✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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Ezequiel 3. 18-20
18 Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue, da tua mão o requererei.19 Mas, se avisares ao ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu livraste a tua alma.
20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniquidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, não serão lembradas, mas o seu sangue, da tua mão o requererei.
TEXTO ÁUREO
Ezequiel 3.17a
Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel. LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA / Sl 9.16
O Senhor é conhecido pela Sua justiça.
TERÇA / Jo 4.23-24
Adorar o Senhor em espírito e em verdade.
QUARTA / At 1.8
Testemunhas de Cristo até os confins da terra.
QUINTA / Rm 1.14
O dever de pregar o Evangelho a todos.
SEXTA / 1Co 4.1-2
Despenseiros da revelação divina.
SÁBADO / Tg 1.22
A importância da prática da Palavra de Deus.
O Senhor é conhecido pela Sua justiça.
TERÇA / Jo 4.23-24
Adorar o Senhor em espírito e em verdade.
QUARTA / At 1.8
Testemunhas de Cristo até os confins da terra.
QUINTA / Rm 1.14
O dever de pregar o Evangelho a todos.
SEXTA / 1Co 4.1-2
Despenseiros da revelação divina.
SÁBADO / Tg 1.22
A importância da prática da Palavra de Deus.
VERDADE APLICADA
Cada cristão é enviado ao mundo para anunciar, no poder do Espírito Santo, tanto a salvação como o juízo vindouro.OBJETIVOS DA LIÇÃO
* Mostrar o ofício do verdadeiro profeta de Deus.* Alertar que Deus não tem prazer na morte do ímpio.
* Ressaltar que o profeta deve dar o aviso da parte de Deus.
HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 115
Harpa Cristã: 304
Harpa Cristã: 505
🙏
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que o Espírito Santo inspire os seus profetas, dando-lhes as palavras certas.
ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1– O verdadeiro profeta de Deus
2– Deus não tem prazer na morte do ímpio
3– Muitos são ouvintes, mas não praticantes
Conclusão
1– O verdadeiro profeta de Deus
2– Deus não tem prazer na morte do ímpio
3– Muitos são ouvintes, mas não praticantes
Conclusão
INTRODUÇÃO
Quando o atalaia se conscientiza da sua responsabilidade, age com diligência e não perde o alvo. Ele não presta atenção nas dificuldades, nos incrédulos e nos opositores, pois tem a ajuda do Espírito de Deus.
PONTO DE PARTIDA
Devemos anunciar a salvação e o juízo vindouro.
1- O VERDADEIRO PROFETA DE DEUS
Uma expressão com a qual o povo de Israel estava bem familiarizado era “atalaia”. Assim, quando Deus diz que estava constituindo Ezequiel como atalaia, ele bem sabia o que significava: deveria apresentar ao povo as advertências divinas, sendo fiel na proclamação das mensagens. Nem todos os atalaias de Israel foram diligentes no cumprimento da missão [Is 56.10].
1.1. Deve ser da mais alta confiabilidade.
O profeta não pode ser aventureiro, nem agir com irresponsabilidade. O profeta é responsável por advertir o povo da destruição iminente que virá sobre os filhos da desobediência [Cl 3.6], sob pena de ser culpado do sangue de quem morrer nos seus pecados. O profeta de Deus não pode ser relapso nem negligente, mas diligente, sábio, submisso e fiel ao Senhor.
👉 De acordo com John B. Taylor:
“Assim como Habacuque se postou na sua torre de vigia [Hc 2.1], assim também Ezequiel é nomeado atalaia para o povo de Israel [Ez 3.17]. A expressão empregada é, literalmente: “Dei-te para ser atalaia”, o que significa que a nomeação de Ezequiel como profeta para avisar os exilados acerca da sua ruína eminente era, na realidade, um ato de graça da parte de Deus.”
