Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição.
Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: O Relacionamento do Cristão com o Estado e com os Superiores.
- Em seguida, apliquem a dinâmica “Campo de Batalha”, para Introduzir o estudo sobre o exemplo de conduta do cristão.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Campo de Batalha
Objetivos:
Introduzir o estudo sobre o exemplo de conduta do cristão.
Refletir sobre as obras da carne e o fruto do Espírito.
Promover mudança de comportamento.
Material:
Palavras digitadas( 09 partes do fruto do Espírito e as 16 obras da carne)
01 lixeira
Figuras casa e uma pessoa
01 rolo de fita adesiva
Papel ofício cortado
Procedimento:
- Leiam Gl 5. 17.
- Falem: De acordo com o texto lido, observamos que há uma batalha constante entre a carne e o espírito.
- Apresentem as 16 obras da carne e as 09 partes do fruto do Espírito. As palavras devem estar digitadas e separadas umas das outras. Organizem as palavras em lados contrários, simbolizando oposição.
- Falem para o cristão, isto é, para aquele que deseja obedecer e frutificar há uma solução neste campo de batalha. Leiam Gl 5.16 “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”.
- Falem: Aquele que anda em Espírito, rejeita as obras da carne.
- Então, apresentem uma lixeira e peçam para que 4 alunos retirem do quadro as 16 obras da carne e coloque-as na lixeira.
- Falem: Observem o que permaneceu, apenas as 09 partes do Fruto do Espírito. É isto que devemos buscar diariamente.
- Distribuam ¼ da folha de papel ofício para cada aluno.
- Coloquem em lugar visível as figuras da casa e pessoa.
- Peçam para que os alunos escrevam ações que precisam ser retiradas ou melhoradas tanto a nível pessoal e familiar.
- Solicitem para que os alunos coloquem na lixeira os papéis contendo as atitudes apontadas por eles, simbolizando a limpeza, a pureza, a santidade requerida para os salvos.
- Agora leiam Jo 15.1 a 6 e I Pe 1.15.
- Apresentem o título da lição: O Relacionamento do Cristão com o Estado e com os Superiores.
- Em seguida, apliquem a dinâmica “Campo de Batalha”, para Introduzir o estudo sobre o exemplo de conduta do cristão.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Campo de Batalha
Objetivos:
Introduzir o estudo sobre o exemplo de conduta do cristão.
Refletir sobre as obras da carne e o fruto do Espírito.
Promover mudança de comportamento.
Material:
Palavras digitadas( 09 partes do fruto do Espírito e as 16 obras da carne)
01 lixeira
Figuras casa e uma pessoa
01 rolo de fita adesiva
Papel ofício cortado
Procedimento:
- Leiam Gl 5. 17.
- Falem: De acordo com o texto lido, observamos que há uma batalha constante entre a carne e o espírito.
- Apresentem as 16 obras da carne e as 09 partes do fruto do Espírito. As palavras devem estar digitadas e separadas umas das outras. Organizem as palavras em lados contrários, simbolizando oposição.
- Falem para o cristão, isto é, para aquele que deseja obedecer e frutificar há uma solução neste campo de batalha. Leiam Gl 5.16 “Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”.
- Falem: Aquele que anda em Espírito, rejeita as obras da carne.
- Então, apresentem uma lixeira e peçam para que 4 alunos retirem do quadro as 16 obras da carne e coloque-as na lixeira.
- Falem: Observem o que permaneceu, apenas as 09 partes do Fruto do Espírito. É isto que devemos buscar diariamente.
- Distribuam ¼ da folha de papel ofício para cada aluno.
- Coloquem em lugar visível as figuras da casa e pessoa.
- Peçam para que os alunos escrevam ações que precisam ser retiradas ou melhoradas tanto a nível pessoal e familiar.
- Solicitem para que os alunos coloquem na lixeira os papéis contendo as atitudes apontadas por eles, simbolizando a limpeza, a pureza, a santidade requerida para os salvos.
- Agora leiam Jo 15.1 a 6 e I Pe 1.15.
Através deste site.Almeida Revista eAtualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
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TEXTO DO DIA
Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem." (1 Pe 2.13,14)
SÍNTESE
As Escrituras ensinam que o cristão deve se submeter às autoridades constituídas, porque toda autoridade provém de Deus, com o propósito de punir o mal e beneficiar a vida em sociedade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Rm 13.1-6: Obedecendo às autoridades superiores
TERÇA - Lc 20.19-25: Jesus e a questão do tributo romano
QUARTA - 1 Tm 2.1,2: Orando pelas autoridades
QUINTA - At 5.27-29: Importa obedecer a Deus
SEXTA - Rm 7.15-25: A luta interna do ser humano
SÁBADO - Mt 5.44: Amando os inimigos
OBJETIVOS
I - CONSCIENTIZAR de que a conduta exemplar do cristão requer a abstinência das paixões carnais;
III - CONHECER a maneira adequada de se relacionar com o Estado e com as autoridades constituídas;
III - MOSTRAR o padrão bíblico do relacionamento do crente com os seus superiores.
