16 de abril de 2020

Lição 03: O Supremo Bom Pastor: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

Texto Áureo
O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Salmo 23.1


Verdade Aplicada
Cristo, nosso Bom Pastor, deu Sua vida por nós, supre todas as nossas necessidades e está conosco em todo tempo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
APRESENTAR as características do Bom Pastor.
EXPOR as necessidades da ovelha.
DESTACAR a necessidade de conhecermos o Bom Pastor.




TEXTOS DE REFERÊNCIA
Salmos 23
1. O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
3. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.




Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 141



Harpa Cristã: 156



Harpa Cristã: 209
Introdução
Nesta lição, estudaremos o Salmo 23. Trata-se de um lindo poema que revela a relação entre o pastor e sua ovelha, isto é, a relação entre o Senhor e aqueles que são Seus discípulos.
1. O pastor e suas ações
O termo "pastor" indica uma relação muito íntima e pessoal, pois o pastor vive com suas ovelhas. De dia, conduzindo às pastagens. De noite, protegendo-as dos animais selvagens. Davi, ao adorar o Senhor, por meio deste saltério, compara-o a um pastor, enunciando as suas ações.

1.1. Descanso nos momentos de perigo.
Davi afirma que o seu pastor o faz "deitar em verdes pastos". "Deitar" significa repousar, descansar. Portanto, no presente saltério, está demonstrada a fidelidade do Pastor às suas ovelhas, pois, diferentemente do mercenário, não as abandona nos momentos de perigo e as conduz ao lugar de descanso. Nesse sentido, Davi tem plena convicção de que o melhor a fazer, nos momentos de perigo, é descansar no Senhor. Em diversos textos bíblicos, podemos perceber que o Senhor trabalha em prol daqueles que o servem [Sl 121, 127.1-2]. Davi, ao falar de verdes pastos, ressalta que seu Pastor, além da proteção, revigora as forças. Assim, aprendemos: 1) Os perigos são reais; 2) O nosso Pastor nos faz repousar em segurança [Sl 4.8; Ez 34.15]; 3) O nosso pastor nos fortalece [Ez 34.14, 16; Sl 91.1-2].

1.2. Refrigério para a alma atribulada.
O salmista declara que o Supremo Pastor lhe concede refrigério para sua alma. Ele renova as forças. Na alma estão as emoções e os pensamentos. Os perigos enfrentados no decorrer da vida podem ser externos e internos [Sl 13.1-3; 42.11]. Os externos afetam nosso corpo e os internos nossa mente, afastando-nos de Deus e de Seus propósitos. Quantos laços familiares e amizades foram rompidos em decorrência de ações com a alma atribulada. Nesse sentido, aprendemos que o nosso Pastor é aquele que refrigera a alma, ou seja, o que retira, afasta as nossas impurezas, conduzindo-nos para o caminho correto e, por isso, devemos descansar nEle. O Pr Israel Maia escreveu: "Em Sua oração sacerdotal, Jesus mostra que o ser humano habita num mundo perverso, mas o Seu pedido não foi para que o Pai retirasse os Seus discípulos do mundo, mas para que os livrasse do mal [Jo 17.15]. A Palavra de Deus afirma que o Senhor guardará e protegerá, também, a nossa alma [Sl 121.7].

1.3. Presença nas horas difíceis.
Davi, após refletir sobre os perigos externos e internos, passa à analise da ação do seu Pastor em face dos momentos mais difíceis da vida humana: o corredor da morte. Saul, ao procurar matá-lo, não mediu esforços [1 Sm 19]. Davi ressalta a presença do seu Pastor na passagem pelo corredor da morte. É a incompleta impotência humana. A melhor forma de superar fracassos, ou enfrentar o corredor da morte, é a convicção de que Deus está ao nosso lado, ouvindo e amparando-nos nesse momento. Em outra ocasião, o salmista testemunhou que, ainda que estivesse com medo, contudo permaneceria confiando no Senhor [Sl 56.3]. O Supremo Pastor está conosco todos os dias, inclusive quando passamos pelo "corredor da morte.

2. As necessidades da ovelha
O presente saltério não só enuncia as qualidades do Pastor, mas também destaca as necessidades da ovelha.
2.1. Necessidade de proteção.
Davi tinha pleno conhecimento das necessidades das ovelhas, pois exerceu a função pastoral. Sabia que ovelhas não têm garras e habilidades para lutar, podendo ser facilmente atacadas por predadores e, por isso, precisavam ser conduzidas a um lugar seguro. Nesse sentido, afirma "a tua vara e o teu cajado me consolam". O pastor utiliza a vara para afugentar ou lutar com os animais selvagens, traiçoeiros e perspicazes, evitando que estes matem as ovelhas. Davi, embora tivesse poder e riqueza, tinha plena convicção de que somente o seu Pastor poderia lhe proteger. A atualidade tem demonstrado que muitas pessoas se sentem autossuficientes. As mensagens têm deixado de falar de Cristo, do pecado e da sujeira do coração humano. No entanto, não somos autossuficientes e necessitamos da proteção do Senhor.
2.2. Necessidade de direção.
Davi sabia que o pastor ia à frente das ovelhas e utilizava o cajado para conduzi-las no caminho, pois as ovelhas não possuem uma visão apurada, assim desviam-se e desgarram-se do rebanho com muita facilidade. Ao afirmar que o Senhor era o seu Pastor, Davi também está afirmando que precisa ser conduzido e guiado por Ele. Tinha convicção de que somente o Senhor poderia mostrar a direção a ser seguida. Direção fala de caminho, de escolha, de vontade. Precisamos renunciar as nossas vontades para assumirmos a vontade de Deus. Os planos do Senhor são melhores do que os nossos. Precisamos compreender e esperar a perfeita vontade de Deus para as nossas vidas [Sl 32.8].

