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TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Provérbios 14.2-8,25
• Entender que o falso testemunho perante autoridades é cri-me de perjúrio;
• Compreender que a mentira é a grande aliada de todos os tipos de pecados;
• Concluir que o mentiroso é réprobo aos olhos de Deus, pois tem como pai o diabo.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, para um bom planejamento de uma campanha motivacional, é preciso conhecer e analisar o público-alvo, que no caso da Escola Dominical são os membros da igreja e, mais especificamente, os alunos. Os professores podem realizar, por exemplo, uma pesquisa para avaliar o perfil dos alunos e a expectativa deles em relação às aulas e dinâmicas. É necessário um canal de comunicação aberto, em que as pessoas se sintam à vontade para fazer sugestões e reclamações. Os professores devem ser receptivos a novas ideias e estar preparados para ouvir a insatisfação dos estudantes.
A satisfação do público é essencial para a propagação de uma imagem positiva da Escola Dominical. Comparando essa situação com o mercado comercial, podemos basear-nos em pesquisas que mostram que um cliente insatisfeito costuma influenciar negativamente 13 pessoas, enquanto um satisfeito influencia apenas cinco. Por isso, os líderes precisam valorizar a opinião dos membros e apostar na divulgação boca a boca, por meio da qual os alunos incentivarão outros a participarem das classes de estudo bíblico (Revista Educação Cristã Hoje, n42. Central Gospel, 2012, p. 43).
COMENTÁRIO
Palavra introdutória O nono mandamento — não dirás falso testemunho contra o teu próximo — refere-se, em primeira instância, a um tribunal de justiça onde pesa o testemunho a favor ou contra alguém. Por conta do falso testemunho, muitos são punidos indevidamente pela justiça. Há pessoas que perdem os melhores anos de suas vidas, outras, a vida toda, pagando por algo que não cometeram. Esse mandamento tem por finalidade inibir a prática da mentira e do perjúrio. Portanto, ele se apresenta como norma protetora do judiciário e dos acusados, na intenção de fazer um julgamento honesto, pois seria injusto se os testemunhos, no tribunal, fossem mentirosos.
Em Êxodo (23.1), o falso testemunho é reprovado. Todo testemunho, de qualquer natureza, deveria ser baseado na verdade (Dt 17.4; 22.20). Esse preceito também se aplica à vida particular. A mentira pode precipitar a vida humana na desgraça, arruinando a reputação e a honra dos semelhantes.
1. O FALSO TESTEMUNHO
O falso testemunho intenciona prejudicar alguém. Ele é proferido por quem não é sensível à honra alheia e não se preocupa com o alcance destrutivo que o falso testemunho tem (Pv 26.28). A falta da verdade, seja perante um tribunal ou em qualquer instância social, no dia a dia, é um sinal de desrespeito ao próximo. O falso testemunho traz consigo a difamação, a calúnia, a injúria, a malícia, o insulto, a ofensa, e pode acabar em ódio mortal.
1.1. O falso testemunho macula o bom nome
Do mesmo modo corno o Senhor deu um mandamento para proteger o Seu nome (Éx 20.7), Ele também deu um mandamento a fim de proteger o nome dos homens. Portanto, há um paralelo entre o nono mandamento e o terceiro.
No nome da pessoa, está a sua reputação. Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas (...) (Pv 22.1). Biblicamente falando, muitos nomes carregavam significados relativos à personalidade das pessoas. Jacó, cujo significado é suplantador, teve um histórico de engano e mentira (Gn 27.19-30,36), contudo, depois de um encontro transformador que teve com Deus, seu nome foi melhorado, passando a se chamar Israel, aquele que luta com Deus.
1.2. Os efeitos do falso testemunho
O falso testemunho pode acabar com a reputação de uma pessoa, de uma família ou de um grupo social. Não se pode repassar qualquer informação sem antes consultar a sua fonte e constatar a veracidade dos fatos.
Por conta da difamação, pessoas perdem emprego, outras perdem amigos e até a própria família. Os interessados em extorquir posses dos outros se valem desse expediente para a obtenção de alguma vantagem financeira. Alguns tentam derrubar os que ocupam uma função privilegiada em diferentes posições da sociedade, inclusive na igreja, por meio da difamação, plantando contenda entre as pessoas (Pv 6.16-19).
1.3. As fontes do falso testemunho
O falso testemunho pode ter origem em algum ressentimento contra alguém. Pode também nascer de uma inveja ou da influência de pessoas que tenham por hábito falar mal dos outros. Por isso, na Bíblia, está escri-to que as más conversações corrompem os bons costumes (1 Co 15.33). Além disso, as Escrituras advertem que não se fale mal de ninguém (Tg 4.11).
O novo mandamento (...) proíbe:
Provérbios 14.2-8,25
2 - O que anda na sua sinceridade teme ao SENHOR, mas o que se desvia de seus caminhos despreza-o.
3 - Na boca do tolo está a vara da soberba, mas os lábios do sábio preservá-lo-ão.
4 - Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas, pela força do boi, há abundância de colheitas.
5 - A testemunha verdadeira não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras.
6 - O escarnecedor busca sabedoria e não a acha, mas para o prudente o conhecimento é fácil.
7 - Vai-te à presença do homem insensato e nele não divisarás os lábios do conhecimento.
8 - A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar.
25 - A testemunha verdadeira livra as almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador.
Apocalipse 21.8,27
8 - Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
27 - E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
TEXTO ÁUREO
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Êxodo 20.16
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
* Segunda feira - Provérbios 22.1 Mais digno de ser escolhido é o bom nome
3 - Na boca do tolo está a vara da soberba, mas os lábios do sábio preservá-lo-ão.
4 - Não havendo bois, o celeiro fica limpo, mas, pela força do boi, há abundância de colheitas.
5 - A testemunha verdadeira não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras.
6 - O escarnecedor busca sabedoria e não a acha, mas para o prudente o conhecimento é fácil.
7 - Vai-te à presença do homem insensato e nele não divisarás os lábios do conhecimento.
8 - A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar.
25 - A testemunha verdadeira livra as almas, mas o que se desboca em mentiras é enganador.
Apocalipse 21.8,27
8 - Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
27 - E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
TEXTO ÁUREO
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Êxodo 20.16
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO
* Segunda feira - Provérbios 22.1 Mais digno de ser escolhido é o bom nome
* Terça feira - Provérbios 6.16-19 O Senhor abomina a língua mentirosa
* Quarta feira - Tiago 4.11,12 Não faleis mal uns dos outros
* Quinta feira - João 8.39-47 O diabo é o pai da mentira
* Sexta feira - Mateus 5.33-37 Seja o vosso falar: sim, sim; não, não
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá:• Entender que o falso testemunho perante autoridades é cri-me de perjúrio;
• Compreender que a mentira é a grande aliada de todos os tipos de pecados;
• Concluir que o mentiroso é réprobo aos olhos de Deus, pois tem como pai o diabo.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, para um bom planejamento de uma campanha motivacional, é preciso conhecer e analisar o público-alvo, que no caso da Escola Dominical são os membros da igreja e, mais especificamente, os alunos. Os professores podem realizar, por exemplo, uma pesquisa para avaliar o perfil dos alunos e a expectativa deles em relação às aulas e dinâmicas. É necessário um canal de comunicação aberto, em que as pessoas se sintam à vontade para fazer sugestões e reclamações. Os professores devem ser receptivos a novas ideias e estar preparados para ouvir a insatisfação dos estudantes.
A satisfação do público é essencial para a propagação de uma imagem positiva da Escola Dominical. Comparando essa situação com o mercado comercial, podemos basear-nos em pesquisas que mostram que um cliente insatisfeito costuma influenciar negativamente 13 pessoas, enquanto um satisfeito influencia apenas cinco. Por isso, os líderes precisam valorizar a opinião dos membros e apostar na divulgação boca a boca, por meio da qual os alunos incentivarão outros a participarem das classes de estudo bíblico (Revista Educação Cristã Hoje, n42. Central Gospel, 2012, p. 43).
COMENTÁRIO
Palavra introdutória O nono mandamento — não dirás falso testemunho contra o teu próximo — refere-se, em primeira instância, a um tribunal de justiça onde pesa o testemunho a favor ou contra alguém. Por conta do falso testemunho, muitos são punidos indevidamente pela justiça. Há pessoas que perdem os melhores anos de suas vidas, outras, a vida toda, pagando por algo que não cometeram. Esse mandamento tem por finalidade inibir a prática da mentira e do perjúrio. Portanto, ele se apresenta como norma protetora do judiciário e dos acusados, na intenção de fazer um julgamento honesto, pois seria injusto se os testemunhos, no tribunal, fossem mentirosos.
