29 de junho de 2020

Lição 01: Daniel ora por um despertamento: Subsídios, Dinâmica: Videos - aulas, Adultos

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TEXTO ÁUREO
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5.16.


VERDADE PRÁTICA
O crente dedicado à oração pode exercer influência no Céu, na Terra e até sobre os poderes malignos.

 Bíblia online
 Bíblia sagrada online

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 11.5-13
A certeza do atendimento à oração

Terça — Dt 9.8-21
A oração de Moisés pelo povo

Quarta — 2Sm 7.18-29
Davi ora para edificar o templo

Quinta — 1Rs 8.22-61
A comovente oração de Salomão

Sexta — Ef 3.14-21
A oração de Paulo pelos Efésios

Sábado — Hc 3.1-19
Habacuque ora pelo livramento



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Daniel 9.1-3
1 — No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,

2 — No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.

3 — E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, e saco e cinza.



Daniel 6.10

10 — Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.


Daniel 2.17-19

17 — Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Ananias, Misael e Azarias, seus companheiros.

18 — Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, com o resto dos sábios de Babilônia.

19 — Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite. Então Daniel louvou o Deus do céu.



Esdras 1.1-5.

1 — No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias) despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:

2 — Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.

3 — Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.

4 — E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a casa do Senhor, que habita em Jerusalém.

5 — Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém.





HINOS SUGERIDOS

Harpa Cristã: 84






Harpa Cristã: 296







Harpa Cristã: 577 
OBJETIVO GERAL
Conscientizar os alunos sobre a necessidade de estudar a Palavra e orar em busca de um despertamento, proveniente de Deus, nesses dias trabalhosos.





OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar os motivos que levaram Daniel a ser despertado para a oração;
II. Pontuar a resposta divina às orações de Daniel;
III. Destacar o resultado de um despertamento proveniente de Deus.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Vamos iniciar mais um trimestre com a graça do nosso Senhor Jesus. Estudaremos “Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os nossos Dias”, um assunto que não pode ser negligenciado e muito menos esquecido pela igreja do Senhor, principalmente nos dias em que a perseguição sutil vem, de forma crescente, abatendo sobre nós. Sempre que o povo ele Deus passava por momentos difíceis, o despertamento mostrara-se o melhor caminho para a vitória dos servos de Deus sobre os seus inimigos. Que o Senhor da Seara desperte sobre nós o avivamento puro e genuíno, capaz de mudar o cativeiro dos servos fiéis, fortalecendo-os na Palavra, incentivando-os a uma vida de oração e capacitando-os a levar o arrependimento a este mundo que caminha em densas trevas.

Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre, o saudoso pastor Eurico Bergstén, que comentou esta lição ainda na década de 90, cujo assunto permanece tão atual e necessário para os crentes de todas as épocas. Eurico Bergstén muito contribuiu com a literatura evangélica brasileira, sendo autor da Teologia Sistemática que leva o seu nome, bem como autor de diversos livros e comentarista de lições bíblicas. Vale a pena citar que o pastor foi o comentador que teve mais comentários publicadas pela CPAD, 35 ao todo. São comentários que, até hoje, continuam abençoando e edificando vidas para a glória de Deus! É o que poderemos confirmar neste trimestre.





INTRODUÇÃO
Os crentes fiéis brilham como a luz (Mt 5.15) e resplandecem no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Assim era Daniel. Quando no ano 606 a.C. foi levado cativo para a Babilônia (Dn 1.1-4,6), era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos. Muitos anos depois, Daniel gozava de elevado conceito no reino da Babilônia.




✍.PONTO CENTRAL
Precisamos estudar a Palavra e orar por despertamento espiritual.


I. DANIEL FOI DESPERTADO PARA ORAR

Ao ler o profeta Jeremias (Jr 29.10), ele observou que os 70 anos de cativeiro na Babilônia estavam para findar. Todavia, ainda não era possível notar qualquer sinal de que alguma coisa estivesse acontecendo na direção de uma mudança radical (Dn 9.2).

Assim, Daniel começou a orar com jejum, cobrindo-se de saco e cinza, em sinal de profunda tristeza (Dn 9.1-3) e orou com perseverança.



