16 de abril de 2020

Lição 03: Não se Metam com os Ídolos - Central Gospel

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Salmos 115:1-8
1 Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
2 Por que dirão as nações: Onde está o seu Deus?
3 Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz.
4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
5 Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem;
6 têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram.
7 Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam. (ARC)



1 Coríntios 10:18-21
18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?

19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa?

20 Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.

21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. (ARC)




TEXTO ÁUREO
​1 Coríntios 10:14
14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria. (ARC)



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OBJETIVOS DA LIÇÃO
Entender que Deus proíbe todo tipo de idolatria;
Compreender que a idolatria é uma disposição mental capaz de atribuir poderes divinos a objetos ou pessoas;
Perceber que a idolatria desvia a atenção do homem de Deus e é a própria contradição da fé;




Palavra introdutória
Constata-se, pelas Escrituras Sagradas, que o Soberano não admite, em hipótese alguma, que Ele seja substituído por deuses, sejam eles físicos ou imaginários, com ou sem vida (Is 42.8). Nesta lição, nos ateremos a questão da idolatria, conforme o nosso estudo, baseados na ética dos Dez Mandamentos, tratando, particularmente, do segundo mandamento que proíbe a construção e/ou a rendição diante de qualquer tipo de ídolo (Êx 20.4,5).


1. O QUE É IDOLATRIA
O ser humano, desde o início da sua história, busca a representação de uma divindade com a qual possa relacionar-se de forma visível e palpável, em busca de orientações e bênçãos.
Idolatria é a representação imagética, por escultura ou figura, de um suposto deus, de alguma divindade, de um santo, de um anjo, de um homem ou de um animal. Mas, pasmem: a idolatria pode ser até mesmo em relação ao Deus santo, quando - por ignorância ou cobiça - efetiva-se a tentativa de confiná-lo a um objeto, tais como um copo d'água ou outro símbolo qualquer.



1.1. A fabricação de ídolos
No segundo mandamento, o verbo fazer é empregado no imperativo negativo: não farás para ti (...). O primeiro erro na prática da idolatria, portanto, está no fazer (Êx 20.4; 34.17).


1.2. Característica dos ídolos
As características peculiares atribuídas aos ídolos implicam os seguintes fatos: tornam-se semelhantes àqueles que os fazem, ou seja, depois de fabricados, exercem algum poder sobre aqueles que os fabricaram (Sl 115.8);
podem ser deslocados de um local para o outro, ou seja, uma divindade permite-se ser criada e controlada pelo homem (Is 44.9-11).



2. IDOLATRIA NO ANTIGO TESTAMENTO
2.1. Reis idólatras
Alguns reis de Israel e de Judá foram idólatras, tais como Jeroboão, o precipitador da idolatria no Reino do Norte (I Rs 12.31,32; 13.33); Roboão (14.23); Zinri (1 Rs 16.19); Onri (1 Rs 16.25,26); Acabe (1 Rs 16.30-33); Acazias (1 Rs 22.52), dentre outros. Alguns reis não foram idólatras, porém toleraram a idolatria na nação, como Asa (1 Rs 15.12-15); Josafá (1 Rs 22.43,44); Joás (2 Rs 12.13); Amazias, Azarias (2 Rs 14.1-4) e Jotão (2 Rs 15.32-35). Mas, houve também os que não foram indulgentes com a idolatria, como Ezequias (2 Rs 18.1-4) e Josias (2 Rs 22.1,2; 2 Cr 34.4).


2.2. Revelação com práticas adivinhadoras

O idólatra, não raras vezes, ultrapassa sua relação com as imagens, deixando-se seduzir pelo engodo de qualquer meio de prognosticação do futuro como, por exemplo, a astrologia (Is 47.13). 


Observe: 
A Babilônia era dada a astrologia, mas os astrólogos daquela terra não puderam interpretar o sonho de Nabucodonosor (Dn 2.27);
o Reino do Norte caiu nas mãos dos assírios porque enveredou pelo caminho da idolatria, incluindo a astrologia (2 Rs 17.16);
o perverso rei Manassés restaurou o culto aos exércitos dos céus (as estrelas) em Judá (2 Rs 21.3). 




3. A IDOLATRIA NO NOVO TESTAMENTO
A lei do segundo mandamento fala sobre fazer ídolos e prostrar-se diante deles, o que significa adorá-los. A adoração, no entanto, é devida única e exclusivamente a Deus. O diabo a quis para si (Is 14.13; Ez 28.17; Mt 4.9), mas, como não foi capaz de arrancá-la de Deus, criou uma forma de desviá-la para si, por intermédio dos ídolos.


3.1. Os primeiros missionários e a idolatria
No Novo Testamento, a seu termo, encontramos vários relatos de idolatria nos países e povoados visitados pelos primeiros missionários.
Quando Paulo chegou a Atenas, a terra dos filósofos, ficou irritado ao ver a terra entregue à idolatria (At 17.16). Em seu discurso, o apóstolo chamou os gregos de supersticiosos (At17.22). Em Éfeso, ele promoveu uma limpeza de ídolos na cidade. Os novos convertidos amontoaram na praça os livros de magia que compunham o seu acervo idólatra, queimando-os publicamente (At 19.18,19).



3.1.1. Outros tipos de idolatria
A idolatria religiosa não se manifesta exclusivamente por meio de imagens de deuses e de santos. A Bíblia fala de outros tipos de idolatria. Paulo a situa no mesmo contexto da sensualidade e da avareza (Ef 5.5; Cl 3.5). Isso inclui a admiração pessoal excessiva (narcisismo); a devoção às propriedades e o culto a personalidade.


3.2. A Igreja e o combate à idolatria
A lei divina proíbe não apenas o fazer, mas prostrar-se diante dos ídolos (Êx 20.5); contudo, vivemos em um país diverso em crenças e religiões, fruto da miscigenação que deu origem à população brasileira.
A despeito da fé cristã, a pluralidade está presente no nosso cotidiano e é preciso sabedoria para lidar com essa situação. A tolerância e o respeito são importantes para o diálogo e para a convivência coletiva pacífica (Cl 4.5,6).


CONCLUSÃO

A idolatria leva o homem para o grosseiro caminho das crendices e superstições. A idolatria não traz qualquer benefício às gentes, antes as amaldiçoa (Dt 27.15). Por fim, a idolatria contraria o que mais agrada a Deus: a fé (Hb 11.6).
Como discípulos do Mestre, portanto, precisamos revelar ao mundo, em amor e por meio de uma vida verdadeira, sincera e honesta, que só há um caminho, Jesus. João 14.6.



ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais são as duas proibições do segundo mandamento quanto às imagens?
R: Não fazer, não se prostrar diante delas.





Vídeo aula: 
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