29 de junho de 2020

Lição 01: Daniel ora por um despertamento: Subsídios, Dinâmica: Videos - aulas, Adultos


Vídeo aula:
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TEXTO ÁUREO
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5.16.


VERDADE PRÁTICA
O crente dedicado à oração pode exercer influência no Céu, na Terra e até sobre os poderes malignos.

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LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 11.5-13
A certeza do atendimento à oração

Terça — Dt 9.8-21
A oração de Moisés pelo povo

Quarta — 2Sm 7.18-29
Davi ora para edificar o templo

Quinta — 1Rs 8.22-61
A comovente oração de Salomão

Sexta — Ef 3.14-21
A oração de Paulo pelos Efésios

Sábado — Hc 3.1-19
Habacuque ora pelo livramento



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Daniel 9.1-3
1 — No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,

2 — No ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.

3 — E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, e saco e cinza.



Daniel 6.10

10 — Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.


Daniel 2.17-19

17 — Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Ananias, Misael e Azarias, seus companheiros.

18 — Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, com o resto dos sábios de Babilônia.

19 — Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite. Então Daniel louvou o Deus do céu.



Esdras 1.1-5.

1 — No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias) despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:

2 — Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.

3 — Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.

4 — E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a casa do Senhor, que habita em Jerusalém.

5 — Então se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim e os sacerdotes e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém.





HINOS SUGERIDOS

HARPA CRISTÃ - 84 - O GRANDE EU SOU.wmv




Harpa Cristã: 296




Harpa Cristã: 577 
OBJETIVO GERAL
Conscientizar os alunos sobre a necessidade de estudar a Palavra e orar em busca de um despertamento, proveniente de Deus, nesses dias trabalhosos.





OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar os motivos que levaram Daniel a ser despertado para a oração;
II. Pontuar a resposta divina às orações de Daniel;
III. Destacar o resultado de um despertamento proveniente de Deus.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Vamos iniciar mais um trimestre com a graça do nosso Senhor Jesus. Estudaremos “Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os nossos Dias”, um assunto que não pode ser negligenciado e muito menos esquecido pela igreja do Senhor, principalmente nos dias em que a perseguição sutil vem, de forma crescente, abatendo sobre nós. Sempre que o povo ele Deus passava por momentos difíceis, o despertamento mostrara-se o melhor caminho para a vitória dos servos de Deus sobre os seus inimigos. Que o Senhor da Seara desperte sobre nós o avivamento puro e genuíno, capaz de mudar o cativeiro dos servos fiéis, fortalecendo-os na Palavra, incentivando-os a uma vida de oração e capacitando-os a levar o arrependimento a este mundo que caminha em densas trevas.

Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre, o saudoso pastor Eurico Bergstén, que comentou esta lição ainda na década de 90, cujo assunto permanece tão atual e necessário para os crentes de todas as épocas. Eurico Bergstén muito contribuiu com a literatura evangélica brasileira, sendo autor da Teologia Sistemática que leva o seu nome, bem como autor de diversos livros e comentarista de lições bíblicas. Vale a pena citar que o pastor foi o comentador que teve mais comentários publicadas pela CPAD, 35 ao todo. São comentários que, até hoje, continuam abençoando e edificando vidas para a glória de Deus! É o que poderemos confirmar neste trimestre.





INTRODUÇÃO
Os crentes fiéis brilham como a luz (Mt 5.15) e resplandecem no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Assim era Daniel. Quando no ano 606 a.C. foi levado cativo para a Babilônia (Dn 1.1-4,6), era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos. Muitos anos depois, Daniel gozava de elevado conceito no reino da Babilônia.




✍.PONTO CENTRAL
Precisamos estudar a Palavra e orar por despertamento espiritual.


I. DANIEL FOI DESPERTADO PARA ORAR

Ao ler o profeta Jeremias (Jr 29.10), ele observou que os 70 anos de cativeiro na Babilônia estavam para findar. Todavia, ainda não era possível notar qualquer sinal de que alguma coisa estivesse acontecendo na direção de uma mudança radical (Dn 9.2).

Assim, Daniel começou a orar com jejum, cobrindo-se de saco e cinza, em sinal de profunda tristeza (Dn 9.1-3) e orou com perseverança.



1. Daniel vivia uma vida consagrada a Deus.
Isto dava-lhe condições de orar. A Bíblia diz: “A oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15.8) e Ele “escutará a oração dos justos” (Pv 15.29). Daniel não se misturou com o paganismo, e vivia conforme sua consciência, no temor do Senhor. Daniel é considerado como um exemplo e um modelo para os crentes de todos os tempos (Dn 1.8).


2. A estatura espiritual de Daniel capacitava-o para enfrentar verdadeiros combates em oração.
Muitos crentes não conseguem servir de ajuda decisiva com as suas orações, porque nunca chegaram a experimentar o que significa combater em oração, o que significa perseverar firmemente em oração (Rm 12.12; Fp 1.30; Cl 2.1). Somente “visitam”, de vez em quando, o culto de oração. Daniel, porém, tinha por hábito orar três vezes ao dia (Dn 6.10). Quando sua própria vida, bem como a de seus amigos e a de todos os sábios da Babilônia estava em perigo, Daniel alcançou o livramento e a vitória através da oração (Dn 2.18-20). Daniel era, portanto, experiente na vida de oração.


3. Coincidindo com o período de oração de Daniel, profundas mudanças estavam para acontecer na Babilônia.

O reino da Babilônia estava em guerra com os medos e os persas. O rei da Babilônia era na época Nabonido. Seu filho Belsazar estava na capital, a cidade de Babilônia, cuidando dos assuntos administrativos do governo. Belsazar organizou uma festa para seus grandes. Estando já embriagado, mandou trazer os vasos sagrados que o rei Nabucodonosor havia trazido do Templo de Deus em Jerusalém, e havia colocado no templo pagão da Babilônia. Ele e todos os seus convidados beberam vinho nestes vasos santos (Dn 5.2-4).