Em Êxodo (23.1), o falso testemunho é reprovado. Todo testemunho, de qualquer natureza, deveria ser baseado na verdade (Dt 17.4; 22.20). Esse preceito também se aplica à vida particular. A mentira pode precipitar a vida humana na desgraça, arruinando a reputação e a honra dos semelhantes.
1. O FALSO TESTEMUNHO
O falso testemunho intenciona prejudicar alguém. Ele é proferido por quem não é sensível à honra alheia e não se preocupa com o alcance destrutivo que o falso testemunho tem (Pv 26.28). A falta da verdade, seja perante um tribunal ou em qualquer instância social, no dia a dia, é um sinal de desrespeito ao próximo. O falso testemunho traz consigo a difamação, a calúnia, a injúria, a malícia, o insulto, a ofensa, e pode acabar em ódio mortal.
1.1. O falso testemunho macula o bom nome
Do mesmo modo corno o Senhor deu um mandamento para proteger o Seu nome (Éx 20.7), Ele também deu um mandamento a fim de proteger o nome dos homens. Portanto, há um paralelo entre o nono mandamento e o terceiro.
No nome da pessoa, está a sua reputação. Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas (...) (Pv 22.1). Biblicamente falando, muitos nomes carregavam significados relativos à personalidade das pessoas. Jacó, cujo significado é suplantador, teve um histórico de engano e mentira (Gn 27.19-30,36), contudo, depois de um encontro transformador que teve com Deus, seu nome foi melhorado, passando a se chamar Israel, aquele que luta com Deus.
1.2. Os efeitos do falso testemunho
O falso testemunho pode acabar com a reputação de uma pessoa, de uma família ou de um grupo social. Não se pode repassar qualquer informação sem antes consultar a sua fonte e constatar a veracidade dos fatos.
Por conta da difamação, pessoas perdem emprego, outras perdem amigos e até a própria família. Os interessados em extorquir posses dos outros se valem desse expediente para a obtenção de alguma vantagem financeira. Alguns tentam derrubar os que ocupam uma função privilegiada em diferentes posições da sociedade, inclusive na igreja, por meio da difamação, plantando contenda entre as pessoas (Pv 6.16-19).
1.3. As fontes do falso testemunho
O falso testemunho pode ter origem em algum ressentimento contra alguém. Pode também nascer de uma inveja ou da influência de pessoas que tenham por hábito falar mal dos outros. Por isso, na Bíblia, está escri-to que as más conversações corrompem os bons costumes (1 Co 15.33). Além disso, as Escrituras advertem que não se fale mal de ninguém (Tg 4.11).
O novo mandamento (...) proíbe:
(1) falar falsamente sobre qualquer assunto, mentir, enganar e, de qualquer maneira, conceber e arquitetar para enganar nosso próximo;
(2) falar injustamente contra nosso próximo, prejudicando a reputação dele;
(3) dar falso testemunho contra ele, acusando-o de coisas que ele não fez ou não sabe, caluniando, difamando, agravando o que foi feito de errado e tomando pior do que é, e, de qualquer maneira, esforçando-se para aumentar a nossa reputação à custa da ruína de nosso próximo (Bíblia de Estudo Matthew Henry. Central Gospel, 2014, p. 132).
1.4. Os impactos da calúnia
A calúnia é crime e prevê punição severa contra o que lhe dá causa. Ela não apenas incrimina um inocente, como também dá o pior significado a coisas ditas. Torce as palavras e forja o que é falso. Essa foi a estratégia usada pela serpente no Éden para enganar o primeiro casal (Gn 3.1-7). Ela contrariou o que Deus havia dito (Gn 3.3,4). A constatação imediata de que não morreriam se confirmou do ponto de vista físico.
Ambos vieram a morrer física e espiritualmente, e a morte se estabeleceu na humanidade inteira como castigo pelo pecado (Rm 5.12).
Além disso, a calúnia é destrutiva porque se baseia na mentira. E, quando se trata de um fato real, sem envolver a mentira, o comentário é também pernicioso, difamatório. Ao se constatar que alguém está em falta, é preciso agir com ele como Sem e Jafé agiram com Noé, quando ele se embriagou com vinho e se despiu. Os dois irmãos cobriram o pai com uma capa e ainda viraram o rosto para não verem a sua nudez, ao passo que Cam comentou, e, certamente, em tom de zombaria, sobre a nudez do seu pai. Ao voltar à sobriedade, Noé amaldiçoou o filho indiscreto (Gn 9.20-27).
