31 de março de 2023

Plano de Aula Bíblica Adolescentes/Cpad – Lição 01: De escravo a povo livre

✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
Esses materiais vão te auxiliar.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. procure ser criativo na exposição da aula.
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A AULA VAI COMEÇAR
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PLANO DE AULA
EI PROF!
Moisés foi um homem muito importante no seu tempo, por sua liderança, e para as gerações seguintes do povo de Israel. Ele fez a diferença, pois foi fiel a Deus diante de situações extremas. Moisés precisou ser totalmente dependente de Deus, pois enfrentou um rei, que podia matá-lo, precisou liderar um povo gigante e se tornou um porta voz de Deus diante de uma nação ímpia. Ele foi corajoso e creu em Deus em todo o momento.

Por isso, Moisés é um dos nomes mais importantes da história do seu povo. Professor, por sua posição como educador cristão de adolescentes, sua vida serve de inspiração para a nova geração. Jamais se esqueça que suas atitudes e ensino influenciam a vida de seus alunos. Assim como Moisés, seja dependente de Deus em todo o tempo.

PONTO DE PARTIDA
Interagir com seus alunos é bem importante, pois isso aumenta a sua conexão com eles. Uma forma simples e eficaz de interação é fazer perguntas sobre o conteúdo a ser tratado na lição. 

Você pode começar a aula perguntando:
 Como o povo de Israel se tornou escravo no Egito? 
Alguém saberia dizer”?

Mediante a resposta dos alunos você pode introduzir o conteúdo da aula explicando o contexto bíblico apresentado no 1° tópico. Neste momento é válido recordar um pouco das lições do trimestre passado e pontuar sobre a vida de José, pois é por meio do jovem sonhador que os hebreus vão para o Egito. Por fim, explique que muitos anos depois que José tinha falecido, um novo Faraó se estabeleceu e começou a escravizar o povo.

VAMOS DESCOBRIR
Quando Faraó teve um sonho, com sete vacas gordas e sete vacas magras, ninguém pôde interpretá-Lo (Gn 41.1-8). 
Vindo da prisão, José não só interpretou o sonho, como deu um a estratégia de como agir nos períodos de fartura (vacas gordas) e de fome (Gn 41.25-37). Por isso, o rei da época pôs José como governador do Egito. Quando o período das vacas m agras se cumpriu, após algum as reviravoltas, toda a família de José se mudou para o Egito e viveu em paz por algum tempo.

  Momento do louvor
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
Crédito endereço na descrição dos vídeos:
No Egito escravo f ui


FARAÓ, FARAÓ


COM TUA MÃO-33 HARPA CRISTÃ+Carlos José-LEGENDADO


Harpa Cristã, Nº 141 Guia-me sempre meu Senhor


HARPA CRISTÃ 300 NOSSA ESPERANÇA


Celebrai a Cristo

•Tenha todo o material da aula à mão para que não haja interrupções.

· Receba seus alunos com muito amor e alegria. Aqueles que tem faltado, mostre o quanto faz falta. O quanto é especial.

- Perguntem como passaram a semana.

- Escutem atentamente o que eles falam.

- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
 
Ore com sua turma por sua aula.
Observe se á algum pedido especial, pois as vezes pode ter acontecido algo com eles, e a sua oração, será aquilo que pode deixar tranquilo e confiante em Deus.
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
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Oramos para que esta aula renda muitos frutos, para a glória do Senhor.
Deus abençoe você Prof. Sua família, a sua aula e seus alunos e a família deles.
👉 Apresentem o título da lição:
De escravo a povo livre
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Para iniciar utilizem a:
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Dinâmica: Agora, livres!
Objetivo:
- Fazer um breve resumo das partes principais da história do Êxodo e do povo de Israel relacionando-a com a vida cristã.
Material:
02 correntes feitas com papel

Figuras: 01 cordeiro, Tabernáculo, Sacerdote, Travessia do Mar Vermelho, Tábuas da Lei

01 pão de mel para cada aluno, que vocês encontram nas lojas de baganas, pacotes com 10 ou se preferir, um bolo de mel. Sivam em saquinhos ou envolvidos em guardanapos.

