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Texto Áureo
Senhor, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes?
Salmo 144.3.
Verdade Aplicada
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha uma vida em permanente oração por si próprio, pela família e pela nação.
Mostrar a importância de uma vida de oração.
Apresentar os efeitos de vida de oração.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
Harpa Cristã: 577
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Verdade Aplicada
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha uma vida em permanente oração por si próprio, pela família e pela nação.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Refletir sobre o nosso relacionamento com Deus.Mostrar a importância de uma vida de oração.
Apresentar os efeitos de vida de oração.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 336
Harpa Cristã: 358
Harpa Cristã: 577
Salmo 144
5. Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão.
7. Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos,
9. A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e instrumento de dez cordas te cantarei louvores;
12. Para que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio;
15. Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor.
Introdução
No presente salmo, aprendemos sobre a oração acompanhada de confiança e louvor e os benefícios que ela traz para o nosso relacionamento com Deus, para a nossa família e para a sociedade na qual vivemos.
1. Salmo 144
Estudaremos nesta lição o Salmo 144, que nos conduz à reflexão sobre o nosso relacionamento com Deus, principalmente no que diz respeito à oração.
1.1. Visão panorâmica.
Os escritores Esdras e Reginaldo, na classificação dos Salmos por assunto, incluem o Salmo 144 no grupo dos Salmos de Oração, usado, principalmente em culto. Há quem o classifique como Salmo de ação de graças e louvor. Encontramos neste Salmo muitas expressões presentes no Salmo 18, bem como no Cântico de Davi registrado em 2 Samuel 22. A presença de temas presentes em outros cânticos, segundo Kidner, fez vários estudiosos considerarem a possibilidade deste Salmo ter sido composto por alguém posterior a Davi. Seja como for, é possível identificar neste Saltério muitas experiências de Davi [vs. 7-8, 10-11], sua plena confiança no Senhor [vs 1-2] e sua vida de constante reconhecimento e gratidão a Deus [vs. 3-4,9]. Trata-se de um excelente guia para nossa vida devocional - louvor, clamor, gratidão, intercessão.
1.2. Um salmo que exalta a Deus.
Como é recorrente nos Salmos, o cântico inicia exaltando a Deus - "Bendito" [v. 1] - aponta para "ajoelhar-se e bendizer a Deus" (ou louvar em adoração). Significativo o uso da expressão "minha rocha" - transmite ideia de experiência pessoal e relacionamento. Rocha é uma figura bastante utilizada para expressar segurança, firmeza, proteção, refúgio que encontramos em Deus [Dt 32.31; 2 Sm 22.47; Sl 18.31; 62.2]. Adoração e relacionamento (notar a repetição das expressões no v.2 - minha e meu) são preciosas lições para os discípulos de Cristo nestes dias tão desafiadores. Não apenas cantar, clamar na hora do perigo, mas relacionamento.
1.3. A inferioridade do homem.
O salmista procura fazer um paralelo entre a superioridade de Deus e a inferioridade do homem. Conforme destacado no tópico anterior, Deus é comparado a uma rocha, representando a firmeza, ausência de variação, um ser inabalável. Ao referir-se ao homem, o salmista declara: "O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa." [Sl 144.4]. Assim, o salmista apresenta alguns contrastes entre o homem e Deus. Deus é rocha, o homem é vaidade. Vaidade é aquilo que é vão, ilusório, instável, pouco duradouro. A ideia de instabilidade é reafirmada pela expressão "os seus dias são como a sombra", ou seja, efêmeros, logo passam. Independentemente da posição ocupada, da condição financeira ostentada e do conhecimento obtido, nós não podemos transpor a instabilidade humana. Por um lado, somos transitórios. Por outro, a superioridade e estabilidade de Deus nos completam.
2. Confiança, oração e a graça de Deus
Uma das muitas lições que os servos de Deus da atualidade podem extrair dos salmos é o fato de que, mesmo passando por aflições, perseguições e perigos, aquele que está em Cristo não está impossibilitado de apresentar a Deus, em oração, seus maus momentos e necessidades, com plena confiança, além de expressar em todo o tempo gratidão ao Senhor.
5. Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão.
7. Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos,
9. A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e instrumento de dez cordas te cantarei louvores;
12. Para que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio;
15. Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor.
No presente salmo, aprendemos sobre a oração acompanhada de confiança e louvor e os benefícios que ela traz para o nosso relacionamento com Deus, para a nossa família e para a sociedade na qual vivemos.