1. Daniel vivia uma vida consagrada a Deus.
Isto dava-lhe condições de orar. A Bíblia diz: “A oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15.8) e Ele “escutará a oração dos justos” (Pv 15.29). Daniel não se misturou com o paganismo, e vivia conforme sua consciência, no temor do Senhor. Daniel é considerado como um exemplo e um modelo para os crentes de todos os tempos (Dn 1.8).


2. A estatura espiritual de Daniel capacitava-o para enfrentar verdadeiros combates em oração.
Muitos crentes não conseguem servir de ajuda decisiva com as suas orações, porque nunca chegaram a experimentar o que significa combater em oração, o que significa perseverar firmemente em oração (Rm 12.12; Fp 1.30; Cl 2.1). Somente “visitam”, de vez em quando, o culto de oração. Daniel, porém, tinha por hábito orar três vezes ao dia (Dn 6.10). Quando sua própria vida, bem como a de seus amigos e a de todos os sábios da Babilônia estava em perigo, Daniel alcançou o livramento e a vitória através da oração (Dn 2.18-20). Daniel era, portanto, experiente na vida de oração.


3. Coincidindo com o período de oração de Daniel, profundas mudanças estavam para acontecer na Babilônia.

O reino da Babilônia estava em guerra com os medos e os persas. O rei da Babilônia era na época Nabonido. Seu filho Belsazar estava na capital, a cidade de Babilônia, cuidando dos assuntos administrativos do governo. Belsazar organizou uma festa para seus grandes. Estando já embriagado, mandou trazer os vasos sagrados que o rei Nabucodonosor havia trazido do Templo de Deus em Jerusalém, e havia colocado no templo pagão da Babilônia. Ele e todos os seus convidados beberam vinho nestes vasos santos (Dn 5.2-4).

Houve então uma intervenção divina. O rei viu que dedos de mão de homem escreviam na parede, defronte do castiçal (Dn 5.5). Acabou-se a alegria da festa. Os joelhos do rei tremiam. Sábios e astrólogos não puderam interpretar a mensagem escrita na parede. Finalmente Daniel foi introduzido na festa (Dn 5.13) e interpretou o texto escrito na parede. Entre outras coisas, estava escrito: “Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas” (Dn 5.28).

“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus” (Dn 5.30).





SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Tudo o que aconteceu na vida de Daniel foi resultado de uma vida consagrada a Deus. Era através da oração que Daniel alcançava livramento e vitória contra seus inimigos.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Daniel foi um jovem hebreu da classe nobre, levado cativo à Babilônia por Nabucodonosor, rei do Império. Acerca de sua genealogia não sabemos muita coisa, apenas aquilo que é depreendido do livro que traz seu nome. Não era sacerdote, como Jeremias e Ezequiel, mas era, como Isaías, da tribo de Judá e provavelmente da Casa Real (cf. 1.3-6), isto é, da descendência de Davi.

Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto. Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio livro. Ele, naquela corte, ganhou muita celebridade. O primeiro acontecimento pelo qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação que deu ao sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão grande tarefa espiritual” (SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª impressão, RJ: CPAD, 2018, p.12).



II. A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DE DANIEL
Daniel havia orado, lembrando-se da promessa de Deus registrada pelo profeta Jeremias: “Vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar” (Jr 29.10).

Com a queda do reino babilônico, e com o início do governo do rei Ciro, as coisas evoluíram com muita rapidez, deixando todos surpreendidos e admirados.



1. A Bíblia relata o que realmente aconteceu.
“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém” (Ed 1.1-3).


2. Conforme essa declaração de Ciro, estava cumprida a promessa divina dada através do profeta Jeremias.

Mas tudo foi como diz a Bíblia: “Tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3.20). Vejamos, pois, o que estava para acontecer:

a. Todos os judeus seriam liberados para voltarem a Judá, caso quisessem (Ed 1.3);

b. Receberam permissão para reedificar o templo;

c. Todas as despesas da construção do Templo poderiam ser tiradas dos tributos de além do rio;

d.
Os vasos sagrados devem ser entregues aos cuidados de Zorobabel, nomeado governador dos judeus pelo rei Ciro, para serem transportados de volta para Jerusalém (Ed 1.7).




SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A resposta divina às orações de Daniel incluía levantar Ciro para abençoar o povo, permitindo, entre outras ações, que o povo retornasse para Judá e reconstruísse o Templo.


SUBSÍDIO BÍBLICO

“Oração
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla , de uma forma do verbo palal ; o termo grego é proseuchomai . A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais determinante de seu significado. As duas palavras devem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de ‘invocar o nome do Senhor’ desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor’ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo (cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13). Os cristãos identificam-se com aqueles que invocam seu nome (1Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar favor’ de Jeová ( pi‘el de hala , literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ ( sasha ), ‘aproximar-se’ ( nagash ), ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar ( paga’ ), ‘implorar’ ( za’aq ) para reparar uma falta, ‘pedir’ ( sha’al ), ‘suplicar’ ( ‘athar ) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai , os autores do NT usam os termos ‘implorar’ ( deomai ), ‘solicitar’ ( aiteo ) ou simplesmente ‘pedir’ ( erotao ) quando se referem à oração. Ao contrário de proseuchomai , essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (‘dar graças’)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, pp.1419,1420).


III. O RESULTADO DE UM DESPERTAMENTO PROVENIENTE DE DEUS
1. O rei Ciro foi despertado em seu espírito.
“Despertou o Senhor o espírito do rei Ciro” (Ed 1.1). Talvez por meio de seu contato com Daniel é que Ciro veio a conhecer a Deus, e talvez até mesmo o adorasse. Ciro teve uma experiência pessoal com Deus no seu coração, e passou a compreender as realidades de Deus que ele antes ignorava.

a. Ciro passou a ver a Deus como o SENHOR DOS CÉUS (Ed 1.2). O grande rei Nabucodonosor demorou a aprender esta lição (Dn 4.30-37). Cada despertamento verdadeiro faz com que o homem veja a majestade de Deus, sentindo a sua própria pequenez, o seu pecado e a sua baixeza. Saulo assolava, perseguia, fazia e desfazia, mas quando se encontrou Jesus, no caminho de Damasco, caiu por terra e apenas pôde perguntar: “Quem és Senhor?” (At 9.5). A Bíblia diz que ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor se não for pelo Espírito Santo (1Co 12.3).

b. Ciro teve uma experiência com Deus, que é Santo. Os vasos sagrados haviam sido roubados do Templo de Jerusalém, por Nabucodonosor, e guardados no templo pagão da Babilônia (2Cr 36.18). Ciro era, agora, o responsável por eles, e mesmo sendo esses vasos muito valiosos, ele queria voluntariamente devolvê-los (Ed 1.7-11).

Assim acontece sempre em cada despertamento verdadeiro. Quando Zaqueu teve um encontro com Jesus, quis devolver o que havia ganho com usura (Lc 19.8).



2. O rei Ciro recebeu bênçãos espirituais.
O profeta Isaías, 200 anos antes, profetizou acerca de Ciro, chamando-o de “ungido do Senhor” (Is 45.1). Isso nos permite entender que o Espírito Santo deve ter-lhe proporcionado alguma bênção espiritual. Cada despertamento traz bênçãos para o coração do crente.




SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O rei Ciro veio a conhecer a soberania divina e ver Deus como o Senhor dos céus e por isso foi muito abençoado pelo Todo-Poderoso.



SUBSÍDIO HISTÓRICO

“[…] Ciro, um general de inteligência estratégica admirável, passou parte de sua vida desferindo ataques-relâmpago contra vários adversários, tanto próximos quanto distantes. Com a experiência de guerra, Ciro cercou Babilônia, tornando-a praticamente sem resistência em 539 a.C. O rei Nabonido tinha o hábito de ausentar-se da capital, e fazia-o até mesmo (ou especialmente) nas comemorações de Ano Novo, quando como de costume participava dos rituais tradicionais. Suas ausências eram cada vez mais frequentes e demoradas, de forma que o real governo da cidade estava na mão de seu filho Belsazar. Foi esse desafortunado vice-rei que presenciou o colapso da nação com a chegada de Gubaru, o comandante persa e governador de Gutium. Parece que Belsazar morreu durante ou pouco depois do conflito, enquanto seu pai Nabonido foi capturado e em seguida solto condicionalmente. Duas semanas depois, Ciro marchou triunfantemente pela cidade e celebrou com alegria a derrota de seu rival, tornando-se o senhor absoluto do oriente.