Houve então uma intervenção divina. O rei viu que dedos de mão de homem escreviam na parede, defronte do castiçal (Dn 5.5). Acabou-se a alegria da festa. Os joelhos do rei tremiam. Sábios e astrólogos não puderam interpretar a mensagem escrita na parede. Finalmente Daniel foi introduzido na festa (Dn 5.13) e interpretou o texto escrito na parede. Entre outras coisas, estava escrito: “Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas” (Dn 5.28).

“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus” (Dn 5.30).





SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Tudo o que aconteceu na vida de Daniel foi resultado de uma vida consagrada a Deus. Era através da oração que Daniel alcançava livramento e vitória contra seus inimigos.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Daniel foi um jovem hebreu da classe nobre, levado cativo à Babilônia por Nabucodonosor, rei do Império. Acerca de sua genealogia não sabemos muita coisa, apenas aquilo que é depreendido do livro que traz seu nome. Não era sacerdote, como Jeremias e Ezequiel, mas era, como Isaías, da tribo de Judá e provavelmente da Casa Real (cf. 1.3-6), isto é, da descendência de Davi.

Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto. Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio livro. Ele, naquela corte, ganhou muita celebridade. O primeiro acontecimento pelo qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação que deu ao sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão grande tarefa espiritual” (SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª impressão, RJ: CPAD, 2018, p.12).



II. A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DE DANIEL
Daniel havia orado, lembrando-se da promessa de Deus registrada pelo profeta Jeremias: “Vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar” (Jr 29.10).

Com a queda do reino babilônico, e com o início do governo do rei Ciro, as coisas evoluíram com muita rapidez, deixando todos surpreendidos e admirados.



1. A Bíblia relata o que realmente aconteceu.
“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém” (Ed 1.1-3).


2. Conforme essa declaração de Ciro, estava cumprida a promessa divina dada através do profeta Jeremias.

Mas tudo foi como diz a Bíblia: “Tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3.20). Vejamos, pois, o que estava para acontecer:

a. Todos os judeus seriam liberados para voltarem a Judá, caso quisessem (Ed 1.3);

b. Receberam permissão para reedificar o templo;

c. Todas as despesas da construção do Templo poderiam ser tiradas dos tributos de além do rio;

d.
Os vasos sagrados devem ser entregues aos cuidados de Zorobabel, nomeado governador dos judeus pelo rei Ciro, para serem transportados de volta para Jerusalém (Ed 1.7).




SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A resposta divina às orações de Daniel incluía levantar Ciro para abençoar o povo, permitindo, entre outras ações, que o povo retornasse para Judá e reconstruísse o Templo.


SUBSÍDIO BÍBLICO

“Oração
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla , de uma forma do verbo palal ; o termo grego é proseuchomai . A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais determinante de seu significado. As duas palavras devem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de ‘invocar o nome do Senhor’ desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor’ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo (cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13). Os cristãos identificam-se com aqueles que invocam seu nome (1Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar favor’ de Jeová ( pi‘el de hala , literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ ( sasha ), ‘aproximar-se’ ( nagash ), ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar ( paga’ ), ‘implorar’ ( za’aq ) para reparar uma falta, ‘pedir’ ( sha’al ), ‘suplicar’ ( ‘athar ) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai , os autores do NT usam os termos ‘implorar’ ( deomai ), ‘solicitar’ ( aiteo ) ou simplesmente ‘pedir’ ( erotao ) quando se referem à oração. Ao contrário de proseuchomai , essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (‘dar graças’)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, pp.1419,1420).


III. O RESULTADO DE UM DESPERTAMENTO PROVENIENTE DE DEUS
1. O rei Ciro foi despertado em seu espírito.
“Despertou o Senhor o espírito do rei Ciro” (Ed 1.1). Talvez por meio de seu contato com Daniel é que Ciro veio a conhecer a Deus, e talvez até mesmo o adorasse. Ciro teve uma experiência pessoal com Deus no seu coração, e passou a compreender as realidades de Deus que ele antes ignorava.

a. Ciro passou a ver a Deus como o SENHOR DOS CÉUS (Ed 1.2). O grande rei Nabucodonosor demorou a aprender esta lição (Dn 4.30-37). Cada despertamento verdadeiro faz com que o homem veja a majestade de Deus, sentindo a sua própria pequenez, o seu pecado e a sua baixeza. Saulo assolava, perseguia, fazia e desfazia, mas quando se encontrou Jesus, no caminho de Damasco, caiu por terra e apenas pôde perguntar: “Quem és Senhor?” (At 9.5). A Bíblia diz que ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor se não for pelo Espírito Santo (1Co 12.3).

b. Ciro teve uma experiência com Deus, que é Santo. Os vasos sagrados haviam sido roubados do Templo de Jerusalém, por Nabucodonosor, e guardados no templo pagão da Babilônia (2Cr 36.18). Ciro era, agora, o responsável por eles, e mesmo sendo esses vasos muito valiosos, ele queria voluntariamente devolvê-los (Ed 1.7-11).

Assim acontece sempre em cada despertamento verdadeiro. Quando Zaqueu teve um encontro com Jesus, quis devolver o que havia ganho com usura (Lc 19.8).



2. O rei Ciro recebeu bênçãos espirituais.
O profeta Isaías, 200 anos antes, profetizou acerca de Ciro, chamando-o de “ungido do Senhor” (Is 45.1). Isso nos permite entender que o Espírito Santo deve ter-lhe proporcionado alguma bênção espiritual. Cada despertamento traz bênçãos para o coração do crente.




SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O rei Ciro veio a conhecer a soberania divina e ver Deus como o Senhor dos céus e por isso foi muito abençoado pelo Todo-Poderoso.



SUBSÍDIO HISTÓRICO

“[…] Ciro, um general de inteligência estratégica admirável, passou parte de sua vida desferindo ataques-relâmpago contra vários adversários, tanto próximos quanto distantes. Com a experiência de guerra, Ciro cercou Babilônia, tornando-a praticamente sem resistência em 539 a.C. O rei Nabonido tinha o hábito de ausentar-se da capital, e fazia-o até mesmo (ou especialmente) nas comemorações de Ano Novo, quando como de costume participava dos rituais tradicionais. Suas ausências eram cada vez mais frequentes e demoradas, de forma que o real governo da cidade estava na mão de seu filho Belsazar. Foi esse desafortunado vice-rei que presenciou o colapso da nação com a chegada de Gubaru, o comandante persa e governador de Gutium. Parece que Belsazar morreu durante ou pouco depois do conflito, enquanto seu pai Nabonido foi capturado e em seguida solto condicionalmente. Duas semanas depois, Ciro marchou triunfantemente pela cidade e celebrou com alegria a derrota de seu rival, tornando-se o senhor absoluto do oriente.

Ciro pôs em prática uma política beneficente, permitindo a todos os exilados o retorno para suas terras. Os judeus, é claro, também estavam incluídos, e viram nesse decreto a bênção de Deus, como cumprimento da palavra profética. Para eles, esta libertação não era menos significativa que aquela do êxodo sob a liderança de Moisés. Na verdade, a linguagem dos profetas, por exemplo Isaías 40-66, está repleta de imagens do êxodo. É verdade que a maioria dos judeus da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar” (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2007, pp.503,504).



PARA REFLETIR
A respeito de “Daniel ora por um despertamento”, responda:
1. Com quantos anos, aproximadamente, foi Daniel levado à Babilônia?
Daniel era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos de idade.





2. Que escritura profética levou Daniel a orar e jejuar?

A profecia de Jeremias (Jr 29.10).





3. O que a escritura dizia?

A escritura profética dizia estar chegando ao fim o cativeiro dos judeus.




4. O que aconteceu no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia?
O Senhor despertou o coração deste rei em favor do povo de Judá, favorecendo o retorno deste à Terra Prometida.





5. Cite um exemplo bíblico de um despertamento verdadeiro.
Quando Zaqueu teve um encontro com Jesus.







Sugestão: 
Para concluir

👉 -   Dinâmica: Caminhando em Oração
Objetivo:
Compartilhar motivos de oração e agradecer as bênçãos recebidas.
Contextualizar o tema da aula com a vida dos alunos.
Material: um tapete, rosas, pedras grandes e pequenas, versículos bíblicos sobre oração.
Procedimento:
- Organizem o material da dinâmica, no meio da sala de aula da seguinte forma: tapete no chão, e sobre ele as rosas, as pedras e os versículos bíblicos.
- Expliquem o que cada objeto representa:
Tapete: caminho da vida cristã
Rosas: bênçãos recebidas
Pedras: as dificuldades que enfrentamos
Os versículos: a Palavra de Deus, na qual confiamos
- Peçam para que cada aluno passe pelo tapete e escolha dois objetos que representam o que ele está vivenciando, por exemplo:
Ele pode pegar uma pedra grande, por considerar o seu problema de difícil solução e ainda escolher um versículo, representando sua fé em Deus, que tudo pode.
Ele pode pegar uma pedra e uma rosa, o primeiro indica um problema que já teve e o segundo a vitória já alcançada.
- Para finalizar, façam uma oração de intercessão pelas dificuldades apresentadas e agradeçam pelas bênçãos já alcançadas.
Observações:
- Se sua classe funcionar dentro da Igreja e não houver outro espaço para realizar a dinâmica com o material já descrito, sugiro que utilize figuras de pedras e de rosas, coloque-as dentro de uma cesta, acrescentando os versículos. E mesmo sentados, passem a cesta e façam o mesmo procedimento anterior.
Ideia original desconhecida.
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.
Fonte da dinâmica blog-atitudedeaprendiz.blogspot.com






SUBSÍDIOS PARA O PROFESSOR
SUBSÍDIO CRONOLÓGICO
Daniel foi levado a Babilônia por volta do ano 596 a.C. Segundo a cronologia bíblica, no ano de 538 a.C., o profeta ainda se encontrava na corte da Mesopotâmia. Foi entre ambas as datas que ele exerceu o ministério profético.


SUBSÍDIO HISTÓRICO
Depois da cisão do Reino de Israel, ocorrida em 931 a.C., os israelitas foram perdendo a visão de sua missão sacerdotal. Adotaram deuses e costumes cananeus, quebrantaram a Lei de Moisés, e levaram os gentios a blasfemarem do nome de Jeová. Não obstante a repreensão dos profetas, os filhos de Jacó porfiaram em trilhar aquele caminho maligno. Por isto, o Senhor resolveu entregá-los nas mãos dos gentios.

Em 722 a.C., vieram os assírios e acabaram com o Reino do Norte. Dispersaram as dez tribos e, estas, até o dia de hoje, ainda se encontram nos mais distantes rincões do planeta. Em 586 a.C., foi a vez do Reino de Judá. Os babilônios, comandados por Nabucodonosor, subjugaram Judá, destruíram Jerusalém e arrasaram o Santo Templo. Foi a primeira grande tragédia sofrida pelos judeus. Até o dia de hoje, eles se lembram da desdita do santuário construído por Salomão. De acordo com os teólogos, foi exatamente neste ano que teve início o tempo dos gentios.

Quando da destruição de Jerusalém, o profeta Daniel já se encontrava em Babilônia: para lá fora levado há aproximadamente dez anos.


DIFICULDADE BÍBLICA
Em Jeremias 25.11, lemos: “Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos”. Como entender esta profecia? Se levarmos em conta a primeira investida dos babilônios contra Jerusalém, no ano 606 a.C., este período de setenta anos de que fala Jeremias terminou em 536 a.C. Esta, aliás, é a interpretação mais aceita pelos teólogos judeus e cristãos. Neste último ano, os judeus receberam permissão de Ciro para voltar à terra de Israel e reconstruir sua nacionalidade. Durante este período, a terra de Israel ficou descansando para compensar todos os anos sabáticos, que os israelitas deixaram de guardar, desde a entrada em Canaã até o exílio.

E foi observando a profecia de Jeremias que Daniel, por volta do ano 538 a.C., concluiu que o tempo do retorno estava próximo.

Como se vê, a disciplina imposta por Jeová sobre os filhos de Israel tinha duplo objetivo: levá-los a deixar a idolatria e permitir a recuperação da terra. Quando o grupo comandado por Esdras voltou a Jerusalém, os israelitas não mais voltaram à prática da idolatria. Cometeram outros erros; inúmeras vezes se desviaram por caminhos nada recomendáveis, mas jamais voltaram à prática da idolatria. É por isto que a Bíblia afirma que Deus castiga a quem ama.


SUBSÍDIO BIOGRÁFICO
Daniel, cujo nome significa Deus é o meu Juiz, foi um dos maiores personagens do Velho Testamento. Ezequiel apontou-o como um dos três mais destacados justos de todos os tempos (Ez 14.14). Colocando-se ao lado de Noé e Jó, constituiu-se num raríssimo exemplo de fé e altruísmo.

Sua história começa em 596 a.C., ocasião em que é levado cativo a Babilônia, juntamente com outros dez mil judeus. Nessa época, tinha cerca de 16 anos, apenas. Em virtude de sua ascendência nobre, é destacado pelo governo babilônico para aprender a língua e a ciência da Caldeia. Demonstrando já uma fidelidade absoluta aos preceitos de Jeová, resolve firmemente em seu coração não se contaminar com as iguarias reais. Solicita, pois, ao chefe dos eunucos que lhe permita optar por uma dieta de legumes e água. Os resultados desse regime alimentar são surpreendentes.

No final dos três anos de treinamento, Nabucodonosor achou Daniel, juntamente com seus três companheiros, dez vezes mais sábios do que os mais ilustradíssimos homens de Babilônia. Por causa disso, foram designados para exercer elevados cargos na administração pública. Além da sabedoria natural e enciclopédica, possuía Daniel o dom profético. Interpretou sonhos e decifrou enigmas. Sob a inspiração do Espírito Santo, avançou no futuro e descortinou a eternidade. Seu livro é um inestimável tesouro de conhecimentos proféticos.

Sob a proteção de Deus, atravessou os reinados de Nabucodonosor, Nabonido e Belsazar. Viu o Império Babilônico desfazer-se ante a formidável máquina de guerra medo-persa. Sob o cetro de Dario, atingiu proeminentes posições.

No outono de seu ministério, aplicou-se a estudar os vaticínios de Jeremias. Desse judicioso esquadrinhamento, chegou à esta conclusão: “Entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9.2). Inteirou-se, pois, de que não estava distante o retorno a Sião. Dar-se-ia em poucos anos. Ele, porém, jamais voltaria a contemplar a formosa terra.

Para consolá-lo, diz-lhe o anjo do Senhor: “Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão. Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás, e estarás na tua sorte, no fim dos dias” (Dn 12.9-11).

Em Babilônia, permaneceu Daniel mais de setenta anos. Morreu aos oitenta e oito anos, aproximadamente, e foi sepultado na Caldeia. Alguns afirmam que a sua sepultura encontra-se em Susã; outros, indicam a própria Babilônia. Daniel deixou-nos uma obra de suma-importância. Introdutor do estilo apocalíptico nas Escrituras Sagradas, legou-nos vaticínios de alcance imensurável, cujo significado vem sendo estudado por sucessivas gerações. No seu livro, fala acerca da soberania de Deus na história.

(Para maiores informações acerca do profeta Daniel, leia o livro Merecem Confiança as Profecias?, de autoria do pastor Claudionor de Andrade, e editado pela CPAD).


SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
Acerca da oração, escreve Samuel Young: “Oração é o retorno consciente do homem que procura se comunicar com Deus e buscar o seu socorro em tempos de necessidade. O homem pode ser impelido a contatar Deus por um anelo íntimo, pelas emergências da vida, pelas necessidades cotidianas ou por sua incapacidade para enfrentar situações difíceis. A fome e o perigo também podem levá-lo a procurar o Todo-poderoso. Orar pode ser um suspiro, um lamento, ou um choro desarticulado.

A visão que temos da oração é influenciada pela nossa concepção de Deus. De acordo com a maneira hebraico-cristã de orar, Deus é mais do que uma tradição ou uma mera descoberta: Ele é o Pai Celestial, cuja imagem está refletida em Cristo, que presta atenção ao clamor de seus filhos. Ele está sempre pronto a atender-nos desde que os seus reclamos morais sejam atendidos. Dedicar-se a Deus em oração é um dos aspectos da junção daqueles termos morais. A oração, portanto, deve ser confessional. Mas o anseio por Deus pode ser sufocado pelos próprios pecados do homem que o levam a esquivar-se do real objetivo em seu diálogo com Deus. Isto o leva a fazer uma oração superficial.

Jesus é o nosso mais autorizado Mestre no que tange a oração. Seus discípulos pediram-lhe uma orientação nesta importante área da vida. Ele deu-lhes uma oração-modelo que nós chamamos de ‘Oração Dominical’ (Mt 6.9-13). Suas maiores orações incluem João 17.1-26 e a agonia no Getsêmani (Lucas 22.39-46). Nestas orações Ele se coloca como o nosso maior exemplo. Vejamos o que disse Fénelon acerca da oração: ‘Orar é… desejar; mas desejar o que Deus teria desejado para nós. Aquele que não deseja do fundo do coração, oferece uma oração enganosa’.

Jesus sondou os seus seguidores quando os instruiu acerca da oração. Ele insistiu sobre a sinceridade e transparência diante de Deus, mesmo em nossos momentos de isolamento. A oração deve ser feita diretamente a Deus sem qualquer intermediário.

Orar, portanto, é a maneira elementar de se ter acesso tanto a Deus quanto ao seu poder. A teologia da oração resulta em algumas dificuldades e desafios. Não obstante, podemos dizer que a oração leva-nos à esfera da atividade divina, para que nos tornemos participantes reais no grande drama da redenção”.

Lições Bíblicas Cpad
Jovens e Adultos
3º Trimestre de 2020
Título: Os princípios divinos em tempos de crise — A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Eurico Bergstén



Jovens e Adultos: Edição Especial - 3° Trimestre de 2020: Cpad - Tema: Os princípios divinos em tempos de crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias



Adultos - 2° Trimestre de 2020: Cpad - Tema: A igreja eleita – Redimida pelo sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo da promessa.



Adultos - 1° Trimestre de 2020: Cpad - Tema: A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção...


Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo

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26 de junho de 2020

Lição 13: Promessa de vida eterna: Betel conectar

Versículo do dia
E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
1 João 2.25



Verdade aplicada
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, a da vida eterna é a que mais nos traz esperança em um mundo tenebroso. Vai valer a pena ser fiel e aguardar em Cristo esta promessa, pois ela será a grande recompensa dos justos.