1.2. Deve internalizar a Palavra.
Um servo de Deus precisa ter a Palavra dentro de si primeiro, para depois profetizar e alertar o povo: “Então abri a minha boca, e me deu a comer o rolo. E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então o comi, e era na minha boca doce como o mel.” [Ez 3.2-3]. Comer o rolo simbolizava que o profeta precisava receber a mensagem de Deus e comprometer-se com ela antes de proclamá-la, pois quem não recebe antes, não sabe, nem vive e, portanto, não pode transmitir a Palavra.
👉 Segundo John B. Taylor:
“O termo atalaia era comum para os verdadeiros profetas de Javé [Is 56.10; Jr 6.17; Os 9.8]. A função deles era ficar alerta à situação em derredor deles, escutar a palavra de Deus sempre que ela vinha a eles, e repeti-la ao povo com exatidão. Inevitavelmente isto significava que, tão frequentemente como o contrário, os profetas agiam como mensageiros de julgamento para um povo pecador, e Ezequiel não era exceção.”
1.3. Deve ser consciente da sua missão.
A pregação é ordenada na Palavra de Deus. Ela nos é imposta como obrigação. O apóstolo Paulo assim declarou: “… ai de mim se não anunciar o evangelho!” [1Co 9.16]; além de fazer com fidelidade, como despenseiro da revelação divina [1Co 4.1-2]. Ensinando a Timóteo, ele declarou: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo” [2Tm 4.2]. A ordem de Jesus foi: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” [Mc 16.15]. O mensageiro precisa ser consciente do seu dever.
👉 Acerca do dever do atalaia, expresso também em Ezequiel 33.2-6, John B. Taylor afirmou o seguinte:
“A ilustração é extraída do que era a prática comum em tempo de guerra. O homem incumbido pela sua cidade para agir como seu atalaia e para advertir sobre a aproximação de uma força inimiga, tinha uma pesada responsabilidade. Devia soar o alarme, de modo que os habitantes da cidade que estivessem cultivando as terras ao seu redor, pudessem recuar para trás dos muros da cidade e preparar-se para a batalha. Qualquer homem que desconsiderasse a advertência, estaria virtualmente assinando sua própria sentença de morte, mas nenhuma culpa seria atribuída ao atalaia. Se, porém, o atalaia fracassasse quanto ao seu dever de advertir, seria considerado responsável pela morte de todos quantos fossem achados desprevenidos.”
👉 O verdadeiro profeta de Deus deve ser da mais alta confiabilidade, deve internalizar a Palavra de Deus dentro de si e deve ser consciente da sua missão.
2.1. O julgamento de Deus é reto e justo.
O justo que se afasta de Deus será responsável pelos seus pecados. Ele não poderá recorrer aos seus atos de justiça realizados no passado para salvar-se, caso não se arrependa antes de morrer. O Senhor é conhecido pela Sua justiça [Sl 9.16], que “pode ser definida como a conformidade de Deus com a sua lei moral e espiritual; a harmonia da natureza divina com a sua santidade”, como descrito pelo Pastor Esequias Soares. Assim, o Senhor Deus é íntegro, não faz acepção de pessoas, seja para castigo ou premiação [Rm 1.18; 2.6].
👉 Quem sai da graça perde-a [Gl 5.4].
Isso é o mesmo que estar alienado de Cristo [Jo 15.2, 4-6].
O Antigo Testamento já dizia isso [Êx 32.32-33]. Compare com Romanos 11.22, que mostra Israel ameaçado. O caso do filho pródigo é um bom exemplo. Ao se desviar do pai e perder tudo, reconhece seu erro, cai em si e volta arrependido pedindo perdão [Lc 15.17-21]. Ele recebeu a graça porque voltou em vida e a porta da salvação ainda estava aberta para ele. Isso nos mostra que não adianta ser cristão por alguns anos e depois se desviar da verdade. O último estado se torna pior do que o primeiro [2Pe 2.20-22].