Ciro pôs em prática uma política beneficente, permitindo a todos os exilados o retorno para suas terras. Os judeus, é claro, também estavam incluídos, e viram nesse decreto a bênção de Deus, como cumprimento da palavra profética. Para eles, esta libertação não era menos significativa que aquela do êxodo sob a liderança de Moisés. Na verdade, a linguagem dos profetas, por exemplo Isaías 40-66, está repleta de imagens do êxodo. É verdade que a maioria dos judeus da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar” (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.503,504).



PARA REFLETIR
A respeito de “Daniel ora por um despertamento”, responda:
1. Com quantos anos, aproximadamente, foi Daniel levado à Babilônia?
Daniel era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos de idade.





2. Que escritura profética levou Daniel a orar e jejuar?

A profecia de Jeremias (Jr 29.10).





3. O que a escritura dizia?

A escritura profética dizia estar chegando ao fim o cativeiro dos judeus.




4. O que aconteceu no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia?
O Senhor despertou o coração deste rei em favor do povo de Judá, favorecendo o retorno deste à Terra Prometida.





5. Cite um exemplo bíblico de um despertamento verdadeiro.
Quando Zaqueu teve um encontro com Jesus.







Sugestão: 
Para concluir

👉 -   Dinâmica: Caminhando em Oração
Objetivo:
Compartilhar motivos de oração e agradecer as bênçãos recebidas.
Contextualizar o tema da aula com a vida dos alunos.
Material: um tapete, rosas, pedras grandes e pequenas, versículos bíblicos sobre oração.
Procedimento:
- Organizem o material da dinâmica, no meio da sala de aula da seguinte forma: tapete no chão, e sobre ele as rosas, as pedras e os versículos bíblicos.
- Expliquem o que cada objeto representa:
Tapete: caminho da vida cristã
Rosas: bênçãos recebidas
Pedras: as dificuldades que enfrentamos
Os versículos: a Palavra de Deus, na qual confiamos
- Peçam para que cada aluno passe pelo tapete e escolha dois objetos que representam o que ele está vivenciando, por exemplo:
Ele pode pegar uma pedra grande, por considerar o seu problema de difícil solução e ainda escolher um versículo, representando sua fé em Deus, que tudo pode.
Ele pode pegar uma pedra e uma rosa, o primeiro indica um problema que já teve e o segundo a vitória já alcançada.
- Para finalizar, façam uma oração de intercessão pelas dificuldades apresentadas e agradeçam pelas bênçãos já alcançadas.
Observações:
- Se sua classe funcionar dentro da Igreja e não houver outro espaço para realizar a dinâmica com o material já descrito, sugiro que utilize figuras de pedras e de rosas, coloque-as dentro de uma cesta, acrescentando os versículos. E mesmo sentados, passem a cesta e façam o mesmo procedimento anterior.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica blog-atitudedeaprendiz.blogspot.com






SUBSÍDIOS PARA O PROFESSOR
SUBSÍDIO CRONOLÓGICO
Daniel foi levado a Babilônia por volta do ano 596 a.C. Segundo a cronologia bíblica, no ano de 538 a.C., o profeta ainda se encontrava na corte da Mesopotâmia. Foi entre ambas as datas que ele exerceu o ministério profético.


SUBSÍDIO HISTÓRICO
Depois da cisão do Reino de Israel, ocorrida em 931 a.C., os israelitas foram perdendo a visão de sua missão sacerdotal. Adotaram deuses e costumes cananeus, quebrantaram a Lei de Moisés, e levaram os gentios a blasfemarem do nome de Jeová. Não obstante a repreensão dos profetas, os filhos de Jacó porfiaram em trilhar aquele caminho maligno. Por isto, o Senhor resolveu entregá-los nas mãos dos gentios.

