A paz do Senhor
Vejam estas sugestões:
Apresentem o título da lição: Jesus e a oração do pai-nosso
LOUVOR
Fonte nas descrições dos vídeos.
Fonte nas descrições dos vídeos.
Cante com alegria, adorando a Deus
Para iniciar utilizem a:
Dinâmica: Jesus ensina a orar
Objetivo:
Pai nosso, que estás nos céus
A palavra traduzida como “Pai” corresponde à palavra aramaica Abba que era uma forma comum de um filho se dirigir ao seu pai com carinho. Então é muito significativo o fato de Jesus ensinar que devemos nos dirigir a Deus como Pai. Isso porque, por natureza, nós não somos filhos de Deus. A Bíblia diz o homem caído é, na verdade, filho da ira (Efésios 2:1-4).
Mas Deus nos adotou em Cristo Jesus. Isso significa que pelos méritos de Cristo nós fomos adotados como filhos por Deus, e recebidos como herdeiros em sua família. Só podemos chamar Deus de “Pai” por causa de Cristo.
Também é realmente grande o número daqueles que foram redimidos por Cristo e aceitos na família de Deus. Então nós sempre devemos ter em mente que não estamos sozinhos, mas pertencemos a uma grande família. No Cristianismo não há lugar para individualismo.
A forma como Jesus diz “Pai nosso” implica nessa verdade maravilhosa. Simultaneamente milhões de filhos se dirigem em oração ao nosso Pai, e Ele escuta a cada um deles. A razão pela qual isso acontece é porque o nosso Pai não é qualquer tipo de pai. Na verdade Ele é o Pai nosso que está nos céus. Essa é uma clara indicação de sua divindade. Não oramos a um pai terreno, mas a um Pai celestial, cujo trono está nas alturas e faz da terra o estrado de seus pés (Isaías 66:1).
Santificado seja o teu nome
A frase “santificado seja o teu nome” essencialmente expressa uma preocupação com a glória de Deus. Os filhos de Deus adotados em Cristo entendem que a finalidade última de todas as coisas é a glória de Deus; é a santificação de seu sublime nome.
Nos tempos antigos os nomes não eram apenas títulos que distinguiam uma pessoa de outra. Na verdade os nomes eram considerados uma expressão da natureza da própria pessoa. Com isso em mente podemos entender melhor a petição “santificado seja o teu nome”. O nome de Deus revela o que Ele é em si mesmo. Então quando pedimos ao nosso Pai que seu nome seja santificado, estamos dizendo que nosso desejo principal nesta vida é que Deus seja reverenciado acima de tudo e de todos.
Venha o teu Reino
Aqueles que se preocupam que seu Pai celestial seja glorificado e seu nome reverenciado, também desejam que o Reino de Deus seja estabelecido mais e mais neste mundo. Quando oramos pedindo que o Reino de Deus venha, estamos reconhecendo o domínio de Deus e almejando que esse reconhecimento também alcance todas as partes desta terra.
Sabemos que o Reino de Deus já está presente. Jesus disse: “É chegado o Reino de Deus” (Mateus 4:17). Mas também sabemos que esse reino ainda não veio em toda sua plenitude. Ele virá quando Cristo voltar mais uma vez. Então ao dizermos “venha o teu Reino”, estamos pedindo pela manifestação plena e final da obra de Deus na História; estamos pedindo pela expansão do Evangelho; estamos pedindo pelo retorno de Jesus Cristo; e estamos pedindo pela consumação de todas as coisas para que possamos tão logo viver ao lado de Deus no novo céu e na nova terra.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu
Essa terceira petição relacionada a Deus é a consequência natural das duas primeiras. Se entendemos que a glória de Deus é o que realmente é importante e que seu santo nome deve ser reverenciado; e se entendemos a importância que há na expansão do Reino de Deus nesta terra, então também entendemos que tudo deve estar submetido à vontade de Deus.
É vontade de Deus que deve prevalecer, não a nossa. A consciência dessa verdade bíblica deve moldar o nosso relacionamento com Deus. Antes de pedirmos qualquer coisa a Deus, devemos nos lembrar que é a vontade d’Ele que deve ser feita e honrada. Então as nossas petições devem passar, primeiro, por esse filtro.
Perceba que Jesus diz “seja feita a tua vontade, assim na terá como no céu”. No céu a vontade de Deus é obedecida plenamente. Mas na terra, por causa do pecado, os homens transgridem a Lei de Deus; eles não andam segundo a vontade do Senhor. Porém, quando oramos para que a vontade de Deus seja feita na terra assim como é feita no céu, estamos pedindo a Deus que seus planos e seus propósitos sejam completamente cumpridos, e que Ele seja obedecido, reverenciado e glorificado na terra assim como Ele é no céu.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje
Perceba que somente depois de orarmos pela santificação do nome de Deus, pelo Reino de Deus e pelo cumprimento da vontade de Deus, é que devemos orar pelas nossas necessidades diárias. O “pão nosso” a que Jesus se refere nessa oração diz respeito justamente àquilo que é essencial para nossa sobrevivência física nesta terra. É interessante notar também que Jesus diz “o pão de cada dia nos dá hoje”. Isso significa que devemos orar todos os dias apenas pelo pão diário, confiantes de que o futuro pertence a Deus.
Então quando oramos “o pão nosso de cada dia nos dá hoje” estamos pedindo a Deus que Ele derrame de sua provisão sobre nós para que possamos ter o necessário para sobrevivermos diariamente neste mundo. Isso significa que o compromisso da provisão de Deus nesse sentido é simplesmente com as nossas necessidades básicas. É claro que se Ele quiser, Ele poderá nos dar algo além do pão diário, mas tudo o que passar disso é simplesmente favor de sua bondade e misericórdia.
Perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos os nossos devedores
As dividas que pedimos para que Deus perdoe não são dividas terrenas, mas dívidas espirituais. Essa parte da oração do Pai Nosso é uma confissão de nossos pecados. Apesar de termos sido redimidos, justificados e regenerados, enquanto estivermos nesta terra ainda estamos sujeitos ao pecado (1 João 1:10).
Sabemos que Cristo pagou todos os nossos pecados na cruz. Entretanto, a Bíblia nos ensina a confessarmos os nossos pecados a Deus para que possamos sentir o conforto de seu perdão através da pessoa de Cristo (1 João 1:9; cf. Provérbios 28:13).
Mas há algo importante aqui. Jesus diz que devemos pedir que Deus perdoe nossas dividas assim como nós também perdoamos os nossos devedores. Na Parábola do Credor Incompassivo Jesus ensina que nós perdoamos porque fomos perdoados (Mateus 18:23-35). Se não perdoamos aqueles que nos ofendem, como poderemos clamar pelo perdão do Pai? Além disso, o perdão que dispensamos aos outros nas palavras de Jesus é uma evidência de que também somos perdoados por Deus (Mateus 6:14,15).
Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal
A última petição refere-se à proteção de Deus contra os perigos do pecado. O crente que está comprometido com a glória de Deus, com o Reino de Deus e com a vontade de Deus, também se preocupa em não pecar contra Deus. Quando oramos para que Deus não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre do mal, basicamente estamos confessando que o alvo de nossa confiança para que possamos andar em santidade é Deus, e não as nossas próprias forças.
