13 de julho de 2019

Noticia: A perseguição aos cristãos no Paquistão

No Paquistão, os cristãos vivem sob a opressão islâmica. O país abriga uma infinidade de grupos radicais islâmicos e testemunha uma cultura crescentemente islamizada. Políticos com boas intenções, juízes e líderes religiosos que considerem emendas às leis de blasfêmia do país são abertamente ameaçados por aqueles que têm uma perspectiva radical.

Grupos radicais islâmicos continuam a administrar milhares de madrassas (escolas corânicas, nas quais ninguém sabe o que é ensinado nem como eles são financiados). Eles também continuarão a agitar os cidadãos, principalmente os jovens, em todo o país, encorajando-os a agir contra as minorias religiosas, como os cristãos. Além dos cristãos históricos, os cristãos ex-muçulmanos também enfrentam essas forças hostis, mas para eles o maior perigo vem de sua própria família, pois abandonar o islã é uma desonra tanto para a família quanto para a comunidade.

Grupos radicais islâmicos que são banidos não simplesmente se dissolvem; na maioria dos casos eles assumem um novo nome e fazem frentes de caridade ou ficam on-line. Ou também se unem a partidos políticos radicais já existentes, principalmente em época de eleições.

A crescente presença de militantes que têm os cristãos, especificamente, como alvo piorou a situação dos cristãos no Paquistão. Grupos radicais islâmicos estão florescendo, apesar da contínua repressão do exército, e são usados como aliados por diferentes grupos políticos. Seu poder de mobilizar centenas de milhares de jovens, sobretudo, e levá-los às ruas permanece como uma ferramenta política e oferece uma forte alavanca para reforçar metas políticas.

Porque os jovens se tornam radicais

Os grupos radicais islâmicos seduzem a população em geral com prestação de serviços sociais e os jovens com uma perspectiva de vida que falta no país. Como a maioria da população tem menos de 25 anos (sendo que um terço da população tem menos de 14), a necessidade de dar a eles uma perspectiva de futuro é uma tendência que não vai cessar rapidamente. A estrutura social do país leva a grandes quantidades de jovens se formando e sonhando com um futuro melhor. Como o país tem dificuldade de oferecer uma perspectiva até mesmo para os mais estudados, isso constrói a base para agitação social. O que, por sua vez, pavimenta a via para grupos radicais islâmicos acolherem esses jovens em seus braços, dando a eles um senso de valor que eles nunca tiveram antes.

Além da opressão islâmica, o segundo tipo de perseguição existente no país é corrupção e crime organizado. A corrupção é desenfreada em todos os níveis do governo e no exército, que tem investimentos em vários campos econômicos. Ore pelo Paquistão, que é o 5º colocado na Lista Mundial da Perseguição 2019. Clame pela vida da minoria cristã, para que seja guardada pelo Senhor em meio ao ódio e que mesmo assim possa responder em amor. Interceda também para que os jovens tenham acesso ao evangelho e encontrem a verdadeira perspectiva de vida em Jesus.
Fonte: Portas Abertas



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