Tema: A razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro
Professoras e professores, observem estas orientações:1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Vivendo em Santidade e Integridade.
- Em seguida, apliquem a dinâmica “Santificação”.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Santificação
Objetivo: Refletir sobre a necessidade de um posicionamento quanto à santificação.
Material: 01 caixa
01 chocolate ou bala para cada aluno
Professoras e professores, observem estas orientações:1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Vivendo em Santidade e Integridade.
- Em seguida, apliquem a dinâmica “Santificação”.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Santificação
Objetivo: Refletir sobre a necessidade de um posicionamento quanto à santificação.
Material: 01 caixa
01 chocolate ou bala para cada aluno
Versículo digitado: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
01 grampeador
Procedimento:
Antes da aula:
Prendam o versículo no chocolate utilizando o grampeador
Coloquem dentro da caixa
Na aula:
- Apresentem uma caixa, não falem o que tem dentro.
- Façam um certo suspense e depois perguntem se alguém tem coragem de colocar a mão dentro caixa.
Façam uma contagem, escrevendo a quantidade dos:
Que vão colocar a mão dentro da caixa
Que não vão colocar a mão dentro da caixa
Que estão indecisos
É interessante que haja estes 03 tipos de pessoas.
- Depois, peçam para que os alunos que decidiram colocar a mão dentro da caixa, para que com cuidado ponham a mão dentro dela.
Isto deve acontecer com todos os alunos que responderam afirmativamente. Orientem para que não falem sobre o que pegaram.
Neste momento, pode acontecer de algum aluno desistir. Tente convencê-lo, mas se houver resistência, não insista.
- Falem: Nesta atividade, vocês tiveram 03 posicionamentos. Dessa mesma forma, as pessoas possuem 03 ações diferentes quanto a santificação. Uns escolhem uma vida de santidade, outros não querem e outros ficam indecisos, cambaleantes. Mas, Deus requer de nós um posicionamento quanto a uma vida de santidade.
- Para concluir, abram a caixa e entreguem para eles um chocolate, com um versículo fixado com grampeador: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
Através deste site.Almeida Revista eAtualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE
"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." (1 Pe 1.15,16)
SÍNTESE
A santidade de Deus, o atributo da sua perfeição moral, é a razão que nos inspira ao vivermos de maneira santa e íntegra neste mundo.
Agenda de leitura
SEGUNDA - Êx 39.30: Santidade ao Senhor
TERÇA - 1 Ts 3.13: Irrepreensíveis em santidade
QUARTA - 1 Ts 4.7: Chamados para a santificação
QUINTA - 1 Ts 4.3: Santificação, a vontade de Deus
SEXTA - Js 3.5: Santificai-vos para sempre
SÁBADO - Ap 5.10: Feitos reis e sacerdotes
Objetivos
I - COMPREENDER os conselhos de Pedro para uma vida de santidade;
II - REFLETIR a respeito do mandamento divino para sermos santos em toda nossa maneira de viver;
SABER acerca do fundamento e da natureza da Igreja.
Interação
Depois de falar sobre a esperança da salvação, Pedro exorta os leitores da sua Carta para uma vida de santidade. O apóstolo estava preocupado com a salvação dos crentes, mas também com a santidade e integridade moral deles. Afinal, uma coisa está intimamente ligada à outra. Em nossos dias, falar em santificação parece algo antiquado e politicamente incorreto. Para os relativistas morais da pós-modernidade, ninguém deve dizer a outra pessoa como se comportar em termos éticos, pois cada um possui o seu próprio conceito do certo e do errado, sobrando pouco espaço para falar de retidão, caráter e virtudes morais. Em meio ao caos moral da presente era, o chamamento dos cristãos à santidade pelo apóstolo Pedro mostra-se altamente relevante.
Orientação Pedagógica
Estimado (a) professor (a), nesta lição teremos a oportunidade de ensinar aos nossos alunos a respeito da santidade e santificação. Recorde que, segundo a Bíblia, a santificação refere-se ao estado daqueles que foram salvos por Cristo (1 Co 6.11; Cl 2.10; Hb 10.10), mas também ao processo de contínuo aperfeiçoamento dos crentes (2 Co 7.1). Além disso, se possível, esclareça o significado das palavras santidade, santificação, santificar, santíssimo, santo e santuário, utilizando o quadro abaixo:
01 grampeador
Procedimento:
Antes da aula:
Prendam o versículo no chocolate utilizando o grampeador
Coloquem dentro da caixa
Na aula:
- Apresentem uma caixa, não falem o que tem dentro.
- Façam um certo suspense e depois perguntem se alguém tem coragem de colocar a mão dentro caixa.
Façam uma contagem, escrevendo a quantidade dos:
Que vão colocar a mão dentro da caixa
Que não vão colocar a mão dentro da caixa
Que estão indecisos
É interessante que haja estes 03 tipos de pessoas.
- Depois, peçam para que os alunos que decidiram colocar a mão dentro da caixa, para que com cuidado ponham a mão dentro dela.
Isto deve acontecer com todos os alunos que responderam afirmativamente. Orientem para que não falem sobre o que pegaram.
Neste momento, pode acontecer de algum aluno desistir. Tente convencê-lo, mas se houver resistência, não insista.
- Falem: Nesta atividade, vocês tiveram 03 posicionamentos. Dessa mesma forma, as pessoas possuem 03 ações diferentes quanto a santificação. Uns escolhem uma vida de santidade, outros não querem e outros ficam indecisos, cambaleantes. Mas, Deus requer de nós um posicionamento quanto a uma vida de santidade.
- Para concluir, abram a caixa e entreguem para eles um chocolate, com um versículo fixado com grampeador: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
Através deste site.Almeida Revista eAtualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE
Vivendo em Santidade e Integridade
TEXTO DO DIA"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." (1 Pe 1.15,16)
SÍNTESE
A santidade de Deus, o atributo da sua perfeição moral, é a razão que nos inspira ao vivermos de maneira santa e íntegra neste mundo.
Agenda de leitura
SEGUNDA - Êx 39.30: Santidade ao Senhor
TERÇA - 1 Ts 3.13: Irrepreensíveis em santidade
QUARTA - 1 Ts 4.7: Chamados para a santificação
QUINTA - 1 Ts 4.3: Santificação, a vontade de Deus
SEXTA - Js 3.5: Santificai-vos para sempre
SÁBADO - Ap 5.10: Feitos reis e sacerdotes
Objetivos
I - COMPREENDER os conselhos de Pedro para uma vida de santidade;
II - REFLETIR a respeito do mandamento divino para sermos santos em toda nossa maneira de viver;
SABER acerca do fundamento e da natureza da Igreja.
Interação
Depois de falar sobre a esperança da salvação, Pedro exorta os leitores da sua Carta para uma vida de santidade. O apóstolo estava preocupado com a salvação dos crentes, mas também com a santidade e integridade moral deles. Afinal, uma coisa está intimamente ligada à outra. Em nossos dias, falar em santificação parece algo antiquado e politicamente incorreto. Para os relativistas morais da pós-modernidade, ninguém deve dizer a outra pessoa como se comportar em termos éticos, pois cada um possui o seu próprio conceito do certo e do errado, sobrando pouco espaço para falar de retidão, caráter e virtudes morais. Em meio ao caos moral da presente era, o chamamento dos cristãos à santidade pelo apóstolo Pedro mostra-se altamente relevante.
Orientação Pedagógica
Estimado (a) professor (a), nesta lição teremos a oportunidade de ensinar aos nossos alunos a respeito da santidade e santificação. Recorde que, segundo a Bíblia, a santificação refere-se ao estado daqueles que foram salvos por Cristo (1 Co 6.11; Cl 2.10; Hb 10.10), mas também ao processo de contínuo aperfeiçoamento dos crentes (2 Co 7.1). Além disso, se possível, esclareça o significado das palavras santidade, santificação, santificar, santíssimo, santo e santuário, utilizando o quadro abaixo:
TERMOS
|
TERMOS
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REFERÊNCIA
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Santidade
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Qualidade daquilo ou daquele que é santo.
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Êx 15.11
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Santificação
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Ato ou efeito de santificar.
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Rm 6.19
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Santificar
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Tornar sagrado, separado, consagrado; fazer santo.
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Js 3.5
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Santíssimo
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Muito santo; santo dos santos.
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Jd v.3
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Santo
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Sagrado; separado, que vive de acordo com a lei divina.
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1 Pe 1.16
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Santuário
|
Lugar consagrado, santo, preparado para adoração.
|
Lv 19.30
|
Texto bíblico
1 Pedro 1.13-16; 22-25
13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
14 como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
16 porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
23 sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.
24 Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
25 mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.
1 Pedro 2.9,10
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
INTRODUÇÃO
Para muitos estudiosos, a Primeira Carta de Pedro, além de "Epístola da Esperança", também poderia ser chamada de "Epístola da Vida Santa", pois enfatiza a importância da santidade após o novo nascimento. Uma vez que os crentes foram agraciados pela salvação, e adquiriram uma esperança viva, agora devem dar mostras da nova vida por meio de uma conduta íntegra. Apesar de remeter à ideia de separação e consagração, santidade não significa isolamento social ou afastamento de outras pessoas. Os salvos testificam que são santos vivendo de acordo com a vontade de Deus, e interagindo em uma sociedade contaminada pelo pecado. Isso exige ter contato com o mundo. Por tal razão, faz todo o sentido a oração de Jesus acerca dos seus discípulos: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17.15). Como isso em mente, aprenderemos nesta lição a respeito do santo estilo de vida dos salvos.
I - CONSELHOS PARA UMA VIDA DE SANTIDADE
A palavra "portanto" empregada por Pedro em 1.13 conecta o raciocínio anterior com o tema a seguir apresentado. Assim, o apóstolo apresenta três conselhos para uma vida de santidade:
1. Prepare a mente.
A expressão "cingindo os lombos do vosso entendimento" tem um sentido metafórico; remete à prática da época de amarrar a vestimenta acima da cintura para ficar pronto para a ação. O conselho é que os crentes preparem as suas mentes, a fim de poderem pensar adequadamente e com profundidade nas coisas de Deus. Isso porque a santificação abrange primeiramente a mente, o centro das decisões e das faculdades da pessoa. Quando aceitamos Cristo, em arrependimento, passamos por um processo de conversão, do grego metanoia (At 3.19), que significa mudança de pensamento. Por isso, Paulo diz que temos a mente de Cristo! (1 Co 2.16).
Quando preparamos e entregamos a mente para o Senhor, deixamos que Ele seja o guia das nossas decisões. Obviamente, ainda assim, não podemos impedir que determinados pensamentos entrem em nossa mente. Nesse caso, Stan Toler, na obra Repense a Vida, aconselha que "tudo que podemos fazer é administrá-lo quando já se é um pensamento negativo, pecador e destrutivo, podemos prendê-lo, rejeitá-lo e lançá-lo fora da mente. Se é um pensamento positivo, santo e produtivo, podemos detê-lo, meditar sobre ele e aplicá-lo à vida. O pecado não acontece quando temos um pensamento passageiro, mas quando nos concentramos em um pensamento pecador em vez de expulsá-lo".
A verdadeira santidade requer a compreensão daquilo que estamos fazendo ou deixando de fazer. Agir pela simples obrigatoriedade, sem saber a razão, não é santidade, é mera religiosidade farisaica! Uma mentalidade regenerada pelo Senhor nos habilita a entender a importância de uma vida íntegra e sincera.
2. Seja sóbrio.
Pedro também assevera que o cristão deve ser sóbrio, ou seja, ter domínio próprio, autocontrole, pois a vida cristã é incompatível com os excessos. Além de significar ao crente abster-se da embriaguez, a sobriedade refere-se também ao viver com moderação, em constante equilíbrio (Ef 5.18; Rm 12.3). Tal virtude deve ser uma característica dos salvos, porquanto as Escrituras assim nos exortam reiteradamente (1 Ts 5.6; 2 Tm 4.5). Aplicada ao consumo, a santificação promove na vida do crente uma postura contracultural, no sentido de rejeitar e se afastar da cultura dominante que valoriza a moda e tudo aquilo que é supérfluo. O consumo santificado significa apartar-se do modelo consumista em curso na sociedade contemporânea, e desenvolver um estilo de vida frugal, com hábitos de consumo santos, disciplinados pelo fruto do Espírito (Gl 5.22).
3. Espere na graça.
A santificação envolve ainda esperar inteiramente na graça. Diante do contexto sombrio a que estavam submetidos, os destinatários são encorajados a olharem para frente e aguardarem em Deus. Isso não é passividade, é paciência: o ato de confiar na providência divina.
Vivemos em uma cultura imediatista e acelerada, na qual as pessoas perderam o hábito de esperar. "Tudo ao mesmo tempo e agora" é um dos slogans que caraterizam a sociedade contemporânea. O adoecimento emocional e psíquico que acomete boa parte da população de hoje é em grande parte consequência da ansiedade descontrolada. Portanto, a espera confiante em Deus, além de preparar o coração para o futuro, contribui para que o crente tenha uma vida emocionalmente saudável.
Pedro também assevera que o cristão deve ser sóbrio, ou seja, ter domínio próprio, autocontrole, pois a vida cristã é incompatível com os excessos.
II - A ORDEM DA SANTIDADE
1. Filhos obedientes e inconformados.
Considerando que a santificação se prova com ações reais, somos exortados como "filhos da obediência' (ARA) a ter um padrão de conduta exemplar. Tal expressão, comum naquele tempo, é uma maneira de dizer "que nossas vidas são caracterizadas por um obediência contínua ao Senhor e à sua Palavra", como bem observou o teólogo pentecostal Stanley Horton. A prova dessa obediência sincera é a inconformidade com o mundo (Rm 12.2) e com as concupiscências - os desejos e as paixões carnais da antiga vida. Quando a santidade de Deus molda o nosso caráter, não nos conformamos com o pecado. Ainda que o cristão esteja sujeito a uma batalha interna contra a carne (Rm 7.20), não deve achar normal cometer qualquer tipo de pecado, muitas vezes sob a justificativa do "não tem problema".
2. O imperativo da santidade.
O apóstolo Pedro reitera uma ordem divina: Sede santos, porque eu sou santo! (Lv 11.44; 19.2). A santidade não é uma opção na vida cristã. É um imperativo para nos tornarmos cada vez mais parecidos com aquele que nos chamou (Sl 99.9; Ap 4.8). A santidade é o atributo moral de Deus. Nenhum outro atributo divino é tão solenizado nas Escrituras como esse: "Não há santo como é o SENHOR; porque não há outro fora de ti" (1 Sm 2.2).
Muitos concebem a santidade como algo bastante severo e até mesmo opressor, resultado do esforço humano. Longe disso, a santificação decorre da ação libertadora e transformadora de Deus em nós. Quando o Senhor nos ordena à santidade, na verdade está querendo que o deixemos trabalhar em nós, corrigindo, guiando e purificando as nossas vidas (Jo 17.17; 1 Ts 5.23). A santificação não decorre do mérito do homem, mas da graça de Deus. Mas este processo requer a disposição e a cooperação do indivíduo (1 Jo 3.3). O Espírito Santo é o agente da santificação (Rm 1.4) e a Palavra de Deus, o instrumento (Jo 17.17).
3. Santidade que gera integridade.
Vale notar que a santidade não envolve somente uma área de nossas vidas, mas se aplica a toda a nossa maneira de viver. Isso porque santidade tem a ver com integridade; santificação produz uma conduta autêntica, honesta e virtuosa, que afasta o salvo das práticas reprováveis. Nas palavras de John Eldredge: "Você não consegue se tornar íntegro sem se tornar santo, nem pode se tornar santo sem se tornar íntegro. As duas coisas andam juntas". Por esse motivo, logo adiante, Pedro apresenta uma lista de cincos vícios morais que os cristãos devem deixar: malícia, engano, fingimentos, invejas e murmurações (2.1).
4. A razão da nossa santidade.
Depois de recomendá-los a uma vida de temor a Deus (v.17), Pedro faz recordar da razão para uma conduta digna por parte do crente. Não fomos resgatados por ouro e prata, e sim pelo precioso sangue de Jesus (v. 18,19). Que maravilha sabermos que a nossa salvação não está firmada em coisas perecíveis e passageiras, mas sim no sangue do Filho de Deus.
III - A NATUREZA DA IGREJA
1. Cristo, a pedra de esquina.
No início do capítulo 2, Pedro reflete sobre a natureza da Igreja de Cristo. Numa interpretação distorcida de Mateus 16.18, muitos acreditam que Pedro seja o fundamento da Igreja. Mas enquanto Pedro é um pedra pequena, por isso também chamado de Cefas, Jesus é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada. A metáfora da pedra de esquina é uma referência direta a Cristo. Naquele tempo, pedra de esquina ou pedra angular era a mais importante de uma construção, aquela que ficava na base e dava a direção do edifício. Logo, a base sobre a qual a Igreja está edificada não é o apóstolo, mas o próprio Senhor Jesus. Ele é a pedra principal, o firmamento espiritual da sua Igreja. Através dele nos tornamos pedras vivas (v.5). Embora rejeitada pelos homens incrédulos e desobedientes, Ele é a rocha eleita e preciosa para os crentes (v. 6,7).
2. Igreja, o povo eleito de Deus.
O objetivo do apóstolo é demonstrar que os crentes encontram-se numa posição privilegiada: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido [...]"(v.9). Tais designações, anteriormente aplicadas à nação de Israel, referem-se agora à Igreja. Na antiga aliança, a nação de Israel foi eleita para ser um canal de bênção para as demais nações (Gn 12.3). Mas, devido à sua desobediência e fracasso, Deus faz surgir um novo povo, formado por todos aqueles que creram em Cristo e em sua obra salvadora, sejam judeus, sejam gentios (Ef 2.14). A missão desse povo é anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (2.9).
A expressão geração eleita evidencia que, em termos bíblicos, a eleição para a salvação não é só individual, mas também corporativa (cf. 2 Ts 2.13), sempre por intermédio de Cristo. A nossa eleição vem de Deus: "sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus" (1 Ts 1.4)
3. Sacerdócio real.
Ao dizer que somos o sacerdócio real, Pedro destaca que, enquanto o ofício de sacerdote era privilégio dos membros da tribo de Levi, na Nova Aliança a Igreja ocupa a posição de sacerdócio real. Portanto, não precisamos de mediadores entre nós e Deus. A Reforma Protestante revigorou a doutrina do sacerdócio de todos os crentes, no sentido de que cada cristão tem livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo (1 Tm 2.5).
Pedro faz recordar da razão para uma conduta digna por parte do crente. Não fomos resgatados por ouro e prata, e sim pelo precioso sangue de Jesus.
CONCLUSÃO
Como vimos nesta lição, para os salvos a santidade nunca sai de moda. Mesmo em tempos de relativismo moral e inversão de valores, nós cristãos temos a responsabilidade de sermos santos em toda a nossa maneira de viver. Isso porque, a santificação verdadeira leva a uma vida íntegra, a ser testemunhada em todas as esferas da sociedade. Não podemos nos esquecer que fazemos parte não de um clube social ou de uma associação religiosa, e sim da Igreja de Cristo, o povo eleito de Deus.
HORA DA REVISÃO
1) Qual o sentido da expressão "cingindo os lombos do vosso entendimento"?
A expressão tem um sentido metafórico; remete à prática da época de amarrar a vestimenta acima da cintura para ficar pronto para a ação. Em nossos dias, possui a mesma acepção de "arregaçar as mangas".
