5 de janeiro de 2019

Lição 1 - Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada: Subsidio, Pré - aula, Dinâmica, Slides - Adultos


Título: Batalha Espiritual - O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal
Comentarista: Esequias Soares





Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Em seguida, façam uma panorâmica do trimestre. Para tanto, apresentem os seguintes pontos:
- Tema: Batalha Espiritual: O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal
- Capa:
O que vemos?
Uma pessoa vestida com roupa adequada para a guerra e segurando uma espada, pronta para a batalha
O que a figura tem a ver com o tema?
Os crentes também precisam estar preparados para a batalha contra as hostes da maldade
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”(Efésios 6:11-13).
- Lições do trimestre:
Apresentem os títulos das lições de forma intercalada: uma parte da turma lê as lições ímpares e a outra metade lê as lições pares
07 – Agora, trabalhem a lição 01: Batalha Espiritual – A Realidade não Pode Ser Subestimada
- Para iniciar o estudo da lição, apliquem a dinâmica “Batalha Espiritual?”
- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais
Tenham uma excelente e produtiva aula!










TEXTO ÁUREO
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26.41).





VERDADE PRÁTICA
Batalha Espiritual é uma realidade bíblica que consiste na luta contínua da Igreja contra o reino das trevas.






LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 10.17-19
Jesus deu poder à sua Igreja para subjugar os demônios

Terça — At 13.9-11
A pregação do Evangelho é a declaração de guerra contra o reino das trevas

Quarta — At 16.16-18
Devemos nos precaver contra as manifestações malignas

Quinta — 2Co 10.4
As armas da nossa milícia são espirituais e poderosas em Deus

Sexta — Ef 6.13
Podemos, com ajuda do Senhor, resistir ao mal e continuar firme

Sábado — Tg 4.7
Duas coisas importantes: submissão a Deus e resistência ao Diabo





LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Pedro 5.5-9.
5 — Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

6 — Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte,

7 — lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

8 — Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

9 — ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.




através deste site.Almeida Revista e Atualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
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HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 28



Harpa Cristã:  270


Harpa Cristã: 305 



OBJETIVO GERAL
Expor a realidade bíblica da Batalha Espiritual, identificando as crenças errôneas de uma pseudobatalha espiritual.





OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Apresentar o conceito de Batalha Espiritual, ressaltando sua realidade bíblica e distorções;
II. Pontuar as principais “crenças” da pseudobatalha espiritual;
III. Desconstruir por meio da análise bíblica as “crenças” da pseudo batalha espiritual.




INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vamos iniciar mais um trimestre. Estudaremos a respeito da “Batalha Espiritual”. Por meio das Escrituras, veremos que o assunto não pode ser ignorado, pois há uma Batalha Espiritual real, mas também devemos ser cuidadosos quanto à superstição religiosa muito viva em nosso país. Precisamos de uma visão bíblica e equilibrada!

Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre. Trata-se do pastor Esequias Soares, líder da igreja evangélica Assembleia de Deus em Jundiaí. Presidente da Comissão de Apologética da CGADB. É graduado em Hebraico pela Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências da Religião. É também autor de diversos livros, dentre eles: Manual de Apologética Cristã, Heresias e Modismos e A Razão da Nossa Fé, todos publicados pela CPAD.








INTRODUÇÃO
A Batalha Espiritual é o tema do trimestre que estamos iniciando. Basta uma olhada na leitura diária para confirmar a menção do assunto nas Escrituras. Mas existe uma onda extravagante que surgiu na década de 1960 e que tenta se passar por batalha espiritual. A presente lição apresenta o equilíbrio doutrinário que servirá como ajuda para ninguém subestimar o assunto.





PONTO CENTRAL
A Batalha Espiritual consiste na luta contínua da Igreja contra o reino das trevas.









I. A BATALHA ESPIRITUAL
A autêntica batalha espiritual tem fundamentos bíblicos, mas nem tudo o que se diz ser batalha espiritual tem sustentação nas Escrituras.







