22 de janeiro de 2022

Aula Bíblica Jovens e adultos, Central Gospel – Lição 04: O Amor Próprio

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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Existe espaço na vida do crente para o amor próprio? 
- Augustus Nicodemus


O amor próprio tem de ser visto em duas perspectivas: 
Na humanista e na cristã.
Ambas as perspectivas são contrastantes, porque a visão humanista é secular, e a visão cristã segue o curso da fé. 
Uma coloca o homem como o centro do universo e incentiva-o à inflação do ego pela exaltação de si mesmo; a outra atende aos limites impostos pela fé, que entregam o homem a uma vida de humildade e contenção do ego enquanto valoriza a imagem de Deus nele mesmo.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
  Juízes 6.1l-16
11 - Então, o Anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas.
12- Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, varão valoroso.
13- Mas Gideão lhe respondeu: Ai, senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora, o Senhor nos desamparou e nos deu na mão dos midianitas.
14- Então, o Senhor olhou para ele e disse: Vai nesta tua força e livraras a Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu?
15- E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de pai.
16- E o Senhor lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás os midianitas como se fossem um só homem.



TEXTO AUREO
Mateus 19.19
Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.


  LEITURA DIÁRIA
2ª feira - 1 Pedro 1.24
A glória humana é passageira
3ª feira - Marcos 7.20-23
O coração do homem natural é mau
4ª feira - Efésios 5.29
Há um amor próprio natural
5ª feira- 1 Coríntios 13.4-6
O verdadeiro amor nunca é negativo
6ª feira - Gálatas 5.22
O verdadeiro amor é fruto do Espírito
Sábado - 1 Coríntios 13.6-8
O verdadeiro amor é virtuoso

1. EM QUAIS CIRCUNSTÂNCIAS O AMOR PRÓPRIO É REPROVADO
1.1. Quando o indivíduo almeja reconhecimento.
O egoísta pensa Somente em si mesmo; jamais se preocupa com a dor do outro; Jamais se move para prestar ajuda a quem necessita. Quando o faz, com certeza é em busca de alguma vantagem pessoal como muitas pessoas ricas que oferecem ajuda polpuda a entidades beneficentes, desde que, debaixo de holofotes e com a presença da mídia para trombetearem o seu ato generoso.


1.2. Quando o indivíduo não sabe fazer o bem.
O apóstolo Paulo afirma: Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só (Rm 3.12). Que tipo de amor próprio pode ter alguém que não sabe fazer o bem? O amor egoísta do homem não regenerado é cego e inconsequente. Ele não ama o próximo nos termos de Deus, antes, ama o mundo, porque o amor do Pai não está nele (1 Jo 2.15).


1.3. Quando o indivíduo é apenas um amante de si mesmo.
O homem secularizado idealiza e cultua a beleza, o prazer, a fama e as riquezas como forma plena de felicidade, esquecendo-se de que os valores do mundo são efêmeros. Ao referir-se ao final dos tempos, Paulo antevê o crescimento do amor egoísta no mundo e acentua o amor próprio negativo, pernicioso e seus respectivos efeitos (2 Tm 3.1-5). O contexto de "amantes de si mesmos" demonstra a forma indevida do amor. O mandamento do amor ao próximo, tendo como ponto de partida o amor próprio, não se aplicaria, jamais, a esse perfil do homem secularizado dos últimos tempos.


2. COMO O AMOR PRÓPRIO É TRATADO NA BÍBLIA
2.1. O amor próprio é a base do amor ao próximo.
O amor ao próximo, no mesmo nível do amor próprio, é uma norma ética, que se sobrepõe ao principio de relacionamento humano nos termos de Deus. A Bíblia parte sempre do pressuposto de que o amor próprio e fato: não precisa ser ordenado. Jesus jamais disse para amarmos ao próximo mais do que a nos mesmos, mas como a nós mesmos. Somente Deus é capaz de um amor tão elevado, e Ele demonstrou isso quando mandou Seu Filho à Terra para morrer em nosso lugar (Rm 5.8).


2.1.1. O amor é mais do que um sentimento, e um caminho.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo relata mais sobre o que o amor não é do que sobre o que o amor é. Por que razão? A ênfase no que o amor não é serve para deixar claro que tais qualidades não podem ser comportadas pelo amor genuíno. O contraste serve para valorizar o verdadeiro amor (1 Co 13.4-8).
Aqui está posto o padrão do amor com que devemos amar o próximo, para isso, esse amor deve estar dentro de nós. É com esse amor que devemos amar o próximo.


2.2. Amor próprio implica auto aceitação.

A relação de uma pessoa para consigo mesma exige uma autoavaliação. Dessa autoavaliação resultam diferentes níveis de verificação, que podem variar entre amor e ódio. Há pessoas que se odeiam por alguma razão. No amor distorcido de si mesmas, imprimem frases de ódio, tais como: "eu sou uma idiota"; "só tomo decisões erradas"; "eu não sirvo para nada"; "sou feia" etc. Aonde essas frases podem levar alguém, senão a uma baixa autoestima?


2.2.1. Gideão não se via como um varão valoroso
Quando o Anjo do Senhor se encontrou com Gideão, disse a ele: O Senhor é contigo, varão valoroso (Jz 6.12). Mas, Gideão tomou a palavra dirigida a ele no sentido coletivo (Conosco) (veja Jz 6.13). Gideão não observou que o Anjo do Senhor o tratara, pessoalmente, como alguém especial. Ele não se enxergava assim. O Anjo dirigiu mais uma vez a palavra a Gideão (Jz 6.14), mas sua autoestima estava tão baixa, que ele não se deu conta de que Deus o considerava alguém forte e cheio de valor (Jz 6.15). Mal sabia Gideão que ele era bem melhor do que pensava e que os olhos de Deus estavam sobre sua vida.
Apesar de todo o sentimento de incapacidade, não demorou para Gideão revelar-se como um grande líder em Israel e trazer a vitória tão aguardada pela nação!