Um cristão verdadeiro não explora a fraqueza de um irmão, antes, ele se compadece do irmão e se oferece para ajudá-lo mansamente, e não como juiz (Fp 4.8). Aqui, é possível fazer a diferença entre aquele que é carnal e o legítimo seguidor de Jesus, verdadeiramente espiritual.
2. A MENTIRA
Falar sobre mentira é adentrar um campo minado onde todos os tipos de pecados se encontram. A mentira é a grande cúmplice de grande parte das transgressões. Ela nasceu na mente do diabo, por isso ele é o seu verdadeiro pai (Jo 8.44). Até mesmo grandes heróis da história bíblica mentiram e não deixaram de ser punidos por isso.
2.1. As mentiras dos patriarcas
2.1.1. A mentira de Abraão
Assim que chegou da Mesopotâmia, em sua peregrinação pelo Egito, o pai da fé, com medo de morrer, combinou com Sara, sua mulher e meia-irmã, que dissesse que eles eram apenas irmãos (Gn 12.13). O Senhor, porém, feriu Faraó, impedindo-o de tomar Sara, que era formosa à vista. Ao tomar conhecimento do fato, o rei do Egito se indignou contra Abraão e expulsou-o de lá (Gn 12.19). Embora ela fosse meia-irmã do patriarca de Israel, filha de seu pai com outra mulher, Abraão já a havia tomado por esposa (Gn 20.12).
2.1.2. A mentira de Isaque e Jacó
Isaque repetiu o mesmo pecado de seu pai. Em Gerar, apresentou sua esposa, Rebeca, como sua irmã, mas, por um ato flagrante em que eles foram apanhados brincando, Abimeleque, rei dos filisteus, chamou Isaque e o repreendeu por haver mentido para ele (Gn 26.7-11). 2.1.3. A mentira de Jacó Jacó parece ter acumulado esse traço do pai e do avô e se tornou um homem mentiroso também. O texto bíblico dá-nos ciência de que ele enganou o pai, o irmão e o sogro (Gn 27.8-27; 30.37-43).
2.2. As mentiras de emergência
Existe uma forte discussão sobre as mentiras de emergência-cia. Trata-se de uma mentira de ocasião quando se tem por fim salvar alguma vida. Há casos na Bíblia em que a mentira preservou a existência.
• Raabe disse aos soldados que procuravam os espias que estes já se haviam retirado. Ela ainda apontou para os soldados o caminho onde possivelmente poderiam encontrá-los. Raabe, no entanto, havia escondido os espias no telhado. Por causa do seu gesto, ela e a família de seu pai, com tudo que tinham, foram salvos no dia em que a cidade foi destruída (Js 2.3-8; Hb 11.31).
• As parteiras do Egito mentiram quanto às crianças hebreias, as quais elas tinham de matar por ordem de Faraó. Disseram ao rei que, quando chegavam para realizar os partos, as crianças já haviam nascido, porque as mulheres hebreias eram cheias de vigor (Éx 1.15-20).
Em ambos os casos, o que se vê é a mentira funcionando a favor da vida. Ora, a mentira é estabelecida por Deus como algo reprovável; por isso, ela consta na lista que serve de referência ao pecado: os Dez Mandamentos. O que temos, então, aqui é um conflito de valores, que, na filosofia é chamado de conflito axiológico. Quando dois valores se chocam, prevalece o valor maior, nesse caso, a lei da vida. Um dos objetivos da Lei Mosaica é a preservação da existência (Ex 20.13). Entre falar uma mentira e proteger uma vida, ou falar a verdade e sacrificar uma vida, opta-se pelo valor maior, contudo essa é uma ética situacional, e não de referência.
3. AS MENTIRAS NO NOVO TESTAMENTO
3.1. Ananias e Safira
Quase não há exemplos de mentiras registrados no Novo Testamento. Porém, dos poucos casos que existem, há um que se tornou famoso: a mentira do casal Ananias e Safira em um momento no qual a solidariedade da igreja levou os seus membros a repartirem entre si os seus bens (At 4.32-37). O movimento foi espontâneo, a começar por Barnabé, que vendeu suas propriedades e depositou o valor aos pés dos apóstolos. O gesto foi repetido por outros irmãos. Mas, o casal citado, para não ficar para trás, vendeu o que tinha, reteve a metade do valor e mentiu ao dizer que aquele era o valor inteiro. Ambos morreram perante o Senhor. Não por causa do valor, afinal, não eram obrigados a fazer aquilo, mas por causa da mentira (At 5.1-10).
