25 de julho de 2018

Lição 5 - Páscoa: a Libertação de um povo: Adultos - Betel

 

Texto áureo
 
Êxodo 12.14 
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-ei por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.


Verdade Aplicada
A Páscoa era uma festa de libertação, pois comemorava o
agir de Deus em libertar o povo de Israel e apontava
para Cristo, o Cordeiro de Deus.


Objetivos da lição
 1 - Explicar que a Páscoa foi um momento ímpar da história de Israel;
 2 - Apresentar o grande projeto de Deus em cuidar de cada detalhe da história do Seu povo;
 3 - Ensinar que Cristo é a nossa Páscoa, marco da nova aliança.




Glossário
Bojo: Parte mais íntima ou fundamental de algo, âmago;
Donativo: Objeto dado em forma de doação; oferta, presente;
Verga: Viga disposta horizontalmente sobre ombreiras de portas e janelas.


Textos de Referência. 
  Êxodo 12.41-43,50
41. E aconteceu que, passados os quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito.
42. Esta noite se guardará ao Senhor, porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações.
43. Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da páscoa: nenhum filho do estrangeiro comerá dela.
50 E todos os filhos de Israel o fizeram; como o Senhor ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.
Introdução
A Páscoa foi um momento especial na vida do povo de Israel. Um evento que entrou para a história; uma das festas observadas todos os anos; um simbolismo que apontava para Cristo.

Introdução
 Páscoa foi um momento especial na vida do povo de Israel. Um evento que entrou para a história; uma das festas observadas todos os anos; um simbolismo que apontava para Cristo Jesus.

Hinos sugeridos.

Harpa cristã: 

282 - Que Sangue Precioso


292 - Qual o Preço do Perdão


334 - O Fim Vem Cuidado

Motivo de Oração
Ore para que o mundo conheça Jesus Cristo,
o mediador da Nova Aliança.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. A Instituição da Páscoa
2. A Saída do povo de Israel do Egito
3. A Travessia do mar Vermelho


1. A Instituição da Páscoa.
Páscoa significa "passa por cima". Esse termo foi cunhado na noite em que os primogênitos foram mortos no Egito, uma vez que nas casas que tinham sangue nas vergas da porta, o anjo passou por cima (Êx 12.13-14).

1.1. O ritual de celebração
Através de Moisés, Seu servo, Deus ordena que o cerdeiro ou cabrito de um ano e sem defeito fosse selecionado. Ao imolar o animal, o seu sangue deveria ser aplicado às vergas da porta de entrada de cada casa. Completadas as preparações para a partida, os israelitas comeram a refeição da Páscoa, que consistiu de carne, pão sem fermento e ervas amargosas. Segundo o relato bíblico, tudo quanto fora ordenado, os filhos de Israel fizeram (Êx 12.28).

1.2. Os elementos da Páscoa 

Ao estabelecer a Páscoa para o Seu povo, Deus utilizou-se de elementos que trazem grandes significados espirituais. Vemos a figura do cordeiro, que deveria ser macho de um ano e sem mácula. O simbolismo aqui aponta para o sacrifício de Jesus Cristo, que, na plenitude dos tempos, daria a Sua vida pela humanidade. Outro fator importante é o ato de aspergir o sangue nos umbrais da porta; isto nos mostra a necessidade de estarmos cobertos pelo sangue de Cristo. Há também os elementos da ceia pascoal, que são a carne, o pão sem fermento e as ervas amargas. Os hebreus comeram a carne naquela noite para que pudessem ter força para caminhar rumo à liberdade. Do mesmo modo, o cristão recebe força na comunhão com Cristo para a sua jornada. O pão sem fermento simboliza a sinceridade e a verdade que deve existir no meio do povo de Deus. As ervas amargas representavam o momento de sofrimento do povo no Egito e as provações da vida espiritual.

1.3. Jesus Cristo, a nossa Páscoa

O que Deus estabeleceu para a nação de Israel apontava para o sacrifício perfeito que seria consumado na plenitude dos tempos. O povo de Israel não tinha dimensão, nem tão pouco compreensão das verdades espirituais que estavam simbolizadas na festividade da Páscoa.
Para os cristãos , Jesus é a consumação de todas as promessas patriarcais. Jesus é maior do que qualquer ritual do Antigo Testamento. Era exigido um cordeiro para cada família, ou para duas se as famílias fossem pequenas; assim, Jesus, o Cordeiro de Deus, se ofereceu de uma só vez por todas as famílias da terra. O apóstolo Paulo, ao escrever a sua carta à igreja que estava na cidade de Corinto disse que Cristo é a nossa Páscoa e foi sacrificado por nós (1 Co 5.7).

2. A saída do povo de Israel do Egito

A terrível praga da morte dos primogênitos fez com que Faraó permitisse a saída do povo de Israel do Egito. Para os filhos de Israel, a saída do Egito foi o maior evento dos tempos do Antigo Testamento.

2.1. Uma grande mistura de gente participou da libertação

Êxodo 12.38 afirma que saiu uma grande mistura de gente do Egito. Provavelmente, eram escravos egípcios, ou de outras nacionalidades, que viram o Deus de Israel em ação e creram. Este misto de gente mais tarde contribuiu para um fator de debilidade da nação, pois se enveredou para a idolatria. Precisamos tomar cuidado com as pessoas que se agregam, pois, se não tiverem totalmente libertas, serão pedras de tropeço na casa de Deus.

