9 de abril de 2025

Plano de Aula Bíblica Adolescentes/Cpad – Lição 02: A grande jornada no deserto

 
Deus sempre em Primeiro Lugar.

      
Professor(a). Planejar antecipadamente sua aula é algo indispensável para alcançar os resultados esperados em classe. 
Por essa razão é importante que você estabeleça metas a serem alcançadas. Prepare o esboço da lição e se esforce para estudá-lo durante a semana, selecione os recursos didáticos que utilizará na aplicação da aula; pense nas ilustrações ou exemplos que serão melhores assimilados pelos alunos, elabore algumas perguntas que estimularão seus alunos a pensarem no tema; e é claro, ore pedindo a capacitação do Espírito Santo. Saiba que Ele é o seu Auxiliador nesse ministério do Ensino. Ao longo da semana interceda também por cada aluno e suas respectivas famílias.


__ Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

__ Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

__ Perguntem como passaram a semana.

__ Escutem atentamente o que eles falam.

__ Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

__ Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

Ore com sua turma 
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.


 Apresentem o título da lição: 
A grande jornada no deserto
      Professor(a). Diante de situações adversas, o temor do que acontecerá pode ser grande, sobretudo quando essas situações fogem totalmente ao nosso controle; ter medo é algo natural para o ser humano. O povo de Israel temeu quando estava sitiado entre o mar Vermelho e o exército egípcio. Todavia, o povo pediu ajuda a Moisés, que, por sua vez, clamou ao Senhor. A resposta de Deus foi; “[…] Diga ao povo que marchem” (Êx 14.15). E eles obedeceram. Clame a Deus em momentos desafiadores, tenha fé e siga em frente, mesmo diante de grandes dificuldades. Não permita que o medo te paralise e te sabote; confie em Deus. Não pare em sua caminhada.


VAMOS DESCOBRIR
A jornada pelo deserto foi uma trajetória de milagres. Desde as 10 pragas do Egito, que serviram de libertação para os israelitas e humilhação do Egito, passando pelo mar Vermelho e a forma como todo o povo de Deus viveu e foi sustentado no deserto, foi uma história de milagres. Na lição de hoje, veremos que Deus cuidou do povo em situações de fuga, peregrinação, culto, alimentação, vestimenta e guerras. Deus sempre esteve presente junto ao seu povo e jamais o abandonou.


 Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:

Somos Mais Que Vencedores


O NOSSO GENERAL É CRISTO - ASAPH BORBA (LETRA)


SUGESTÃO
Para iniciar utilizem a:
Dinâmica: No Deserto
Objetivos:
- Contextualizar com a vida do aluno o estudo sobre a provisão de Deus para o povo de Israel no deserto.
- Refletir sobre as dificuldades que enfrentamos no deserto da vida, mas com a confiança de que Deus é soberano e provedor.
Material:
01 saco ou 01 caixa, que caiba os objetos abaixo relacionados:

Uma bússola, uma vela, fósforo ou lanterna

Uma Bíblia

Uma borracha

Um sachê de chá de camomila ou erva-doce

Um clip

Uma liga(elástico)

Um bandaid

Uma bala

Uma peça de um quebra-cabeça

Uma cópia da oração do Pai Nosso

Um relógio

Procedimento:
- Falem: Estudamos sobre as dificuldades, desafios que o povo israelita passou no deserto, mas houve a provisão de Deus.

Há momentos na vida que temos certeza de que estamos no deserto, sofrendo com a aridez da situação que pode ser material e/ou espiritual.

- Perguntem: O que pode causar a nossa permanência temporária no deserto da vida?

Observem as respostas dos alunos.

- Falem: Precisamos de alguns objetos e também realizar ações para que a nossa sobrevivência neste deserto seja amenizada ou garantida.

- Agora, falem: Aqui está um kit de sobrevivência para quem está nesta situação.

Então, comecem a retirar, do saco ou caixa, os objetos e falem sobre a finalidade de cada um:

Uma bússola, uma vela, fósforo ou lanterna: para indicar e mostrar o caminho para sair da situação.

Uma Bíblia: Para fortalecimento da nossa fé e confiança em Deus, útil para o ensino, repreensão e correção.