Aqui é importante entender a diferença entre tentação e provação. A tentação é um convite ao pecado que pode ter origem em nós mesmos ou nos ataques do diabo. Tiago escreve que Deus a ninguém tenta (Tiago 1:13). Já a provação é um teste que o Pai submete seus filhos com a finalidade de aperfeiçoá-los.
Mas muitas vezes as provações podem nos deixar expostos aos ataques de Satanás. A história de Jó é um exemplo muito claro disso. A boa notícia é que Deus promete que jamais seremos submetidos a uma prova além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13).
Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!
Essa frase final está presente na maioria dos manuscritos do Novo Testamento, mas por outro lado está ausente nos principais manuscritos mais antigos. Por esse motivo ela aparece nas traduções da Bíblia sempre com alguma sinalização.
Mas é inegável que essa frase, que basicamente é uma doxologia, está completamente de acordo toda a Escritura. Então tenha sido ela dita pelo próprio Jesus e escrita por Mateus; ou tenha sido ela adicionada posteriormente, é justo que olhemos para essa frase como uma declaração que responde com perfeição a todo conteúdo da oração do Pai Nosso.
Como devemos orar o Pai Nosso?
O contexto onde a oração do Pai Nosso está inserida claramente revela que o propósito dessa oração ensinada por Jesus jamais é servir como um tipo de mantra pelos cristãos. Algumas pessoas só se apegam em repetir a oração do Pai Nosso, vez após vez, incansavelmente. Mas essas pessoas se esquecem que imediatamente antes de ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus exortou contra a inutilidade das vãs repetições.
Então ao ensinar a oração do Pai Nosso, o objetivo de Jesus era fornecer um modelo de oração aos seus seguidores, e não estabelecer simplesmente uma oração litúrgica. Por vezes nos faltam palavras para nos achegarmos a Deus em oração. Até mesmo os cristãos mais experientes às vezes se perguntam: Como devo orar neste momento?
A oração do Pai Nosso é a resposta definitiva a qualquer questionamento nesse sentido. Por isso o correto é que oremos a oração do Pai Nosso aplicando-a a nossa realidade. Em outras palavras, devemos usar a oração do Pai Nosso como se fosse uma matriz para as nossas orações.
Devemos tomar a oração do Pai Nosso e entender que nossas orações devem, em primeiro lugar, adorar a Deus em petição por sua glória, seu Reino e sua vontade. Então só depois devemos clamar por nossas necessidades físicas e espirituais e confessar os nossos pecados.
Créditos. Cpad-Lições Bíblicas-Jovens1º Trimestre de 2021
Comentarista: Marcos Tedesco.
Fonte da dinâmica, Ideia original desconhecida do uso de lixeira. Por Sulamita Macedo///atitudedeaprendiz.blogspot.com.
Fonte do subsidio-estiloadoração.com
Jovens - Lições bíblicas: 1° Trimestre de 2021 - Cpad: Tema: Ensina-nos a orar - Exemplos de Pessoas e Orações que Marcaram as Escrituras
Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo
Explicar cada parte da Oração do Pai Nosso.
Material:
Oração que Jesus ensinou “O Pai Nosso”, dividido por versículo, isto é, cada versículo em uma folha com letras grandes.
TERÇA - Lc 24.13-35
QUARTA - Mt 26.36
Uma difícil oração
QUINTA - Jo 5.1-15
Jesus se compadece pela dor do próximo
SEXTA - Tg 1.2
Vencendo as tentações
SÁBADO - Rm 11.36
Todas as coisas são para a glória de Deus
Vídeos aulas:
Material:
Oração que Jesus ensinou “O Pai Nosso”, dividido por versículo, isto é, cada versículo em uma folha com letras grandes.
Procedimento:
- Falem: Jesus ensinou aos discípulos a orar com o exemplo da oração do Pai Nosso.
- Perguntem: Quem sabe a oração do Pai Nosso?
- Que tal fazermos esta oração, agora?
Então, deixem que os alunos repitam esta oração sem ler.
- Depois perguntem: Vocês entendem o que quer dizer cada parte desta oração?
- Falem: Muitas pessoas repetem esta oração de forma mecânica sem entender o significado de cada parte.
- Vamos agora, estudar sobre esta oração ensinada por Jesus que encontramos em Mt 6. 9 a 13:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”.
- Depois, entreguem para 5 alunos um versículo que compõe a Oração do Pai Nosso.
O aluno que está com o versículo inicial ler e depois coloca no quadro para e vocês começam a explicar cada parte. Isto deve acontecer o último versículo.
- Falem: Jesus não falou para que a repetíssemos como a maioria faz, mas deu um exemplo de como orar.
- Leiam Mt 6. 7a: “E, orando, não useis de vãs repetições...”
- Falem: Jesus ensinou aos discípulos a orar com o exemplo da oração do Pai Nosso.
- Perguntem: Quem sabe a oração do Pai Nosso?
- Que tal fazermos esta oração, agora?
Então, deixem que os alunos repitam esta oração sem ler.
- Depois perguntem: Vocês entendem o que quer dizer cada parte desta oração?
- Falem: Muitas pessoas repetem esta oração de forma mecânica sem entender o significado de cada parte.
- Vamos agora, estudar sobre esta oração ensinada por Jesus que encontramos em Mt 6. 9 a 13:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém”.
- Depois, entreguem para 5 alunos um versículo que compõe a Oração do Pai Nosso.
O aluno que está com o versículo inicial ler e depois coloca no quadro para e vocês começam a explicar cada parte. Isto deve acontecer o último versículo.
- Falem: Jesus não falou para que a repetíssemos como a maioria faz, mas deu um exemplo de como orar.
- Leiam Mt 6. 7a: “E, orando, não useis de vãs repetições...”
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
TEXTO DO DIA
Mateus 6.6.
Mateus 6.6.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
AGENDA DE LEITURA
SÍNTESE
A oração do Pai-Nosso foi deixada por Jesus para nos ensinar acerca da importância da oração em oculto, da primazia de Deus no direcionamento de nossas petições e do valor do altruísmo em nossa trajetória cristã.AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Mt 14.23
Jesus também orava em secreto
Jesus também orava em secreto
TERÇA - Lc 24.13-35
Uma oração que abriu os olhos
QUARTA - Mt 26.36
Uma difícil oração
QUINTA - Jo 5.1-15
Jesus se compadece pela dor do próximo
SEXTA - Tg 1.2
Vencendo as tentações
SÁBADO - Rm 11.36
Todas as coisas são para a glória de Deus
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OBJETIVOS
* MOSTRAR que Jesus Cristo é o nosso maior referencial de vida e de oração;
* CONTEMPLAR os principais ensinos da oração do Pai-Nosso;
* DESTACAR que a glória e o poder pertencem somente a Deus.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
* CONTEMPLAR os principais ensinos da oração do Pai-Nosso;
* DESTACAR que a glória e o poder pertencem somente a Deus.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
INTERAÇÃO
Professores, no ensino na classe de jovens, a linguagem adequada é essencial. Vamos falar um pouco acerca disso? A linguagem precisa fazer sentido ao aluno, porém ela também estará sempre conectada ao emissor, sendo assim devemos atentar para alguns cuidados.
Destacaremos três:
Primeiro, tenha cuidado com os exageros.
Segundo, o que muda é a linguagem, jamais a essência da mensagem, sendo assim, devemos ter um grande cuidado com os exageros e adaptações que distorcem o que é ensinado.