Em 722 a.C., vieram os assírios e acabaram com o Reino do Norte. Dispersaram as dez tribos e, estas, até o dia de hoje, ainda se encontram nos mais distantes rincões do planeta. Em 586 a.C., foi a vez do Reino de Judá. Os babilônios, comandados por Nabucodonosor, subjugaram Judá, destruíram Jerusalém e arrasaram o Santo Templo. Foi a primeira grande tragédia sofrida pelos judeus. Até o dia de hoje, eles se lembram da desdita do santuário construído por Salomão. De acordo com os teólogos, foi exatamente neste ano que teve início o tempo dos gentios.

Quando da destruição de Jerusalém, o profeta Daniel já se encontrava em Babilônia: para lá fora levado há aproximadamente dez anos.


DIFICULDADE BÍBLICA
Em Jeremias 25.11, lemos: “Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos”. Como entender esta profecia? Se levarmos em conta a primeira investida dos babilônios contra Jerusalém, no ano 606 a.C., este período de setenta anos de que fala Jeremias terminou em 536 a.C. Esta, aliás, é a interpretação mais aceita pelos teólogos judeus e cristãos. Neste último ano, os judeus receberam permissão de Ciro para voltar à terra de Israel e reconstruir sua nacionalidade. Durante este período, a terra de Israel ficou descansando para compensar todos os anos sabáticos, que os israelitas deixaram de guardar, desde a entrada em Canaã até o exílio.

E foi observando a profecia de Jeremias que Daniel, por volta do ano 538 a.C., concluiu que o tempo do retorno estava próximo.

Como se vê, a disciplina imposta por Jeová sobre os filhos de Israel tinha duplo objetivo: levá-los a deixar a idolatria e permitir a recuperação da terra. Quando o grupo comandado por Esdras voltou a Jerusalém, os israelitas não mais voltaram à prática da idolatria. Cometeram outros erros; inúmeras vezes se desviaram por caminhos nada recomendáveis, mas jamais voltaram à prática da idolatria. É por isto que a Bíblia afirma que Deus castiga a quem ama.


SUBSÍDIO BIOGRÁFICO
Daniel, cujo nome significa Deus é o meu Juiz, foi um dos maiores personagens do Velho Testamento. Ezequiel apontou-o como um dos três mais destacados justos de todos os tempos (Ez 14.14). Colocando-se ao lado de Noé e Jó, constituiu-se num raríssimo exemplo de fé e altruísmo.

Sua história começa em 596 a.C., ocasião em que é levado cativo a Babilônia, juntamente com outros dez mil judeus. Nessa época, tinha cerca de 16 anos, apenas. Em virtude de sua ascendência nobre, é destacado pelo governo babilônico para aprender a língua e a ciência da Caldeia. Demonstrando já uma fidelidade absoluta aos preceitos de Jeová, resolve firmemente em seu coração não se contaminar com as iguarias reais. Solicita, pois, ao chefe dos eunucos que lhe permita optar por uma dieta de legumes e água. Os resultados desse regime alimentar são surpreendentes.

No final dos três anos de treinamento, Nabucodonosor achou Daniel, juntamente com seus três companheiros, dez vezes mais sábios do que os mais ilustradíssimos homens de Babilônia. Por causa disso, foram designados para exercer elevados cargos na administração pública. Além da sabedoria natural e enciclopédica, possuía Daniel o dom profético. Interpretou sonhos e decifrou enigmas. Sob a inspiração do Espírito Santo, avançou no futuro e descortinou a eternidade. Seu livro é um inestimável tesouro de conhecimentos proféticos.

Sob a proteção de Deus, atravessou os reinados de Nabucodonosor, Nabonido e Belsazar. Viu o Império Babilônico desfazer-se ante a formidável máquina de guerra medo-persa. Sob o cetro de Dario, atingiu proeminentes posições.