Uma borracha: para apagar as ações negativas e perdoar

Um sachê de chá de camomila ou erva-doce: Para relaxar e esperar com paciência e esperança

Um clip: Para juntar as experiências

Uma liga(elástico): Para se lembrar de ser flexível e adaptar-se a situação

Um bandaid: Para curar as mágoas, as feridas

Uma bala: Para adoçar a difícil situação

Uma peça de um quebra-cabeça: Para lembrar que você não está sozinho

Uma cópia da oração do Pai Nosso: Para lembrar que a oração do justo muito pode em seus efeitos.

Um relógio: Para lembrar que Deus é soberano, que o tempo lhe pertence e que devemos persistir em oração.

- Depois, perguntem: Vocês indicariam outros objetos para compor este Kit?
- Aguardem as respostas. Escrevam num papel e coloquem no saco ou caixa.
Fonte da dinâmica por Sulamita-
Macedo//atitudedeaprendiz.blogspot.com.


 RODA DE CONVERSA
SUGESTÃO DE MÉTODO
A aprendizagem acontece de diferentes maneiras e quanto mais possibilidades são exploradas, melhor. Para envolver todos os alunos e desenvolver mais autonomia e coletividade, a roda de conversa é uma ótima metodologia que pode ser aplicada em todas as aulas.
 Ao invés de somente escutar o que os professores estão ensinando, os estudantes têm a oportunidade de dar a sua opinião, ouvir e aprender.

 CONVERSE COM SEUS ALUNOS:
PONTO DE PARTIDA
Professor(a). O deserto é um lugar onde há muita escassez de recursos naturais. No deserto pode faltar água, mantimento, segurança e conforto. O povo escolhido, algumas vezes, reclamou com Moisés por não ter o conforto e o alimento que desejavam; em alguns momentos cogitaram até mesmo voltar para o Egito. Mas foi no deserto que o povo vivenciou muitos milagres e experiências com Deus.

___ Reflita com os seus alunos que situações de escassez em nossas vidas são oportunidades para termos novas experiências com Deus, para experimentarmos crescimento espiritual e amadurecimento da nossa fé.

___Pontue também que nos momentos de provação não devemos murmurar. Antes, precisamos continuar confiando em Deus, pois Ele jamais nos abandonará.


Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.


LEITURA BÍBLICA
  Salmos 105.37-45
37 E tirou-os para fora com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só fraco.

38 O Egito se alegrou quando eles saíram, porque o seu temor caíra sobre eles.

39 Estendeu uma nuvem por coberta, e um fogo para iluminar de noite.

40 Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu.

41 Abriu a penha, e dela correram águas; correram pelos lugares secos, como um rio.

42 Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo.

43 E tirou dali o seu povo com alegria, e os seus escolhidos com regozijo.

44 E deu-lhes as terras dos gentios; e herdaram o trabalho dos povos;

45 Para que guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor.
Bíblia
Almeida Corrigida Fiel


A MENSAGEM
O SENHOR disse a Moisés: — Por que você está me pedindo ajuda? Diga ao povo que marche. Levante o bastão e o estenda sobre o mar […]. Êxodo 14.15,16.


DEVOCIONAL
Segunda » Êx 13.17-22
Terça » Êx 16.1-6
Quarta » Ex 33.1-5
Quinta » Êx 33.7-11
Sexta » Êx 33.18-23
Sábado » Dt 26.7-9


OBJETIVOS
- ENSINAR sobre a trajetória do povo de Israel pelo deserto;
- ENSINAR sobre o cuidado e a providência de Deus com o seu povo,
- REFLETIR que não precisamos temer em situações de adversidade, e sim ter fé em Deus.


HORA DE APRENDER
1 – A PASSAGEM PELO MAR VERMELHO
1 – O primeiro desafio no deserto.
Após a libertação, Deus guiou Israel pelo caminho do deserto, próximo ao mar Vermelho. Todavia, quando o povo já havia saído, Faraó mudou de ideia e decidiu persegui-los (Êx 14.5). Faraó organizou o seu exército, com carros e cavaleiros, incluindo os 600 melhores carros, comandados por seus oficiais, para tentar capturar os hebreus no deserto (Êx 14.6,7). Isso fez com que o povo tem esse muito, achando até que fossem morrer ali mesmo.


2 – A ordem de Deus.
Diante de situações adversas, precisamos confiar em Deus e ter fé que Ele cumprirá suas promessas em nossas vidas. Deus prometera ao povo que o tiraria do Egito. Diante do mar Vermelho e com o exército de Faraó enfurecido em sua direção, o povo temeu e clamou por socorro. E, nesse contexto, a ordem de Deus para Moisés foi para que povo marchasse (Êx 14.15).