Terceiro, a linguagem tem relação íntima com a vida em curso e dessa forma, se desejamos falar para jovens, precisamos conviver com jovens. Enfim, ao falarmos a linguagem do aluno conseguimos caminhar com muito mais eficácia em nossa missão como ensinadores cristãos.
Leve para sala de aula os seguintes materiais: cinco cartolinas (uma para cada parte da oração do Pai-Nosso), material para escrever, desenhar, pintar e colar (lápis de escrever e de pintar, canetinhas, cola, entre outros) e muitos recortes de revistas. Durante uns 15 minutos, próximo do final da aula, peça que eles se dividam em cinco grupos iguais e fiquem responsáveis por uma cartolina. Deixe-os criarem uma releitura artística acerca de cada um dos versículos com base na aula ministrada. Ao final, faça uma exposição com os painéis e interprete-os coletivamente.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 6.5-13
Segundo, o que muda é a linguagem, jamais a essência da mensagem, sendo assim, devemos ter um grande cuidado com os exageros e adaptações que distorcem o que é ensinado.
Terceiro, a linguagem tem relação íntima com a vida em curso e dessa forma, se desejamos falar para jovens, precisamos conviver com jovens. Enfim, ao falarmos a linguagem do aluno conseguimos caminhar com muito mais eficácia em nossa missão como ensinadores cristãos.
Orientação Pedagógica
Na aula de hoje queremos apresentar uma dica muito especial. Vamos produzir uma série de painéis temáticos? Essa atividade pode ser feita (preferencialmente) em sala de aula ou ainda virtualmente (durante a semana seguinte). Leve para sala de aula os seguintes materiais: cinco cartolinas (uma para cada parte da oração do Pai-Nosso), material para escrever, desenhar, pintar e colar (lápis de escrever e de pintar, canetinhas, cola, entre outros) e muitos recortes de revistas. Durante uns 15 minutos, próximo do final da aula, peça que eles se dividam em cinco grupos iguais e fiquem responsáveis por uma cartolina. Deixe-os criarem uma releitura artística acerca de cada um dos versículos com base na aula ministrada. Ao final, faça uma exposição com os painéis e interprete-os coletivamente.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 6.5-13
5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que nos céus, santificado seja o teu nome.
10 Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
I - JESUS ENSINA A RESPEITO DA ORAÇÃO
1. Jesus, o nosso referencial em tudo.
Uma verdade maravilhosa na vida do cristão é o fato de poder ter em Cristo o seu referencial por excelência. Se somos seguidores do Mestre, devemos sempre fazer todas as coisas do mesmo jeito que Jesus faria em nosso lugar.
Veja bem, os Evangelhos são repletos de histórias vividas pelo Mestre, que nos dão parâmetros exatos acerca de seus procedimentos, de suas orientações e de como Ele agia em cada momento de sua trajetória. Assim também é para com a vida de oração de Jesus: Em cada história, uma lição preciosa para a nossa alma.
Quero usar para ilustrar esse tópico um momento muito marcante na vida da igreja: O encontro de Jesus com os discípulos que iam pelo caminho de Emaús (Lc 24.13-35). A identidade do Mestre passou despercebida pelos dois homens ao longo de todo o caminho até o momento da ceia. Eles somente perceberam quem era o forasteiro no exato momento em que Jesus orou dando graças pelo pão. Cristo era referência em tudo, inclusive no orar!
2. Uma oração que nos ensina a viver.
A oração do Pai-Nosso vem acompanhada de uma série de instruções importantes acerca de como devemos nos portar nos momentos em que oramos, mas também, mediante seu próprio conteúdo, nos ensina a viver. Essa oração em cada conjunto de palavras nos revela verdades bíblicas maravilhosas e que nos orientam quanto a como devemos proceder no dia-a-dia e também como nos relacionarmos com o Deus.
Nos seis pedidos constituintes da oração, três são direcionados à santidade e à vontade de Deus e três são referentes às necessidades pessoais nossas. Primeiro: Santificado seja o "teu" nome; venha o "teu" Reino; seja feita a "tua" vontade. Segundo: o pão "nosso"; as "nossas" dívidas; "livra-nos" do mal. Seis pedidos, seis expressões que muito têm a nos ensinar.
O Mestre inicia sua fala com observações precisas quanto aos procedimentos envolvidos na oração: Primeiro, devemos orar evitando a publicidade do ato; segundo, não fazer o uso de repetições vãs apenas para "esticar" suas orações. Tanto a oração em oculto, quanto a oração sem repetições vãs são conselhos que evidenciam o zelo de Deus para com o exercício da "oração verdadeira" que é a busca da alma do homem pela plena comunhão com o Deus que tudo criou! É na oração que o homem, por iniciativa própria, abre seu coração e se expõe completamente ao olhar divino, que se inclina e ouve. É a intencionalidade do ato de orar, algo precioso.
3. A oração secreta.
Talvez você esteja se perguntando: Como assim "oração secreta"? Não estamos nos referindo a uma oração que deve ser feita às escondidas para que seu conteúdo não seja ouvido por ninguém e nem invalide seus efeitos. A oração não é secreta por seus argumentos, muito menos por ser algo que cause constrangimento (pelo menos não deveria causar, não é?) ou nos coloque em risco de vida (houve o caso do profeta Daniel, que foi jogado aos leões por ter orado). A oração é secreta por se tratar de algo muito íntimo e pessoal, uma necessidade nossa de termos um tempo exclusivo para o nosso relacionamento com Deus.
Essa oração secreta é aquela que temos com o nosso Deus movida pelo desejo ardente de termos uma maior intimidade espiritual. Jesus, ao longo de seus dias na terra, viveu muitas vezes a experiência dessa forma de orar: No monte durante a tarde (Mt 14.23; Lc 6.12), em lugares desertos (Mc 1.35), em um jardim (Mt 26.36) e tantos outros espaços na busca por uma total imersão na prática da oração.
Há momentos onde oramos em lugares com muitas pessoas, como em nossas igrejas e também em reuniões, aniversários e tantos outros. Mas também precisamos separar os momentos da oração solitária e secreta, aquela onde há apenas espaço para o cristão e o Deus que nos ama e nos ouve: de manhã cedinho, a fim de dedicarmos o nosso dia a Deus; ao final do dia em ação de graças; e sempre que nossos corações forem impulsionados a orarem atendendo ao chamado do Espírito Santo de Deus.
II - OS PRINCIPAIS ENSINOS DA ORAÇÃO DO PAI-NOSSO
1. Uma oração altruísta.
A palavra "altruísmo" não é tão usada em nosso vocabulário, porém tem muito a dizer sobre o seu significado, veja: bondade, abnegação, beneficência, desapego, desprendimento, caridade, desinteresse, entrega, generosidade, humanitarismo, longanimidade, renúncia, entre outros sinônimos. Esses sentidos são necessários ao caráter do cristão comprometido com o Reino de Deus.
Na oração do Pai-Nosso, Jesus nos ensina a orar de um modo que evidencia o coletivo, o humanitário e o desprendimento do benefício próprio. Os pronomes utilizados indicam sempre o foco no coletivo, e não no individual: Pai "nosso", venha a "nós"; o pão "nosso"; "nos" dá; perdoa "nossas"; não "nos" deixe cair.