Procedimento:
- Falem: Vamos fazer um breve resumo das partes principais da história do Êxodo e do povo de Israel relacionando-a com a vida cristã.

- Coloquem todas as figuras num quadro e à medida que vocês forem falando as orientações a seguir, apontem para estas figuras.

- Escolham um aluno falem que ele vai representar o povo de Israel escravo de Faraó, no Egito. Para tanto, coloquem uma corrente feita de papel nos braços e pernas para simbolizar a escravidão.

Neste momento falem sobre a forma de vida que tinha o povo quando escravo.

- Em seguida, falem da providência divina, chamando Moisés para libertar o povo do jugo de Faraó, a interferência divina e persistência de Faraó em não libertar o povo.

- Falem: O povo de Israel foi liberto, através da providência divina, depois das 10 pragas. Nesse momento, o aluno deve retirar com força as correntes e demonstrar alegria.

- Falem: No Egito, a atitude de Faraó em não deixar o povo partir e adorar ao Senhor, também nos remete as dificuldades e empecilhos que encontramos na vida cristã.

- Falem: O povo de Israel entre a 9ª e a 10ª praga, celebraram a páscoa, com um cordeiro, pães asmos e ervas amargosas. O cordeiro pascal nos remete ao sacrífico de Jesus que foi sacrificado por nós. “Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado” 1 Coríntios 5:7.

- Falem:

A travessia do Mar Vermelho e as dificuldades que tiveram na peregrinação no deserto, nos remete as dificuldades do caminhar cristão, mas na certeza da providência divina relatada na história do povo hebreu.

Uma das dificuldades enfrentadas foi a falta de água(neste momento, distribuam os copos descartáveis sem água e continuem falando sobre a murmuração. Falem também sobre a comida diária: pão, carne.

Depois, enfatizem que Deus não desprezou o povo no deserto, mas providenciou comida, água boa para beber e um oásis no deserto. Assim também nós devemos confiar em Deus, que conhece nossa necessidade.

- Perguntem: E a água, vocês desejam? Sirvam água para os alunos.

- Falem: Eles receberam os Dez Mandamentos e as Leis Civis para ter uma forma legítima de como agir diante de Deus e do próximo. Nós também temos a palavra de Deus como luz para o caminho e valores do Reino.

- Ao finalizar, sirvam para os alunos 01 pão de mel.

Mas, por que pão de mel? Para nos lembrar do maná que tinha sabor de bolo de mel(Ex. 16. 31).
Fonte da dinâmica por Sulamita-
Macedo//atitudedeaprendiz.blogspot.com.
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LEITURA BÍBLICA
 Êxodo 1.6-21
6 Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.

7 E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.

8 E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José;

9 O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.

10 Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra.

11 E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés.

12 Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.

13 E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;

14 Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza.

15 E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o da outra Puá),

16 E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva.

17 As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera, antes conservavam os meninos com vida.

18 Então o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, deixando os meninos com vida?

19 E as parteiras disseram a Faraó: É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; porque são vivas, e já têm dado à luz antes que a parteira venha a elas.

20 Portanto Deus fez bem às parteiras. E o povo se aumentou, e se fortaleceu muito.

21 E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele estabeleceu-lhes casas.
Bíblia
Almeida Corrigida Fiel



A MENSAGEM
Então o SENHOR Deus respondeu a Moisés: — Agora você verá o que vou fazer com o rei do Egito. Eu vou obrigá-lo a deixar que o meu povo vá embora […]. 
Êxodo 6.1.


DEVOCIONAL
Segunda » Gn 47.27
Terça » Ex 1.9,10
Quarta » Êx 2.1-8
Quinta » Êx 3.1-4
Sexta » Êx 5.1,2
Sábado » Êx 12.21-23


OBJETIVOS
- EXPOR o contexto bíblico do período da escravidão do povo hebreu;
- APRESENTAR o chamado de Moisés;
- LEVAR os alunos a crerem no poder de Deus.


HORA DE APRENDER
I – DE HÓSPEDE A ESCRAVIZADO
A família de Israel foi recebida no Egito como convidada do rei. Após muitos anos, o povo cresceu e a relação com o governo do Egito foi sendo transformada. 
O problema começou quando surgiu um novo rei, que não reconhecia o legado de José (Êx 1.8). Ele temeu o crescimento do povo e maltratou os israelitas com trabalhos forçados e pesados (Êx 1.9-11). Assim, os egípcios começaram a persegui-los.

No Egito escravo f ui

Todavia, quanto mais eram maltratados, mais os israelitas cresciam (Êx 1 .1 2 ). Com medo desse crescimento, os egípcios escravizaram os israelitas e passaram a tratá-los com crueldade. Faraó obrigou-os a trabalhar em plantações, fabricação de tijolos e construções, sempre com muita brutalidade (Êx 1.12-14).


I- AUXÍLIO DIDÁTICO
Apesar do fato de que muitos estudiosos tentaram refutar a historicidade de uma permanência prolongada de Israel no Egito, as condições históricas que existiam do século XIX a.C. no Oriente Médio e no Egito estão de pleno acordo com a tradição bíblica a este respeito.

A ascensão da influência semita no Baixo Egito tinha culminado antes do final do século XVIII a.C. na dominação dos hicsos [um povo sem ita asiático que governou o Egito] sobre as Duas Terras. É provável que a migração de Jacó para o Egito estivesse relacionada com o crescimento do poder dos hicsos, e se fosse este o caso, a ascensão de José à proeminência política teria sido uma questão, comparativamente, de pouca dificuldade.

Mas a sorte semita no Egito foi revertida com a expulsão dos hicsos por Ahmósis I, e conforme fontes contemporâneas, os semitas que permaneceram na região do Delta eram escravizados, ou obrigados a trabalhar como camponeses na região da antiga capital dos hicsos. Essa circunstância parece corresponder àquela descrita no primeiro capítulo do livro de Êxodo” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 118-119).


II – O CHAMADO DE MOISÉS
O novo Faraó viu o crescimento do povo hebreu e temeu uma rebelião (Êx 1.9-10). 
Por isso ordenou que todos os meninos recém-nascidos israelitas fossem jogados no rio Nilo (Êx 1.22). Entretanto, havia uma promessa de Deus sobre os hebreus: “[…] Fique sabendo, com certeza, que os seus descendentes viverão num país estrangeiro; ali serão escravos e serão maltratados durante quatrocentos anos.

Mas eu castigarei a nação que os escravizar. E os seus descendentes, Abrão, sairão livres, levando muitas riquezas” (Gn 15.13,14). Assim, mesmo em meio à dor e à escravidão, o povo nutria a esperança nas promessas de Deus.


2.1 – O nascimento de Moisés.
Joquebede, a mãe de Moisés, precisou escondê-lo assim que ele nasceu, para que o menino não fosse morto pelos egípcios (Êx 2.1). Os soldados de Faraó tinham a ordem de matar todos os meninos recém-nascidos dentre os hebreus. Após três meses, o menino foi posto no rio Nilo, por sua própria mãe, em uma cesta de juncos, a fim de salvá-lo.
Ele foi encontrado e adotado pela filha do Faraó (Êx 2.5-10). Desta forma, Moisés foi criado no palácio do Faraó, com as regalias e a formação de um príncipe. Entretanto, quando chegou a idade de 40 anos, fugiu para o deserto de Midiã, pois ao tentar resolver uma briga entre um israelita e um egípcio, acabou matando o egípcio, o que, posteriormente, motivou sua fuga (Êx 2.11-15). Porém, Deus tinha um plano na vida de Moisés.


2.2 – No deserto de Midiã.
No deserto de Midiã, Moisés se casou, teve filhos e se estruturou. Após 40 anos de permanência no deserto, Deus se apresentou a Moisés por meio de uma sarça ardente. 






Era para ser apenas mais um dia comum de trabalho, mas Moisés teve um encontro com Deus, quando estava apascentando as ovelhas (Êx 3.1,2). Moisés recebeu o chamado de Deus para ser o libertador do povo de Israel. Ele relutou com Deus, mas se entregou ao chamado dEle.