1. Conceito de Batalha Espiritual. 
A Bíblia afirma “que todo o mundo está no maligno” (1Jo 5.19). Assim, existem seres malignos e espirituais que desde o princípio conspiram contra Deus e contra a humanidade para a destruição e o caos no mundo. Primordialmente, os demônios existem; eles são reais e manifestam-se de várias maneiras, em princípio, nas pessoas possessas, e tais espíritos precisam ser expulsos. Por conseguinte, os cristãos se opõem a essas forças malignas pela pregação do evangelho, a oração e o poder da Palavra de Deus. A essa oposição dos crentes denominamos “batalha espiritual”.






2. Uma realidade bíblica. 
O tema principal da Primeira Epístola do apóstolo Pedro é o sofrimento do crente por causa do nome de Jesus. Esse sofrimento resulta da nossa contínua luta espiritual contra o pecado e contra o indiferentismo religioso. Mas, ao encerrar a sua epístola, o apóstolo esclarece que tudo isso parte de Satanás e seus agentes: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (v.8).






3. O que não é Batalha Espiritual. 
O que geralmente se chama de “batalha espiritual” por alguns é um modelo não bíblico e nocivo à fé cristã. Os mentores dessa doutrina pinçam a Bíblia aqui e ali e adaptam as passagens selecionadas para ajustá-las às suas próprias experiências. Trata-se de uma cosmovisão abrangente de culturas antigas como a da Mesopotâmia e do Egito, influenciada pela magia e pelo ocultismo. Era na época um mundo cheio de forças ocultas em que os homens viviam procurando se proteger de deuses e demônios malévolos. É uma estrutura muito próxima do ocultismo contemporâneo com a doutrina dos espíritos territoriais, maldição hereditária ou de família com os rituais de libertação.






SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Há fundamento bíblico para a verdadeira Batalha Espiritual, mas é preciso ter cautela com as superstições religiosas.




SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Após introduzir a lição e “apresentar” o pastor Esequias Soares, mostre aos alunos os objetivos da presente lição. Diga a eles que, como introdução ao estudo deste trimestre, o objetivo da presente aula é conceituar a expressão “Batalha Espiritual”, pontuar as falsas crenças da “pseudobatalha espiritual” e desconstruí-las por meio das Escrituras Sagradas. A lição desta semana está estruturada nesse tripé.




Sobre o Ocultismo
“Ocultismo é a crença nas forças ocultas e práticas adivinhatórias da magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, reencarnação, ufologia, ioga, meditação transcendental, hipnose e outras ciências ocultas. Todas essas coisas são a marca registrada da Nova Era. A palavra vem do latim occultus, que significa ‘secreto, misterioso’. Foi Eliphas Lévi, na França, em 1856, que usou pela primeira vez a palavra ‘ocultismo’ e seus derivados com o sentido de esoterismo”. Leia mais em Manual de Apologética Cristã, CPAD, pp.364,365.





II. PRINCIPAIS CRENÇAS DA PSEUDOBATALHA ESPIRITUAL
As inovações mais chocantes que se pregam por aí são o mapeamento espiritual, a maldição hereditária e a ideia de que um salvo pode ser possuído pelos demônios.







1. Mapeamento espiritual. 
A doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade. O evangelho só pode prosperar nesses lugares quando alguém, cheio do Espírito Santo, expulsar esse espírito maligno. Em decorrência, surgiu a necessidade de uma geografia espiritual, o mapeamento espiritual. Os espíritos territoriais são identificados por nomes que eles mesmos teriam revelado, com as respectivas regiões que eles supostamente comandam. Essas pessoas acreditam que tudo isso se baseia na Bíblia (Dn 10.13,20; Mc 5.10).










2. A maldição hereditária. 
A doutrina resume-se nisso: se uma pessoa tem problemas com adultério, pornografia, divórcio, alcoolismo ou tendências suicidas é porque, no passado, alguém de sua família, não importa se avós, bisavós ou tataravós, teve esse problema. Desse modo, a pessoa afetada pela maldição hereditária deve, em primeiro lugar, descobrir em que geração seus ancestrais deram lugar ao Diabo. Uma vez descoberta a tal geração, pede-se perdão por ela, e, dessa forma, a maldição de família será desfeita. É uma espécie de perdão por procuração, muito parecido com o batismo pelos mortos praticado pelos mórmons. Os que defendem essa doutrina pinçam as Escrituras em busca de sustentação bíblica (Êx 20.5; Dt 5.9; Is 8.19).






3.Crentes endemoninhados. 
Esses pregadores ensinam que “o homem é um espírito que tem alma e habita num corpo” (Kenneth Hagin). Partindo desse falso conceito teológico, afirmam que o Espírito Santo habita no espírito humano no processo de salvação; e que os espíritos imundos “estão relegados à alma e ao corpo do cristão”. Os promotores dessa doutrina costumam apelar para o estado psicológico de Saul depois que ele se afastou de Deus (1Sm 16.14; 18.10; 19.9), o caso de Judas Iscariotes (Lc 22.3), além de Ananias e Safira (At 5.3).






SÍNTESE DO TÓPICO (II)
As principais “crenças” da pseudo-batalha espiritual são o Mapeamento Espiritual, a Maldição Hereditária e Possessão Demoníaca de Cristãos.




SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
[Sobre o Mapeamento Espiritual] É verdade, ‘o príncipe do reino da Pérsia’ impediu, por três semanas, que o anjo (presumivelmente, Gabriel) viesse até Daniel (Dn 10.12,13). No entanto, Daniel estava aspirando à visão profética, e jamais pensou em ‘amarrar’ o ‘espírito territorial’ da Pérsia. Nem o anjo o instruiu para empreender tal ‘batalha’. Na verdade, em lugar algum da Bíblia sugere-se a ideia de que certos demônios tenham autoridade específica sobre certas cidades ou territórios e que devam ser ‘amarrados’. […] Paulo nunca tentou ‘amarrar espíritos territoriais’ para ensinar o evangelho ao mundo de sua época, portanto, por que deveríamos fazê-lo?” (HUNT, Dave. Em Defesa da Fé Cristã: Respostas a perguntas difíceis. RJ: CPAD, 2006, pp.223,224).







III. VAMOS À BÍBLIA
Ninguém tem o direito de fazer o que quiser com a Bíblia. Vejamos, portanto, o que Bíblia ensina nas passagens reivindicadas pelos líderes defensores dessa inovação:






1. Sobre o mapeamento espiritual. 
As duas passagens de Daniel falam sobre o “príncipe do reino da Pérsia” (Dn 10.13) e o “príncipe da Grécia” (v.20). São citações fora de contexto, pois se trata de guerra angelical, e não há indícios da presença humana. O gadareno “rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província” (Mc 5.10) porque Jesus havia mandado os tais espíritos para o abismo: “E rogavam-lhe que não os mandasse para o abismo” (Lc 8.31). Essa é a razão de pedirem para ficar na região; não se refere, portanto, a espíritos territoriais. Assim, fica claro que se trata de uma doutrina baseada numa interpretação equivocada.






2. A maldição hereditária. 
No segundo mandamento do Decálogo, Deus afirma visitar “a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êx 20.5; Dt 5.9). Essas palavras não podem se aplicar à doutrina da maldição hereditária porque, quando alguém se converte a Cristo, deixa de aborrecer a Deus; logo, essa passagem bíblica não pode se aplicar aos crentes (Rm 5.8-10), pois estes se tornam nova criatura, “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17). O que eles fazem com a expressão “espíritos familiares” é uma fraude. O termo usado na Bíblia hebraica é ov, ou ovoth, plural, “médium, espírito, espírito de mortos, necromante e mágico” (Lv 19.31; 20.6). Isso está muito longe de serem espíritos que passam de pai para filhos.