2.2. Os israelitas despojaram o Egito

Ao sair do Egito, parece que o povo de Israel estava recebendo o pagamento pelos quatrocentos anos de escravidão. Os egípcios entregaram suas joias, ouro e prata aos hebreus (Êx 12.35-36). Deus preparou o momento certo para que os hebreus saíssem do Egito. Tudo o que eles levaram do Egito serviu tanto para o sustento no deserto quanto como donativos para a construção do Tabernáculo.

2.3. A presença de Deus no meio do povo

Neste áureo dia, em que o povo de Israel deixou o Egito, a presença de Deus foi visível com o povo. No texto de Êxodo 13.21-22, lemos que ia diante do povo uma coluna de fogo à noite e uma coluna de nuvem de dia. A provisão de Deus era algo tremendo, pois a coluna de fogo à noite espantava os animais peçonhento e aquecia o povo devido ao vento do deserto, que, durante a noite, fazia a temperatura cair. De dia, a coluna de nuvem fazia sombra para que o povo pudesse caminhar. Em ambos os momentos as colunas de fogo e de nuvem serviam para guiar o povo no deserto. Em meio às dificuldades, Deus se fez presente, deu subsídio para Seu povo viver e andar sem perigo. Por isso, o salmista pôde dizer: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam." (Sl 23.4).

3. A travessia do mar Vermelho

Diante do mar Vermelho, o povo temeu e murmurou contra Moisés (Êx 14.10-11). Então, ele trouxe um palavra de fé e esperança para os filhos de Israel (Êx 14.13-14).

3.1. Um milagre jamis visto

Determinado a fazer sinais e maravilhas diante do Seu povo, Deus ordenou a Moisés que o povo marchasse. Quando Moisés estendeu a sua vara, o mar se dividiu ao meio, formando um caminho para Israel poder passar rumo às promessas feitas aos patriarcas. Quando o mar Vermelho se abriu, o anjo do Senhor e a coluna de nuvem se retiraram de diante deles e se puseram atras deles (Êx 14.19). O caminha já estava aberto, o que Israel precisava era de proteção. Foi um grande milagre, pois o vento soprou em duas direções ao mesmo tempo, amontoando a água de um lado e do outro, fazendo um muro. Para Deus não existe impossível. Quando Ele manda, as águas, os montes e tudo o que existe precisam obedecer a Sua voz.

3.2. O exército de Faraó perece no mar

A coluna de nuvem que era uma benção para a nação de Israel, constituiu-se em um obstáculo para os inimigos do povo de Deus. O Senhor tirou as rodas dos carros dos egípcios e os fez andar com dificuldade (Êx 14.25). Foi a ultima vez que o povo de Deus viu seus algozes, pois Deus ordenou a Moisés que estendesse a vara ao mar para que as águas afogassem os egípcios. Mais tarde, Deus permitiu que os israelitas vissem os corpos dos egípcios na praia (Êx 14.30), para que entendessem que Ele é fiel para cumprir sua promessas.

3.3. O cântico da vitória

Diante de tamanho livramento, os hebreus cantaram louvores a Deus pelo triunfo sobre seus inimigos e pela libertação. A primeira parte do cântico de Moisés trata da vitória sobre os egípcios (Êx 15.1-12); a segunda parte profetiza a conquista de Canaã (Êx 15.13-18). Este cântico foi composto para reconhecer a bondade e o inigualável poder do Senhor. A exemplo desse cântico, as composições atuais precisam retratar a grandeza de Deus. Infelizmente, vivemos dias em que a maioria das composições "gospel" traz em seu bojo uma pobreza teológica e bíblica, com letras antropocêntricas e cheias de jargões. Que nossos cânticos venham a ser de entronização e exaltação à majestade de Deus.

Conclusão.
Deus é fiel a cada instante sobre a vida de Seu povo. No Êxodo vemos Deus revelando Seu poderio para demonstrar ao povo de Israel até que ponto iria o Seu amor por eles. A confiança em Deus por do povo e a fidelidade do Eterno foram fundamentais para o Êxodo.

Questionário.

1. O que significa Páscoa ?
R: "Passar por cima" (Êx 12.13-14)

2. O que Êxodo 12.38 afirma ?
R: Que saiu uma grande mistura de gente do Egito (Êx 12.38)


3. O que os egípcios entregaram aos hebreus ?
R: Joias, ouro e prata (Êx 12.35-36)


4. Por que Deus permitiu que os israelitas vissem os corpos dos egípcios na praia ?
R: Para que entendessem que Ele é fiel para cumprir Suas promessas (Êx 14.30).


5. Do que trata a primeira parte do cântico de Moisés ?
R: Da vitória sobre os egípcios (Êx 15.1-12).





  
   
Lição 5 - Páscoa: a Libertação de um povo
   Pré - aula: Lição 5 - Páscoa: a Libertação de um povo
   
Slides: Lição 5 - Páscoa: a Libertação de um povo


Revista Betel Dominical: 3º Trimestre de 2018 - Israel 70 anos - Tema: O chamado de uma nação e o plano divino de redenção: Adultos




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Fonte: Revista Betel Dominical: 3º Trimestre de 2018 - Israel 70 anos - Tema: O chamado de uma nação e o plano divino de redenção: Adultos

 

2 comentários:

  1. Como sempre estudo maravilhoso, obrigada claudeclei, e ev, Hartaxesxe.
    Deus continue abençoando suas vidas.

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  2. Olá, A paz do Senhor
    Poderia se utilizar de algumas imagens desse estudo para compor uma aula de Escola Biblica Dominical em minha igreja local ?
    Obrigado !

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