Obedecendo a Deus, ele voltou ao Egito.
No passado, Moisés tentou proteger alguns hebreus e mediar conflitos entre eles e os egípcios. Mas, acabou cometendo um homicídio e fugiu para o deserto (Êx 2.11-15). Desta vez Moisés estava retornando ao Egito como o libertador, enviado por Deus (Êx 3.10). Portanto, não fique ansioso sobre quando as promessas de Deus vão se cumprir em sua vida, saiba que, no tempo certo, todas hão de acontecer para a glória de Deus.


II- AUXILIO PEDAGOGICO
Selecionamos o texto abaixo para você compartilhar com seus alunos. Ele apresenta uma abordagem direta e faz aplicações sobre a vida de Moisés para os adolescentes. Escolha um momento propício da aula e compartilhe o texto com sua turma. “Você consegue imaginar Moisés em uma entrevista de emprego? O entrevistador pergunta a Moisés sobre as suas referências e o seu passado (que inclui controvérsias e sucessos), e o nosso herói responde gaguejando. Este não é um retrato inspirador do homem que Deus escolheu para liderar o seu povo através do êxodo, o resgate de todos os resgates.

E, no entanto, Moisés é precisamente a pessoa que Deus escolhe. Moisés tinha outras habilidades e paixões, como seu posicionamento contra a injustiça (manifestado quando um egípcio estava agredindo um escravo judeu) e sua disposição de ouvir (manifestada quando Deus falou do meio de uma sarça ardente). É como se Deus visse estes pontos fortes e convidasse Moisés a fazer parte do acontecimento mais importante da história até aquele momento. Na verdade, isto não é muito diferente da forma como Deus vê você. Ele vê a sua paixão pela justiça. Ele vê o seu amor pela vida.

Ele vê o seu desejo de fazer a coisa certa. Ele vê a sua disposição de fazer algo diferente. Como Moisés, pode ser que você ainda não veja todas essas coisas em si mesmo; mas Deus vê. E Deus chama você, assim como chamou Moisés, para fazer parte do resgate” (Bíblia The Way, Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 72).


III- AS PRAGAS E A PÁSCOA
3.1 – Diante do Faraó.
Com a devida orientação e confirmação de Deus, Moisés, juntamente com seu irmão Arão, foi falar com o rei do Egito e pediu que o povo de Israel fosse liberto do jugo da escravidão, a fim de que todos fossem para o deserto adorar a Deus (Êx 5.1). Todavia a resposta do Faraó foi negativa. Ele disse que não conhecia o Deus de Israel e que não deixaria o povo sair do Egito (Êx 5.2).
 
Por isso, Faraó ficou ainda mais enfurecido com os israelitas e deu-lhes trabalhos ainda mais pesados (Êx 5.10,11). Mas Moisés e Arão foram novamente ao rei do Egito, desta vez fazendo um milagre: Deus transformou o cajado de Moisés em uma serpente (Êx 7.10). Entretanto esse sinal não foi suficiente, pois o rei continuou negando o pedido de Moisés e Arão (Êx 7.13).

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Subsidio extra
Moisés foi escolhido por Deus para tirar o povo de Israel do Egito. Deus deu a Moisés sinais de que ele não estava só. Moisés e Arão, seu irmão, foram falar com Faraó várias vezes, mas o coração de Faraó estava endurecido e ele não permitia que o povo de Deus saísse. Então, Deus enviou 10 pragas para aquela terra, afim de que o Faraó deixasse o povo ir embora.
1ª praga: água vira sangue – Arão levantou o bastão e bateu no rio, e a água virou sangue, os peixes morreram, e o rio cheirou tão mal, que os egípcios não podiam beber água dele. E em todo o Egito houve sangue.
2ª praga: rãs – Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs saíram das águas e cobriram todo o país.
3ª praga: piolhos – Arão bateu na terra com o bastão, e todo o pó do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais.
4ª praga: moscas – Assim fez Deus, o SENHOR, e entraram grandes enxames de moscas no palácio do rei e nas casas dos seus funcionários. E, por causa das moscas, houve muito prejuízo no Egito inteiro.
5ª praga: morte dos animais – o SENHOR castigou com uma doença terrível todos os animais dos egípcios, e todos morreram; porém não morreu nenhum dos animais dos israelitas.
6ª praga: feridas/úlceras – Então o SENHOR Deus disse a Moisés e a Arão: Peguem punhados de cinza de um forno, e que Moisés jogue essa cinza para o ar. Ela se espalhará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e em todos os lugares a cinza produzirá tumores que se abrirão em feridas nas pessoas e nos animais. 
 7ª praga: chuva de pedra/saraiva – Moisés levantou o bastão para o céu, e o SENHOR mandou trovões, chuva de pedra e raios sobre o país. Em todo o Egito a chuva de pedra acabou com tudo o que estava no campo, incluindo as pessoas e os animais. Destruiu todas as plantas e quebrou todas as árvores.
8ª praga: gafanhotos – Eles se espalharam sobre todo o Egito e invadiram toda aquela região em quantidades enormes, como nunca havia acontecido antes. Eles cobriram de tal maneira o chão, que este ficou preto. Devoraram toda a vegetação. Em todo o Egito não sobrou nada verde nas árvores e nas plantas.
 
 9ª praga: trevas – Moisés levantou a mão para o céu, e durante três dias uma grande escuridão cobriu todo o Egito. Os egípcios não podiam ver uns aos outros, e naqueles dias ninguém saiu de casa. Porém em todas as casas dos israelitas havia claridade. Faraó não queria obedecer a Deus, e apesar de tantas pragas, ele não libertava o povo de Israel. Então Deus mandou seu povo fazer uma festa, a Páscoa, que seria uma preparação para a mais terrível de todas as pragas.
10ª praga: a morte dos primogênitos – À meia-noite, o SENHOR Deus matou os filhos mais velhos de todas as famílias do Egito, até o filho do faraó foi morto, que era o herdeiro do trono. Em todo o Egito havia gente chorando e gritando, pois em todas as casas havia um filho morto. Nessa mesma noite o rei mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: Saiam daqui, vocês e todos os outros israelitas! Deixem o meu país. Vão adorar a Deus, o SENHOR, como vocês pediram. Peguem as suas ovelhas e cabras e o seu gado e vão embora. E peçam a Deus que me abençoe. Os israelitas fizeram como Moisés havia ordenado e pediram aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas. O SENHOR Deus fez com que os egípcios dessem de boa vontade aos israelitas tudo o que eles pediam. Assim o povo de Israel tomou as riquezas dos egípcios.

Aplicação: 
Faraó não acreditava em Deus, e não queria obedecê-lo, e pudemos ver qual foi o seu desfecho, a ira de Deus caiu sobre ele. Existe uma benção por trás da obediência, e o Senhor colocou pessoas nas nossas vidas como nossas autoridades, (pais, líderes, professores, etc.) e devemos honrá-los e respeitá-los para que a benção de Deus sempre esteja conosco.


3.2 – As pragas.
Mediante as constantes negativas do rei do Egito em libertar o povo, Deus interveio de forma poderosa. O texto bíblico relata que Ele enviou dez pragas sobre o Egito. As pragas foram a estratégia que Deus usou, não só para punir o Egito por seus pecados, como também para quebrantar o coração do Faraó, com a finalidade de libertar o povo hebreu do jugo da escravidão.

Deus enviou uma sequência de nove pragas, a saber: as águas transformadas em sangue (Êx 7.19,20); as rãs (Êx 8.1-1-7); os piolhos (Êx 8.16-19); as moscas (Êx 8.20-24); a peste nos animais (Êx 9.1-7); as úlceras (Êx 9.8-12); a chuva de pedras (Êx 9.22-26); os gafanhotos (Êx 10.12-15); as trevas (Êx 10.21-23). Após as nove pragas, Deus anunciou a décima praga, a morte dos primogênitos (Êx 11.1-7), e instituiu a primeira páscoa antes da morte dos primogênitos de fato ocorrer (Êx 12.1,2,11).

Celebrai a Cristo

3.3 – A Páscoa.
A primeira Páscoa esteve intimamente ligada à décima praga, pois era necessário fazer o sacrifício de um cordeiro e marcar os umbrais da porta de casa com o seu sangue. Tal sinal serviu de proteção para que os primogênitos dos israelitas (e de todos os que seguiram esta ordem divina), pois eles foram poupados pelo Anjo da Morte, que passou sobre o Egito (Êx 12.21-23). Os elementos da Páscoa judaica são o cordeiro sacrificado, os pães asmos (sem fermento) e as ervas amargas (Êx 12.7-9).

A orientação de Deus foi clara: nada deveria ser deixado para o dia seguinte e tudo deveria ser comigo rapidamente (Êx 12.10), pois após a morte dos primogênitos egípcios, o povo seria liberto. Após a celebração da Páscoa, Deus deu a vitória ao povo escolhido e todos saíram depressa do Egito em direção ao deserto (Êx 12.37,38). Eles receberam presentes dos egípcios. Dessa forma, os hebreus tom aram as riquezas dos egípcios (Êx 12.36). Assim, Deus cumpriu a sua Palavra aos descendentes de Abraão (Êx 12.40-42).

Deus ordenou que o povo israelita comemorasse a Páscoa todo ano, para que se lembrassem a maneira como Deus livrou o povo da escravidão no Egito (Êx 13.3). Por outro lado, a nossa Páscoa, a cristã, é comemorada anualmente com o foco em Cristo, porque Jesus ressuscitou durante a celebração da Páscoa e ressignificou o seu sentido. Hoje, na Páscoa, celebramos a ressurreição de Jesus Cristo e a nossa libertação da escravidão do pecado.


III- AUXILIO TEOLOGICO
Na Páscoa cristã o cordeiro é Jesus Cristo e o povo que está sendo salvo é todo aquele que crê no cordeiro que tira o pecado do mundo. A Bíblia deixa isso claro. “Os escritores do Novo Testamento intencionalmente passam do cordeiro para o Cordeiro, do tipo simbólico para o personagem real, de forma a se manifestar a plenitude do plano divino. A prisão já não é a escravidão, mas o reino das trevas. Os cativos resgatados já não são Israel, m as o mundo.

A redenção, em vez de uma mudança geográfica, é uma mudança ética. Assim como o cordeiro no Egito, nem um único osso de Jesus, o Cordeiro, foi quebrado (Jo 19.36). As duas referências explícitas a Cristo como Cordeiro Pascal, nas Epístolas do Novo Testamento, estão em 1 Coríntios 5.7 (Cristo, nosso Cordeiro [ARA]) e 1 Pedro 1.19 (‘um cordeiro imaculado e incontaminado).

O interessante nessas passagens é que Paulo e Pedro, em vez de procurarem formular um discurso teológico sobre soteriologia, estão mais preocupados com as implicações da redenção por meio do Cordeiro para uma vida em santidade. Ou seja, os apóstolos vão além da salvação e tratam da santificação” (HAMILTON, Victor P„ Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.192).
CONCLUSÃO
O povo de Israel chegou como convidado ao Egito, mas após algum tempo sofreu muito sendo escravizado, perseguido e açoitado. Entretanto, no tempo certo, foi liberto por Deus de forma milagrosa e poderosa. Portanto, podemos crer que

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PENSE NISSO
A Festa dos Pães Asmos identificava os hebreus como um povo único, como se estivessem marcados por Deus. O que você faz que o identifica como seguidor de Jesus? Pense sobre a maneira como age em casa, na escola; como demonstra seu amor pelos semelhantes, seus cuidados com os excluídos da sociedade […]. Os cristãos são identificados pelo amor a Deus e ao próximo.
(A Bíblia em Fascículos, V. 2, CPAD, p. 29).
Adolescentes | 2° Trimestre De 2023 | Tema do Trimestre: A História do Povo Escolhido.


Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos 12 : 7b.
Seja imitador de Deus.
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