Estudaremos nesta lição o Salmo 144, que nos conduz à reflexão sobre o nosso relacionamento com Deus, principalmente no que diz respeito à oração.
Os escritores Esdras e Reginaldo, na classificação dos Salmos por assunto, incluem o Salmo 144 no grupo dos Salmos de Oração, usado, principalmente em culto. Há quem o classifique como Salmo de ação de graças e louvor. Encontramos neste Salmo muitas expressões presentes no Salmo 18, bem como no Cântico de Davi registrado em 2 Samuel 22. A presença de temas presentes em outros cânticos, segundo Kidner, fez vários estudiosos considerarem a possibilidade deste Salmo ter sido composto por alguém posterior a Davi. Seja como for, é possível identificar neste Saltério muitas experiências de Davi [vs. 7-8, 10-11], sua plena confiança no Senhor [vs 1-2] e sua vida de constante reconhecimento e gratidão a Deus [vs. 3-4,9]. Trata-se de um excelente guia para nossa vida devocional - louvor, clamor, gratidão, intercessão.
Como é recorrente nos Salmos, o cântico inicia exaltando a Deus - "Bendito" [v. 1] - aponta para "ajoelhar-se e bendizer a Deus" (ou louvar em adoração). Significativo o uso da expressão "minha rocha" - transmite ideia de experiência pessoal e relacionamento. Rocha é uma figura bastante utilizada para expressar segurança, firmeza, proteção, refúgio que encontramos em Deus [Dt 32.31; 2 Sm 22.47; Sl 18.31; 62.2]. Adoração e relacionamento (notar a repetição das expressões no v.2 - minha e meu) são preciosas lições para os discípulos de Cristo nestes dias tão desafiadores. Não apenas cantar, clamar na hora do perigo, mas relacionamento.
O salmista procura fazer um paralelo entre a superioridade de Deus e a inferioridade do homem. Conforme destacado no tópico anterior, Deus é comparado a uma rocha, representando a firmeza, ausência de variação, um ser inabalável. Ao referir-se ao homem, o salmista declara: "O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa." [Sl 144.4]. Assim, o salmista apresenta alguns contrastes entre o homem e Deus. Deus é rocha, o homem é vaidade. Vaidade é aquilo que é vão, ilusório, instável, pouco duradouro. A ideia de instabilidade é reafirmada pela expressão "os seus dias são como a sombra", ou seja, efêmeros, logo passam. Independentemente da posição ocupada, da condição financeira ostentada e do conhecimento obtido, nós não podemos transpor a instabilidade humana. Por um lado, somos transitórios. Por outro, a superioridade e estabilidade de Deus nos completam.
Uma das muitas lições que os servos de Deus da atualidade podem extrair dos salmos é o fato de que, mesmo passando por aflições, perseguições e perigos, aquele que está em Cristo não está impossibilitado de apresentar a Deus, em oração, seus maus momentos e necessidades, com plena confiança, além de expressar em todo o tempo gratidão ao Senhor.
Num contexto de tanta exaltação humana e exagerada exposição de conquistas pessoais, bom como o uso de expressões como - "determino", "meus direitos", entre outras - é importante enfatizarmos que o salmista está bem consciente de que sua segurança e certeza na oração estão baseadas na benignidade (ou graça) de Deus [Sl 144.2-4]. Tal percepção também está no Salmo 8.4. Por outro lado, também é preciso lembrar que fato de reconhecermos nossa indignidade diante da grandeza e santidade de Deus não deve impedir-nos de O buscarmos. Mas como o salmista, e tantos outros, nos achegarmos com confiança, não em nossos méritos e justiça própria, mas em Jesus Cristo que intercede por nós junto a Deus Pai [Hb 4.14-16]. Que "ninguém se glorie" [Ef 2.7-9]. No Novo Testamento, a palavra graça está ligada ao sacrifício vicário de Cristo. Gratuitamente, Jesus se sacrificou aos homens [Rm 6.14; 5.15-18; Ef 1.7].