Interação
A Primeira Epístola de Pedro contém recomendações para a vida devocional, mas também para a vida pública. Nesta segunda parte de sua Carta, ele oferece verdadeiros princípios sobre como o cristão, enquanto cidadão deste mundo, deve se relacionar com as autoridades e superiores hierárquicos. Tais princípios são atemporais, oferecendo hoje diretrizes valiosas para a participação política e interação dos seguidores de Cristo com o Estado. Saber aplicar corretamente tais princípios é essencial para o testemunho público da Igreja, pois, do contrário, a Igreja corre o risco de adotar um modelo de envolvimento inadequado com o poder público, seja de completa subordinação ou de tentativa de dominação a ele. Desse modo, considerando que a desilusão com a política e com o poder público são características do tempo presente, assim como a secularização - que visa afastar os crentes da esfera pública, esta lição é propícia para conscientizar os jovens crentes sobre temas como engajamento político, cidadania cristã, democracia e participação profética no processo eleitoral.
Orientação Pedagógica
Prezado (a) professor(a), o que você acha de usar no Tópico II desta lição a dinâmica "tempestade de ideias"? Para tal, peça que os alunos opinem a respeito dos desafios do relacionamento do cristão com o Estado. Registre as ideias em um painel ou lousa, sem censurá-las. Essa atividade deve demorar aproximadamente 5 a 10 minutos. Na sequência, à luz do conteúdo da lição, e com base em outras pesquisas sobre o tema, explique como tais desafios podem ser vencidos segundo os princípios bíblicos.
Texto bíblico
1 Pedro 2.11-23
11 Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma,
12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
13 Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos;
16 como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei.
18 Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau;
19 porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
20 Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,
22 o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano,
23 o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente,
INTRODUÇÃO
Nesta seção de sua carta, Pedro passa a tratar de aspectos práticos da vida cristã, especialmente sobre deveres e responsabilidades sociais. Nitidamente, a epístola petrina demonstra a dupla cidadania dos discípulos de Cristo. Ao mesmo tempo que somos chamados de peregrinos por causa de nossa cidadania celestial, Pedro conclama os crentes a se submeterem livremente a todas as autoridades legítimas, numa clara alusão à cidadania terrena. A mensagem que o apóstolo está transmitindo é que, não importa o tipo de governo humano, seja monarquia ou república, toda autoridade provém de Deus. Desse modo, o governo civil, assim como o tudo mais na vida, está sujeito à lei do Criador. Este é o tema da presente lição.
I - A CONDUTA EXEMPLAR DOS PEREGRINOS
1. Abstendo-se das paixões carnais.
Em tom amoroso, Pedro se dirige aos crentes como peregrinos e forasteiros. Enquanto cidadãos de uma pátria distante, os crentes precisam abster-se das paixões carnais que guerreiam contra a alma (v.11). Abster-se aqui tem o sentido de manter-se continuamente longe, afastado dos desejos pecaminosos. Por causa da sua natureza pecadora, o homem se encontra numa luta interna da carne contra o Espírito (Gl 5.17). Se por um lado, queremos obedecer a lei moral de Deus, por outro, somos inclinados a cumprir os desejos da nossa velha natureza, conforme Paulo descreve em Romanos 7.15-25. Não obstante, isso não significa que tais desejos sejam absolutamente incontroláveis e que estejamos sujeitos somente aos nossos institutos naturais. A vitória contra o pecado começa, primeiramente, com o reconhecimento de nossas fraquezas morais. O cristão não pode se esquecer das armadilhas do seu coração (Jr 17.9,10) e que as suas percepções não são plenamente confiáveis. Somente com a ajuda do Santo Espírito o crente é capaz de vencer essa guerra interna. O segredo para vencermos os desejos pecaminosos está em andarmos segundo o mover e o poder do Espírito (Gl 5.16).
2. Abstinência cristã.
A abstinência é uma virtude cristã. Uma vez exercitada, ela leva o cristão a abdicar não somente do consumos de bebidas alcoólicas e de substâncias entorpecentes, mas de toda atividade que provoque algum tipo de dependência. Numa era caracterizada pela sensualidade e por vários tipos de compulsão, inclusive de smartphones, jogos, seriados e mídias sociais, saber se privar de algumas condutas e práticas é crucial para que tenhamos uma vida de acordo com a vontade do Senhor.
Recomendado pelas Escrituras, o jejum é um importante hábito de abstinência (Mc 9.29; At 10.30). Apesar de negligenciado por alguns crentes e desconhecido por outros, o jejum é disciplina espiritual sadia, pela qual nos concentramos nas coisas espirituais em detrimento da vontade do nosso corpo físico.