2.3. Necessidade de provisão.
As ovelhas necessitam ser alimentadas. Precisam que lhes seja fornecido pastos verdejantes. Ovelhas não conseguem distinguir entre ervas próprias para consumo e as venenosas. Como ovelhas de Cristo, somos alimentados pela Sua Palavra. Este alimento vem por intermédio de uma meditação diária, de forma profunda, absorvendo o seu conteúdo e aplicando-o na condução da nossa vida.

3. Cristo, o Supremo Bom Pastor
No Evangelho de João, Cristo faz sete auto-designações: Eu sou o pão da vida João 6.35; "a luz do mundo" [8.12]; "a porta das ovelhas" [10.7]; "o bom pastor" [10.11]; "a ressurreição e a vida" [ 11.25]; "o caminho, a verdade e a vida" [14.6]; e "a videira verdadeira" [15.1]. No Novo Testamento, percebemos que Jesus é o Bom Pastor [Jo 10.11], o Grande Pastor [Hb 13.20] e o Sumo Pastor [1 Pe 5.4].

Conforme disse o autor da revista, pastor Adriel, há no evangelho escrito por João, bem como em outros livros, vários textos ditos por Jesus a respeito de si mesmo que determina como o Supremo e Bom Pastor. Vale cada um analisar o que Jesus disse de si mesmo e tirar suas conclusões:
1. Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome e quem crê em mim nunca terá sede. João 6.35.
2. Ninguém vem ao pai senão por mim. João 14.6.
3. Eu mesmo dou a minha vida para depois tomá-la. Jo 10.17.
4. Mulher, se soubesses quem está te pedindo água... João 4.10.
5. Antes que Abrão existisse Eu sou. João 8.58.
6. Eu e o pai somos um. João 10.30.
7. Não vos deixareis órfãos, voltarei para vós. João 14.18.
8. Se pedires alguma coisa EM MEU NOME, Eu o farei João 14.14.
9. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, que é, o que era, o que há de vir, o Todo Poderoso Ap 1-8.
10. Eu estou no Pai e o Pai está em mim. João 14.10.
11. Quem vê a mim, vê o Pai. João 14.9 e João 12.45.
12. O Pai que ESTÁ em mim, é quem faz estas obras. João 14.10.
13. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. João 14.6.
14. Eu sou a videira verdadeira. João 15.1.
15. Aquele que crê em mim tem a vida eterna. João 6.4.
16. Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João 8.12.
Diante destas afirmações bíblicas, não resta dúvidas de que Jesus é nosso Supremo e Bom Pastor. “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” João 10.10.
3.1. Dá a vida pelas ovelhas.
Ao afirmar ser o Bom Pastor, Jesus se distingue do mercenário e do ladrão. O mercenário, quando vê o perigo, abandona a ovelha para se salvar. Não se importa com a ovelha. Jesus age de forma diferente. Ele enfrenta os perigos em favor da humanidade. Em sua passagem na terra, enfrentou diversos perigos. O primeiro deles ocorreu quando o rei Herodes, o Grande, ao ouvir dos magos que havia nascido o "rei dos judeus", enfurecido, ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades [Mt 2.16]. O último, e mais importante, foi quando morreu na cruz, cumprindo assim, o plano da redenção. O pecado nos tornou distantes de Deus, desgarrados do Pai, mas Cristo tomou sobre si o castigo que nos traz a paz [Is 53.8-12]. Jesus também age diferente do ladrão, que vem para matar, roubar e destruir, pois nos dá vida em abundância.

3.2. Relacionamento com as ovelhas.
Jesus afirma que conhece as Suas ovelhas e delas é conhecido [Jo 10.14]. Diversos atos revelam o profundo relacionamento de Jesus com Suas ovelhas. O primeiro é que Ele as chama pelo nome [Jo 10.3], o que demonstra que Cristo conhece a identidade, a individualidade e o temperamento de cada ovelha. Apesar de sermos iguais quanto a nossa natureza, temos individualidades e necessidades diferentes. Em várias passagens bíblicas, Jesus demonstra conhecer a individualidade e necessidade de cada ovelha. Vemos isso quando tratou com a mulher samaritana [Jo 4.16-26] e quando chamou Zaqueu pelo nome [Lc 19.5]. O segundo está na afirmação de que as ovelhas ouvem a Sua voz, ou seja, as ovelhas lhe obedecem. Aprendemos, no presente tópico, que aqueles que são ovelhas de Cristo lhe são obedientes e relacionam-se com Ele. Cristo conhece as nossas necessidades.

3.3. Outras ovelhas para o aprisco.
No início do Seu ministério, Jesus enviou os discípulos às ovelhas perdidas da casa de Israel [Mt 10.5-6]. No entanto, as ovelhas de Cristo não se restringiram apenas aos judeus. Pedro anunciou o Evangelho aos gentios [At 10-11] e Paulo anunciou o Evangelho até os confins do Império Romano [At 13.1ss]. Consequentemente, nós somos ovelhas de Cristo.


CONCLUSÃO
Que o Espírito Santo nos ajude para que não apenas conheçamos o Salmo 23 como o Salmo do Pastor, mas que mantenhamos um contínuo relacionamento com Jesus Cristo como ovelhas de Seu rebanho, sendo submissos ao Seu cuidado e direção.
Fonte: Revista Betel
Comentarista:
Pr. Adriel Gonçalves do Nascimento
AD Uberlândia-MG





Videos aulas:
O endereço na descrição dos videos






SLIDES


Fonte: Slides- www.revistaebd.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário