19 de junho de 2020

Lição 12: O Maior de Todos os Mandamentos: Amor - Central Gospel

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TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Mateus 22.34-40
34 - E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.
35 - E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:
36 - Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37 - E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
38 - Este é o primeiro e grande mandamento.
39 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
40 - Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.



1 Coríntios 13.1-5
1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;



TEXTO ÁUREO
Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Gálatas 5.14



 
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Palavra introdutória
Jesus foi indagado por um mestre da lei religiosa, muito provavelmente um escriba ou fariseu, sobre o grande mandamento da Lei (Mt 24.35). Está claro que a pergunta capciosa não tinha como objetivo um aprendizado, mas, sim, lançar Jesus no descrédito. Parece que a intenção era saber qual era o preceito mais importante na opinião do Mestre e quais as bases para sua crença. Alguns Mestres da época davam ênfase aos dízimos, aos sacrifícios, ao sétimo dia e às questões cerimoniais e civis. O Filho de Deus, no entanto, foi ao cerne da questão, não deixando oportunidade a nenhuma réplica (Mt 24.37-40). Jesus mostrou a eles que o amor é o centro, o mandamento que mantém todos os outros.
Da grande controvérsia entre Jesus e os fariseus sobre a maneira correta de se servir a Deus, surgiu um esclarecimento que, de modo cabal, conceitua a verdadeira postura que agrada a Deus (Mt 22.37,40).



1. O AMOR É O CUMPRIMENTO DA LEI

1.1. O papel do amor na Lei
Três princípios estão presentes na afirmativa paulina de que a Lei se cumpre no amor (Gl 5.14). O primeiro princípio é este: Aquele que promove a lei e juga com base nela deve ser seu verdadeiro cumpridor, ou seja, precisa ser justo conforme a cobrança feita por Jesus aos acusadores da mulher adúltera (Jo 8.7). O segundo princípio é: O amor cobre uma multidão de pecados (1 Pe 4.8), e o terceiro princípio: quem pratica o amor não tem de preocupar-se com a lei, pois seu cumprimento será algo natural para ele (Rm 13.10). Além desses preceitos, Paulo asseverou que, contra o fruto do Espírito, incluindo o amor, não há lei (Gl 5.22,23).


1.2. O amor como a base de tudo
A cobrança bíblica do amor recai hoje sobre o povo de Deus mais do que nos tempos bíblicos. Cristianismo sem amor é sistema religioso indigesto e sem graça. Sem amor, o marketing do Cristianismo perderia para qualquer religião, ou seita, conhecida.
No Cristianismo, tudo tem início, sustentação e culminância no amor. Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou por amor aos pecadores (Jo 3.16; Rm 5.8; Ef 5.2; 1 Jo 4.9,10). Sendo assim, os homens podem amá-lo porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19).



2. JESUS EM DEFESA DO AMOR
O Sermão do Monte resume toda a basa da teologia de Jesus (Mt 5-7). Nele, o Senhor apresentou Sua verdadeira compreensão da Lei Mosaica e, em momento algum, anulou-a, antes, reconheceu-a, apresentando várias ressalvas ao modo pelo qual muitos judeus, em sua tradição oral, repassavam a Lei aos seus filhos.
Jesus nunca disse: "Lestes o que está escrito?", mas sempre: "Ouviste o que foi dito? Eu porém, voz digo..." (Mt 5.22,27,32,38,44). A Sua forma de enxergar a Lei era diferente da forma como os religiosos a viam, principalmente os fariseus. Jesus não interpretava a Lei com base em seu sentido puramente legalista, mas buscava a sua aplicação espiritual (Mt 5.17 a 48).



2.1. Os religiosos perguntam sobre o grande mandamento

Diante de tanta segurança pelo conhecimento que tinham da Lei, os fariseus sentiam-se a vontade para confrontar o conhecimento de Jesus acerca da lei divina e a Sua submissão a ela. Quando eles indagaram de Jesus o grande mandamento da Lei, a intenção subjacente no questionamento deles era embaraçar o Senhor. Qualquer que fosse a resposta de Jesus, esta resultaria na exigência de um motivo fundamentado na Escrituras. Jesus respondeu objetivamente: Amarás o Senhor teu Deus e amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mt 22.37-39). A conexão entre o amor a Deus e o amor ao próximo é lógica e automática, um é o resultado consequente do outro (1 Jo 4.20,21).


