17 de março de 2021

Aula Bíblica Pré - adolescentes – Lição 12: O perdão em família

A paz do Senhor.
Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: O Perdão em família.
Depois, utilizem a:
Dinâmica: Abrindo o Coração
Objetivo:
Refletir sobre a importância e a eficácia do perdão.

Material:
01 chave de metal ou confeccionada de cartolina com tamanho ampliado.

Procedimento:
- Apresentem a chave e perguntem aos alunos: Para que serve uma chave?
- Aguardem as respostas. Normalmente, apenas é mencionado o ato de abrir, porém não se esqueçam que também a chave é utilizada para fechar.
- Falem que o perdão pode ser comparado a uma chave.
- Perguntem: O que a perdão pode abrir ou fechar?
Exemplos: Abrir: reatar amizade, alívio de um peso, sentimento de liberdade, perdão de Deus, alegria etc.
Fechar: espaço para brigas, amarguras, ressentimentos, doenças, mente tranquila etc.
- Para finalizar leiam Mc 11.25 e 26.
Fonte da dinâmica por Sulamita Macedo///blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com
Fonte: Créditos///Cpad -Pré - adolescentes

Bíblia online
Bíblia sagrada online
  

Pré - aula:
Endereço na descrição do vídeo


Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Não significa que, de repente, sua família ficará perfeita. Perfeita, não! Perdoada, sim. E capaz de perdoar uns aos outros. Quem nunca sondou as profundezas da sujeira do seu próprio coração; quem nunca se viu como miserável pecador; quem nunca experimentou o perdão total em Cristo Jesus, não será capaz de perdoar os outros.
Texto Bíblico Mt 18.15-22 Cl 3.12-15
Introdução
Se olharmos para as estatísticas de separações entre marido e mulher e entre pais e filhos (abandono do lar), temos que admitir que o perdão não está sendo praticado. A crise de perdão na família reflete uma crise conjugal. A crise conjugal reflete uma crise espiritual. Os nossos relacionamentos horizontais dependem de nosso relacionamento vertical.


A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO:
Uma família não pode subsistir sem perdão, pois invariavelmente vamos errar uns com os outros. O perdão é a possibilidade da convivência.
O perdão é um indicador de nossa compreensão do amor de Deus por nós (Cl 3.13b)
Todos nós experimentamos ofensas: um amigo que nos trai, um filho ingrato, a parcialidade dos pais, uma palavra áspera, uma acusação falsa, uma data pessoal esquecida, a indiferença para comigo de alguém que me é importante.


Perante a ofensa exercemos a escolha. 
Podemos “perdoar ou tornar-nos ressentidos, amar ou odiar, estabelecer

relacionamentos ou rompê-los.” A primeira escolha leva-nos á liberdade constante, uma vida de sinceridade e opções . A segunda escolha, inevitavelmente, leva-nos a uma escravidão dentro de nós mesmos. A primeira resulta em crescimento espiritual, a segunda, em amargura. 
PERDÃO É CURA.
OFENSAS COMUNS NA FAMÍLIA:
Papéis não assumidos.
Maridos – liderança em amor, disciplina dos filhos, direção espiritual, sustento do lar. Esposas – submissão e respeito, cuidado da casa, apoio e estímulo para o marido, orientação aos filhos. Filhos – honra e obediência aos pais.

Pais – orientação e disciplina firme, amorosa e coerente, amizade, suprimento emocional, material e espiritual.

Negligência às necessidades básicas.

Dos maridos – respeito, realização sexual.

Das esposas – carinho, proteção, atenção e amizade.

Dos filhos – atenção, tempo, amizade.

Dos pais – obediência, boa conduta.
Falhas pessoais:
Esquecimentos. (datas, promessas, etc)
Egoísmo.
Ira.
Agressões (físicas, verbais)
Infidelidade (quebra dos votos conjugais – quais?)

I- O perigo das mágoas e ressentimentos
Perdoar nem sempre é fácil e na maioria das vezes nada agradável. Posso resumir o perdão como um ato de resolver uma dívida, na qual foi provocada por alguém; ofensor ou ofendido. Isso mesmo! Jesus Cristo ensinou que deveríamos perdoar o nosso ofensor 70X7 por dia, independente do que tenha ocorrido. Sabe o que isso significa? Significa, que a Palavra de Deus determina que o perdão deva ser liberado 490 vezes ao dia. O número é alto, não é mesmo? Penso eu, que 490 vezes é muita coisa para um dia só, exatamente para nos mostrar que devemos perdoar a tudo o que sofremos. Resumindo, quem somos nós para não perdoar?! O perdão, segundo as escrituras sagradas é uma decisão.