2.2. A justiça do justo não o fará escapar no dia da sua prevaricação.
A pessoa viver durante um período da vida de acordo com a vontade de Deus não a libera depois para passar um tempo vivendo segundo a carne, como se tivesse um crédito junto a Deus [Ez 18.24]. Por outro lado, o ímpio que aceita Jesus e se desvia do mal; que O recebe como Salvador e Senhor da sua vida [Jo 1.12-13] recebe o perdão dos seus pecados e é purificado. Arrependimento e conversão para os pecados serem apagados [At 3.19; 1Jo 1.9]. “[…] e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”, diz o Senhor [Jr 31.34b; Hb 8.12]. Os pecados perdoados não serão mais imputados.
👉 Acerca da nova aliança, comentada em Jeremias 31.34, R. K. Harisson afirmou o seguinte:
“A aliança mosaica não será suficientemente flexível para a nova época da graça divina, e por isto terá de ser substituída. A nova aliança será inscrita profundamente na vontade dos israelitas, que obedecerão por escolha, não mais por obrigação. A apostasia será substituída por uma atitude de fidelidade a Deus, e a nação nunca mais servirá a nenhuma outra. Jeremias insiste em que a apostasia é a raiz de todos os problemas de Israel.”
2.3. A responsabilidade da Igreja atual.
Aquele que negligenciar o seu chamado, não avisar ou alertar a Igreja do juízo de Deus e concordar com o pecado, passar a mão por cima do erro, deixará a Igreja morna e iludida [Ap 3.15-18]. Ser negligente é acomodar-se diante das conveniências e se acovardar, não proclamando a verdade com medo de represálias ou algum dano.
👉 Acerca da carta à igreja de Laodicéia, George Ladd afirmou o seguinte:
“Água morna é repulsiva, serve somente para ser cuspida fora. Estas palavras soam como uma rejeição final e irrevogável da igreja, da parte de Cristo. Mas já que os versículos 18-20 são uma chamada ao arrependimento, temos de concluir que a igreja de Laodicéia não está totalmente sem esperanças de recuperação. As palavras fortes são para sacudir a igreja da sua indiferença espiritual.”
👉 O prazer de Deus é que todos se voltem para Ele, se arrependam e busquem o perdão de seus pecados, pois todos que se afastam de Deus serão responsáveis pelos seus pecados.
Ouvir e praticar. O Senhor Jesus abordou este tema em Seu sermão [Mt 7.24-27] e posteriormente quando nos momentos finais com Seus discípulos [Jo 13.17]. O apóstolo Tiago exortou sobre a importância da prática da Palavra de Deus [Tg 1.22]. Contudo, também é relevante atentarmos para o fato de que Deus não se engana com uma prática meramente formal, sem que todo o ser da pessoa esteja envolvido [Is 1.11-16; Mt 23.25-28; Mc 7.6].
3.1. Deus abomina a presunção.
Os moradores de Judá diziam que a terra pertencia a Abraão e lhes foi dada por possessão. Ninguém tinha o direito de tirá-la de suas mãos. Muitos judeus no tempo de Jesus achavam que não necessitavam de salvação pelo fato de serem descendentes de Abraão, tendo, por isso, a garantia automática de participar do Reino de Deus [Mt 3.9; Jo 8.33-37]. O próprio Senhor Jesus revelou que o fato de uma pessoa declarar “Senhor, Senhor!” e usar o nome de Jesus para profetizar, expulsar demônios e fazer maravilhas não a libera a praticar a iniquidade, descumprindo a vontade de Deus [Mt 7.21-23]. O povo no tempo de Ezequiel desprezou a relevância de um viver de acordo com a vontade de Deus [Ez 33.25-29].
👉 Precisamos ter em mente que Deus não toma o que Ele dá a uma pessoa, mas por causa do pecado sem arrependimento, a própria pessoa joga sua bênção fora [Nm 23.19; 1Sm 15.29; Jo 6.37; Rm 11.29; Tt 1.2]. Compare Lucas 23.34 com Mateus 27.3-5 e Atos 5.1-11.
