhe dar?
Ore e medite a este respeito.
Rick Warren
Deus faz sua obra mais profunda em sua vida quando ele lida com sua identidade – a pessoa que você realmente é versus a maneira como você se vê. Você sempre tenderá a agir de acordo com o que sente ou com a maneira como você pensa sobre si mesmo. Mas você não precisa agir assim. Você precisa lembrar que aquela pessoa, que gostava daquelas coisas/atitudes morreu com Jesus e agora tem a vida dEle, é um com Ele (Romanos 6.4). A partir do momento em que você recebe Jesus, a vida dEle passa ser a sua, e é isso que Deus vê. Mas talvez falte você também ver isso.
Por isso, Deus faz suas mudanças mais profundas em sua vida mudando a maneira como você se vê. Ele diz: “Deixe-me mostrar-lhe como eu vejo você. Eu vejo a vida de Jesus em você!” Quando você também conseguir se ver assim, sua vida mudará!
Perguntas para reflexão:
Qual é a diferença entre o modo como Deus vê você e a maneira como você se vê?Como sua nova identidade em Cristo fez uma mudança visível em sua vida?
Há alguma área de sua vida em que você se sente imaturo, na qual é mais difícil viver Cristo?
Qual é o novo nome que Deus quer lhe dar?
Ore e medite a este respeito.
Rick Warren
Vídeos aulas:
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LOUVOR
Anderson Freire e Cassiane - Identidade (Grandes Encontros MK 30 Anos)
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DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Seja imitador de Deus
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