Mas, muitas das vezes decidimos em não perdoar. E aí, o que será que acontece conosco quando decidimos carregar para o resto da vida essa mágoa dentro de nós? Bem, a falta de perdão nos faz sentir torturados. O nosso coração fica escravo de um sentimento que vai nos corroendo por dentro. Todas as vezes que nos lembrarmos da situação ou nos depararmos com a pessoa que nos ofendeu, aquele sentimento vai aparece cada vez mais forte dentro de nós.

A falta de perdão também provoca sentimentos de vingança dentro do nosso coração. 
Desejaremos sempre pagar o mal com o mal para não ficarmos para trás, ou por baixo da situação. A falta de perdão nos impede de ser perdoados por Deus: “Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mateus 6:15). Além disso, a falta de perdão vai retardar as respostas às nossas orações, vai nos levar a enxergar só as falhas dos outros, e também pode nos impede de encontrar o melhor para nossos relacionamentos, entre eles, o nosso casamento.

Seja qual for a razão, perdoar não é só uma decisão, ou um gesto de amor, mas um ato que revela a preocupação com a saúde. Isso mesmo! Estudos comprovam que a falta de perdão pode desencadear em doenças emocionais e físicas como depressão, dores musculares, hipertensão e até câncer.

O perdão está intimamente ligado às emoções. Esta energia negativa pode voltar para nós mesmos e se não for tratada resulta em situações a falta de perdão muitas das vezes fica armazenada por tanto tempo, que pode causar reações alérgicas, enxaquecas, dores no corpo e chegar a tal nível que se transforma em um tumor. O sentimento não resolvido acaba se revertendo contra a própria pessoa que guarda e se torna destrutiva. Portanto, o maior beneficiado é para quem concede o perdão. A concessão do perdão faz tão bem para as pessoas que, através desta atitude, começam a se compreender, a se perdoar e curar.
CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE PERDÃO: 
A. Consequências Físicas: amargura prolongada causa alguns efeitos físicos tais como úlceras, pressão alta, descargas de adrenalina (por causa da associação com a ira) e outras complicações.
Consequências Emocionais: depressão é a maior consequência. Uma amargurar prolongada pode gerar um
foco emocional em nossa mente que tira de nós uma grande dose de energia por causa de força que precisamos para manter nossas “broncas” contra aqueles que nos ofenderam.
Consequências Espirituais: nosso relacionamento com Deus é sensivelmente prejudicado, visto que estamos em
desobediência à Sua Palavra. (Ef 4.31, Mt 18.22,35). Tudo isso aparecerá inevitavelmente no contexto familiar.
II – O perdão é uma decisão
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12).

Uma pessoa se torna devedora quando transgrede a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).

A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!

O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8)
III- As bênçãos advindas do perdão
Perdão na Família Sempre sonhamos em ter uma família perfeita. Não demorou muito (foi na nossa lua de mel) para descobrir que não seríamos aquela família. Apesar dos sonhos encantados de muitos noivos, a família perfeita não existe, e nunca existiu.

Então devemos desistir da família? Não. Talvez não seja possível ter uma família perfeita, mas podemos ser uma família que sabe perdoar uns aos outros, e estender essa esperança do perdão às pessoas ao nosso redor.

O perdão é a chave para se ter uma família feliz. Sem o perdão, ressentimentos e ira ficam submersos debaixo da superfície do lar. Assim como o iceberg que naufragou o Titanic, mais cedo ou mais tarde essas mágoas afundam a família. Temos que aprender a perdoar, através da experiência de sermos perdoados.

Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece em Cristo Jesus. Como recebemos esse perdão? Há alguns passos simples e básicos, mas essenciais, claramente traçados na Palavra de Deus:


1) Reconhecer sua necessidade de perdão. 
O padrão de Deus é alto. A Bíblia nos diz, “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Infelizmente, “todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Pecar significa errar o alvo. Todos nós erramos o alvo de perfeição estabelecido por Deus. Quebramos a lei de Deus. Somos culpados.


2) Reconhecer que está perdido sem o perdão de Deus. 
Deus também diz, “O salário do pecado é a morte . . . “ (Rm 6:23). Infelizmente, muitas pessoas hoje estão mais preocupadas com paz, prosperidade e poder do que com o perdão dos seus pecados. São como passageiros de um navio descendo até o fundo do mar, preocupados em resgatar roupas, cosméticos e joias em vez de clamar por um salva-vidas! Sem o perdão de Deus estamos perdidos, destinados à morte eterna.