3.2. Ouvintes, mas não obedientes.
A Palavra de Deus anunciada pelo profeta Ezequiel não era obedecida, pois os seus corações estavam longe do Senhor. Para os judeus exilados, escutar Ezequiel era um passatempo, como se ele fosse um ator ou contador de histórias. Por não ter outra ocupação, eles se reuniam para ouvi-lo [Ez 33.30-32]. Infelizmente, hoje, muitos vão às reuniões da igreja por ir, mas nem sabem o que significa estar num culto de adoração a Deus. Essas pessoas não honram ao Senhor nem O adoram em espírito e em verdade [Jo 4.23-24]. O Espírito Santo não se manifestará na vida de quem vai aos cultos como se fosse a um entretenimento ou um show. As promessas e as heranças são dissipadas conforme cometemos abominações e não nos arrependemos delas.
👉 Comentário da Bíblia Vida Nova sobre Ezequiel 33.30-33: “Infelizmente, a mesma irreverência para com a Palavra de Deus, que fazia dos cultos, em Israel, uma oportunidade para se desfilar indecentemente, com bens injustamente extorquidos dos pobres, enquanto se celebrava uma liturgia tecnicamente correta [Am 5.21-27; 8.4-10], também tornava as consultas ao profeta em simples motivo de riso para os prisioneiros que trabalhavam no canal de Quebar [32]. Só depois de estarem cientes da destruição de Jerusalém é que os israelitas do cativeiro reconheceram que as “extravagâncias” de Ezequiel, longe de serem um espetáculo de zombaria, ao contrário, eram, a voz de Deus chamando os sobreviventes da trágica derrota nacional a escutar o verdadeiro profeta [33].”
3.3. O ímpio que não se converter morrerá nos seus delitos.
O profeta Ezequiel, como atalaia, tinha a incumbência de advertir seus compatriotas de que a sua permanência no pecado e na rejeição a Deus resultaria em morte. Se o profeta deixasse de advertir os ímpios, ele seria responsabilizado pela morte deles [Ez 3.18]. Os apóstolos Pedro e João declararam aos que lhes disseram que não mais falassem de Jesus: “não podemos deixar de falar” [At 4.20]. Paulo considerava que era um dever pregar o Evangelho a todos [Rm 1.14].
👉 Simon Kistemaker comenta sobre Atos 4.19-20:
“Assim como os profetas do Antigo Testamento não podiam deixar de proclamar a palavra que Deus lhes havia dado [Jr 20.9; Am 3.8; Jn 3.1-13], assim também os apóstolos tinham de ensinar tudo aquilo que Jesus lhes ordenara [Mt 28.20]. Eles obedecem a Jesus, que os incumbiu de serem testemunhas até os confins da terra [At 1.8].”
👉 Muitos são ouvintes, mas não são praticantes, nem obedientes.
Deus abomina a presunção e o ímpio que não se converter morrerá nos seus delitos.
1.1. Deve ser da mais alta confiabilidade.
O profeta não pode ser aventureiro, nem agir com irresponsabilidade. O profeta é responsável por advertir o povo da destruição iminente que virá sobre os filhos da desobediência [Cl 3.6], sob pena de ser culpado do sangue de quem morrer nos seus pecados. O profeta de Deus não pode ser relapso nem negligente, mas diligente, sábio, submisso e fiel ao Senhor.
👉 De acordo com John B. Taylor:
“Assim como Habacuque se postou na sua torre de vigia [Hc 2.1], assim também Ezequiel é nomeado atalaia para o povo de Israel [Ez 3.17]. A expressão empregada é, literalmente: “Dei-te para ser atalaia”, o que significa que a nomeação de Ezequiel como profeta para avisar os exilados acerca da sua ruína eminente era, na realidade, um ato de graça da parte de Deus.”