No outono de seu ministério, aplicou-se a estudar os vaticínios de Jeremias. Desse judicioso esquadrinhamento, chegou à esta conclusão: “Entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9.2). Inteirou-se, pois, de que não estava distante o retorno a Sião. Dar-se-ia em poucos anos. Ele, porém, jamais voltaria a contemplar a formosa terra.

Para consolá-lo, diz-lhe o anjo do Senhor: “Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão. Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás, e estarás na tua sorte, no fim dos dias” (Dn 12.9-11).

Em Babilônia, permaneceu Daniel mais de setenta anos. Morreu aos oitenta e oito anos, aproximadamente, e foi sepultado na Caldeia. Alguns afirmam que a sua sepultura encontra-se em Susã; outros, indicam a própria Babilônia. Daniel deixou-nos uma obra de suma-importância. Introdutor do estilo apocalíptico nas Escrituras Sagradas, legou-nos vaticínios de alcance imensurável, cujo significado vem sendo estudado por sucessivas gerações. No seu livro, fala acerca da soberania de Deus na história.

(Para maiores informações acerca do profeta Daniel, leia o livro Merecem Confiança as Profecias?, de autoria do pastor Claudionor de Andrade, e editado pela CPAD).


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
Acerca da oração, escreve Samuel Young: “Oração é o retorno consciente do homem que procura se comunicar com Deus e buscar o seu socorro em tempos de necessidade. O homem pode ser impelido a contatar Deus por um anelo íntimo, pelas emergências da vida, pelas necessidades cotidianas ou por sua incapacidade para enfrentar situações difíceis. A fome e o perigo também podem levá-lo a procurar o Todo-poderoso. Orar pode ser um suspiro, um lamento, ou um choro desarticulado.

A visão que temos da oração é influenciada pela nossa concepção de Deus. De acordo com a maneira hebraico-cristã de orar, Deus é mais do que uma tradição ou uma mera descoberta: Ele é o Pai Celestial, cuja imagem está refletida em Cristo, que presta atenção ao clamor de seus filhos. Ele está sempre pronto a atender-nos desde que os seus reclamos morais sejam atendidos. Dedicar-se a Deus em oração é um dos aspectos da junção daqueles termos morais. A oração, portanto, deve ser confessional. Mas o anseio por Deus pode ser sufocado pelos próprios pecados do homem que o levam a esquivar-se do real objetivo em seu diálogo com Deus. Isto o leva a fazer uma oração superficial.

Jesus é o nosso mais autorizado Mestre no que tange a oração. Seus discípulos pediram-lhe uma orientação nesta importante área da vida. Ele deu-lhes uma oração-modelo que nós chamamos de ‘Oração Dominical’ (Mt 6.9-13). Suas maiores orações incluem João 17.1-26 e a agonia no Getsêmani (Lucas 22.39-46). Nestas orações Ele se coloca como o nosso maior exemplo. Vejamos o que disse Fénelon acerca da oração: ‘Orar é… desejar; mas desejar o que Deus teria desejado para nós. Aquele que não deseja do fundo do coração, oferece uma oração enganosa’.

Jesus sondou os seus seguidores quando os instruiu acerca da oração. Ele insistiu sobre a sinceridade e transparência diante de Deus, mesmo em nossos momentos de isolamento. A oração deve ser feita diretamente a Deus sem qualquer intermediário.

Orar, portanto, é a maneira elementar de se ter acesso tanto a Deus quanto ao seu poder. A teologia da oração resulta em algumas dificuldades e desafios. Não obstante, podemos dizer que a oração leva-nos à esfera da atividade divina, para que nos tornemos participantes reais no grande drama da redenção”.

Lições Bíblicas Cpad
Jovens e Adultos
3º Trimestre de 2020
Título: Os princípios divinos em tempos de crise — A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Eurico Bergstén



Jovens e Adultos: Edição Especial - 3° Trimestre de 2020: Cpad - Tema: Os princípios divinos em tempos de crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias



Adultos - 2° Trimestre de 2020: Cpad - Tema: A igreja eleita – Redimida pelo sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo da promessa.



Adultos - 1° Trimestre de 2020: Cpad - Tema: A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção...


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