3. Exemplos de conduta.
Pedro prossegue instando os cristãos a manterem uma conduta exemplar no meio dos descrentes (v.12). Naquela altura, os discípulos de Jesus eram falsa e injustamente acusados de diversos crimes e delitos. Em vez de argumentar com palavras, eles deveriam provar a sua inocência e integridade moral por meio de uma vida exemplar, relevada nas boas obras. Afinal, ações valem mais que palavras, e do verdadeiro cristão espera-se que seja exemplo em tudo (1 Tm 4.12) e em todos os ambientes da sociedade.
Pense
Não deixe que pequenas derrotas contra a carne façam você perder o foco de toda a batalha espiritual.
Ponto Importante
Apesar de negligenciado por alguns crentes e desconhecido por outros, o jejum é disciplina espiritual sadia, pela qual nos concentramos nas coisas espirituais em detrimento da vontade do nosso corpo físico.
II - O CRISTÃO E O ESTADO
1. Submissão às autoridades.
Seguindo o raciocínio do tópico anterior, uma importante maneira de o cristão ser exemplo é submetendo-se às autoridades constituídas. Assim como o apóstolo Paulo (Rm 13.1-3), Pedro igualmente enfatiza que toda autoridade foi estabelecida por Deus (vv.13,14). As autoridades constituídas, reis, governantes, legisladores, magistrados e outros detentores de poder, portanto, receberam de Deus delegação para exercerem suas atividades, seja para promover o bem (instituir políticas públicas, por exemplo), seja para coibir o mal (aplicar a justiça, condenar os criminosos etc). O ensino subjacente é que Deus domina sobre toda a sua criação e o objetivo desse poder é o bem de todos. Afinal, sendo um Deus amoroso, Ele zela pela ordem das coisas criadas (1 Co 14.33), pela boa convivência entre os homens (Hb 12.14) e pela obediência à sua própria lei (Jz 2.16,17).
2. Obediência ao Estado.
Em nossos dias, vivendo sob um regime democrático de direito, a Igreja submete-se à autoridade e às leis emanadas do Estado. O que é o Estado? É o povo organizado política e juridicamente, que exerce sua soberania dentro de um território. Disso se denota que é incompatível com a fé cristã uma conduta de rebeldia, revolução e desrespeito à ordem pública. Por princípio, o cristão é um cidadão exemplar, pois, além de exigir os seus direitos, é cônscio dos seus deveres com a sociedade e com o poder público. Em sua conduta diária, é dever do crente atentar para o cumprimento das leis e regras impostas, não somente as de natureza penal, mas também as civis, trabalhistas, fiscais, trânsito, ambientais, eleitorais etc.
Todavia, considerando que a autoridade do Estado é delegada e derivada, a obediência a ele não é cega e sem limites. Jesus disse que devemos dar a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus (Lc 20.25). A única autoridade absoluta é Deus. Logo, sempre que o governo confrontar os princípios morais e espirituais contidos nas Escrituras, o cristão deve se preocupar em obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.27-29). Nas Escrituras e ao longo da história muitos servos de Deus foram presos ou morreram exatamente por desobedecerem a leis e a ordens injustas de reinos e governos perversos. "A lealdade ao reino de César é condicional, mas a lealdade ao Reino de Deus é absoluta" (Bíblia de Estudo Pentecostal). O seguidor de Cristo honra ao Rei, mas teme a Deus (v.17).
3. Liberdade do cristão.
Independentemente da forma de governo, o cristão é livre (v.16). A liberdade é um princípio essencial no Cristianismo, e serviu de base para a formatação dos valores do mundo Ocidental. Assim, ao se submeter à autoridade do Estado, o cristão não o faz na condição de escravo, mas de pessoa livre. Todavia, a liberdade não pode ser utilizada como pretexto para a prática de atos maliciosos. Ela jamais pode conduzir ao escândalo ou como justificava para dar lugar à carne (1 Co 8.9, Gl 5.13). Ainda que sejamos livres, nem tudo nos convém (1 Co 10.23).
III - O CRISTÃO E OS SEUS SUPERIORES
1. A submissão aos senhores.
Tendo tratado do relacionamento do salvo com as autoridades, o apóstolo passa agora ao âmbito dos relacionamentos privados. Ele admoesta os servos cristãos a se submeterem aos seus senhores (v.18). Pedro emprega o termo grego oiketai, que designava o escravo doméstico, uma espécie de empregado ou servente da casa. A menção deles nas páginas do Novo Testamento é um claro indicativo da posição de igualdade humana que eles ocupavam na comunidade de fé (Ef 6.5; Fl 16; Gl 3.28). Enquanto a sociedade os tratava com desprezo, para os cristãos eles são irmãos em Cristo, dignos de receberem ensinamentos.