3) Somente através do sacrifício de Jesus é que somos perdoados por Deus: 
“Aquele (Jesus) que não conheceu pecado, ele (Deus) o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5:21). “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). “Não há condenação para aquele que está em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Jesus sofreu o castigo de uma separação infinitamente dolorosa do Seu Pai, para que nós não tivéssemos que sofrer uma separação eterna dEle.


4) A ressurreição de Jesus concede nova vida. 
A morte não pôde segurar o Filho de Deus! Sua ressurreição prova de uma vez por todas que nossos pecados realmente foram perdoados: “Cristo morreu pelos nossos pecados . . . . e ressuscitou” (1 Co 15:3,4). “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim . . . vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20).


5) Somente quando confiamos exclusivamente em Cristo é que recebemos o perdão dos pecados. 
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé . . . não por obras” (Ef 2:8,9). “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (At 16:31). “Todo o que nele crê, não pereçe, mas tem a vida eterna” (Jo 3:16). Crer em Cristo significa lançar sobre ele todo o peso do seu pecado, e a sua esperança pelo perdão e um destino no céu; não somente acreditar que existe bote salva-vidas, mas entrar nele!

Todos que procuram salvar a si mesmos pelas suas boas obras são eternamente enganados. Deus não compartilha Sua glória com ninguém, e não permitirá que pecadores arrogantes se vangloriem no céu como se a salvação fosse obra deles, ou algo que compraram pelas suas esmolas. Imagine se um pai assistiu a morte de seu único filho depois de salvar inúmeras pessoas de um incêndio, só para ter os sobreviventes oferecerem R$5 em compensação, enquanto falam de como poderiam ter saído das chamas sem ajuda!

“Crer” envolve mais que “afirmar” ou “reconhecer.” Quem vê a si mesmo como pecador perdido merecedor do inferno, carente do perdão divino, deve se revoltar contra seu pecado e se voltar a Deus para ser salvo por Cristo.

Este é o arrependimento bíblico. Cristo promete recebê-lo e abençoá-lo com vida eterna: “Quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida”(Jo 5:24).

O que você faz com seu pecado determinará seu destino eterno! Há somente duas opções: abraçar o perdão oferecido pela obra de Jesus em sua morte e ressurreição como pagamento da pena do seu crime, ou pagar, você mesmo, o castigo de uma eternidade separado do Criador que tanto deseja ter comunhão com Suas criaturas. Não se paga pelo mesmo crime duas vezes; ou aceito o pagamento que Jesus fez quando declarou na cruz “Está pago”; ou pago eu mesmo.

E a família? Quem recebe o “dom gratuito” de perdão por meio de Cristo, ganha condições de viver em família como perdoado e perdoador: “Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 5:32).

Não significa que, de repente, sua família ficará perfeita. Perfeita, não! Perdoada, sim. E capaz de perdoar uns aos outros.

Quem nunca sondou as profundezas da sujeira do seu próprio coração; quem nunca se viu como miserável pecador; quem nunca experimentou o perdão total em Cristo Jesus, não será capaz de perdoar os outros. Será um juiz, intolerante, implacável, arrogante e orgulhoso. Mas aquele que vive como perdoado será capaz de estender, pelo Espírito de Deus, perdão aos que convivem com ele.

Viver em família e criar filhos nestes dias exige coragem, sim. Mas podemos contar com a graça de Jesus, que nos capacita para amar e perdoar.


Conclusão
Como perdoar:
Decida perdoar.
Primeiro vem a obediência e depois o sentimento
O perdão pode implicar em confrontação. (Mt 18.15)
Motive-se no exemplo de Cristo. (Cl 3.13) Dependa da Sua Graça. – Fp 4.13
Busque o bem do ofensor (Rm 12.20). Isso significa, no mínimo, oração, mas pode significar muito mais.
Faça um compromisso com Deus de jamais levantar a(s) ofensa(s) perante Ele, perante os outros (inclusive o ofensor), e perante você mesmo.
Tema: Família e relacionamentos
Comentarista: Renato Paúra
Comentário: Prof. Jair César S. Oliveira

Fonte: http://www.sermao.com.br/sermoes/crise_de_perdao_na_familia http://www.sermao.com.br/sermoes/crise_de_perdao_na_familia http://www.dm.com.br/opiniao/2015/07/as-consequencias-da-falta-de-perdao.html
http://www.estudosdabiblia.net/d42.htmFonte: http://www.palavraefamilia.org.br/site1/index.php?option=com_content&view=article&id=367:perdao-na-familia&catid=23&Itemid=82Fonte: http://www.sermao.com.br/sermoes/crise_de_perdao_na_familia


Pré-Adolescentes 11 e 12 anos: Dinâmicas, Brincadeiras, Lições Bíblicas: Arquivo

Nenhum comentário:

Postar um comentário