Jesus, através de sua caminhada diária, mostrava no ministério terreno o valor do altruísmo. Falar em amar é fácil, amar na prática já é outra história. Motivado pelo amor, em uma prática altruísta, vemos Jesus diversas vezes abençoando vidas que ninguém queria ajudar, entre elas, a mulher do fluxo de sangue (Mc 5.24-34), o paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.1-15) e o cego Bartimeu (Mc 10.46-52). Vamos seguir o exemplo de Jesus e viver o altruísmo em nossas vidas promovendo o bem-estar do nosso próximo (Mt 22.37-39).
2. O princípio da reciprocidade.
Outro elemento que nos chama a atenção na oração do Pai-Nosso é a incisiva aplicação do princípio da reciprocidade. Veja: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" (Mt 6.12). Na sequência, o Mestre explica que se perdoarmos as ofensas dos homens, o Pai Celestial nos perdoará também. Mas, se não perdoarmos aos que nos ofendem, também não seremos perdoados por Deus.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que nos céus, santificado seja o teu nome.
10 Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, na terra como no céu.
11 O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
INTRODUÇÃO
A oração do Pai-Nosso nos mostra o valor do altruísmo e a relevância do princípio da reciprocidade bem como a necessidade magna de glorificarmos a Deus com toda a nossa vida. Essa oração é um convite a vivermos com intensidade o verdadeiro cristianismo seguindo a Jesus de forma integral e convicta.I - JESUS ENSINA A RESPEITO DA ORAÇÃO
1. Jesus, o nosso referencial em tudo.
Uma verdade maravilhosa na vida do cristão é o fato de poder ter em Cristo o seu referencial por excelência. Se somos seguidores do Mestre, devemos sempre fazer todas as coisas do mesmo jeito que Jesus faria em nosso lugar.
Veja bem, os Evangelhos são repletos de histórias vividas pelo Mestre, que nos dão parâmetros exatos acerca de seus procedimentos, de suas orientações e de como Ele agia em cada momento de sua trajetória. Assim também é para com a vida de oração de Jesus: Em cada história, uma lição preciosa para a nossa alma.
Quero usar para ilustrar esse tópico um momento muito marcante na vida da igreja: O encontro de Jesus com os discípulos que iam pelo caminho de Emaús (Lc 24.13-35). A identidade do Mestre passou despercebida pelos dois homens ao longo de todo o caminho até o momento da ceia. Eles somente perceberam quem era o forasteiro no exato momento em que Jesus orou dando graças pelo pão. Cristo era referência em tudo, inclusive no orar!
2. Uma oração que nos ensina a viver.
A oração do Pai-Nosso vem acompanhada de uma série de instruções importantes acerca de como devemos nos portar nos momentos em que oramos, mas também, mediante seu próprio conteúdo, nos ensina a viver. Essa oração em cada conjunto de palavras nos revela verdades bíblicas maravilhosas e que nos orientam quanto a como devemos proceder no dia-a-dia e também como nos relacionarmos com o Deus.
Nos seis pedidos constituintes da oração, três são direcionados à santidade e à vontade de Deus e três são referentes às necessidades pessoais nossas. Primeiro: Santificado seja o "teu" nome; venha o "teu" Reino; seja feita a "tua" vontade. Segundo: o pão "nosso"; as "nossas" dívidas; "livra-nos" do mal. Seis pedidos, seis expressões que muito têm a nos ensinar.
O Mestre inicia sua fala com observações precisas quanto aos procedimentos envolvidos na oração: Primeiro, devemos orar evitando a publicidade do ato; segundo, não fazer o uso de repetições vãs apenas para "esticar" suas orações. Tanto a oração em oculto, quanto a oração sem repetições vãs são conselhos que evidenciam o zelo de Deus para com o exercício da "oração verdadeira" que é a busca da alma do homem pela plena comunhão com o Deus que tudo criou! É na oração que o homem, por iniciativa própria, abre seu coração e se expõe completamente ao olhar divino, que se inclina e ouve. É a intencionalidade do ato de orar, algo precioso.
3. A oração secreta.
Talvez você esteja se perguntando: Como assim "oração secreta"? Não estamos nos referindo a uma oração que deve ser feita às escondidas para que seu conteúdo não seja ouvido por ninguém e nem invalide seus efeitos. A oração não é secreta por seus argumentos, muito menos por ser algo que cause constrangimento (pelo menos não deveria causar, não é?) ou nos coloque em risco de vida (houve o caso do profeta Daniel, que foi jogado aos leões por ter orado). A oração é secreta por se tratar de algo muito íntimo e pessoal, uma necessidade nossa de termos um tempo exclusivo para o nosso relacionamento com Deus.
Essa oração secreta é aquela que temos com o nosso Deus movida pelo desejo ardente de termos uma maior intimidade espiritual. Jesus, ao longo de seus dias na terra, viveu muitas vezes a experiência dessa forma de orar: No monte durante a tarde (Mt 14.23; Lc 6.12), em lugares desertos (Mc 1.35), em um jardim (Mt 26.36) e tantos outros espaços na busca por uma total imersão na prática da oração.
Há momentos onde oramos em lugares com muitas pessoas, como em nossas igrejas e também em reuniões, aniversários e tantos outros. Mas também precisamos separar os momentos da oração solitária e secreta, aquela onde há apenas espaço para o cristão e o Deus que nos ama e nos ouve: de manhã cedinho, a fim de dedicarmos o nosso dia a Deus; ao final do dia em ação de graças; e sempre que nossos corações forem impulsionados a orarem atendendo ao chamado do Espírito Santo de Deus.
PENSE!
A oração secreta é uma modalidade que nos permite ficar mais à vontade com o Pai abrindo os nossos corações sem reservas. Viva diariamente essa experiência.PONTO IMPORTANTE!
Jesus deve ser sempre a maior referência para as nossas vidas. Vivendo assim, onde estivermos, estaremos impactando as pessoas com a mensagem viva da cruz.II - OS PRINCIPAIS ENSINOS DA ORAÇÃO DO PAI-NOSSO
1. Uma oração altruísta.
A palavra "altruísmo" não é tão usada em nosso vocabulário, porém tem muito a dizer sobre o seu significado, veja: bondade, abnegação, beneficência, desapego, desprendimento, caridade, desinteresse, entrega, generosidade, humanitarismo, longanimidade, renúncia, entre outros sinônimos. Esses sentidos são necessários ao caráter do cristão comprometido com o Reino de Deus.
Na oração do Pai-Nosso, Jesus nos ensina a orar de um modo que evidencia o coletivo, o humanitário e o desprendimento do benefício próprio. Os pronomes utilizados indicam sempre o foco no coletivo, e não no individual: Pai "nosso", venha a "nós"; o pão "nosso"; "nos" dá; perdoa "nossas"; não "nos" deixe cair.
Jesus, através de sua caminhada diária, mostrava no ministério terreno o valor do altruísmo. Falar em amar é fácil, amar na prática já é outra história. Motivado pelo amor, em uma prática altruísta, vemos Jesus diversas vezes abençoando vidas que ninguém queria ajudar, entre elas, a mulher do fluxo de sangue (Mc 5.24-34), o paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.1-15) e o cego Bartimeu (Mc 10.46-52). Vamos seguir o exemplo de Jesus e viver o altruísmo em nossas vidas promovendo o bem-estar do nosso próximo (Mt 22.37-39).