Textos de Referência.
Lucas 10. 25 - 28 
25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?

27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.

28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.


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Introdução
A sociedade é influenciada pelo capitalismo e consumismo onde se deve viver na busca do ter, possuir e de conquistar, porém, nosso foco maior deve estar pautado na eternidade, um tesouro preparado por Cristo.



Ponto chave
A vida eterna é uma promessa feita por Cristo a todos os salvos, mas, para herdá-la é preciso ter perseverança, fidelidade e santificação.


1. ENTENDENDO A VIDA ETERNA
Quando a Bíblia relata sobre a vida eterna, ela se refere ao período pós-vida terrena, para aqueles que são salvos na pessoa de Jesus Cristo, e consequentemente é o antônimo daquilo que a própria Bíblia trata como condenação eterna.


1.1. Uma promessa condicional

Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.", Jo 5.24
Jesus prometeu uma recompensa a todo aquele que crê em Sua Palavra: a vida eterna na Cidade Celestial.
Essa é uma promessa condicional, em que a conduta do homem o leva a um dos dois caminhos: a vida eterna ou a condenação eterna; nessa promessa não há neutralidade, se não estiver em um caminho, automaticamente estará no outro.
"Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. Judas 1.20,21



1.2. Reafirmando a promessa
Jesus expôs essa promessa por inúmeras vezes em Suas ministrações, e Seus discípulos deram continuidade. Essa promessa está inteiramente ligada à obra vicária de Cristo. Ele morreu no lugar dos pecadores, para que todos tivessem a oportunidade de não mais serem condenados por seus pecados, mas que pudessem desfrutar da eternidade ao lado do Seu Senhor.
Paulo foi um dos apóstolos que muito ressaltou sobre isso. Veja o que ele enviou aos gálatas:
"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. Galatas 6.7-8
Paulo trata da promessa da vida eterna, como também mostra sobre o direito de o homem escolher qual caminho deseja trilhar.
Mas, é importante ressaltar que as decisões que tomamos nessa terra, definem em qual lugar da eternidade estaremos.



Refletindo
Todos os meus sofrimentos, pelo cuidado admirável do Deus Onipotente, cooperam para promover meu bem espiritual e eterno...Glória seja a Ti, Senhor. Suzana Wesley


2. CIDADÃO DO CÉU

Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Filipenses 3.20


2.1. No Antigo Testamento
O salmista Davi deixa muito claro, que é quase como um outdoor sobre como se tornar um cidadão do céu.
A análise está no Salmo 15, que tem o tema de verdadeiro cidadão dos céus.
Dentro das regras básicas para se tornas esse cidadão, é necessário praticar a justiça, ser sincero, verdadeiro, não falar e nem fazer mal ao próximo, honrar aqueles que temem ao Senhor, manter a palavra, não agir com agiotagem e nem aceitar suborno para se levantar contra um inocente. Quem dessa forma procede tem características de um cidadão do céu, porém, o NT complemente essa passagem de forma harmônica e perfeita.

...algo incrível que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram... 1 Corintios 2.9.




2.2. No Novo Testamento
O NT tem inúmeras passagens; demonstrando o que é necessário para se adquirir a vida eterna: Santidade.
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;  Hebreus 12.14
Para ser um cidadão do céu, ou para ter direito a vida eterna, não se pode ter mágoa de pessoas, é preciso ser alguém perdoador, ter empatia, e principalmente se separar do mundo, buscando a Santificação, atentando para a vontade de Deus.
Um cidadão do Céu não tem como padrão de conduta o que o mundo oferece, mas sim o que a Palavra de Deus determina.
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12.2.



3. ALGO INEXPLICÁVEL
Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam. 1 Coríntios 2.9


3.1. Ele mesmo nos encontrará
No texto de 1 Tessalonicenses 4.17 nos garante que os salvos serão arrebatados e aqueles que morreram na esperança ressuscitarão, e que iremos ao encontro do Senhor nos ares, isso significa que seremos recepcionados pelo próprio Senhor Jesus para recebermos a vida eterna.
Estaremos para sempre junto ao Senhor Jesus, O veremos como Ele é, tocaremos em Suas mãos e ao Seu lado desfrutaremos da promessa de vida eterna preparada para os salvos.



3.2. O melhor está por vir
A Bíblia nos garante que, na eternidade que Cristo prometeu, nenhum tipo de sofrimento nos alcançará. Na cidade Santa só haverá alegria, gozo e paz. A cidade não necessitará de sol, nem de lua que brilhem sobre ela, pois a glória de Deus a iluminará (Ap 21.23).
Vai valer a pena perseverar nessa promessa. O Senhor está preparando algo fabuloso para os Seus filhos (Ap 21.4), algo incrível que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais o coração humano planejou (1 Co 2.9).
Que possamos estar firmados nas promessas de Deus, vigilantes a todo o momento, buscando a santificação para o grande evento que surpreenderá toda a terra. Maranata, ora vem Senhor Jesus!




Conclusão
Jesus fez a promessa de vida eterna, e esta é a esperança dos salvos em Cristo.
Perseveremos em fidelidade e santificação ao Senhor, pois o dia está próximo. Em breve, nos encontraremos com Ele nos ares, rumo à Cidade Celestial, onde nunca mais sofreremos.



Eu aprendi que:
A promessa de vida eterna feita por Jesus, é a maior esperança para todos os salvos, mas para herdá-la é preciso perseverança, fidelidade e santificação.




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24 de junho de 2020

Noticia: A ascensão chinesa e a profecia de Gogue e Magogue

Enquanto boa parte da mídia está focada nos distúrbios nos EUA e na Europa, a China vem avançando silenciosamente em sua agenda de dominação mundial. Mas, assim como o assassinato de um duque menor desencadeou a Primeira Guerra Mundial, a Guerra de Gogue e Magogue antes do Messias pode começar com algum evento despercebido.

ÍNDIA VERSUS CHINA NOS HIMALAYAS
A fronteira de 2.170 milhas entre China e Índia é disputada em 20 locais diferentes. As tensões começaram a subir na fronteira do Himalaia entre China e Índia no início de maio, quando as forças chinesas se opuseram à construção de estradas indianas no vale do rio Galwan. Milhares de soldados dos dois países enfrentam-se a poucas centenas de metros um do outro na região de Ladakh, controlada pelos índianos.

Isso veio à tona no início deste mês, quando estouraram os combates. Os acordos proíbem o uso de armas de fogo, de modo que o conflito foi restrito ao combate corpo a corpo. Eventualmente, até 600 homens foram envolvidos em combate usando pedras, bastões, barras de ferro e outras armas improvisadas. A mídia indiana informou que as tropas chinesas represavam os córregos das montanhas, que eles desbloqueavam quando as tropas indianas se aproximavam. A onda de água derrubou muitos deles, e então os soldados chineses atacaram, usando gravetos incrustados de pregos. A luta, que ocorreu na escuridão quase total, durou até seis horas. Segundo oficiais militares indianos, as tropas chinesas usavam cassetetes embrulhados em arame farpado e porretes presos com pregos.

Os combates resultaram na morte de 20 soldados indianos. A inteligência dos EUA acredita que 35 soldados chineses morreram, incluindo um oficial sênior, de acordo com um relatório do US News. 10 soldados indianos foram capturados e libertados e um número não especificado de soldados chineses também foi capturado pelo lado indiano.

Em 20 de junho, a Índia removeu as restrições ao uso de armas de fogo para soldados indianos ao longo deste trecho da fronteira.

Apesar de iniciar sua nova encarnação independente em 1947, com reivindicações de fraternidade com a China, a disputa de fronteira tem sido uma grande fonte de disputa entre os dois países. Depois que um acordo de paz foi alcançado em 1950, eclodiu uma guerra na área entre China e Índia em 1962. Após um período de calma, os confrontos nas fronteiras em 1967 culminaram na retirada das forças militares chinesas. Em 1993, os dois países assinaram um acordo sobre a “Manutenção da paz e tranquilidade” ao longo do que é conhecido como Linha de controle real ao longo de sua fronteira. As tensões quase se transformaram em um conflito militar em 2017.

Ao todo, a China reivindica cerca de 90.000 quilômetros quadrados de território no nordeste da Índia, incluindo o estado indiano de Arunachal Pradesh, com sua população tradicionalmente budista.

A Índia diz que a China ocupa 38.000 quilômetros quadrados de seu território no platô de Aksai Chin, no oeste do Himalaia, incluindo parte da região de Ladakh.

A China tem financiado ativamente projetos econômicos no Paquistão, Mianmar, Sri Lanka e Nepal – vizinhos mais próximos da Índia -, que temem em Nova Délhi o receio de que Pequim esteja tentando cortar sua influência na região.


Note-se que ambos os países têm arsenais nucleares, com a China possuindo cerca de 104 mísseis. Embora a Índia não tenha feito nenhuma declaração oficial sobre o tamanho de seu arsenal nuclear, estimativas recentes sugerem que a Índia possui 140 a 150 armas nucleares e produziu plutônio suficiente para 150 a 200 armas nucleares.

CHINA VERSUS TODOS OS OUTROS
Tensões recentes começaram a infiltrar-se entre os EUA e a China em relação ao COVID-19, aumentando as reivindicações de longa data do roubo chinês de propriedade intelectual dos EUA. A Austrália, que desempenhou um papel de liderança ao reivindicar a responsabilidade chinesa pelo coronavírus, também se aliou à Índia nas recentes tensões. Hong Kong está revoltada e a imposição de Pequim de uma lei de segurança provocou indignação internacional.

As autoridades chinesas também iniciaram uma guerra comercial com a Austrália por suas demandas por uma investigação sobre as origens do Covid-19 e estão em conflito com o Canadá pela extradição de um executivo sênior da gigante de tecnologia Huawei.

RABBI SPIRO: UM NOVO INIMIGO
O rabino Ken Spiro, historiador e conferencista e pesquisador sênior da Aish HaTorah Yeshiva, vê a China como o novo inimigo que representa um perigo totalmente sem precedentes.

“Acho que o mundo sempre subestimou a ameaça que a China representa”, disse o rabino Spiro ao Breaking Israel News. “Eles nunca estiveram no radar militar do mundo porque nunca foram diretamente expansionistas em relação ao território. Eles são muito mais nefastos.

“A China tem uma economia poderosa e ambições ainda maiores. A Rússia nunca foi realmente uma ameaça econômica. A Rússia queria governar o mundo ideologicamente e militarmente, mas a China quer controlar o mundo tecnologicamente e economicamente. E eles estão muito melhor situados para fazer isso do que a Rússia já esteve. Eles têm uma economia de superpotência e roubam a tecnologia de outros países.”

“A guerra costumava ser algo simples. Nas guerras futuras, a tecnologia desempenhará um papel importante. Com a tecnologia certa, você pode desativar completamente outro país sem disparar um tiro.”

“Se houver uma Terceira Guerra Mundial em um futuro próximo, seria contra a China. Mas não seria uma guerra de tiros direta. Os EUA têm um exército tão grande que não vejo a China enfrentando-os diretamente nessa frente. Eles nem sequer financiam guerras por procuração como a Rússia.”

“Eles podem explorar a tecnologia e a infraestrutura de outros países. Através da tecnologia da China, tudo pode ser observado.”

Apesar da ameaça representada pela China, o rabino Spiro enfatizou um conflito interno como a chave para combater qualquer conflito futuro.

“Estamos vendo uma grande mudança na humanidade, uma grande fenda no mundo ocidental entre universalismo versus particularismo. Tudo está sendo politizado nesse sentido. Nas guerras mundiais e na Guerra Fria, o Ocidente tinha uma frente unificada. Mas agora, esse conflito interno está destruindo o mundo ocidental e é isso que impedirá a capacidade dos EUA de competir com a China.”

O rabino Spiro observou que a iniciativa OBOR (One Belt One Road) era a principal arma do plano chinês de dominação global.