2) Qual a principal razão pela qual os crentes devem ser santos?
Porque Deus é santo (1 Pe 1.15, 16).
3) O que era uma pedra de esquina?
Pedra de esquina ou pedra angular era a mais importante de uma construção, aquela que ficava na base e dava a direção do edifício
4) Quais são os cinco vícios morais que Pedro aponta em sua Primeira Carta?
Malícia, engano, fingimentos, invejas e murmurações (1 Pe 2.1).
5) Conforme a lição, qual doutrina foi revigorada na Reforma Protestante?
A doutrina do sacerdócio de todos os crentes, no sentido de que cada cristão tem livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo (1Tm 2.5)
SUBSÍDIO 1
A Importância da Santificação
"[...] Embora o homem tenha a propensão ao pecado em decorrência da Queda, as Escrituras deixam entrever que após salvação em Cristo, o crente, por obra do Espírito Santo, passa por um processo de santificação. Antônio Gilberto lembra que a santificação possui dois aspectos. O primeiro é a santificação posicional, que ocorre mediante a fé por ocasião do novo nascimento (1 Co 1.2; Hb 10.10; Cl 2.10; 1 Jo 4.17; Fp 1.1). O segundo é a santificação progressiva (1 Pe 1.15,16; 2 Co 7.1; 3.17,18), pela qual estamos em processo constante de santificação. Em Hebreus 10.10,14 essa verdade é enfatizada, declarando o processo contínuo de santificação em nosso viver aqui e agora proveniente de tal posição: 'sendo santificados'.
Antônio Gilberto lembra ainda que a santificação deve ocorrer em 'todo o vosso espírito, e alma, e corpo' (I Ts 5.23), significando que 'devemos ser santos em nosso viver, e em nossa conduta - isto é, em nosso caráter, internamente -, e em nosso proceder, externamente'. Nossa vida natural, diz ele, é uma série diuturna de hábitos, práticas e costumes, que podem ser bons ou maus, ou um misto dos dois. E evidente que um povo santo, porque pertence a Deus, deve ter costumes santos" (NASCIMENTO, Valmir. O Cristão e a Universidade: Um Guia para a Defesa e o Anúncio da Cosmovisão Cristã no Ambiente Universitário. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 241).
SUBSÍDIO 2
A Metáfora da Pedra ou do Templo (2.4-8)
"Antes de aplicar essa imagem a seus leitores, Pedro aplica-a a Jesus. Ao responder ao chamado de Deus, seus leitores vieram a Ele, a 'pedra viva'. Essa descrição de Jesus pode parecer estranha aos ouvidos modernos. No entanto, escrita por alguém que teve seu nome mudado por Jesus, de Simão para Cefas (em aramaico) = Pedro (em grego) = Pedra (como em João 1.42) e que havia ouvido Jesus falar de si mesmo, em termos do Antigo Testamento, como sendo uma pedra que os edificadores rejeitaram (Mc 12.10-12; cf. Sl 118.22), essa metáfora torna-se bastante apropriada e significativa. Pedro qualifica essa pedra como "viva", não só? deixando bem claro que está escrevendo metafórica e espiritualmente, mas talvez aludindo até à ressurreição de Jesus dos mortos (1.3,19-21). Desenvolve essa alusão à morte e ressurreição de Jesus ao descrevê-lo como 'rejeitado pelos homens' e, ao mesmo tempo, como eleito por Deus e precioso.
[...] Não só? Jesus é uma pedra viva, mas os leitores de Pedro também são 'como pedras vivas', uma descrição que indica sua intima identificação com o Senhor' (Comentário Bíblico Pentecostal. Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1705).
VIDEOS AULAS:
13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
14 como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
16 porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
23 sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.
24 Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
25 mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.
1 Pedro 2.9,10
9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10 vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
INTRODUÇÃO
Para muitos estudiosos, a Primeira Carta de Pedro, além de "Epístola da Esperança", também poderia ser chamada de "Epístola da Vida Santa", pois enfatiza a importância da santidade após o novo nascimento. Uma vez que os crentes foram agraciados pela salvação, e adquiriram uma esperança viva, agora devem dar mostras da nova vida por meio de uma conduta íntegra. Apesar de remeter à ideia de separação e consagração, santidade não significa isolamento social ou afastamento de outras pessoas. Os salvos testificam que são santos vivendo de acordo com a vontade de Deus, e interagindo em uma sociedade contaminada pelo pecado. Isso exige ter contato com o mundo. Por tal razão, faz todo o sentido a oração de Jesus acerca dos seus discípulos: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17.15). Como isso em mente, aprenderemos nesta lição a respeito do santo estilo de vida dos salvos.
I - CONSELHOS PARA UMA VIDA DE SANTIDADE
A palavra "portanto" empregada por Pedro em 1.13 conecta o raciocínio anterior com o tema a seguir apresentado. Assim, o apóstolo apresenta três conselhos para uma vida de santidade:
1. Prepare a mente.
A expressão "cingindo os lombos do vosso entendimento" tem um sentido metafórico; remete à prática da época de amarrar a vestimenta acima da cintura para ficar pronto para a ação. O conselho é que os crentes preparem as suas mentes, a fim de poderem pensar adequadamente e com profundidade nas coisas de Deus. Isso porque a santificação abrange primeiramente a mente, o centro das decisões e das faculdades da pessoa. Quando aceitamos Cristo, em arrependimento, passamos por um processo de conversão, do grego metanoia (At 3.19), que significa mudança de pensamento. Por isso, Paulo diz que temos a mente de Cristo! (1 Co 2.16).
Quando preparamos e entregamos a mente para o Senhor, deixamos que Ele seja o guia das nossas decisões. Obviamente, ainda assim, não podemos impedir que determinados pensamentos entrem em nossa mente. Nesse caso, Stan Toler, na obra Repense a Vida, aconselha que "tudo que podemos fazer é administrá-lo quando já se é um pensamento negativo, pecador e destrutivo, podemos prendê-lo, rejeitá-lo e lançá-lo fora da mente. Se é um pensamento positivo, santo e produtivo, podemos detê-lo, meditar sobre ele e aplicá-lo à vida. O pecado não acontece quando temos um pensamento passageiro, mas quando nos concentramos em um pensamento pecador em vez de expulsá-lo".
A verdadeira santidade requer a compreensão daquilo que estamos fazendo ou deixando de fazer. Agir pela simples obrigatoriedade, sem saber a razão, não é santidade, é mera religiosidade farisaica! Uma mentalidade regenerada pelo Senhor nos habilita a entender a importância de uma vida íntegra e sincera.
2. Seja sóbrio.
Pedro também assevera que o cristão deve ser sóbrio, ou seja, ter domínio próprio, autocontrole, pois a vida cristã é incompatível com os excessos. Além de significar ao crente abster-se da embriaguez, a sobriedade refere-se também ao viver com moderação, em constante equilíbrio (Ef 5.18; Rm 12.3). Tal virtude deve ser uma característica dos salvos, porquanto as Escrituras assim nos exortam reiteradamente (1 Ts 5.6; 2 Tm 4.5). Aplicada ao consumo, a santificação promove na vida do crente uma postura contracultural, no sentido de rejeitar e se afastar da cultura dominante que valoriza a moda e tudo aquilo que é supérfluo. O consumo santificado significa apartar-se do modelo consumista em curso na sociedade contemporânea, e desenvolver um estilo de vida frugal, com hábitos de consumo santos, disciplinados pelo fruto do Espírito (Gl 5.22).
3. Espere na graça.
A santificação envolve ainda esperar inteiramente na graça. Diante do contexto sombrio a que estavam submetidos, os destinatários são encorajados a olharem para frente e aguardarem em Deus. Isso não é passividade, é paciência: o ato de confiar na providência divina.
Vivemos em uma cultura imediatista e acelerada, na qual as pessoas perderam o hábito de esperar. "Tudo ao mesmo tempo e agora" é um dos slogans que caraterizam a sociedade contemporânea. O adoecimento emocional e psíquico que acomete boa parte da população de hoje é em grande parte consequência da ansiedade descontrolada. Portanto, a espera confiante em Deus, além de preparar o coração para o futuro, contribui para que o crente tenha uma vida emocionalmente saudável.
Pedro também assevera que o cristão deve ser sóbrio, ou seja, ter domínio próprio, autocontrole, pois a vida cristã é incompatível com os excessos.
II - A ORDEM DA SANTIDADE
1. Filhos obedientes e inconformados.
Considerando que a santificação se prova com ações reais, somos exortados como "filhos da obediência' (ARA) a ter um padrão de conduta exemplar. Tal expressão, comum naquele tempo, é uma maneira de dizer "que nossas vidas são caracterizadas por um obediência contínua ao Senhor e à sua Palavra", como bem observou o teólogo pentecostal Stanley Horton. A prova dessa obediência sincera é a inconformidade com o mundo (Rm 12.2) e com as concupiscências - os desejos e as paixões carnais da antiga vida. Quando a santidade de Deus molda o nosso caráter, não nos conformamos com o pecado. Ainda que o cristão esteja sujeito a uma batalha interna contra a carne (Rm 7.20), não deve achar normal cometer qualquer tipo de pecado, muitas vezes sob a justificativa do "não tem problema".
2. O imperativo da santidade.
O apóstolo Pedro reitera uma ordem divina: Sede santos, porque eu sou santo! (Lv 11.44; 19.2). A santidade não é uma opção na vida cristã. É um imperativo para nos tornarmos cada vez mais parecidos com aquele que nos chamou (Sl 99.9; Ap 4.8). A santidade é o atributo moral de Deus. Nenhum outro atributo divino é tão solenizado nas Escrituras como esse: "Não há santo como é o SENHOR; porque não há outro fora de ti" (1 Sm 2.2).