Numa época em que havia no Império Romano mais de 60 milhões de escravos, dentre os quais muitos cristãos, o conselho era para que eles se portassem com respeito aos seus superiores, tanto em relação aos bons quanto aos maus. Tal conselho somente pode ser compreendido pelo verdadeiro súdito do Reino de Deus, cujo padrão de comportamento é completamente inverso ao do mundo. Qualquer pessoa pode obedecer a um superior justo e humano, mas somente o cristão, por amor a Cristo, é capaz de respeitar alguém perverso e ímpio.
Por certo, hoje as relações de trabalho são muito diferentes. Os empregados gozam de maior liberdade e possuem uma série de direitos trabalhistas assegurados. Assim, ao aplicarmos o ensinamento de Pedro para a vida contemporânea, devemos ter em mente o princípio ali contido: submissão por amor ao Senhor (Ef 6.5). Portanto, o empregado cristão submete-se ao seu patrão ou chefe principalmente porque teme e ama a Deus.
2. Seguindo os passos de Jesus.
Por que devemos ter esse tipo de comportamento? Porque temos em Jesus o melhor modelo de conduta diante do sofrimento e da perseguição. Mesmo tendo sido ultrajado, maltratado e injustiçado em nosso lugar, não revidou ou ameaçou seus algozes. É Ele quem o cristão deve imitar e seguir os passos. O seu ensinamento é claro: "[...] Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem!" (Mt 5.44). A lógica do seu Reino é diferente da dos homens, mas vale a pena trilhar os passos do Mestre!
3. A crise de autoridade.
Vivemos um tempo de verdadeira crise de valores e referenciais. Uma característica nociva da pós-modernidade é exatamente a perda da noção de autoridade, com alunos que não respeitam professores, filhos que se insurgem contra os pais e jovens que confrontam diretamente os mais velhos. Esse tipo de rebeldia fragiliza os relacionamentos e provoca verdadeiro caos na sociedade. Por essa razão, o princípio da submissão à autoridade que se extrai da mensagem da carta em estudo é muito atual, servindo como valiosa diretriz para a vida em comunidade.
Temos em Jesus o melhor modelo de conduta diante do sofrimento e da perseguição. Mesmo tendo sido ultrajado, maltratado e injustiçado em nosso lugar, não revidou ou ameaçou seus algozes.
CONCLUSÃO
É marca indelével do verdadeiro cristão o exercício da boa cidadania. O crente honra a Deus respeitando as leis do governo civil e contribuindo para o bem comum. O testemunho cristão começa em Jerusalém, mas alcança os confins do mundo (At 1.8). Assim como os cristãos primitivos abalaram o mundo de sua época, chegando a Roma, a capital política do mundo de então, ainda hoje os seguidores de Cristo tem a incumbência de agirem como sal da terra e luz do mundo, como uma religião verdadeiramente profética na esfera pública.
HORA DA REVISÃO
1) Por que a abstinência pode ser considerada uma virtude?
Porque, uma vez exercitada, ela leva o cristão a abdicar não somente do consumo de bebidas alcoólicas e de substâncias entorpecentes, mas de toda atividade que provoque algum tipo de dependência.
2) Segundo a lição, o que é o Estado?
É o povo organizado política e juridicamente, que exerce sua soberania dentro de um território.
3) Qual a postura do cristão se o governo confrontar os princípios morais e espirituais contidos nas Escrituras?
Deve se preocupar em obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.27-29).
4) De que modo o cristão não pode usar a liberdade?
Não pode ser utilizada como pretexto para a prática de atos maliciosos.
5) Na sua opinião, qual o maior desafio do relacionamento do cristão com o Estado, hoje?
Resposta pessoal.
SUBSÍDIO 1
A Bíblia mostra-nos que, como cristãos, podemos viver sob qualquer forma de governo. Ainda que, como estrangeiros, nossos direitos sejam limitados no que diz respeito a esse mundo. Mas enquanto cidadãos dos céus, temos uma lealdade mais elevada, e isto deve colidir com nossas responsabilidades perante os potentados terrenos. Foi o que ocorreu quando o Sinédrio ordenou a Pedro e a João a não mais pregarem no nome de Jesus. Eles foram obrigados a declarar que lhes era necessário obedecer antes a Deus que aos homens. O próprio Jesus os tinha comissionado. Por isso, não podiam deixar de contar as coisas que haviam visto e ouvido (At 4.19,20).
Vejamos o exemplo do próprio Cristo. Num momento difícil, Ele evitou o choque com o poder imperial romano, ao recomendar: 'Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus' (Mt 22.21). A Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus instituiu as autoridades terrenas para que mantenham a ordem e a legalidade (Rm 13.1-7).
A responsabilidade do cristão, enquanto residente temporário na terra, é submeter-se de boa vontade às instituições humanas. Assim o fazemos não porque tais instituições sejam boas. Elas podem estar muito distantes do ideal bíblico. O império romano em nada diferia das ditaduras modernas. Não obstante, Pedro e Paulo exortavam aos crentes a acatarem-lhes as leis. Assim procedemos, não para agradar ao governo, mas ao Senhor" (HORTON, Stanley M. 1 e 2 Pedro: A Razão da Nossa Esperança. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 36, 37).