UM CINTO UMA ESTRADA: DOMINAÇÃO GLOBAL CHINESA
A iniciativa OBOR é uma estratégia de desenvolvimento global adotada pelo governo chinês em 2013, envolvendo desenvolvimento de infraestrutura e investimentos em quase 70 países e organizações internacionais na Ásia, Europa e África. O projeto é abrangente e abrangente, focado na criação de infra-estrutura comercial de transporte e telecomunicações, com o objetivo de criar uma economia global baseada na China.

A China investiu mais de US $ 210 bilhões no OBOR até o momento, mas a implementação completa exigirá até US $ 900 bilhões em investimentos em infraestrutura por ano durante a próxima década. Mas o governo chinês está decidido a tornar o OBOR uma realidade e o incorporou em sua constituição. Alguns observadores veem isso como um impulso para o domínio chinês nos assuntos globais com uma rede comercial centrada na China. O projeto tem uma data de conclusão prevista para 2049, que coincide com o 100º aniversário da República Popular da China.

A retórica oficial é que o projeto está aberto à participação global e beneficiará as economias dos países participantes. Mas a verdade é que o domínio da China no setor de construção é feito às custas dos contratados locais nos países parceiros. As empresas chinesas garantiram mais de US $ 340 bilhões em contratos de construção ao longo do Cinturão e Rota. E os países participantes, muitos deles pobres ou subdesenvolvidos, devem investir no projeto.

O projeto coincide com a expansão militar da China. Analistas dizem que quase todos os portos e outras infraestruturas de transporte que estão sendo construídas podem ser de uso duplo para fins comerciais e militares.

Anteriormente chamado de One Belt One Road, o nome foi alterado em 2016 quando o governo chinês considerou que a ênfase na palavra “one” era propensa a erros de interpretação. No entanto, “One Belt One Road” ainda é usado na mídia em chinês.

O presidente Trump tem trabalhado silenciosamente para se opor ao OBOR com um programa intitulado Estratégia Indo-Pacífico Livre e Aberta (FOIP). A União Européia apoia o OBOR, apesar das objeções de vários países membros.

A Iniciativa One Belt também tem conexões com a liderança das Nações Unidas e, em particular, com a Organização Mundial da Saúde da ONU, embora a iniciativa seja especificamente focada nos interesses econômicos chineses e não tenha um interesse claro na saúde global. Uma foto postada no feed de Twitter de Tedros Adhanom Ghebreyesus, como diretor-geral da OMS, inexplicavelmente o mostrou se encontrar com autoridades chinesas da iniciativa OBOR enquanto estava sentado na frente de um ídolo de um deus hindu chamado Shiva, o Destruidor. A OMS foi acusada de servir aos interesses da China na recente pandemia.

De fato, existem pelo menos 25 organizações da ONU oficialmente afiliadas ao OBOR, incluindo o Banco Mundial, Organização Meteorológica, Organização Marítima Internacional, União Internacional de Telecomunicações, Organização Mundial da Propriedade Intelectual, União Mundial da Propriedade Intelectual, União Postal Universal e e a Organização da Aviação Civil Internacional.

CHINA COMO MAGOG
Europeus na China Medieval relataram descobertas de suas viagens ao Império Mongol. Alguns relatos e mapas começaram a colocar as “montanhas do Cáspio” e Gogue e Magogue, nos arredores da Grande Muralha da China. É interessante notar que, de acordo com a tradição mongol, sua nação era descendente de Magogue. O Império Mongol já incluiu seções da Rússia, China e Coréia do Norte . Os chineses e todos os grupos minoritários que vivem na China são da raça mongolóide, que deriva do filho de Noé, Jafé. Os etimologistas conjeturaram que o nome Mongol é derivado do nome Magog .

A Bíblia também pode conter uma referência anacrônica à China.

Derramarei minha ira sobre Sin, a fortaleza do Egito, e destruirei a riqueza do No.; porei fogo no Egito; O pecado se contorcerá em angústia e não será despedaçado; e Nof [enfrentará] adversários em plena luz do dia Ezequiel 30: 15-16

No hebraico moderno, ‘Sin’ (סין) é o nome da China.

RABBI WINSTON: ALIANÇA FINAL DO DIA
O rabino Pinchas Winston, um prolífico autor do fim dos dias, acredita que a China poderia muito bem ser o líder unificador de Gog e Magog.

“Se a China fosse o chefe da Guerra Gog e Magog, eles certamente teriam aliados, por medo, senão por um acordo ideológico. Imagino que o Irã e a Coreia do Norte serão aliados, pois têm um inimigo ideológico comum que é o “Ocidente”. Isso pode incluir a Rússia.”

O rabino Winston aprende isso com a explicação do comentarista francês medieval conhecido pelo acrônimo Rashi no versículo bíblico em Êxodo.


Yisrael acampou ali em frente à montanha, Êxodo 19:2

Como o verbo ‘acampado’ está no singular, Rashi explica que Israel era “como um homem com um coração”. Isso é semelhante a um verso que descreve os egípcios.


Quando o faraó se aproximou, os israelitas avistaram os egípcios avançando sobre eles. Êxodo 14:10

Da mesma forma, o verbo neste versículo também é singular, mas Rashi o explica como “um coração como um homem”.

“Quando se trata de pessoas más, desde que haja um inimigo comum, elas podem agir como um”, explicou o rabino Winston. “Mesmo que eles não tenham uma ideologia comum. Mesmo em questões internacionais como guerra e política, são contrabandistas por natureza, mas podem adiar o tempo suficiente para atacar um inimigo comum.”

“Isso explica por que a esquerda pode fazer alianças hipócritas com entidades, como o Islã e a China, que trabalham contra valores liberais. Se os valores são egoístas, eles não são realmente valores e podem ir contra eles.”

“O perigo real é que a América esteja se destruindo”, disse o rabino Winston. “Mas ele já está estragado. A única maneira de a humanidade se reiniciar é através da Guerra Mundial. A reinicialização final será Gog e Magog. Isso não significa uma guerra militar. Significa também uma guerra militar. É também uma batalha ideológica e envolve aspectos que nunca foram pensados ​​como armas militares. Ao longo da história, o homem conheceu apenas a guerra. Mesmo que o problema seja ideológico ou teológico, sempre ocorrerá através de conflitos físicos. ”
Fonte: Breaking Israel News.