2. O princípio da reciprocidade.
Outro elemento que nos chama a atenção na oração do Pai-Nosso é a incisiva aplicação do princípio da reciprocidade. Veja: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" (Mt 6.12). Na sequência, o Mestre explica que se perdoarmos as ofensas dos homens, o Pai Celestial nos perdoará também. Mas, se não perdoarmos aos que nos ofendem, também não seremos perdoados por Deus.
Precisamos colocar em prática esse ensinamento todos os dias das nossas vidas, o perdão é uma importante chave para que o Pai Celeste nos abençoe com a sua ação curadora e nos perdoe pelas faltas (Mt 18.21,22; Ef 4.32; Cl 3.13). Aquilo que desejamos para as nossas vidas, antes precisamos buscar levar a vida dos nossos próximos, sempre (Lc 6.37; Mt 7.12).
3. É Deus que nos livra do mal.
Deus permite que passemos pelas provas e adversidades, porém não nos tenta; pelo contrário, fortalece-nos a fim de vencermos as tentações. (Tg 1.2,3; 1 Co 10.13) Jesus, no aramaico, buscou enfatizar o sentido passivo do verbo, e não o ativo. Ele permite que passemos pelo vale, mas jamais nos deixa só, e sempre estará conosco, se o buscarmos em sincera oração.
III - A GLÓRIA E O PODER PERTENCEM A DEUS
1. Em primeiro lugar, Deus.
Como já vimos, a oração modelo apresentada por Jesus traz seis pedidos: Três contemplando a Deus e três relacionados às nossas necessidades pessoais. Porém todos os seis são pedidos feitos ao Pai Soberano e revelam uma importante questão: Em primeiro lugar, sempre, Deus.
Os primeiros três tópicos da oração contemplam a santidade e a vontade de Deus: Santificado seja o "teu" nome; venha o "teu" Reino; seja feita a "tua" vontade. Esta deve ser sempre a nossa maior preocupação: Buscar a Deus e glorificá-lo em todos os momentos das nossas vidas cumprindo os seus propósitos e servindo-o (Ef 1.11; Rm 11.36). Devemos ter vidas santificadas, permitindo-nos sermos usados pelo Espírito para promovermos o Reino, deixando que a vontade dEle se cumpra plenamente em nossa existência (Sl 143.10).
Jesus, através de sua caminhada diária, mostrava no ministério terreno o valor do altruísmo. Falar em amar é fácil, amar na prática já é outra história.
Também os pedidos relacionados às nossas necessidades pessoais, colocam Deus como quem age e provê o milagre diário da vida (Mt 6.25-34): O pão "nosso"; as "nossas" dívidas; "livra-nos" do mal. São petições dirigidas ao Pai e expressões de dependência satisfeita pela presença divina em nossas vidas. Permitamos sempre que Deus ocupe o lugar de primazia em nossas vidas e, consequentemente, as demais coisas nos serão acrescentadas, no tempo certo, segundo a vontade divina (Mt 6.33).
2. Santificado seja o teu nome.
Quando Jesus iniciou a oração, as seguintes palavras foram proferidas: "Pai Nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mt 6.9). Essa expressão revela uma impressionante profundidade, já que na língua hebraica, o nome revela muito acerca do seu possuidor. Quando falamos "santificado seja o teu nome", estamos nos comprometendo com a ação de santificação do nome precioso do Pai-Nosso. Há apenas uma forma coerente e respeitosa de proferirmos essas palavras: Vivendo-as em nossas próprias histórias de vida (Jo 17.18,19; Ef 1.4).
Nossas orações devem focar as duas dimensões do Reino de Deus, tanto no nosso cotidiano quanto também no futuro.
3. É chegado o Reino.
O Reino de Deus é a demonstração do poder divino em ação! Aqui os dois aspectos do Reino podem ser observados: A dimensão presente e a futura. Quando refletimos acerca do aspecto presente, vemos que o Reino se manifesta onde quer que Deus seja adorado e seguido. Já no aspecto futuro, o Reino será completo quando Cristo voltar (2 Ts 2.8; 1 Co 15.23-28). É importante destacarmos que somente Deus pode estabelecer o seu Reino: a nós cabe a tarefa de nos colocarmos sob a direção divina para anunciá-lo ao mundo.
Nossas orações devem focar as duas dimensões do Reino de Deus, tanto no nosso cotidiano quanto também no futuro.
Devemos orar para que o Reino de Deus venha a se manifestar diante de todos os homens. À medida que a Igreja avança em sua missão, o Reino de Deus se faz presente promovendo a justiça, e a ação do Espírito Santo sobre o seu povo para destruir as obras do Inimigo, curar os doentes e anunciar a salvação dos perdidos.
3. É Deus que nos livra do mal.
Deus permite que passemos pelas provas e adversidades, porém não nos tenta; pelo contrário, fortalece-nos a fim de vencermos as tentações. (Tg 1.2,3; 1 Co 10.13) Jesus, no aramaico, buscou enfatizar o sentido passivo do verbo, e não o ativo. Ele permite que passemos pelo vale, mas jamais nos deixa só, e sempre estará conosco, se o buscarmos em sincera oração.
III - A GLÓRIA E O PODER PERTENCEM A DEUS
1. Em primeiro lugar, Deus.
Como já vimos, a oração modelo apresentada por Jesus traz seis pedidos: Três contemplando a Deus e três relacionados às nossas necessidades pessoais. Porém todos os seis são pedidos feitos ao Pai Soberano e revelam uma importante questão: Em primeiro lugar, sempre, Deus.
Os primeiros três tópicos da oração contemplam a santidade e a vontade de Deus: Santificado seja o "teu" nome; venha o "teu" Reino; seja feita a "tua" vontade. Esta deve ser sempre a nossa maior preocupação: Buscar a Deus e glorificá-lo em todos os momentos das nossas vidas cumprindo os seus propósitos e servindo-o (Ef 1.11; Rm 11.36). Devemos ter vidas santificadas, permitindo-nos sermos usados pelo Espírito para promovermos o Reino, deixando que a vontade dEle se cumpra plenamente em nossa existência (Sl 143.10).
Jesus, através de sua caminhada diária, mostrava no ministério terreno o valor do altruísmo. Falar em amar é fácil, amar na prática já é outra história.
Também os pedidos relacionados às nossas necessidades pessoais, colocam Deus como quem age e provê o milagre diário da vida (Mt 6.25-34): O pão "nosso"; as "nossas" dívidas; "livra-nos" do mal. São petições dirigidas ao Pai e expressões de dependência satisfeita pela presença divina em nossas vidas. Permitamos sempre que Deus ocupe o lugar de primazia em nossas vidas e, consequentemente, as demais coisas nos serão acrescentadas, no tempo certo, segundo a vontade divina (Mt 6.33).
2. Santificado seja o teu nome.
Quando Jesus iniciou a oração, as seguintes palavras foram proferidas: "Pai Nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mt 6.9). Essa expressão revela uma impressionante profundidade, já que na língua hebraica, o nome revela muito acerca do seu possuidor. Quando falamos "santificado seja o teu nome", estamos nos comprometendo com a ação de santificação do nome precioso do Pai-Nosso. Há apenas uma forma coerente e respeitosa de proferirmos essas palavras: Vivendo-as em nossas próprias histórias de vida (Jo 17.18,19; Ef 1.4).