3 – O milagre.

Após instruir o povo, Moisés ergueu a mão sobre o mar e Deus enviou um vento muito forte. Durante toda a noite o vento soprou veementemente. Assim, as águas do mar Vermelho se dividiram e formou-se um caminho no meio do mar. Todo o povo de Israel atravessou, levando idosos, crianças, bagagens e rebanhos. Deus abriu o mar Vermelho de tal maneira que o povo passou caminhando em terra seca (Êx 14.22,29).

Os egípcios, com seus soldados e carros de guerra, seguiram o povo de Israel pelo caminho que era exclusivo para o povo de Deus. Então, o Senhor agiu fazendo com que as rodas de seus carros ficassem atoladas, de modo que quisessem fugir dos israelitas, por entenderem que Deus Lutava pelos israelitas (Êx 14.23-25). Quando todo o povo de Israel havia atravessado o mar, seguindo as orientações de Deus, Moisés ergueu a mão novamente e as águas do mar Vermelho se fecharam, exterminando, assim, o exército de Faraó. O povo de Israel ficou livre para sempre daqueles que os escravizaram. Esse milagre foi tão grandioso e poderoso que se transformou em poesia para o povo (Sl 66.6).


I – AUXÍLIO DEVOCIONAL
Moisés estendeu a sua mão sobre o mar (Ex 14.16,21). Essa ação assinalava de forma visível a iminente intervenção sobrenatural. O povo tinha de agir pela fé sem esperar que Deus agisse primeiro. O plano de batalha impecável exibiu a grande mão (heb. yad, lit. “mão”, uma expressão usando uma figura de linguagem para expressar uma demonstração de ‘força’, v. 31) que o Senhor mostrara aos egípcios.

A perseguição implacável dos egípcios que estavam no encalço dos israelitas serve como uma imagem vivida da forma como o pecado, de modo persistente, reúne todas suas forças em esforços para escravizar de novo aqueles que já foram resgatados da escravidão (Gl 4.8-9). A compreensão humana e a força de vontade de uma pessoa ou a resolução de algumas situações por si só são defesas insuficientes, mas quando aquele que tem e ao Senhor dá um passo adiante em obediência e em fé, Deus abre caminho onde parece não haver nenhum (Sl 77.19-20)” (Bíblia de Estudo da Mulher Cristã. Rio de Janeiro: CPAD.2018, p. 124).


II- A PEREGRINAÇÃO PELO DESERTO
1 – Colunas de nuvem e fogo.
O milagre da travessia possui algumas peculiaridades e uma delas é a presença das colunas de fogo e de nuvem (Êx 14.24). A presença destas colunas era totalmente sobrenatural e foi uma providência divina para guiar o povo. Durante o dia, Deus lhes mostrava o caminho numa coluna de nuvem. À noite, Ele os guiava por uma coluna de fogo. A coluna de nuvem estava com eles durante o dia, e a coluna de fogo à noite, sinalizando o cuidado de Deus (Êx 13.21,22). Portanto, já antes da travessia do mar Vermelho, a coluna de fogo e a de nuvem se faziam presentes entre o povo e permaneceram assim durante toda a peregrinação pelo deserto rumo à Canaã (Nm 9.16).


2 – Água e maná.
O povo de Israel começou uma jornada no deserto, que durou 40 anos. A peregrinação não foi fácil, pois se deu em um lugar com poucos recursos naturais. Houve momentos nos quais o povo precisou de água e Deus providenciou (Êx 15.25). Outro exemplo do cuidado de Deus foi o envio do maná. Durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto os israelitas tiveram maná para comer (Êx 16.35). Ele era enviado todos os dias, exceto aos sábados. Portanto, o povo foi sustentado durante toda sua jornada até a terra prometida.


II- AUXÍLIO DIDÁTICO
Os israelitas estavam familiarizados com os bons alimentos do Egito – o peixe, a carne, os melões e uma variedade de vegetais. Mas logo eles se encontraram em um deserto desolado, acalorados e sedentos, sem comida e sem água. Mas Deus não se esqueceu dos queixosos hebreus. Ele forneceu outro milagre ao seu povo. Era um alimento chamado maná. O maná era parecido com uma borracha ou resina, e semelhante a uma semente de coentro, que era uma semente em forma de pérola que crescia por toda a Palestina.