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E ouvireis de guerras e de rumores de guerras. Mateus 24:6

Lição 13: A Ética do Sermão do Monte - Central Gospel

 
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TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Mateus 5.1-11; 13-15
1 - E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2 - E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
4 - Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 - Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 - Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 - Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
11 - Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.



TEXTO ÁUREO
Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. Mateus 5.48

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Palavra introdutória
À parte de tudo o que foi considerado até aqui relacionado ao decálogo divino (Êx 20.1-17), urge considerar o pensamento que rege o Novo Testamento, quer pelos ensinamentos de Jesus quer pelos dos apóstolos, Jesus dá início ao Seu ministério pelo Sermão do Monte, estabelecendo, por meio dele, as bases teológicas do Seu ministério terreno (Is 61.1-3).


1. AS BEM-AVENTURANÇAS
1.1. Bem-aventurados os pobres de espírito
Mesmo diante de todos os percalços da vida, materiais e espirituais, o humilde de coração ama a Deus acima de tudo, e reconhece que a graça não é para quem se acha merecedor de alguma coisa. Antes, o pobre de espírito é aquele que comparece diante de Deus vazio de si mesmo, e é para este que Jesus promete o Reino dos céus. 
Mateus 5.3.


1.2. Bem-aventurados os que choram
Esse não é o choro de alguém que está de luto porque perdeu um ente querido, é o choro por si mesmo (Mt 5.4), pelos próprios pecados. São as lágrimas que o Senhor recolhe nos seus odres (Sl 56.8), o choro de tristeza segundo Deus (2 Co 7.10).


1.3. Bem-aventurados os mansos
Manso é todo aquele que possui um espírito gentil. Todos são capazes de reconhecer que possuem falhas e pecados, mas ninguém dá a outra pessoa o direito de apontá-los. É nessa hora de acusações, perseguições e injúrias que a mansidão permite ao homem ser visto pelos demais como Deus o vê (Gl 6.1).


1.4. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
Para retratar uma necessidade espiritual, Jesus usou a ilustração da fome e da sede, algo que devia ser comum para aqueles com quem falava. Sua prioridade era o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33), e, nessa bem-aventurança, Ele queria ensinar que são felizes os que anseiam, em sua alma, pela justiça de Deus assim como desejam o alimento que sustenta fisicamente o homem (Rm 14.17).


1.5. Bem aventurados os misericordiosos

O misericordioso é aquele que demonstra uma capacidade de perdoar assim como foi perdoado em Cristo. A parábola do credor evidencia que a misericórdia que alguém recebe precisa ser repassada (Mt 18.23-35).


1.6. Bem-aventurados os limpos de coração
A pureza segundo a concepção judaica, era exterior, e estava ligada aos ritos cerimoniais da Lei (Êx 29.4; Nm 8.7). Jesus, contudo, ensinou sobre os que guardam a pureza interior, que está relacionada principalmente à singeleza de mente e ao propósito sincero e puro.


1.7. Bem-aventurados os pacificadores
Os pacificadores, não são apenas pessoas que vivem em paz, mas são as que levam a paz aos homens promovendo a reconciliação entre eles e Deus e também entre os homens (2 Co 5.18).


1.8. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça
Nem todos querem sofrer perseguição por causa da justiça (vs. 6,10,11). Diante da perseguição, os discípulos não devem fugir; antes, devem alegrar-se nela (vs. 12; 1 Pe 4.12,13).


2. O TESTEMUNHO CRISTÃO
2.1. Ser sal da terra
O sal conserva a carne e dá sabor à comida. Ele faz a diferença. Da mesma maneira o cristão tem de chamar a atenção do mundo pelo testemunho de Jesus (1 Tm 3.7). O sal, apesar disso, pode tornar-se insípido, perdendo o seu valor.


2.2. Ser luz do mundo
Como luz, o crente em Cristo é identificado com Ele (Jo 8.12; 9.5).
A razão do brilho que essa luz irradia está nas obras que são praticadas. Contudo, ninguém deve esperar aplausos nem reconhecimento pelo que faz.



3. A PRÁTICA REAL DOS MANDAMENTOS
3.1. Da cólera que mata às ofensas
Em seu sermão, Jesus passa a expandir o Decálogo, citando, nessa oportunidade, o sexto mandamento - Não matarás (Mt 5.21,22). Quem quebra esse mandamento torna-se réu de juízo (Mt 5.21; Tg 2.13). O Senhor, no entanto, revela que basta se encolerizar contra um irmão para se tornar réu de juízo.


3.2. A reconciliação precede o culto
Ao pregar que a reconciliação com um irmão, com quem tenha alguma desavença ou dívida, deve preceder o ato de ofertar, Cristo está ensinando que o culto religioso perde o seu propósito e valor se o homem toma atitudes erradas em relação ao seu semelhante (Mt 5.23,24).


3.3. De volta à ética do Decálogo
Em seguida, o sermão se volta para o sétimo mandamento - Não adulterarás (Mt 5.27). É exatamente aqui que Jesus expande o conceito de adultério, tirando-o da esfera acional e limitada e unindo-o ao décimo mandamento - Não cobiçarás.


4. PRINCÍPIOS DE TOLERÂNCIA E DE GENEROSIDADE
Um bom relacionamento inclui tanto a tolerância como a generosidade.


4.1. A generosidade
Jesus parte para a generosidade como ato estendido do amor: dar ou emprestar a quem pedir (Mt 5.42). O amor não deve ser seletivo, ou seja, não deve ser oferecido somente por reciprocidade, mas precisa ser ofertado até para os que respondem ao amor com ódio (Rm 12.20,21).




CONCLUSÃO
Não se pode negar que há plena conexão entre os Dez Mandamentos e o Sermão do Monte proferido por Jesus, no qual, com Sua autoridade divina, Ele corrige as distorções feitas na interpretação das leis, reiterando a superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga Aliança e a importância de Seus seguidores obedecerem às Escrituras. Que o Senhor ajude Sua Igreja a cumprir Seus ensinos, para o louvor da glória de Deus.




ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. O que significa a expressão pobres de espíritos?
R: Estar vazio de si mesmo diante de Deus.






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