2.2. A religião de valores invertidos

Embora fossem conhecedores das Escrituras, os fariseus focavam coisas de pouca relevância, em vez de concentrarem-se no que realmente tinha valor para Deus. Davam muita importância à aparência (Mt 22.16). Jesus, todavia, possuía outra compreensão do que era exterior, e ensinava: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (Jo 7.24). Com toda a compreensão que adquiriam das Escrituras, em sua vaidade religiosa, os fariseus se prendiam ao que era aparente, enquanto prescindiam do amor por haverem deturpado o verdadeiro sentido de uma vida com Deus.
Os fariseus preocupavam-se com discussões e comentários acerca da Lei, a fim de divulgarem todo o seu conhecimento. Nasceu desse hábito o teste à pessoa de Cristo: Mestre, qual é o grande mandamento da Lei (Mt 22.36)? Eles tinham o costume de enumerar os preceitos da Lei. Contavam os 248 mandamentos positivos e 365 mandamentos negativos. Para muitos deles, toda essa exibição era motivo de glória; tornavam-se, contudo, desprovidos de amor, o que deixava suas vidas vazias de misericórdia e compaixão (Mt 9.13).



3. AMOR, A MAIOR PROVA EXTERNA DA SALVAÇÃO
Quem é salvo sabe que é salvo. Há um testemunho do Espírito Santo no interior do cristão que lhe dá essa certeza (Rm 8.15,16). Esse se trata de testemunho interno, mas existe um testemunho que é externo, visível, e que manifesta quando alguém é salvo: o amor.


3.1. O apóstolo do amor se pronuncia
A consciência da condição de salvo é descrita pelo apóstolo João em 1 João 3.14. E Jesus disse que Seus discípulos seriam conhecidos pelo amor mútuo: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo 13.35). É absolutamente certo dizer que João não está poetizando a partir da palavra amor. Ele também usa esse termo como força de expressão, apenas para dar peso às suas palavras. João andou com Jesus e entendeu muito bem as palavras dele, e o que o apóstolo comunica aqui é para ser levado a sério, pois é mandamento do próprio Senhor Jesus (Jo 13.34).


3.2. Amor, identificação do crente com a natureza de Deus
No amor, identificamo-nos com a própria natureza de Deus: Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4.7).
O amor de Deus é demonstrado na cruz, ele é real e efetivo. Em Cristo, Deus nos amou até o fim, com amor extremo, absoluto, sacrificial até as últimas consequências (Jo 3.16; 13.1b; Rm 5.8). Explicar o amor ágape, termo grego usado para fazer referência ao amor de Deus (1 Jo 4.9), é o mesmo que tentar explicar o próprio Deus.



4. AMOR, MOTIVAÇÃO LEGÍTIMA DA FÉ CRISTÃ
A prática do amor ágape (amor de Deus) se dá a partir de uma ética teocêntrica, ou seja, esse amor será verdadeiro se for centralizado em Deus. Os amigos, a família e aqueles em quem as pessoas investem o melhor do seu amor, um dia, passam. O amor devotado que trazia como recompensa a garantia de muita felicidade converte-se, então, na pior dor quando essas pessoas se vão. O mesmo porém, não acontece com o amor de Deus. Nem mesmo a morte pode separar aquele que crê desse amor (Rm 8.35-39).


CONCLUSÃO

Para representar, à altura e em sua plenitude, a Lei de Deus, o amor não poderá jamais ser confundido com um sentimento simples que começa hoje e termina amanhã. Por isso, Paulo diz que dons podem desaparecer, mas o amor nunca falha (1 Co 13.8).
O amor ágape nos capacita a fazer uma leitura da vida com beleza e esperança. Ele anula as picuinhas, ignora as mesquinharias e descortinas coisas que estão diante de nós (1 Jo 3.1). Ágape é o amor que nos levará mais ao sacrifício do que ao bem-estar, mais ao doar do que ao receber. O amor não promete vantagens, mas o poder de um espírito rico e de um caráter marcado pelas insígnias do bem.




ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. O testemunho interno de que somos salvos é dado pelo Espírito. Qual é o outro testemunho do amor?
R: O testemunho externo







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