Ao clamar a Deus que abaixasse os céus e descesse [Sl 144.5] é possível que o salmista estivesse recorrendo a outros registros que fizeram uso desta expressão: Êx 3.7-8 - O Senhor disse a Moisés que tinha visto a aflição de Seu povo, ouvido o seu clamor e desceu para dar livramento; Êx 19.11 - O Senhor desceu sobre o monte Sinai para transmitir os estatutos e mandamentos; Salmo 18.9 - O Senhor desceu para dar livramento. Tais expressões sinalizam dentre tantas outras, duas verdades: 1) A grandeza de Deus [Sl 113.4-6]; 2) Sua maravilhosa graça - apesar de sua imensurável grandeza, contudo não está indiferente ao que passa na terra e está atento ao clamor dos que nele confiam e esperam [Sl 18.16-17; 113.7; 144.7; Is 57.15].
A confiança do salmista é expressa logo no início, pois ele faz diversas afirmações e acrescenta - "em quem eu confio" [vs. 1-2] e depois declara: "cantarei um cântico novo" [vs. 9]. Notemos esta interessante sequência: Porque sei quem é Deus, confio. Porque confio, sei que cantarei um cântico novo! Podemos refletir sobre este aspecto tão importante na vida cristã: crescer no conhecimento de Deus deve ser acompanhado no aprofundamento da nossa confiança em Deus [Sl 9.10; Pv 22.19]. Faz a diferença no enfrentamento das muitas adversidades.
Notemos que este salmo inicia com a experiência do salmista e com Deus [vs. 1-2]. Agora ele se volta para interceder pela família [vs. 12-13] e, a seguir, pelo povo [vs. 14-15]. Importante lição para os nossos dias: pessoal, família e sociedade. Transformações começam pelas pessoas.
É fundamental nos unirmos em oração pelos filhos - principalmente crianças, adolescentes e jovens - para que sejam como plantas florescentes, bem desenvolvidos, viçosos no "jardim do Senhor". Evidente que dependemos do Senhor e de Seu agir na vida dos nossos filhos. Contudo, também é certo que se espera de quem confia no Senhor e está orando, que seja um agente responsável. Filhos bem desenvolvidos são resultado de oração, ensino, exemplo, discipulado, disciplina - pois precisam estar plantados "juntos a ribeiros de águas" [Sl 1.3; Jr 17.8]. Que nossos filhos, assim, sejam plantas que expressem: vitalidade, estabilidade e produtividade. O Salmo 128.3 também compara os filhos como plantas.
O salmista nos informa que a ação de Deus tornaria as suas filhas como colunas ou pedras de esquina [Sl 144.12]. As palavras "colunas" e "pedra de esquina" têm diversos significados, por exemplo, beleza, sustento, estabilidade e comunhão. Vemos que a ação de Deus em prol do salmista não se restringiria aos livramentos, mas à proteção e estruturação dos filhos e filhas. Há vários comentários a respeito das filhas como pedras e colunas. Destacaremos na presente lição as filhas como referenciais de apoio, beleza e firmeza, principalmente no aspecto do caráter. "Pedras lavradas e colunas de um palácio" lembram, entre outros aspectos, trabalho e tempo. São dois aspectos fundamentais na construção moral e espiritual de uma pessoa. Os pais podem contar com a oração, a Palavra de Deus, o Espírito Santo e a Igreja nessa tão importante construção.
O salmista menciona "nossas ruas" e "o povo" [vs. 14-15]. Ele pede a bênção de Deus não apenas para si e família, mas, também, para a sociedade. Pessoas que têm um relacionamento com Deus refletem isso no seio familiar e na sociedade [Gn 12.2-3;18.19 notar que Deus enfatiza que Abraão iria ensinar seus filhos; Jeremias 29.7 - mesmo sendo cativo, o povo de Deus deveria trabalhar para o bem da cidade). Por isso a importância de fortalecermos nossas famílias, pois compõe a base da sociedade. Nossos compromissos como discípulos de Cristo incluem nosso viver em sociedade [Mt 15.13-16; Rm 13.1-7; 1 Tm 2.1-3; 1 Pe 2.11-17].
CONCLUSÃO
Além de ser grande e transcendente, Deus está atento ao clamor dos que nEle confiam e esperam. Podemos, assim, apresentar a Ele nossas inquietações e aflições certos da vitória. É nossa responsabilidade como servos de Deus interceder e procurar o bem da família e da sociedade.Comentarista:
Pr. Adriel Gonçalves do Nascimento
AD Uberlândia-MG
Livro de Apoio
Salmos - Uma referência para a vida de adoração e oração do cristão
Fonte: Revista Betel
SLIDES:
Fonte dos slides: www.revistaebd.com
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