3.2. Advertências neotestamentárias
• O apóstolo João lamentou ter sido alvo de maledicência por Diótrefes, o qual chegou ao ponto de proibir os crentes de receberem o apóstolo em sua igreja (3 Jo 1.9,10).
• Tiago, em sua carta, advertiu contra a mentira quando escreveu sobre o homem de coração dobre (Tg 1.8).
• As chamadas mentiras brancas são aquelas desculpas usadas por quem deseja esquivar-se de alguma situação embaraçosa, como arranjar desculpas para justificar a falta a um compromisso ou um simples atraso. Jesus, no entanto, ensinou: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna (Mt 5.37).
• O Novo Testamento põe a verdade em destaque, pois seu objetivo maior é exaltar a pessoa de Jesus Cristo (Jo 1.14). A ordem bíblica acerca da mentira é esta: Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros (Ef 4.25). A verdade é o único caminho para Deus (Jo 14.6). Por meio dela, as pessoas são libertas e reconciliadas com o Pai (Jo 8.32).
CONCLUSÃO
O nono mandamento inibe a prática do falso testemunho. Esse pecado, em seus desdobramentos, usa de falsidade para com as pessoas, maculando os seus nomes e roubando-lhes a honra por meio de acusações, calúnias e difamações, tomando, sobretudo, como base, a mentira. Para o salvo em Cristo, o reforço para esse mandamento é: Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4.15).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Como é chamado o falso juramento?
R.: Perjúrio.
1.4. Os impactos da calúnia
A calúnia é crime e prevê punição severa contra o que lhe dá causa. Ela não apenas incrimina um inocente, como também dá o pior significado a coisas ditas. Torce as palavras e forja o que é falso. Essa foi a estratégia usada pela serpente no Éden para enganar o primeiro casal (Gn 3.1-7). Ela contrariou o que Deus havia dito (Gn 3.3,4). A constatação imediata de que não morreriam se confirmou do ponto de vista físico.
Ambos vieram a morrer física e espiritualmente, e a morte se estabeleceu na humanidade inteira como castigo pelo pecado (Rm 5.12).
Além disso, a calúnia é destrutiva porque se baseia na mentira. E, quando se trata de um fato real, sem envolver a mentira, o comentário é também pernicioso, difamatório. Ao se constatar que alguém está em falta, é preciso agir com ele como Sem e Jafé agiram com Noé, quando ele se embriagou com vinho e se despiu. Os dois irmãos cobriram o pai com uma capa e ainda viraram o rosto para não verem a sua nudez, ao passo que Cam comentou, e, certamente, em tom de zombaria, sobre a nudez do seu pai. Ao voltar à sobriedade, Noé amaldiçoou o filho indiscreto (Gn 9.20-27).
Um cristão verdadeiro não explora a fraqueza de um irmão, antes, ele se compadece do irmão e se oferece para ajudá-lo mansamente, e não como juiz (Fp 4.8). Aqui, é possível fazer a diferença entre aquele que é carnal e o legítimo seguidor de Jesus, verdadeiramente espiritual.
2. A MENTIRA
Falar sobre mentira é adentrar um campo minado onde todos os tipos de pecados se encontram. A mentira é a grande cúmplice de grande parte das transgressões. Ela nasceu na mente do diabo, por isso ele é o seu verdadeiro pai (Jo 8.44). Até mesmo grandes heróis da história bíblica mentiram e não deixaram de ser punidos por isso.
2.1. As mentiras dos patriarcas
2.1.1. A mentira de Abraão
Assim que chegou da Mesopotâmia, em sua peregrinação pelo Egito, o pai da fé, com medo de morrer, combinou com Sara, sua mulher e meia-irmã, que dissesse que eles eram apenas irmãos (Gn 12.13). O Senhor, porém, feriu Faraó, impedindo-o de tomar Sara, que era formosa à vista. Ao tomar conhecimento do fato, o rei do Egito se indignou contra Abraão e expulsou-o de lá (Gn 12.19). Embora ela fosse meia-irmã do patriarca de Israel, filha de seu pai com outra mulher, Abraão já a havia tomado por esposa (Gn 20.12).
