10 de fevereiro de 2021

Aula Bíblica Adultos betel – Lição 07: Deus Intervém através de Suas Ações

    
TEXTO ÁUREO
  Salmos 50.15
E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. 


VERDADE APLICADA
Ester não se corrompeu com o sistema e, apesar de estar intimamente inserida nele, continuou fiel a Deus e ao seu povo.


OBJETIVOS DA LIÇÃO
* Entender que a única alegria está no Senhor.
* Destacar que o verdadeiro refúgio está em Deus.
* Ressaltar a importância do jejum.


LOUVOR
A alegria está no coração| cd jovem| menos um


TEXTOS DE REFERÊNCIA
 Ester 4. 13-16
13 Então disse Mardoqueu que tornassem a dizer a Ester: Não imagines, em teu ânimo, que escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus

14 Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?

15 Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu:

16 Vai, ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia e nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço.


LEITURAS COMPLEMENTARES
  SEGUNDA / Sl 9.9-10 
– Deus é um alto refúgio para o oprimido.

TERÇA / Sl 27.5 
– Deus nos esconde no dia da adversidade.

QUARTA / Sl 31.7-8 
– Deus considera a nossa aflição.

QUINTA / Sl 37.39-40
 – Deus é fortaleza no tempo da angústia.

SEXTA / Sl 46.1-3 
– Deus é o nosso refúgio e fortaleza.

SÁBADO / Sl 102.1-2 
– Deus ouve a oração do aflito.

Bíblia online

Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 88



Harpa Cristã: 193



Harpa Cristã: 296


MOTIVOS DE ORAÇÃO: 
Ore por todos os cristãos torturados pela fé em Jesus.


ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução 
– 1. O ladrão da alegria 
– 2. O verdadeiro refúgio está em Deus
– 3. A importância do jejum 
Conclusão


INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos que Deus honra o desejo profundo de cada cristão em estar em Sua presença, e que a oração e o jejum são recursos que o povo de Deus não deve desprezar, principalmente em dias difíceis e trabalhosos.


 
Pré - aula:
Fonte nas descrições dos vídeos:





PONTO DE PARTIDA: 
Deus cuida do Seu povo em todo tempo.


1 – O Ladrão da Alegria
Na história de Ester vemos a tristeza do povo em virtude de Hamã ter roubado a alegria do povo judeu. Semelhantemente, hoje também nos deparamos com vários “Hamãs” que tentam roubar a nossa alegria. Ester, diante do “ladrão da alegria”, demonstrou um equilíbrio emocional, que serve de exemplo para todos os cristãos hoje. Permaneçamos na presença do Senhor para não perdermos a alegria produzida pelo Espírito Santo [Rm 14.17; Gl 5.22].


1.1. Lidando com as adversidades. 
Quer desejemos ou não, as adversidades fazem parte de nossa existência. Sobrepujar as adversidades é um dos maiores obstáculos que o ser humano enfrenta. Com Ester não foi diferente. Ela teve que lutar contra o extermínio iminente do povo judeu; demonstrando através de sua história que os problemas, sejam eles grandes ou pequenos, devem sempre nos conduzir a buscar o auxílio de Deus.

Ela propôs que todos os judeus que estivessem em Susã fizessem um jejum, com duração de três dias, para ela entrar na presença do rei, e assim poder interceder por eles [Et 4.16]. Foi assim que Ester venceu as suas adversidades, confiando em Deus.

Durante a nossa existência, independente de quão alegres, perspicazes, ou exultantes estejamos na ocasião, subitamente todos nós podemos ser afrontados por dificuldades, batalhas, provocações e problemas. As adversidades batem às portas de qualquer ser humano, em maior ou menor escala, com mais ou com menos frequência.

É como se fôssemos colocados em teste, para averiguação de que material somos feitos. Nós, cristãos, devemos ter o conhecimento de como batalhar e ir além das adversidades. Essas lutas nos fazem ser uma pessoa melhor. Cada provocação que o cristão enfrenta serve para fortalecer a fé e a confiança no Senhor.


1.2. A alegria da salvação. 
A verdadeira felicidade nunca depende de não se ter problemas, mas, sim, da forma como passar por eles. Ester lidava com seus problemas sem se desesperar, nunca perdeu a fé. Na ocasião oportuna, ela demonstrou bravura, confiando que Deus faria o restante. Assim como Ester, temos que ter a certeza de que o Senhor nos ouve.

