31 de julho de 2018

Noticia: Costurando o futuro

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome: Mateus 24:9
Como abordado na Revista Portas Abertas deste mês, a guerra na Síria virou as vidas de cabeça para baixo. Há partes de Homs totalmente em ruínas, uma vista deprimente de quem presenciou o pior desta guerra. Muitos ainda estão desabrigados, mas por meio da sua ajuda, alguns já começam a sonhar com um futuro melhor. Um dos lugares onde isso acontece parece uma casa, mas na verdade é um pequeno ateliê de costura. Cinco mulheres trabalham ali.

O projeto começou há cerca de um mês e tem potencial para empregar ainda mais pessoas. Ele é como um raio de luz na escuridão, comprovado pelo entusiasmo das mulheres que ali trabalham. Hala, que tem experiência no serviço, é a responsável do local. “Eu tive uma fábrica de costura por cerca de 25 anos, mas paramos por causa da guerra”, conta. As outras quatro, Shiveen, Mahera, Ibtihaj e Fatan, precisaram de treinamento e agora atuam como aprendizes.

Todas perderam seus negócios e ficaram desabrigadas. Ibtihaj tinha uma fábrica de telhas, Shiveen uma loja de computadores. Shiveen compartilhou que o filho desenvolveu diabetes pelo estresse da guerra. “Um dia, ele cheogu em casa e nós não estávamos lá. Ele estava certo de que nós tínhamos sido mortos”. Lágrimas caíam dos olhos enquanto contava a história. Ela e a família fugiram para Homs, onde teve que trabalhar de forma temporária em uma mercearia, mas o salário não era o suficiente. Agora a situação está melhor, graças ao ateliê.

Uma questão de sobrevivência
Ao ouvir que o projeto se tornou possível por meio da doação de cristãos de todo o mundo, Shiveen disse: “Eu quero agradecer a todos que têm contribuído para beneficiar pessoas em necessidade. Os projetos estão nos fortalecendo e garantindo um novo começo”. É a sua contribuição que auxilia sírios como Hala, Shiveen, Mahera, Ibtihaj e Fatan. Ajude a reconstruir as vidas daqueles que foram atingidos pela guerra.
Fonte: Portas Abertas

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