Muitos concebem a santidade como algo bastante severo e até mesmo opressor, resultado do esforço humano. Longe disso, a santificação decorre da ação libertadora e transformadora de Deus em nós. Quando o Senhor nos ordena à santidade, na verdade está querendo que o deixemos trabalhar em nós, corrigindo, guiando e purificando as nossas vidas (Jo 17.17; 1 Ts 5.23). A santificação não decorre do mérito do homem, mas da graça de Deus. Mas este processo requer a disposição e a cooperação do indivíduo (1 Jo 3.3). O Espírito Santo é o agente da santificação (Rm 1.4) e a Palavra de Deus, o instrumento (Jo 17.17).
3. Santidade que gera integridade.
Vale notar que a santidade não envolve somente uma área de nossas vidas, mas se aplica a toda a nossa maneira de viver. Isso porque santidade tem a ver com integridade; santificação produz uma conduta autêntica, honesta e virtuosa, que afasta o salvo das práticas reprováveis. Nas palavras de John Eldredge: "Você não consegue se tornar íntegro sem se tornar santo, nem pode se tornar santo sem se tornar íntegro. As duas coisas andam juntas". Por esse motivo, logo adiante, Pedro apresenta uma lista de cincos vícios morais que os cristãos devem deixar: malícia, engano, fingimentos, invejas e murmurações (2.1).
4. A razão da nossa santidade.
Depois de recomendá-los a uma vida de temor a Deus (v.17), Pedro faz recordar da razão para uma conduta digna por parte do crente. Não fomos resgatados por ouro e prata, e sim pelo precioso sangue de Jesus (v. 18,19). Que maravilha sabermos que a nossa salvação não está firmada em coisas perecíveis e passageiras, mas sim no sangue do Filho de Deus.
III - A NATUREZA DA IGREJA
1. Cristo, a pedra de esquina.
No início do capítulo 2, Pedro reflete sobre a natureza da Igreja de Cristo. Numa interpretação distorcida de Mateus 16.18, muitos acreditam que Pedro seja o fundamento da Igreja. Mas enquanto Pedro é um pedra pequena, por isso também chamado de Cefas, Jesus é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada. A metáfora da pedra de esquina é uma referência direta a Cristo. Naquele tempo, pedra de esquina ou pedra angular era a mais importante de uma construção, aquela que ficava na base e dava a direção do edifício. Logo, a base sobre a qual a Igreja está edificada não é o apóstolo, mas o próprio Senhor Jesus. Ele é a pedra principal, o firmamento espiritual da sua Igreja. Através dele nos tornamos pedras vivas (v.5). Embora rejeitada pelos homens incrédulos e desobedientes, Ele é a rocha eleita e preciosa para os crentes (v. 6,7).
2. Igreja, o povo eleito de Deus.
O objetivo do apóstolo é demonstrar que os crentes encontram-se numa posição privilegiada: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido [...]"(v.9). Tais designações, anteriormente aplicadas à nação de Israel, referem-se agora à Igreja. Na antiga aliança, a nação de Israel foi eleita para ser um canal de bênção para as demais nações (Gn 12.3). Mas, devido à sua desobediência e fracasso, Deus faz surgir um novo povo, formado por todos aqueles que creram em Cristo e em sua obra salvadora, sejam judeus, sejam gentios (Ef 2.14). A missão desse povo é anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (2.9).
A expressão geração eleita evidencia que, em termos bíblicos, a eleição para a salvação não é só individual, mas também corporativa (cf. 2 Ts 2.13), sempre por intermédio de Cristo. A nossa eleição vem de Deus: "sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus" (1 Ts 1.4)
3. Sacerdócio real.
Ao dizer que somos o sacerdócio real, Pedro destaca que, enquanto o ofício de sacerdote era privilégio dos membros da tribo de Levi, na Nova Aliança a Igreja ocupa a posição de sacerdócio real. Portanto, não precisamos de mediadores entre nós e Deus. A Reforma Protestante revigorou a doutrina do sacerdócio de todos os crentes, no sentido de que cada cristão tem livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo (1 Tm 2.5).
Pedro faz recordar da razão para uma conduta digna por parte do crente. Não fomos resgatados por ouro e prata, e sim pelo precioso sangue de Jesus.
CONCLUSÃO
Como vimos nesta lição, para os salvos a santidade nunca sai de moda. Mesmo em tempos de relativismo moral e inversão de valores, nós cristãos temos a responsabilidade de sermos santos em toda a nossa maneira de viver. Isso porque, a santificação verdadeira leva a uma vida íntegra, a ser testemunhada em todas as esferas da sociedade. Não podemos nos esquecer que fazemos parte não de um clube social ou de uma associação religiosa, e sim da Igreja de Cristo, o povo eleito de Deus.
HORA DA REVISÃO
1) Qual o sentido da expressão "cingindo os lombos do vosso entendimento"?
A expressão tem um sentido metafórico; remete à prática da época de amarrar a vestimenta acima da cintura para ficar pronto para a ação. Em nossos dias, possui a mesma acepção de "arregaçar as mangas".