O maná deve ter sido similar ao pão (Êx 16.12) e o seu sabor devia ser como o de biscoitos misturados com mel (Êx 16.31). Todas as manhãs, exceto no sábado, depois de evaporado o orvalho, finos flocos de maná cobriam o chão (Êx 16.14). Durante a sua peregrinação de 40 anos pelo deserto, os israelitas receberam o maná seis vezes por semana. Eles o preparavam de maneiras variadas, cozinhando-o, moendo-o e fazendo bolos com ele” (BEERS, Gilbert V. Viaje através da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, p. 66).


III- CONHECENDO A TERRA
Por ordem divina, Moisés enviou 12 espias para conhecerem a terra de Canaã, local para onde os hebreus estavam se dirigindo. Eles tinham a missão de observar a terra que deveriam conquistar (Nm 13.1,2). 
Ao todo foram 12 espias. Eles eram chefes das tribos de Israel (Nm 13.3). 
Após 40 dias investigando a terra, os espias obtiveram excelentes informações, a saber: Que a terra era boa, rica e frutífera (Nm 13.27).

Todavia foi a segunda parte do relatório que tomou conta dos ânimos do povo. 
Os espias destacaram que os moradores da terra eram grandes e fortes, alguns descendentes de gigantes e que, além disso, as cidades eram fortificadas com muralhas (Nm 13.28). Este parecer foi o suficiente para fazer o povo desanimar (Nm 13.20). Mas Josué e Calebe não aceitaram o desânimo dos 10 espias e nem o do povo e disseram para o povo não temer, pois Deus era com eles (Nm 14.6-9). Entretanto, o povo de Israel não seguiu as palavras de Josué e Calebe. A incredulidade do povo despertou o juízo de Deus.

Como consequência do desprezo que demonstraram a Deus, toda aquela geração (pessoas a partir de 20 anos) foi impedida de entrar na terra prometida (Nm 14.22,23). A única exceção foram Josué e Calebe, os espias que se mantiveram crendo em Deus (Nm 14.30). Assim , o povo precisou fazer uma jornada de 40 anos no deserto (Nm 14.34). Apenas a nova geração viveria a promessa de Deus (Nm 14.31).


III- AUXÍLIO DEVOCIONAL
Enquanto os outros se concentravam nos ‘gigantes’ da terra, Calebe manteve-se firme na promessa de que Deus daria a seu povo a ‘terra que mana Leite e mel’ (Nm 14.8). O caráter de Calebe mostrou ter ‘outro espírito’ (14.24). É fácil ser guiado pelo que as pessoas pensam ou pelo que os outros dizem sobre nós. É muito mais difícil permanecer firme nas promessas de Deus, quando estamos em minoria e as circunstâncias não fazem sentido […]. No final, os fiéis sofreram pela falta de fé dos outros.

Calebe e Josué peregrinaram pelo deserto durante quase quarenta anos. Contudo, o firme compromisso de Calebe com Deus durante esse período contribuiu para o seu testemunho duradouro. Que alegria Calebe deve ter sentido quando as promessas de Deus se cumpriram e Moisés instruiu os israelitas a tomar a terra” (Bíblia Além do Sofrimento. CPAD: Rio de Janeiro: 2020, p. 207).


CONCLUSÃO
Deus resgatou o povo de Israel do Egito. Durante 40 anos os hebreus peregrinaram no deserto e viram grandes milagres de Deus. A jornada no deserto formou uma geração forte, que conheceu a Deus verdadeiramente.


VAMOS PRATICAR
1- Qual foi a ordem de Deus para Moisés quando estavam diante do mar Vermelho?
R. Deus ordenou o povo marchar.



2- Como a coluna de nuvem e fogo agia no meio do povo?
R. Deus guiava o povo através de uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite.



3- Quem foram os espias que se mantiveram fiéis a Deus?
R. Josué e Calebe.


PENSE NISSO
Um ponto que devemos observar é que sempre haverá pessoas, inclusive próximas a nós, que tentarão nos desanimar de alguma forma. Mas, assim como Josué e Calebe, que não duvidaram da promessa de Deus, devemos estar firmes e confiantes em Deus e não absorver palavras que venham a tentar destruir a nossa fé.
Adolescentes | 2° Trimestre De 2023 | Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido.





Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos 12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
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