Por incrível que possa parecer, grande parte dos cristãos tem dificuldades em resolver os seus problemas, deixando-se submergir pela aflição, agonia, ansiedade e fraqueza. Ester nos ensina que, quando estivermos atravessando por problemas, devemos acreditar somente em Deus. Somente Ele poderá ajudar-nos a encarar a situação com mais entusiasmo. Ore a Deus e confie nEle [Rm 8.31].

Muitos foram os cristãos que, por meio da fé, resistiram às adversidades para serem úteis ao Senhor. Sobre Ester podemos dizer que foi uma mulher muito corajosa, fez o que era certo aos olhos do Senhor e, assim, salvou a vida de seu povo. Maria, mãe de Jesus, faz parte desta lista. Uma moça judia que sujeitou a sua própria vida e quase perdeu o seu futuro esposo José, quando “achou-se ter concebido do Espírito Santo” [Mt 1.18].


1.3. A verdadeira alegria está em servir ao Senhor. 
Deus é fonte de alegria. Antes de a Terra existir, a alegria já se fazia patente. Era com júbilo que os anjos cantavam e demonstravam seu amor a Deus [Jó 38.7]. Assim sendo, todo o povo que é abençoado por Deus é um povo feliz. Entretanto, existem algumas pessoas que servem a Cristo pela tradição familiar.

E outros o servem não pelo que Ele é, mas pelos milagres que Ele é capaz de realizar. Davi foi um adorador de verdade. Quando apreciamos a leitura dos Salmos, aprendemos que ele dá destaque não só ao que Deus faz, mas principalmente ao que Ele é. Um dos salmos recomenda a servir ao Senhor com alegria [Sl 100.1].

Servir ao Senhor abrange os mais dignos anseios do nosso coração, ou seja, o que está no íntimo de nosso ser. Ele aprecia nossos pensamentos e anseios em relação ao nosso amor em adorá-Lo, portanto o sentimento de servir a Ele é muito diferente daquele manifestado, quando servimos aos homens. Servir ao Senhor com alegria é deixá-lo orientar a nossa vida.

Guiar-nos com Seus ensinos. Servir com alegria é aceitar a sua companhia sustentadora, por meio do Santo Espírito. Servir com alegria é estar compromissado com Ele para levar adiante seu projeto de amar a todos os seres humanos. Servir com alegria é caminhar, sabendo que nossos pecados foram perdoados na cruz.

Ester demonstrou um equilíbrio emocional, que deve ser copiado por todos os cristãos hoje.


2 – O verdadeiro refúgio está em Deus
Segundo a tradição persa, nenhum homem ou mulher poderia entrar na presença do rei sem ser chamado [Et 4.11]. No passado, os crentes enfrentavam seus problemas na oração e no jejum. O jejum é uma das ferramentas que nos auxilia, junto com a oração, em momentos de tensão ou pressão.

Hoje é comum o cristão buscar ajuda com várias pessoas; e a oração vem somente quando o problema já está irreversível. Ester jejuou, orou e arriscou a sua vida; comparecendo diante do rei e pedindo a ele por seu povo [Et 7.3].


2.1. A única saída era o Senhor. 
O jejum contribui para quebrantamento e subjugar a natureza humana, sendo, assim, um verdadeiro exercício na prática da piedade. A amizade com o Senhor traz paz e segurança ao coração. Ester, após ter conclamado um jejum de três dias, se atreveu a entrar na presença do rei sem ser convidada; podendo isto lhe custar a vida, pois todos conheciam a sentença, que era a morte, salvo se o rei estendesse o seu cetro de ouro [Et 4.11].

Porém, Ester colocou sua esperança em Deus [Et 5.1]. Então Ester achou graça aos olhos do rei, que estendeu seu cetro e lhe permitiu estar em sua presença [Et 5.3]. Ester nos ensina que confiar na segurança divina é prerrogativa de quem conhece o Senhor [Sl 9.10]. Semelhantemente, hoje, podemos nos achegar diante do trono da graça, com confiança em Jesus Cristo, que intercede por nós e nos abriu um novo caminho [Hb 4.14-16; 10.19-22].