1.2. Deve internalizar a Palavra.
Um servo de Deus precisa ter a Palavra dentro de si primeiro, para depois profetizar e alertar o povo: “Então abri a minha boca, e me deu a comer o rolo. E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então o comi, e era na minha boca doce como o mel.” [Ez 3.2-3]. Comer o rolo simbolizava que o profeta precisava receber a mensagem de Deus e comprometer-se com ela antes de proclamá-la, pois quem não recebe antes, não sabe, nem vive e, portanto, não pode transmitir a Palavra.
👉 Segundo John B. Taylor:
“O termo atalaia era comum para os verdadeiros profetas de Javé [Is 56.10; Jr 6.17; Os 9.8]. A função deles era ficar alerta à situação em derredor deles, escutar a palavra de Deus sempre que ela vinha a eles, e repeti-la ao povo com exatidão. Inevitavelmente isto significava que, tão frequentemente como o contrário, os profetas agiam como mensageiros de julgamento para um povo pecador, e Ezequiel não era exceção.”
1.3. Deve ser consciente da sua missão.
A pregação é ordenada na Palavra de Deus. Ela nos é imposta como obrigação. O apóstolo Paulo assim declarou: “… ai de mim se não anunciar o evangelho!” [1Co 9.16]; além de fazer com fidelidade, como despenseiro da revelação divina [1Co 4.1-2]. Ensinando a Timóteo, ele declarou: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo” [2Tm 4.2]. A ordem de Jesus foi: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” [Mc 16.15]. O mensageiro precisa ser consciente do seu dever.
👉 Acerca do dever do atalaia, expresso também em Ezequiel 33.2-6, John B. Taylor afirmou o seguinte:
“A ilustração é extraída do que era a prática comum em tempo de guerra. O homem incumbido pela sua cidade para agir como seu atalaia e para advertir sobre a aproximação de uma força inimiga, tinha uma pesada responsabilidade. Devia soar o alarme, de modo que os habitantes da cidade que estivessem cultivando as terras ao seu redor, pudessem recuar para trás dos muros da cidade e preparar-se para a batalha. Qualquer homem que desconsiderasse a advertência, estaria virtualmente assinando sua própria sentença de morte, mas nenhuma culpa seria atribuída ao atalaia. Se, porém, o atalaia fracassasse quanto ao seu dever de advertir, seria considerado responsável pela morte de todos quantos fossem achados desprevenidos.”
👉 O verdadeiro profeta de Deus deve ser da mais alta confiabilidade, deve internalizar a Palavra de Deus dentro de si e deve ser consciente da sua missão.
2- DEUS NÃO TEM PRAZER NA MORTE DO ÍMPIO
O prazer de Deus é que todos se voltem para Ele, se arrependam e busquem o perdão de seus pecados. A morte do homem sem Deus é uma catástrofe. Os cristãos são convocados a anunciar a vontade de Deus e a se esforçarem para levar os ímpios, aqueles que não servem ao Senhor dos Exércitos, a se converterem dos seus maus caminhos [Ez 18.32; 33.11].2.1. O julgamento de Deus é reto e justo.
O justo que se afasta de Deus será responsável pelos seus pecados. Ele não poderá recorrer aos seus atos de justiça realizados no passado para salvar-se, caso não se arrependa antes de morrer. O Senhor é conhecido pela Sua justiça [Sl 9.16], que “pode ser definida como a conformidade de Deus com a sua lei moral e espiritual; a harmonia da natureza divina com a sua santidade”, como descrito pelo Pastor Esequias Soares. Assim, o Senhor Deus é íntegro, não faz acepção de pessoas, seja para castigo ou premiação [Rm 1.18; 2.6].
👉 Quem sai da graça perde-a [Gl 5.4].
Isso é o mesmo que estar alienado de Cristo [Jo 15.2, 4-6].
O Antigo Testamento já dizia isso [Êx 32.32-33]. Compare com Romanos 11.22, que mostra Israel ameaçado. O caso do filho pródigo é um bom exemplo. Ao se desviar do pai e perder tudo, reconhece seu erro, cai em si e volta arrependido pedindo perdão [Lc 15.17-21]. Ele recebeu a graça porque voltou em vida e a porta da salvação ainda estava aberta para ele. Isso nos mostra que não adianta ser cristão por alguns anos e depois se desviar da verdade. O último estado se torna pior do que o primeiro [2Pe 2.20-22].
2.2. A justiça do justo não o fará escapar no dia da sua prevaricação.
A pessoa viver durante um período da vida de acordo com a vontade de Deus não a libera depois para passar um tempo vivendo segundo a carne, como se tivesse um crédito junto a Deus [Ez 18.24]. Por outro lado, o ímpio que aceita Jesus e se desvia do mal; que O recebe como Salvador e Senhor da sua vida [Jo 1.12-13] recebe o perdão dos seus pecados e é purificado. Arrependimento e conversão para os pecados serem apagados [At 3.19; 1Jo 1.9]. “[…] e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”, diz o Senhor [Jr 31.34b; Hb 8.12]. Os pecados perdoados não serão mais imputados.
👉 Acerca da nova aliança, comentada em Jeremias 31.34, R. K. Harisson afirmou o seguinte:
“A aliança mosaica não será suficientemente flexível para a nova época da graça divina, e por isto terá de ser substituída. A nova aliança será inscrita profundamente na vontade dos israelitas, que obedecerão por escolha, não mais por obrigação. A apostasia será substituída por uma atitude de fidelidade a Deus, e a nação nunca mais servirá a nenhuma outra. Jeremias insiste em que a apostasia é a raiz de todos os problemas de Israel.”
2.3. A responsabilidade da Igreja atual.
Aquele que negligenciar o seu chamado, não avisar ou alertar a Igreja do juízo de Deus e concordar com o pecado, passar a mão por cima do erro, deixará a Igreja morna e iludida [Ap 3.15-18]. Ser negligente é acomodar-se diante das conveniências e se acovardar, não proclamando a verdade com medo de represálias ou algum dano.
👉 Acerca da carta à igreja de Laodicéia, George Ladd afirmou o seguinte:
“Água morna é repulsiva, serve somente para ser cuspida fora. Estas palavras soam como uma rejeição final e irrevogável da igreja, da parte de Cristo. Mas já que os versículos 18-20 são uma chamada ao arrependimento, temos de concluir que a igreja de Laodicéia não está totalmente sem esperanças de recuperação. As palavras fortes são para sacudir a igreja da sua indiferença espiritual.”
👉 O prazer de Deus é que todos se voltem para Ele, se arrependam e busquem o perdão de seus pecados, pois todos que se afastam de Deus serão responsáveis pelos seus pecados.
3- MUITOS SÃO OUVINTES, MAS NAO PRATICANTES
É fundamental refletirmos sobre esta questão: Ouvir e praticar. O Senhor Jesus abordou este tema em Seu sermão [Mt 7.24-27] e posteriormente quando nos momentos finais com Seus discípulos [Jo 13.17]. O apóstolo Tiago exortou sobre a importância da prática da Palavra de Deus [Tg 1.22]. Contudo, também é relevante atentarmos para o fato de que Deus não se engana com uma prática meramente formal, sem que todo o ser da pessoa esteja envolvido [Is 1.11-16; Mt 23.25-28; Mc 7.6].
3.1. Deus abomina a presunção.
Os moradores de Judá diziam que a terra pertencia a Abraão e lhes foi dada por possessão. Ninguém tinha o direito de tirá-la de suas mãos. Muitos judeus no tempo de Jesus achavam que não necessitavam de salvação pelo fato de serem descendentes de Abraão, tendo, por isso, a garantia automática de participar do Reino de Deus [Mt 3.9; Jo 8.33-37]. O próprio Senhor Jesus revelou que o fato de uma pessoa declarar “Senhor, Senhor!” e usar o nome de Jesus para profetizar, expulsar demônios e fazer maravilhas não a libera a praticar a iniquidade, descumprindo a vontade de Deus [Mt 7.21-23]. O povo no tempo de Ezequiel desprezou a relevância de um viver de acordo com a vontade de Deus [Ez 33.25-29].
👉 Precisamos ter em mente que Deus não toma o que Ele dá a uma pessoa, mas por causa do pecado sem arrependimento, a própria pessoa joga sua bênção fora [Nm 23.19; 1Sm 15.29; Jo 6.37; Rm 11.29; Tt 1.2]. Compare Lucas 23.34 com Mateus 27.3-5 e Atos 5.1-11.
3.2. Ouvintes, mas não obedientes.
A Palavra de Deus anunciada pelo profeta Ezequiel não era obedecida, pois os seus corações estavam longe do Senhor. Para os judeus exilados, escutar Ezequiel era um passatempo, como se ele fosse um ator ou contador de histórias. Por não ter outra ocupação, eles se reuniam para ouvi-lo [Ez 33.30-32]. Infelizmente, hoje, muitos vão às reuniões da igreja por ir, mas nem sabem o que significa estar num culto de adoração a Deus. Essas pessoas não honram ao Senhor nem O adoram em espírito e em verdade [Jo 4.23-24]. O Espírito Santo não se manifestará na vida de quem vai aos cultos como se fosse a um entretenimento ou um show. As promessas e as heranças são dissipadas conforme cometemos abominações e não nos arrependemos delas.
👉 Comentário da Bíblia Vida Nova sobre Ezequiel 33.30-33: “Infelizmente, a mesma irreverência para com a Palavra de Deus, que fazia dos cultos, em Israel, uma oportunidade para se desfilar indecentemente, com bens injustamente extorquidos dos pobres, enquanto se celebrava uma liturgia tecnicamente correta [Am 5.21-27; 8.4-10], também tornava as consultas ao profeta em simples motivo de riso para os prisioneiros que trabalhavam no canal de Quebar [32]. Só depois de estarem cientes da destruição de Jerusalém é que os israelitas do cativeiro reconheceram que as “extravagâncias” de Ezequiel, longe de serem um espetáculo de zombaria, ao contrário, eram, a voz de Deus chamando os sobreviventes da trágica derrota nacional a escutar o verdadeiro profeta [33].”
3.3. O ímpio que não se converter morrerá nos seus delitos.
O profeta Ezequiel, como atalaia, tinha a incumbência de advertir seus compatriotas de que a sua permanência no pecado e na rejeição a Deus resultaria em morte. Se o profeta deixasse de advertir os ímpios, ele seria responsabilizado pela morte deles [Ez 3.18]. Os apóstolos Pedro e João declararam aos que lhes disseram que não mais falassem de Jesus: “não podemos deixar de falar” [At 4.20]. Paulo considerava que era um dever pregar o Evangelho a todos [Rm 1.14].
👉 Simon Kistemaker comenta sobre Atos 4.19-20:
“Assim como os profetas do Antigo Testamento não podiam deixar de proclamar a palavra que Deus lhes havia dado [Jr 20.9; Am 3.8; Jn 3.1-13], assim também os apóstolos tinham de ensinar tudo aquilo que Jesus lhes ordenara [Mt 28.20]. Eles obedecem a Jesus, que os incumbiu de serem testemunhas até os confins da terra [At 1.8].”
👉 Muitos são ouvintes, mas não são praticantes, nem obedientes.
Deus abomina a presunção e o ímpio que não se converter morrerá nos seus delitos.
CONCLUSÃO
A trombeta soará num momento, num abrir e fechar de olhos, mas o povo precisa ser avisado acerca desse som. Nós fomos constituídos como atalaias sobre o mundo e cabe a cada um exercer seu papel antes que seja tarde demais.
Betel | 1° Trimestre De 2022 | Tema: EZEQUIEL – O Profeta com a Mensagem de Juízo, Arrependimento, Restauração e Manifestação da Gloria de Deus
Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
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Ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
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