2) Qual a principal razão pela qual os crentes devem ser santos?
Porque Deus é santo (1 Pe 1.15, 16).
3) O que era uma pedra de esquina?
Pedra de esquina ou pedra angular era a mais importante de uma construção, aquela que ficava na base e dava a direção do edifício
4) Quais são os cinco vícios morais que Pedro aponta em sua Primeira Carta?
Malícia, engano, fingimentos, invejas e murmurações (1 Pe 2.1).
5) Conforme a lição, qual doutrina foi revigorada na Reforma Protestante?
A doutrina do sacerdócio de todos os crentes, no sentido de que cada cristão tem livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo (1Tm 2.5)
SUBSÍDIO 1
A Importância da Santificação
"[...] Embora o homem tenha a propensão ao pecado em decorrência da Queda, as Escrituras deixam entrever que após salvação em Cristo, o crente, por obra do Espírito Santo, passa por um processo de santificação. Antônio Gilberto lembra que a santificação possui dois aspectos. O primeiro é a santificação posicional, que ocorre mediante a fé por ocasião do novo nascimento (1 Co 1.2; Hb 10.10; Cl 2.10; 1 Jo 4.17; Fp 1.1). O segundo é a santificação progressiva (1 Pe 1.15,16; 2 Co 7.1; 3.17,18), pela qual estamos em processo constante de santificação. Em Hebreus 10.10,14 essa verdade é enfatizada, declarando o processo contínuo de santificação em nosso viver aqui e agora proveniente de tal posição: 'sendo santificados'.
Antônio Gilberto lembra ainda que a santificação deve ocorrer em 'todo o vosso espírito, e alma, e corpo' (I Ts 5.23), significando que 'devemos ser santos em nosso viver, e em nossa conduta - isto é, em nosso caráter, internamente -, e em nosso proceder, externamente'. Nossa vida natural, diz ele, é uma série diuturna de hábitos, práticas e costumes, que podem ser bons ou maus, ou um misto dos dois. E evidente que um povo santo, porque pertence a Deus, deve ter costumes santos" (NASCIMENTO, Valmir. O Cristão e a Universidade: Um Guia para a Defesa e o Anúncio da Cosmovisão Cristã no Ambiente Universitário. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 241).
SUBSÍDIO 2
A Metáfora da Pedra ou do Templo (2.4-8)
"Antes de aplicar essa imagem a seus leitores, Pedro aplica-a a Jesus. Ao responder ao chamado de Deus, seus leitores vieram a Ele, a 'pedra viva'. Essa descrição de Jesus pode parecer estranha aos ouvidos modernos. No entanto, escrita por alguém que teve seu nome mudado por Jesus, de Simão para Cefas (em aramaico) = Pedro (em grego) = Pedra (como em João 1.42) e que havia ouvido Jesus falar de si mesmo, em termos do Antigo Testamento, como sendo uma pedra que os edificadores rejeitaram (Mc 12.10-12; cf. Sl 118.22), essa metáfora torna-se bastante apropriada e significativa. Pedro qualifica essa pedra como "viva", não só? deixando bem claro que está escrevendo metafórica e espiritualmente, mas talvez aludindo até à ressurreição de Jesus dos mortos (1.3,19-21). Desenvolve essa alusão à morte e ressurreição de Jesus ao descrevê-lo como 'rejeitado pelos homens' e, ao mesmo tempo, como eleito por Deus e precioso.
[...] Não só? Jesus é uma pedra viva, mas os leitores de Pedro também são 'como pedras vivas', uma descrição que indica sua intima identificação com o Senhor' (Comentário Bíblico Pentecostal. Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1705).
VIDEOS AULAS:
Fontes:
Comentarista da lição: Valmir Nascimento Milomem Santos.
Atitudedeaprendiz - dinâmica
subsidiosblogspot.
Revista Cpad
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Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
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Atualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
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Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Romanos 13:11,12” (Bíblia Sagrada)"A EBD É AMIGA DA INFÂNCIA, A INSPIRAÇÃO DA MOCIDADE, A FORÇA DA MATURIDADE E O CONFORTO DA VELHICE".
Meu amigo e irmão Jesus disse em sua palavra
Que aquele que não nascer de novo da água e do Espírito
Não pode jamais ver o Reino de Deus
E hoje Ele te convida a fazer de você uma nova criatura
E escrever uma nova história , fazer morada em seu coração
Assim como Ele mudou a minha vida e de milhares de pessoas
Ele quer mudar a sua também e fazer de você um campeão
Aleluia!
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Que aquele que não nascer de novo da água e do Espírito
Não pode jamais ver o Reino de Deus
E hoje Ele te convida a fazer de você uma nova criatura
E escrever uma nova história , fazer morada em seu coração
Assim como Ele mudou a minha vida e de milhares de pessoas
Ele quer mudar a sua também e fazer de você um campeão
Aleluia!
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática.
4. Pôr em prática.
Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!
Seja feliz!
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