SUBSÍDIO 2
Que vos abstenhais das concupiscências carnais (1 Pe 2.11)
Pedro dedicou o resto deste capítulo e o início do próximo para explicar como você e eu 'anunciamos as virtudes de Deus'. Basicamente, nós as anunciamos mais pela maneira como vivemos do que pelo que dizemos.
A primeira declaração de virtude que Pedro mencionou foi: 'abster-se das concupiscências carnais'. Uma tradução melhor sugere que o cristão deve romper claramente os impulsos 'os impulsos naturais' que o dominaram no passado. O adjetivo sarkikon, encontrado nesta expressão grega, sugere que os impulsos que Pedro tinha em mente não são impulsos para o pecado declarado, mas a inclinação natural de cada pessoa para preservar o seu bem-estar material e a sua individualidade. Pedro advertiu que esta preocupação com as coisas deste mundo 'combatem contra a alma'. Quanto mais nós nos preocupamos com o universo material, menos nos preocupamos com o espiritual. As coisas desta vida devem ter pouco valor para o cristão, cujas esperanças estão fixas no retorno de Cristo" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 965).
Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem." (1 Pe 2.13,14)
SÍNTESE
As Escrituras ensinam que o cristão deve se submeter às autoridades constituídas, porque toda autoridade provém de Deus, com o propósito de punir o mal e beneficiar a vida em sociedade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Rm 13.1-6: Obedecendo às autoridades superiores
TERÇA - Lc 20.19-25: Jesus e a questão do tributo romano
QUARTA - 1 Tm 2.1,2: Orando pelas autoridades
QUINTA - At 5.27-29: Importa obedecer a Deus
SEXTA - Rm 7.15-25: A luta interna do ser humano
SÁBADO - Mt 5.44: Amando os inimigos
OBJETIVOS
I - CONSCIENTIZAR de que a conduta exemplar do cristão requer a abstinência das paixões carnais;
III - CONHECER a maneira adequada de se relacionar com o Estado e com as autoridades constituídas;
III - MOSTRAR o padrão bíblico do relacionamento do crente com os seus superiores.
Interação
A Primeira Epístola de Pedro contém recomendações para a vida devocional, mas também para a vida pública. Nesta segunda parte de sua Carta, ele oferece verdadeiros princípios sobre como o cristão, enquanto cidadão deste mundo, deve se relacionar com as autoridades e superiores hierárquicos. Tais princípios são atemporais, oferecendo hoje diretrizes valiosas para a participação política e interação dos seguidores de Cristo com o Estado. Saber aplicar corretamente tais princípios é essencial para o testemunho público da Igreja, pois, do contrário, a Igreja corre o risco de adotar um modelo de envolvimento inadequado com o poder público, seja de completa subordinação ou de tentativa de dominação a ele. Desse modo, considerando que a desilusão com a política e com o poder público são características do tempo presente, assim como a secularização - que visa afastar os crentes da esfera pública, esta lição é propícia para conscientizar os jovens crentes sobre temas como engajamento político, cidadania cristã, democracia e participação profética no processo eleitoral.
Orientação Pedagógica
Prezado (a) professor(a), o que você acha de usar no Tópico II desta lição a dinâmica "tempestade de ideias"? Para tal, peça que os alunos opinem a respeito dos desafios do relacionamento do cristão com o Estado. Registre as ideias em um painel ou lousa, sem censurá-las. Essa atividade deve demorar aproximadamente 5 a 10 minutos. Na sequência, à luz do conteúdo da lição, e com base em outras pesquisas sobre o tema, explique como tais desafios podem ser vencidos segundo os princípios bíblicos.
Texto bíblico
1 Pedro 2.11-23
11 Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma,
12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
13 Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos;
16 como livres e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei.
18 Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau;
19 porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.
20 Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.
21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,
22 o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano,
23 o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente,
INTRODUÇÃO
Nesta seção de sua carta, Pedro passa a tratar de aspectos práticos da vida cristã, especialmente sobre deveres e responsabilidades sociais. Nitidamente, a epístola petrina demonstra a dupla cidadania dos discípulos de Cristo. Ao mesmo tempo que somos chamados de peregrinos por causa de nossa cidadania celestial, Pedro conclama os crentes a se submeterem livremente a todas as autoridades legítimas, numa clara alusão à cidadania terrena. A mensagem que o apóstolo está transmitindo é que, não importa o tipo de governo humano, seja monarquia ou república, toda autoridade provém de Deus. Desse modo, o governo civil, assim como o tudo mais na vida, está sujeito à lei do Criador. Este é o tema da presente lição.