Nossas orações devem focar as duas dimensões do Reino de Deus, tanto no nosso cotidiano quanto também no futuro.
3. É chegado o Reino.
O Reino de Deus é a demonstração do poder divino em ação! Aqui os dois aspectos do Reino podem ser observados: A dimensão presente e a futura. Quando refletimos acerca do aspecto presente, vemos que o Reino se manifesta onde quer que Deus seja adorado e seguido. Já no aspecto futuro, o Reino será completo quando Cristo voltar (2 Ts 2.8; 1 Co 15.23-28). É importante destacarmos que somente Deus pode estabelecer o seu Reino: a nós cabe a tarefa de nos colocarmos sob a direção divina para anunciá-lo ao mundo.
Nossas orações devem focar as duas dimensões do Reino de Deus, tanto no nosso cotidiano quanto também no futuro.
Devemos orar para que o Reino de Deus venha a se manifestar diante de todos os homens. À medida que a Igreja avança em sua missão, o Reino de Deus se faz presente promovendo a justiça, e a ação do Espírito Santo sobre o seu povo para destruir as obras do Inimigo, curar os doentes e anunciar a salvação dos perdidos.
Também é nosso dever orar constantemente para que Cristo volte e, numa total manifestação da glória de Deus e do seu poder, estabeleça, no tempo certo, o Reino de Deus por toda a eternidade.
O Mestre Jesus não só ensinava, mas praticava a oração. Paulo também não vivia da teoria. Vivia o que ensinava. Não nos esqueçamos de que ele estava escrevendo a Timóteo, mas seu alvo era a igreja de Éfeso. À igreja local, no sentido coletivo. Como bom discípulo de Jesus, Paulo também ensina que se deve orar 'por todos os homens'. Poderia ter ficado nessa admoestação, e já teria alcançado seu objetivo, mostrando a Timóteo que é necessário não excluir ninguém nas orações da igreja local, ou seja, da oração comunitária.
Na oração individual, o crente pode tomar tempo orando por si, por seus problemas, por sua família. Mas na oração da igreja, esta deve voltar-se para a oração 'por todos os homens'. Mas além de referir-se a 'todos os homens', Paulo ressalta a importância de a igreja orar pelas autoridades constituídas, de uma forma ou de outra, com permissão de Deus. Como tudo indica que a heresia que mais perturbava a igreja em Éfeso era o gnosticismo, Paulo se contrapôs à sua visão acerca dos homens. Para os gnósticos, a maioria dos homens não merecia nada a não ser a destruição total" (LIMA, Elinaldo Renovato de. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. pp. 32-33).
Se buscarmos sincera e primeiramente o Reino de Deus (v.33), oraremos pedindo, antes de tudo, as coisas de Deus, e somente depois pediremos por nós mesmos. E receberemos tudo. Filhos de Deus são assim, possuem este espírito que o Mestre ensina a ter quando orarem'" (BOYER, Orlando. Espada Cortante. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. pp. 314,317).
Ao falarmos no santo nome de Deus, assumimos um compromisso com a santificação; ao clamarmos pela misericórdia divina, almejamos também as bênçãos sobre as pessoas que conosco caminham; ao reconhecermos que o Reino de Deus é chegado, nos comprometemos em viver intensamente o nosso chamado a ser, verdadeiramente, Igreja - o Corpo de Cristo!
SUBSÍDIO 1
"No Pai-Nosso, Jesus ensinou a orar de modo altruísta, e não individualista: 'Pai nosso', e não 'meu Pai', 'venha a nós' e não a 'mim'; 'o pão nosso' e não 'meu pão'; 'nos dá hoje', e não 'me dá hoje'; 'perdoa as nossas dívidas', e não 'as minhas dívidas'; 'não nos deixeis cair', e não 'não me deixe cair'.O Mestre Jesus não só ensinava, mas praticava a oração. Paulo também não vivia da teoria. Vivia o que ensinava. Não nos esqueçamos de que ele estava escrevendo a Timóteo, mas seu alvo era a igreja de Éfeso. À igreja local, no sentido coletivo. Como bom discípulo de Jesus, Paulo também ensina que se deve orar 'por todos os homens'. Poderia ter ficado nessa admoestação, e já teria alcançado seu objetivo, mostrando a Timóteo que é necessário não excluir ninguém nas orações da igreja local, ou seja, da oração comunitária.
Na oração individual, o crente pode tomar tempo orando por si, por seus problemas, por sua família. Mas na oração da igreja, esta deve voltar-se para a oração 'por todos os homens'. Mas além de referir-se a 'todos os homens', Paulo ressalta a importância de a igreja orar pelas autoridades constituídas, de uma forma ou de outra, com permissão de Deus. Como tudo indica que a heresia que mais perturbava a igreja em Éfeso era o gnosticismo, Paulo se contrapôs à sua visão acerca dos homens. Para os gnósticos, a maioria dos homens não merecia nada a não ser a destruição total" (LIMA, Elinaldo Renovato de. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015. pp. 32-33).
SUBSÍDIO 2
"Sem dúvida, a passagem da Bíblia mais recitada é a Oração Dominical, ou seja, a Oração do Senhor. E, mais propriamente, a oração dos discípulos. [...] Portanto, vós orais assim (v.9). Embora seja possível orar em espírito, recitando o Pai-Nosso, palavra por palavra, concluímos que Cristo não queria que os discípulos o repetissem desta maneira. O Senhor disse: 'Orareis assim', ou seja, 'deste modo, usando estas palavras como vosso modelo'. É impossível repetir o Pai-Nosso diariamente sem cair em formalismo ou mesmo atribuir uma superstição as palavras que Jesus usou. Se Cristo queria que declamássemos o Pai-Nosso, usando as mesmas palavras, por que se encontra a mesma oração com outras palavras? (Lc 11.2-4). Segundo a Oração Dominical o exemplo para as nossas orações, convém meditar sobre todas as palavras e cada frase que a compõem. Antes de tudo, é importante observar que, dos sete pedidos, os três primeiros são pelas coisas de Deus, enquanto os últimos quatro são para nós mesmos. Fica claro que devemos começar não com os homens, mas sim com Deus.Se buscarmos sincera e primeiramente o Reino de Deus (v.33), oraremos pedindo, antes de tudo, as coisas de Deus, e somente depois pediremos por nós mesmos. E receberemos tudo. Filhos de Deus são assim, possuem este espírito que o Mestre ensina a ter quando orarem'" (BOYER, Orlando. Espada Cortante. Volume 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. pp. 314,317).
CONCLUSÃO
A oração do Pai-Nosso é um convite a buscarmos uma vida diária ainda mais próxima dos padrões divinos.Ao falarmos no santo nome de Deus, assumimos um compromisso com a santificação; ao clamarmos pela misericórdia divina, almejamos também as bênçãos sobre as pessoas que conosco caminham; ao reconhecermos que o Reino de Deus é chegado, nos comprometemos em viver intensamente o nosso chamado a ser, verdadeiramente, Igreja - o Corpo de Cristo!
HORA DA REVISÃO
1. Por que afirmamos que a oração do Pai Nosso nos ensina como viver?
R. Porque cada expressão nela usada possui implicações que nos dão verdadeiras lições de vida.
2. O que é a oração secreta?
R. É aquela que nós fazemos em segredo, no oculto dos nossos quartos, por exemplo, e que somente Deus pode ver.
3. Aponte algumas características de uma pessoa que faz uma oração altruísta?
R. Bondade, desprendimento, caridade, generosidade, humanitarismo, longanimidade e renúncia.
4. Qual a implicação de falarmos "santificado" na oração do Pai-Nosso?
R. Por nos referirmos a Deus, assumimos um compromisso de vivermos em um processo de constante santificação.
5. Quais as dimensões do Reino de Deus?
R. Presente e futura.
R. Porque cada expressão nela usada possui implicações que nos dão verdadeiras lições de vida.
2. O que é a oração secreta?
R. É aquela que nós fazemos em segredo, no oculto dos nossos quartos, por exemplo, e que somente Deus pode ver.
3. Aponte algumas características de uma pessoa que faz uma oração altruísta?
R. Bondade, desprendimento, caridade, generosidade, humanitarismo, longanimidade e renúncia.
4. Qual a implicação de falarmos "santificado" na oração do Pai-Nosso?
R. Por nos referirmos a Deus, assumimos um compromisso de vivermos em um processo de constante santificação.
5. Quais as dimensões do Reino de Deus?
R. Presente e futura.
Vídeos aulas:
O endereço na descrição dos vídeos.
A oração do Pai Nosso é um modelo de oração ensinado por Jesus Cristo aos seus seguidores durante o Sermão da Montanha. A oração do Pai Nosso também é chamada de Oração Dominical, e está registrada na Bíblia em Mateus 6:9-13. O significado dessa oração reúne adoração, petição e confissão de pecados.
Em Lucas 11:2-4 também há uma forma de oração que difere levemente daquela registrada no capítulo 6 de Mateus. No Evangelho de Lucas Jesus indica um modelo de oração ao responder um pedido de seus discípulos que queriam aprender a como orar. Já a oração do Pai Nosso registrada por Mateus foi ensinada por Jesus durante um sermão.
Antes de ensinar a oração do Pai Nosso, o texto bíblico mostra que Jesus exorta seus ouvintes sobre qual deve ser a atitude correta ao orar. Ele diz que seus seguidores não devem agir como os hipócritas que buscam apenas o reconhecimento humano durante as suas orações. Jesus também condena a prática de vãs repetições que era um comportamento comum entre os gentios em seus cultos pagãos. Então Ele ensina que seus seguidores devem orar ao Pai confiando em sua soberania sobre todas as coisas e com a certeza de que Ele ouve as orações de seus filhos (Mateus 6:5-8).
A oração do Pai Nosso pode ser dividida em duas partes. A primeira parte traz três sentenças que de forma geral dizem respeito à glória de Deus. São elas: “santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Já a segunda parte traz três petições que dizem respeito a nossa vida e que implicam em provisão, perdão e proteção. São elas: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje; perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos os nossos devedores; e não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
SUBSIDIO
Qual é o Significado da Oração do Pai Nosso na Bíblia?A oração do Pai Nosso é um modelo de oração ensinado por Jesus Cristo aos seus seguidores durante o Sermão da Montanha. A oração do Pai Nosso também é chamada de Oração Dominical, e está registrada na Bíblia em Mateus 6:9-13. O significado dessa oração reúne adoração, petição e confissão de pecados.
Em Lucas 11:2-4 também há uma forma de oração que difere levemente daquela registrada no capítulo 6 de Mateus. No Evangelho de Lucas Jesus indica um modelo de oração ao responder um pedido de seus discípulos que queriam aprender a como orar. Já a oração do Pai Nosso registrada por Mateus foi ensinada por Jesus durante um sermão.
Antes de ensinar a oração do Pai Nosso, o texto bíblico mostra que Jesus exorta seus ouvintes sobre qual deve ser a atitude correta ao orar. Ele diz que seus seguidores não devem agir como os hipócritas que buscam apenas o reconhecimento humano durante as suas orações. Jesus também condena a prática de vãs repetições que era um comportamento comum entre os gentios em seus cultos pagãos. Então Ele ensina que seus seguidores devem orar ao Pai confiando em sua soberania sobre todas as coisas e com a certeza de que Ele ouve as orações de seus filhos (Mateus 6:5-8).
A oração do Pai Nosso pode ser dividida em duas partes. A primeira parte traz três sentenças que de forma geral dizem respeito à glória de Deus. São elas: “santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Já a segunda parte traz três petições que dizem respeito a nossa vida e que implicam em provisão, perdão e proteção. São elas: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje; perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós perdoamos os nossos devedores; e não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”.
Pai nosso, que estás nos céus
A palavra traduzida como “Pai” corresponde à palavra aramaica Abba que era uma forma comum de um filho se dirigir ao seu pai com carinho. Então é muito significativo o fato de Jesus ensinar que devemos nos dirigir a Deus como Pai. Isso porque, por natureza, nós não somos filhos de Deus. A Bíblia diz o homem caído é, na verdade, filho da ira (Efésios 2:1-4).
Mas Deus nos adotou em Cristo Jesus. Isso significa que pelos méritos de Cristo nós fomos adotados como filhos por Deus, e recebidos como herdeiros em sua família. Só podemos chamar Deus de “Pai” por causa de Cristo.
Também é realmente grande o número daqueles que foram redimidos por Cristo e aceitos na família de Deus. Então nós sempre devemos ter em mente que não estamos sozinhos, mas pertencemos a uma grande família. No Cristianismo não há lugar para individualismo.
A forma como Jesus diz “Pai nosso” implica nessa verdade maravilhosa. Simultaneamente milhões de filhos se dirigem em oração ao nosso Pai, e Ele escuta a cada um deles. A razão pela qual isso acontece é porque o nosso Pai não é qualquer tipo de pai. Na verdade Ele é o Pai nosso que está nos céus. Essa é uma clara indicação de sua divindade. Não oramos a um pai terreno, mas a um Pai celestial, cujo trono está nas alturas e faz da terra o estrado de seus pés (Isaías 66:1).
Santificado seja o teu nome
A frase “santificado seja o teu nome” essencialmente expressa uma preocupação com a glória de Deus. Os filhos de Deus adotados em Cristo entendem que a finalidade última de todas as coisas é a glória de Deus; é a santificação de seu sublime nome.
Nos tempos antigos os nomes não eram apenas títulos que distinguiam uma pessoa de outra. Na verdade os nomes eram considerados uma expressão da natureza da própria pessoa. Com isso em mente podemos entender melhor a petição “santificado seja o teu nome”. O nome de Deus revela o que Ele é em si mesmo. Então quando pedimos ao nosso Pai que seu nome seja santificado, estamos dizendo que nosso desejo principal nesta vida é que Deus seja reverenciado acima de tudo e de todos.
Venha o teu Reino
Aqueles que se preocupam que seu Pai celestial seja glorificado e seu nome reverenciado, também desejam que o Reino de Deus seja estabelecido mais e mais neste mundo. Quando oramos pedindo que o Reino de Deus venha, estamos reconhecendo o domínio de Deus e almejando que esse reconhecimento também alcance todas as partes desta terra.