Nós somos espírito, alma e corpo, e, quando jejuamos, passamos a vigiar mais de perto os nossos pensamentos, sentimentos e palavras. Devemos fazer um plano pessoal de jejum. Ao fim, nos sentiremos espiritualmente mais fortalecidos e entenderemos claramente as respostas que Deus concede às nossas orações. Sem sombra de dúvida, o jejum deve fazer parte da vida cristã, para nos tornarmos melhores soldados de Cristo [Mt 6.16-18].


2.2. O altruísmo de Ester. 
O grito de desespero começou na cidade de Susã e se espalhou pelas províncias, conforme a chegada da notícia do decreto real [Et 4.3]. As moças e os eunucos trouxeram a notícia para Ester de que seu primo estava sofrendo por algum motivo. Sem saber do que se tratava, ela sentiu a dor dele [Et 4.4].

Imediatamente, solicitou que seu eunuco fosse ao encontro de Mardoqueu, para saber a causa de tamanha tristeza. Mardoqueu então lhe fez saber toda a maldade tramada por Hamã [Et 4.6]. A espera por uma resposta do Senhor doeu, não há dúvidas. Mas é na esperança que saboreamos nosso relacionamento com Deus, e nenhuma dor pode ser comparada ao bálsamo do Seu amor.

Assim como Ester, devemos ter a confiança de que Deus está no controle de nossa vida. O Senhor já tinha dado muitas provas de Sua lealdade e de Seu cuidado para com o povo de Israel. Deus nunca nos prometeu que não encararíamos dificuldades ou dor. O que Ele prometeu foi de jamais nos abandonar [Dt 31.8]. Jesus Cristo, na cruz levou todas as nossas iniquidades, dor, doença e tristeza.

Segundo as Escrituras, esse Cristo não é um Protetor frio e sem emoção. Jesus não só sente nossa dor, como também se compadece de nós. Prova disso vemos quando Ele chorou sobre o túmulo de Lázaro. Mostra-nos que o Senhor sente e chora nossas dores conosco.


2.3. O bálsamo do amor de Deus. 
As Escrituras nos relatam que o povo de Deus vivia uma dura escravidão. E as coisas estavam por piorar: havia uma lei cuja ordem era matar todos os judeus. Dessa agonia emerge um grito de dor que sobe ao céu. Era Ester nos seus aposentos após jejuar por três dias e três noites, era a hora de gritar por socorro. Deus ouve o grito de Ester. E decide acalentá-la com o Seu bálsamo. Ainda hoje o poder de cura das boas novas do Reino de Deus continua a aliviar a dor dos cristãos que têm o coração quebrantado.

Ao comentar Ester 4.16, Charles Swindoll cita Eugene Peterson: “Onde quer que haja um povo de Deus, há inimigos de Deus. […] a compreensão de que existe, de fato, um inimigo, força a reavaliação de prioridades…No momento em que Hamã surgiu, Ester começou a transformar-se de rainha da beleza em santa judia, de um símbolo sexual mentalmente vazio em intercessora fervorosa, da vida indolente do harém para a aventura altamente arriscada de falar e identificar-se com o povo de Deus”.

Ester jejuou, orou e arriscou a sua vida; comparecendo diante do rei e pedindo a ele por seu povo, porque sabia que o verdadeiro refúgio está em Deus.


3 – A Importância do Jejum
Ester foi uma mulher que verdadeiramente consagrou-se ao Senhor, e era, sem dúvida, repleta do Espírito Santo. Ela tinha algo dentro dela que sobrepujava todos os seus sentimentos e todas as suas fraquezas. Algo tão profundo que sustentava sua confiança em Deus. Ester buscava a face do Senhor através de jejuns e de orações, e teve uma intimidade profunda com Ele.


3.1. O jejum no Antigo Testamento. 
A lei exigia a oração e o jejum em apenas uma ocasião, o dia da Expiação [Lv 23.26-32]. Este dia era consagrado somente ao jejum, às orações e às confissões. Segundo a tradição judaica, um dia especial, concedido por Deus ao Seu povo para receber perdão dos seus pecados. Neste dia, o sumo sacerdote fazia expiação por todo o povo.

A finalidade do dia da Expiação era apresentar sacrifício a Deus para conseguir o perdão pelos pecados do povo hebreu, e fazer o povo procurar o favor diante dEle. Era o dia mais importante do ano para os israelitas. Embora diariamente sacrifícios fossem oferecidos, neste dia especial todas as pessoas buscavam a Deus para serem perdoadas.