I - A CONDUTA EXEMPLAR DOS PEREGRINOS
1. Abstendo-se das paixões carnais.
Em tom amoroso, Pedro se dirige aos crentes como peregrinos e forasteiros. Enquanto cidadãos de uma pátria distante, os crentes precisam abster-se das paixões carnais que guerreiam contra a alma (v.11). Abster-se aqui tem o sentido de manter-se continuamente longe, afastado dos desejos pecaminosos. Por causa da sua natureza pecadora, o homem se encontra numa luta interna da carne contra o Espírito (Gl 5.17). Se por um lado, queremos obedecer a lei moral de Deus, por outro, somos inclinados a cumprir os desejos da nossa velha natureza, conforme Paulo descreve em Romanos 7.15-25. Não obstante, isso não significa que tais desejos sejam absolutamente incontroláveis e que estejamos sujeitos somente aos nossos institutos naturais. A vitória contra o pecado começa, primeiramente, com o reconhecimento de nossas fraquezas morais. O cristão não pode se esquecer das armadilhas do seu coração (Jr 17.9,10) e que as suas percepções não são plenamente confiáveis. Somente com a ajuda do Santo Espírito o crente é capaz de vencer essa guerra interna. O segredo para vencermos os desejos pecaminosos está em andarmos segundo o mover e o poder do Espírito (Gl 5.16).
2. Abstinência cristã.
A abstinência é uma virtude cristã. Uma vez exercitada, ela leva o cristão a abdicar não somente do consumos de bebidas alcoólicas e de substâncias entorpecentes, mas de toda atividade que provoque algum tipo de dependência. Numa era caracterizada pela sensualidade e por vários tipos de compulsão, inclusive de smartphones, jogos, seriados e mídias sociais, saber se privar de algumas condutas e práticas é crucial para que tenhamos uma vida de acordo com a vontade do Senhor.
Recomendado pelas Escrituras, o jejum é um importante hábito de abstinência (Mc 9.29; At 10.30). Apesar de negligenciado por alguns crentes e desconhecido por outros, o jejum é disciplina espiritual sadia, pela qual nos concentramos nas coisas espirituais em detrimento da vontade do nosso corpo físico.
3. Exemplos de conduta.
Pedro prossegue instando os cristãos a manterem uma conduta exemplar no meio dos descrentes (v.12). Naquela altura, os discípulos de Jesus eram falsa e injustamente acusados de diversos crimes e delitos. Em vez de argumentar com palavras, eles deveriam provar a sua inocência e integridade moral por meio de uma vida exemplar, relevada nas boas obras. Afinal, ações valem mais que palavras, e do verdadeiro cristão espera-se que seja exemplo em tudo (1 Tm 4.12) e em todos os ambientes da sociedade.
Pense
Não deixe que pequenas derrotas contra a carne façam você perder o foco de toda a batalha espiritual.
Ponto Importante
Apesar de negligenciado por alguns crentes e desconhecido por outros, o jejum é disciplina espiritual sadia, pela qual nos concentramos nas coisas espirituais em detrimento da vontade do nosso corpo físico.
II - O CRISTÃO E O ESTADO
1. Submissão às autoridades.
Seguindo o raciocínio do tópico anterior, uma importante maneira de o cristão ser exemplo é submetendo-se às autoridades constituídas. Assim como o apóstolo Paulo (Rm 13.1-3), Pedro igualmente enfatiza que toda autoridade foi estabelecida por Deus (vv.13,14). As autoridades constituídas, reis, governantes, legisladores, magistrados e outros detentores de poder, portanto, receberam de Deus delegação para exercerem suas atividades, seja para promover o bem (instituir políticas públicas, por exemplo), seja para coibir o mal (aplicar a justiça, condenar os criminosos etc). O ensino subjacente é que Deus domina sobre toda a sua criação e o objetivo desse poder é o bem de todos. Afinal, sendo um Deus amoroso, Ele zela pela ordem das coisas criadas (1 Co 14.33), pela boa convivência entre os homens (Hb 12.14) e pela obediência à sua própria lei (Jz 2.16,17).
2. Obediência ao Estado.
Em nossos dias, vivendo sob um regime democrático de direito, a Igreja submete-se à autoridade e às leis emanadas do Estado. O que é o Estado? É o povo organizado política e juridicamente, que exerce sua soberania dentro de um território. Disso se denota que é incompatível com a fé cristã uma conduta de rebeldia, revolução e desrespeito à ordem pública. Por princípio, o cristão é um cidadão exemplar, pois, além de exigir os seus direitos, é cônscio dos seus deveres com a sociedade e com o poder público. Em sua conduta diária, é dever do crente atentar para o cumprimento das leis e regras impostas, não somente as de natureza penal, mas também as civis, trabalhistas, fiscais, trânsito, ambientais, eleitorais etc.