Sabemos que o Reino de Deus já está presente. Jesus disse: “É chegado o Reino de Deus” (Mateus 4:17). Mas também sabemos que esse reino ainda não veio em toda sua plenitude. Ele virá quando Cristo voltar mais uma vez. Então ao dizermos “venha o teu Reino”, estamos pedindo pela manifestação plena e final da obra de Deus na História; estamos pedindo pela expansão do Evangelho; estamos pedindo pelo retorno de Jesus Cristo; e estamos pedindo pela consumação de todas as coisas para que possamos tão logo viver ao lado de Deus no novo céu e na nova terra.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu
Essa terceira petição relacionada a Deus é a consequência natural das duas primeiras. Se entendemos que a glória de Deus é o que realmente é importante e que seu santo nome deve ser reverenciado; e se entendemos a importância que há na expansão do Reino de Deus nesta terra, então também entendemos que tudo deve estar submetido à vontade de Deus.
É vontade de Deus que deve prevalecer, não a nossa. A consciência dessa verdade bíblica deve moldar o nosso relacionamento com Deus. Antes de pedirmos qualquer coisa a Deus, devemos nos lembrar que é a vontade d’Ele que deve ser feita e honrada. Então as nossas petições devem passar, primeiro, por esse filtro.
Perceba que Jesus diz “seja feita a tua vontade, assim na terá como no céu”. No céu a vontade de Deus é obedecida plenamente. Mas na terra, por causa do pecado, os homens transgridem a Lei de Deus; eles não andam segundo a vontade do Senhor. Porém, quando oramos para que a vontade de Deus seja feita na terra assim como é feita no céu, estamos pedindo a Deus que seus planos e seus propósitos sejam completamente cumpridos, e que Ele seja obedecido, reverenciado e glorificado na terra assim como Ele é no céu.
O pão nosso de cada dia nos dá hoje
Perceba que somente depois de orarmos pela santificação do nome de Deus, pelo Reino de Deus e pelo cumprimento da vontade de Deus, é que devemos orar pelas nossas necessidades diárias. O “pão nosso” a que Jesus se refere nessa oração diz respeito justamente àquilo que é essencial para nossa sobrevivência física nesta terra. É interessante notar também que Jesus diz “o pão de cada dia nos dá hoje”. Isso significa que devemos orar todos os dias apenas pelo pão diário, confiantes de que o futuro pertence a Deus.
Então quando oramos “o pão nosso de cada dia nos dá hoje” estamos pedindo a Deus que Ele derrame de sua provisão sobre nós para que possamos ter o necessário para sobrevivermos diariamente neste mundo. Isso significa que o compromisso da provisão de Deus nesse sentido é simplesmente com as nossas necessidades básicas. É claro que se Ele quiser, Ele poderá nos dar algo além do pão diário, mas tudo o que passar disso é simplesmente favor de sua bondade e misericórdia.
Perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos os nossos devedores
As dividas que pedimos para que Deus perdoe não são dividas terrenas, mas dívidas espirituais. Essa parte da oração do Pai Nosso é uma confissão de nossos pecados. Apesar de termos sido redimidos, justificados e regenerados, enquanto estivermos nesta terra ainda estamos sujeitos ao pecado (1 João 1:10).
Sabemos que Cristo pagou todos os nossos pecados na cruz. Entretanto, a Bíblia nos ensina a confessarmos os nossos pecados a Deus para que possamos sentir o conforto de seu perdão através da pessoa de Cristo (1 João 1:9; cf. Provérbios 28:13).
Mas há algo importante aqui. Jesus diz que devemos pedir que Deus perdoe nossas dividas assim como nós também perdoamos os nossos devedores. Na Parábola do Credor Incompassivo Jesus ensina que nós perdoamos porque fomos perdoados (Mateus 18:23-35). Se não perdoamos aqueles que nos ofendem, como poderemos clamar pelo perdão do Pai? Além disso, o perdão que dispensamos aos outros nas palavras de Jesus é uma evidência de que também somos perdoados por Deus (Mateus 6:14,15).
Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal
A última petição refere-se à proteção de Deus contra os perigos do pecado. O crente que está comprometido com a glória de Deus, com o Reino de Deus e com a vontade de Deus, também se preocupa em não pecar contra Deus. Quando oramos para que Deus não nos deixe cair em tentação, mas que nos livre do mal, basicamente estamos confessando que o alvo de nossa confiança para que possamos andar em santidade é Deus, e não as nossas próprias forças.
Aqui é importante entender a diferença entre tentação e provação. A tentação é um convite ao pecado que pode ter origem em nós mesmos ou nos ataques do diabo. Tiago escreve que Deus a ninguém tenta (Tiago 1:13). Já a provação é um teste que o Pai submete seus filhos com a finalidade de aperfeiçoá-los.
Mas muitas vezes as provações podem nos deixar expostos aos ataques de Satanás. A história de Jó é um exemplo muito claro disso. A boa notícia é que Deus promete que jamais seremos submetidos a uma prova além do que possamos suportar (1 Coríntios 10:13).
Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!
Essa frase final está presente na maioria dos manuscritos do Novo Testamento, mas por outro lado está ausente nos principais manuscritos mais antigos. Por esse motivo ela aparece nas traduções da Bíblia sempre com alguma sinalização.
Mas é inegável que essa frase, que basicamente é uma doxologia, está completamente de acordo toda a Escritura. Então tenha sido ela dita pelo próprio Jesus e escrita por Mateus; ou tenha sido ela adicionada posteriormente, é justo que olhemos para essa frase como uma declaração que responde com perfeição a todo conteúdo da oração do Pai Nosso.
Como devemos orar o Pai Nosso?
O contexto onde a oração do Pai Nosso está inserida claramente revela que o propósito dessa oração ensinada por Jesus jamais é servir como um tipo de mantra pelos cristãos. Algumas pessoas só se apegam em repetir a oração do Pai Nosso, vez após vez, incansavelmente. Mas essas pessoas se esquecem que imediatamente antes de ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus exortou contra a inutilidade das vãs repetições.
Então ao ensinar a oração do Pai Nosso, o objetivo de Jesus era fornecer um modelo de oração aos seus seguidores, e não estabelecer simplesmente uma oração litúrgica. Por vezes nos faltam palavras para nos achegarmos a Deus em oração. Até mesmo os cristãos mais experientes às vezes se perguntam: Como devo orar neste momento?
A oração do Pai Nosso é a resposta definitiva a qualquer questionamento nesse sentido. Por isso o correto é que oremos a oração do Pai Nosso aplicando-a a nossa realidade. Em outras palavras, devemos usar a oração do Pai Nosso como se fosse uma matriz para as nossas orações.
Devemos tomar a oração do Pai Nosso e entender que nossas orações devem, em primeiro lugar, adorar a Deus em petição por sua glória, seu Reino e sua vontade. Então só depois devemos clamar por nossas necessidades físicas e espirituais e confessar os nossos pecados.
Créditos. Cpad-Lições Bíblicas-Jovens1º Trimestre de 2021
Comentarista: Marcos Tedesco.
Fonte da dinâmica, Ideia original desconhecida do uso de lixeira. Por Sulamita Macedo///atitudedeaprendiz.blogspot.com.
Fonte do subsidio-estiloadoração.com
Jovens - Lições bíblicas: 1° Trimestre de 2021 - Cpad: Tema: Ensina-nos a orar - Exemplos de Pessoas e Orações que Marcaram as Escrituras
Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo
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Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
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