Vejamos alguns homens que se valeram da prática do jejum e foram sustentados por Deus: Moisés jejuou durante 40 dias e 40 noites no Monte Sinai; recebendo a lei de Deus [Êx 34.28]. O rei Josafá convocou todo povo para que jejuasse, quando estavam prestes a ser atacados pelos moabitas e amonitas [2Cr 20.3]. Em resposta à mensagem de Jonas, os homens de Nínive jejuaram e se adornaram com pano de saco [Jn 3.5].

Davi jejuou, quando tomou conhecimento de que o rei Saul e seu filho Jônatas tinham sido assassinados [2Sm 1.12]. Em outro momento, Davi jejuou pela vida de seu filho com Bate-Seba, Davi pediu um sim de Deus, mas Ele disse não [2Sm 12.16]. Neemias orou e jejuou ao ficar sabendo que Jerusalém ainda estava em destroços [Ne 1.4]. O rei Dario jejuou a noite inteira por ter sido constrangido a jogar Daniel na cova dos leões [Dn 6.18].


3.2. O jejum no Novo Testamento. 
De igual modo, a prática do jejum também aparece no Novo Testamento. A Bíblia menciona que Ana não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações [Lc 2.37]. João Batista também ensinou seus discípulos a jejuar [Mc 2.18]. Jesus jejuou antes de ser tentado por Satanás [Mt 4.2]. A igreja de Antioquia jejuou antes de enviar Paulo e Barnabé em viagem missionária [At 13.3]. Paulo e Barnabé clamaram e jejuaram antes da instituição dos anciãos nas igrejas [At 14.23].

Existem alguns comentários históricos dos pais da igreja que expõem que o jejum permaneceu sendo lembrado como exercício dos crentes, muito tempo após os apóstolos. O jejum, deste modo, deve fazer parte de nossa vida, sendo exercitado de forma tranquila, dentro dos padrões bíblicos.


3.3. O que o Jesus ensinou sobre o jejum. 
Muitos cristãos ignoram o que a Bíblia diz sobre o jejum. Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto. O jejum é algo tão íntimo que, se uma pessoa descrevesse a você como ela faz o jejum, já não seria um jejum autêntico [Mt 6.16-18]. Jesus nunca desestimulou a prática do jejum. Ele mesmo exercitou-o e disse que, quando Ele fosse tirado da terra, seus discípulos jejuariam [Mt 9.15].

O jejum é um ato importante para todo cristão, não é algo para ser desprezado. É muito importante que seja acompanhado de oração e de acordo com o condicionamento físico da pessoa. Não há uma quantidade de horas estabelecida biblicamente. Por isso, sua prática se dá de acordo com a realidade, necessidade, propósito e consciência. Outra coisa que nunca pode haver é a experiência de permuta com Deus.

Champlim: “O jejum é um exercício piedoso que tem perdido muitíssimo a sua popularidade na adoração religiosa, talvez como sinal dos tempos em que vivemos, altamente indisciplinados, porquanto o jejum requer, acima de tudo, grande disciplina e força de vontade”. Joyce G. Baldwin: “A se julgar pela menção frequente de jejum nos livros pós-exílio do Antigo Testamento, uma nova seriedade caracterizou o povo de Deus depois da destruição de Jerusalém”.

Jesus nunca desestimulou a prática do jejum. Ele mesmo exercitou-o e disse que, quando Ele fosse tirado da terra, seus discípulos jejuariam!


CONCLUSÃO
Todos nós fomos chamados para servir a Deus. Que todo empecilho à presença do Pai e toda cilada de Satanás sejam repreendidas em nome de Jesus. Que o céu venha a se abrir para sua vitória e de sua família em nome de Jesus Cristo, o Nazareno. Que possamos servi-Lo com alegria.
Fonte:
Crédito/Betel Adultos///1° Trimestre De 2021.
|Ester: A Soberania e o poder de Deus na preservação do seu Povo.
Comentarista: Abner Ferreira.




BETEL

ANO 2021

Adultos: Revista Betel Dominical - 1º Trimestre de 2021: Tema: Ester a Soberania e o poder de Deus na preservação do seu Povo.



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Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:14.

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