Todavia, considerando que a autoridade do Estado é delegada e derivada, a obediência a ele não é cega e sem limites. Jesus disse que devemos dar a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus (Lc 20.25). A única autoridade absoluta é Deus. Logo, sempre que o governo confrontar os princípios morais e espirituais contidos nas Escrituras, o cristão deve se preocupar em obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.27-29). Nas Escrituras e ao longo da história muitos servos de Deus foram presos ou morreram exatamente por desobedecerem a leis e a ordens injustas de reinos e governos perversos. "A lealdade ao reino de César é condicional, mas a lealdade ao Reino de Deus é absoluta" (Bíblia de Estudo Pentecostal). O seguidor de Cristo honra ao Rei, mas teme a Deus (v.17).
3. Liberdade do cristão.
Independentemente da forma de governo, o cristão é livre (v.16). A liberdade é um princípio essencial no Cristianismo, e serviu de base para a formatação dos valores do mundo Ocidental. Assim, ao se submeter à autoridade do Estado, o cristão não o faz na condição de escravo, mas de pessoa livre. Todavia, a liberdade não pode ser utilizada como pretexto para a prática de atos maliciosos. Ela jamais pode conduzir ao escândalo ou como justificava para dar lugar à carne (1 Co 8.9, Gl 5.13). Ainda que sejamos livres, nem tudo nos convém (1 Co 10.23).
III - O CRISTÃO E OS SEUS SUPERIORES
1. A submissão aos senhores.
Tendo tratado do relacionamento do salvo com as autoridades, o apóstolo passa agora ao âmbito dos relacionamentos privados. Ele admoesta os servos cristãos a se submeterem aos seus senhores (v.18). Pedro emprega o termo grego oiketai, que designava o escravo doméstico, uma espécie de empregado ou servente da casa. A menção deles nas páginas do Novo Testamento é um claro indicativo da posição de igualdade humana que eles ocupavam na comunidade de fé (Ef 6.5; Fl 16; Gl 3.28). Enquanto a sociedade os tratava com desprezo, para os cristãos eles são irmãos em Cristo, dignos de receberem ensinamentos.
Numa época em que havia no Império Romano mais de 60 milhões de escravos, dentre os quais muitos cristãos, o conselho era para que eles se portassem com respeito aos seus superiores, tanto em relação aos bons quanto aos maus. Tal conselho somente pode ser compreendido pelo verdadeiro súdito do Reino de Deus, cujo padrão de comportamento é completamente inverso ao do mundo. Qualquer pessoa pode obedecer a um superior justo e humano, mas somente o cristão, por amor a Cristo, é capaz de respeitar alguém perverso e ímpio.
Por certo, hoje as relações de trabalho são muito diferentes. Os empregados gozam de maior liberdade e possuem uma série de direitos trabalhistas assegurados. Assim, ao aplicarmos o ensinamento de Pedro para a vida contemporânea, devemos ter em mente o princípio ali contido: submissão por amor ao Senhor (Ef 6.5). Portanto, o empregado cristão submete-se ao seu patrão ou chefe principalmente porque teme e ama a Deus.
2. Seguindo os passos de Jesus.
Por que devemos ter esse tipo de comportamento? Porque temos em Jesus o melhor modelo de conduta diante do sofrimento e da perseguição. Mesmo tendo sido ultrajado, maltratado e injustiçado em nosso lugar, não revidou ou ameaçou seus algozes. É Ele quem o cristão deve imitar e seguir os passos. O seu ensinamento é claro: "[...] Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem!" (Mt 5.44). A lógica do seu Reino é diferente da dos homens, mas vale a pena trilhar os passos do Mestre!
3. A crise de autoridade.
Vivemos um tempo de verdadeira crise de valores e referenciais. Uma característica nociva da pós-modernidade é exatamente a perda da noção de autoridade, com alunos que não respeitam professores, filhos que se insurgem contra os pais e jovens que confrontam diretamente os mais velhos. Esse tipo de rebeldia fragiliza os relacionamentos e provoca verdadeiro caos na sociedade. Por essa razão, o princípio da submissão à autoridade que se extrai da mensagem da carta em estudo é muito atual, servindo como valiosa diretriz para a vida em comunidade.
Temos em Jesus o melhor modelo de conduta diante do sofrimento e da perseguição. Mesmo tendo sido ultrajado, maltratado e injustiçado em nosso lugar, não revidou ou ameaçou seus algozes.
CONCLUSÃO
É marca indelével do verdadeiro cristão o exercício da boa cidadania. O crente honra a Deus respeitando as leis do governo civil e contribuindo para o bem comum. O testemunho cristão começa em Jerusalém, mas alcança os confins do mundo (At 1.8). Assim como os cristãos primitivos abalaram o mundo de sua época, chegando a Roma, a capital política do mundo de então, ainda hoje os seguidores de Cristo tem a incumbência de agirem como sal da terra e luz do mundo, como uma religião verdadeiramente profética na esfera pública.
HORA DA REVISÃO
1) Por que a abstinência pode ser considerada uma virtude?