2.1.2. A mentira de Isaque e Jacó
Isaque repetiu o mesmo pecado de seu pai. Em Gerar, apresentou sua esposa, Rebeca, como sua irmã, mas, por um ato flagrante em que eles foram apanhados brincando, Abimeleque, rei dos filisteus, chamou Isaque e o repreendeu por haver mentido para ele (Gn 26.7-11). 2.1.3. A mentira de Jacó Jacó parece ter acumulado esse traço do pai e do avô e se tornou um homem mentiroso também. O texto bíblico dá-nos ciência de que ele enganou o pai, o irmão e o sogro (Gn 27.8-27; 30.37-43).
2.2. As mentiras de emergência
Existe uma forte discussão sobre as mentiras de emergência-cia. Trata-se de uma mentira de ocasião quando se tem por fim salvar alguma vida. Há casos na Bíblia em que a mentira preservou a existência.
• Raabe disse aos soldados que procuravam os espias que estes já se haviam retirado. Ela ainda apontou para os soldados o caminho onde possivelmente poderiam encontrá-los. Raabe, no entanto, havia escondido os espias no telhado. Por causa do seu gesto, ela e a família de seu pai, com tudo que tinham, foram salvos no dia em que a cidade foi destruída (Js 2.3-8; Hb 11.31).
• As parteiras do Egito mentiram quanto às crianças hebreias, as quais elas tinham de matar por ordem de Faraó. Disseram ao rei que, quando chegavam para realizar os partos, as crianças já haviam nascido, porque as mulheres hebreias eram cheias de vigor (Éx 1.15-20).
Em ambos os casos, o que se vê é a mentira funcionando a favor da vida. Ora, a mentira é estabelecida por Deus como algo reprovável; por isso, ela consta na lista que serve de referência ao pecado: os Dez Mandamentos. O que temos, então, aqui é um conflito de valores, que, na filosofia é chamado de conflito axiológico. Quando dois valores se chocam, prevalece o valor maior, nesse caso, a lei da vida. Um dos objetivos da Lei Mosaica é a preservação da existência (Ex 20.13). Entre falar uma mentira e proteger uma vida, ou falar a verdade e sacrificar uma vida, opta-se pelo valor maior, contudo essa é uma ética situacional, e não de referência.
3. AS MENTIRAS NO NOVO TESTAMENTO
3.1. Ananias e Safira
Quase não há exemplos de mentiras registrados no Novo Testamento. Porém, dos poucos casos que existem, há um que se tornou famoso: a mentira do casal Ananias e Safira em um momento no qual a solidariedade da igreja levou os seus membros a repartirem entre si os seus bens (At 4.32-37). O movimento foi espontâneo, a começar por Barnabé, que vendeu suas propriedades e depositou o valor aos pés dos apóstolos. O gesto foi repetido por outros irmãos. Mas, o casal citado, para não ficar para trás, vendeu o que tinha, reteve a metade do valor e mentiu ao dizer que aquele era o valor inteiro. Ambos morreram perante o Senhor. Não por causa do valor, afinal, não eram obrigados a fazer aquilo, mas por causa da mentira (At 5.1-10).
3.2. Advertências neotestamentárias
• O apóstolo João lamentou ter sido alvo de maledicência por Diótrefes, o qual chegou ao ponto de proibir os crentes de receberem o apóstolo em sua igreja (3 Jo 1.9,10).
• Tiago, em sua carta, advertiu contra a mentira quando escreveu sobre o homem de coração dobre (Tg 1.8).
• As chamadas mentiras brancas são aquelas desculpas usadas por quem deseja esquivar-se de alguma situação embaraçosa, como arranjar desculpas para justificar a falta a um compromisso ou um simples atraso. Jesus, no entanto, ensinou: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna (Mt 5.37).
• O Novo Testamento põe a verdade em destaque, pois seu objetivo maior é exaltar a pessoa de Jesus Cristo (Jo 1.14). A ordem bíblica acerca da mentira é esta: Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros (Ef 4.25). A verdade é o único caminho para Deus (Jo 14.6). Por meio dela, as pessoas são libertas e reconciliadas com o Pai (Jo 8.32).
CONCLUSÃO
O nono mandamento inibe a prática do falso testemunho. Esse pecado, em seus desdobramentos, usa de falsidade para com as pessoas, maculando os seus nomes e roubando-lhes a honra por meio de acusações, calúnias e difamações, tomando, sobretudo, como base, a mentira. Para o salvo em Cristo, o reforço para esse mandamento é: Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4.15).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Como é chamado o falso juramento?
R.: Perjúrio.
Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo
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