2.3. O amor é fruto do Espírito

Diferentemente da recomendação veterotestamentária (Lv 19.19), no Novo Testamento (Mt 19.19b), o amor próprio reveste-se de uma capacitação maior. O mandamento de Jesus não se exprime pela força da Lei, mas pelo poder do Espírito, uma vez que o amor resulta naturalmente de quem tem vida no Espírito. Eis o retrato de quem vive no Espírito: Mas o fruto do Espirito é: amor (...) (Gl 5.22).
O amor, portanto, é a primeira e maior virtude que emana de uma vida espiritual em Deus.


CONCLUSÃO
Somente quando uma pessoa souber o que significa o amor a si mesma, de acordo com o padrão de Deus, e que ela será capaz de manifestar esse amor aos outros. Isso não é opção, é obrigação de todo crente em Jesus, porque cristianismo sem amor seria sistema religioso indigesto e sem futuro.
1. Em qual perspectiva o amor próprio é egoísta?
1. De quem resulta o amor na vida do crente?
Crédito da lição - Jovens e adultos, Central Gospel .


O Amor fora de foco
Paulo estava preso em Roma pela segunda vez, quando escreveu sua última carta. O presídio onde estava era a masmorra Mamertina, um lugar úmido, insalubre e sombrio. O veterano apóstolo enfrentava a acusação de ser um malfeitor (2Tm 2.9). Por essa razão, os crentes da Ásia o abandonaram (2Tm 1.15), Timóteo ficou com vergonha de suas cadeias (2Tm 1.8). Quando marcaram sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor (2Tm 4.16). O resultado é que Paulo foi condenado à pena de morte (2Tm 4.6). Por ser cidadão romano não foi crucificado como Pedro (Jo 21.18,19; 2Pe 1.14,15), mas foi degolado.

Nessa emocionante epístola, Paulo faz um diagnóstico dos últimos dias, e diz que seriam tempos difíceis, ou seja, furiosos. Numa longa lista de pecados, vícios e mazelas, da sociedade, o apóstolo menciona três tipos de amor que estavam fora do foco, resultando no adoecimento das relações do homem com Deus, com o próprio e consigo mesmo. 
Vejamos
Em primeiro lugar, os homens serão amantes de si mesmos (2Tm 3.2). A palavra grega philautoi, traduzida por “egoístas” significa literalmente “amantes de si mesmos”. O homem em vez de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ama a si mesmo, esquece-se de Deus e despreza o próximo. Em vez de adorar a Deus e servir ao próximo, o homem vira as costas para Deus e explora o próximo. Porque seu amor está fora de foco, o homem age como se fosse o centro do universo Sua vontade precisa prevalecer. Seus interesses precisam vir em primeiro lugar. Olha o próximo como alguém a ser explorado. Não hesita em fazer do outro um alvo de sua ganância. Busca, de todas as formas, se locupletar. Sua filosofia é: “o que é meu é meu; e o que é seu, precisa ser meu também”. O homem egoísta pensa em si e não no outro. Seu amor é ego centralizado e não outro centralizado. Esse egoísmo exacerbado é a origem de todas as mazelas da família e da sociedade.

Em segundo lugar, os homens serão amantes do dinheiro (2Tm 3.2). A palavra grega philarguroi, traduzida por “avarentos” significa literalmente “amantes da prata”. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Quem ama o dinheiro, dele nunca se satisfaz. Quem ama o dinheiro cai em tentação e cilada e atormenta sua alma com muitos flagelos. Quem ama o dinheiro é capaz de cometer os mais bárbaros crimes para se locupletar. A violência das ruas, os sequestros e assaltos, a corrupção nas empresas, o desvio de verbas públicas, nos corredores do poder político estão diretamente ligados ao amor ao dinheiro. Nessa sociedade, cujos valores estão invertidos, ama-se o dinheiro e explora-se as pessoas. É digno de nota que o dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. O dinheiro é para ser usado e não para nos usar. O dinheiro a serviço do bem é uma bênção, mas quando é adquirido ilicitamente, é usado para a prática do mal. Que Deus nos livre da avareza, desse amor perigoso, o amor à prata.

Em terceiro lugar, os homens serão amantes dos prazeres (2Tm 3.4). A palavra grega philedonoi, traduzida por “amigo dos prazeres” significa literalmente que os homens são mais amigos dos prazeres do que de Deus. Os homens amam mais o prazer carnal do que a Deus. São hedonistas. Vivem para satisfazer seus desejos mundanos. São escravos de seus apetites. Querem beber todas as taças dos prazeres desta vida. Vivem embriagadas com suas paixões. Sorvem cada gota dos deleites efêmeros que o mundo lhes oferece. Não se importam com as coisas de Deus. Não buscam a Deus. Não amam a Deus. Seu amor está distorcido e invertido.

Dentre as outras razões elencadas pelo apóstolo Paulo, essas três  mencionadas são um diagnóstico preciso da decadência do homem que ama mais a si do que o próximo, mais o dinheiro do que as pessoas e mais o prazer do que a Deus.
Rev. Hernandes Dias Lopes
  
 LOUVOR
HARPA CRISTÃ N-33 COM TUA MÃO SEGURA BEM A MINHA



A Alegria Está no Coração com letra



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Aline Barros - Renova-Me
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