Porque, uma vez exercitada, ela leva o cristão a abdicar não somente do consumo de bebidas alcoólicas e de substâncias entorpecentes, mas de toda atividade que provoque algum tipo de dependência.
2) Segundo a lição, o que é o Estado?
É o povo organizado política e juridicamente, que exerce sua soberania dentro de um território.
3) Qual a postura do cristão se o governo confrontar os princípios morais e espirituais contidos nas Escrituras?
Deve se preocupar em obedecer mais a Deus que aos homens (At 5.27-29).
4) De que modo o cristão não pode usar a liberdade?
Não pode ser utilizada como pretexto para a prática de atos maliciosos.
5) Na sua opinião, qual o maior desafio do relacionamento do cristão com o Estado, hoje?
Resposta pessoal.
SUBSÍDIO 1
A Bíblia mostra-nos que, como cristãos, podemos viver sob qualquer forma de governo. Ainda que, como estrangeiros, nossos direitos sejam limitados no que diz respeito a esse mundo. Mas enquanto cidadãos dos céus, temos uma lealdade mais elevada, e isto deve colidir com nossas responsabilidades perante os potentados terrenos. Foi o que ocorreu quando o Sinédrio ordenou a Pedro e a João a não mais pregarem no nome de Jesus. Eles foram obrigados a declarar que lhes era necessário obedecer antes a Deus que aos homens. O próprio Jesus os tinha comissionado. Por isso, não podiam deixar de contar as coisas que haviam visto e ouvido (At 4.19,20).
Vejamos o exemplo do próprio Cristo. Num momento difícil, Ele evitou o choque com o poder imperial romano, ao recomendar: 'Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus' (Mt 22.21). A Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus instituiu as autoridades terrenas para que mantenham a ordem e a legalidade (Rm 13.1-7).
A responsabilidade do cristão, enquanto residente temporário na terra, é submeter-se de boa vontade às instituições humanas. Assim o fazemos não porque tais instituições sejam boas. Elas podem estar muito distantes do ideal bíblico. O império romano em nada diferia das ditaduras modernas. Não obstante, Pedro e Paulo exortavam aos crentes a acatarem-lhes as leis. Assim procedemos, não para agradar ao governo, mas ao Senhor" (HORTON, Stanley M. 1 e 2 Pedro: A Razão da Nossa Esperança. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 36, 37).
SUBSÍDIO 2
Que vos abstenhais das concupiscências carnais (1 Pe 2.11)
Pedro dedicou o resto deste capítulo e o início do próximo para explicar como você e eu 'anunciamos as virtudes de Deus'. Basicamente, nós as anunciamos mais pela maneira como vivemos do que pelo que dizemos.
A primeira declaração de virtude que Pedro mencionou foi: 'abster-se das concupiscências carnais'. Uma tradução melhor sugere que o cristão deve romper claramente os impulsos 'os impulsos naturais' que o dominaram no passado. O adjetivo sarkikon, encontrado nesta expressão grega, sugere que os impulsos que Pedro tinha em mente não são impulsos para o pecado declarado, mas a inclinação natural de cada pessoa para preservar o seu bem-estar material e a sua individualidade. Pedro advertiu que esta preocupação com as coisas deste mundo 'combatem contra a alma'. Quanto mais nós nos preocupamos com o universo material, menos nos preocupamos com o espiritual. As coisas desta vida devem ter pouco valor para o cristão, cujas esperanças estão fixas no retorno de Cristo" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 965).
VIDEOS AULAS:
Fontes:
Comentarista da lição: Valmir Nascimento Milomem Santos.
Atitudedeaprendiz - dinâmica
subsidiosblogspot.
Revista Cpad
Comentarista da lição: Valmir Nascimento Milomem Santos.
Atitudedeaprendiz - dinâmica
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Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14
através deste site.Almeida Revista e
Atualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
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Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Romanos 13:11,12” (Bíblia Sagrada)"A EBD É AMIGA DA INFÂNCIA, A INSPIRAÇÃO DA MOCIDADE, A FORÇA DA MATURIDADE E O CONFORTO DA VELHICE".
Meu amigo e irmão Jesus disse em sua palavra
Que aquele que não nascer de novo da água e do Espírito
Não pode jamais ver o Reino de Deus
E hoje Ele te convida a fazer de você uma nova criatura
E escrever uma nova história , fazer morada em seu coração
Assim como Ele mudou a minha vida e de milhares de pessoas
Ele quer mudar a sua também e fazer de você um campeão
Aleluia!
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Que aquele que não nascer de novo da água e do Espírito
Não pode jamais ver o Reino de Deus
E hoje Ele te convida a fazer de você uma nova criatura
E escrever uma nova história , fazer morada em seu coração
Assim como Ele mudou a minha vida e de milhares de pessoas
Ele quer mudar a sua também e fazer de você um campeão
Aleluia!
O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus
Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus
Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas
Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática.
4. Pôr em prática.
Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!
Seja feliz!
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