3. Sobre a possibilidade de o cristão ser possesso. 
É bom lembrar que Saul já estava desviado nessa época (1Sm 15.23); além disso, a Bíblia não fala de demônio, mas que “o assombrava um espírito mau da parte do SENHOR” (1Sm 16.14). Quem foi que disse que Judas Iscariotes era crente? Foi Jesus quem disse: “Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo. E isso dizia ele de Judas Iscariotes” (Jo 6.70,71). E, quanto a Ananias e Safira, a Bíblia declara que eles mentiram ao Espírito Santo, e não que ficaram possessos. O crente em Jesus tem a promessa de Deus de que “o maligno não lhe toca” (1Jo 5.18).





4. O homem segundo a Bíblia. 
Jesus disse que “um espírito não tem carne nem ossos” (Lc 24.39). Se o espírito não tem carne nem ossos, logo se conclui que não é verdade que o homem seja um espírito. A Bíblia declara que Deus formou “o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Isso mostra que o ser humano é uma combinação do pó da terra com o sopro de Deus. O Senhor Jesus se fez homem, pois “o verbo se fez carne” (Jo 1.14).






SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Não há base bíblica para sustentar o Mapeamento Espiritual, a Maldição Hereditária e a Possessão Demoníaca do Cristão.





SUBSÍDIO BÍBLICO
Entre estes dois momentos na narrativa está a estranha conversa entre Jesus e o endemoninhado, nos versículos 6 a 12. […] No versículo 10 (‘E rogava-lha muito que os não enviasse para fora daquela província’), então, de novo no versículo 12 (‘E todos aqueles demônios lhe rogaram dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles’). A imagem está densamente acondicionada, com referências repetidas à submissão e humilhação.

Entrosado com a imagem de mesura está o fato de quem o demônio tenta ameaçar e dominar Jesus, deixando escapar o nome e o título do Senhor (v.7) e afirmando ser chamado por ‘Legião’, […] porque somos muitos’ (v.9). Talvez mais distintivo seja o uso que o demônio faz da linguagem de libertação ao se dirigir a Jesus: ‘Conjuro-te por Deus que não me atormente’ (v.7). Esta expressão é frase técnica usada por exorcistas no desempenho do exorcismo (e.g., At 19.13). Que estranho que tal linguagem fosse usada por um demônio! E que esquisito que Jesus concedesse o pedido do demônio, no versículo 13. Estas imagens são fundidas num tipo de quebra-cabeça narrativo: Há algo mais do que os olhos percebem, mas o quê?

Esse ‘algo mais’ é a batalha pela alma humana. Na luta entre o povo da cidade, o homem e o demônio, está claro quem até agora tem vencido. O poder selvagem do endemoninhado é compendiado nas correntes quebradas e neste animal humano que se esquiva da sociedade, dilacera a própria carne e à noite uiva de agonia num cemitério.

O ponto é que Jesus não vê um animal humano, mas um ser humano, que foi saqueado por este espírito maligno e violento” (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. RJ: CPAD, 2003, pp.214,215).





CONCLUSÃO
Há necessidade de equilíbrio para que os exageros dessas aberrações doutrinárias não levem o crente ao ceticismo, porque a batalha espiritual existe e ninguém deve subestimá-la. Os fatos estão registrados na Bíblia, e nenhum cristão ousa negar essa realidade. Por outro lado, os crentes devem ter maturidade suficiente para não entrar no fanatismo, mas discernir entre o que é verdadeiramente espiritual e o que é manipulação esotérica.






PARA REFLETIR
A respeito de “Batalha Espiritual - A realidade não pode ser subestimada”, responda:



Os cristãos se opõem às forças malignas; como denominamos essa oposição dos crentes?
A essa oposição dos crentes denominamos “Batalha Espiritual.




Em que se baseia a doutrina do mapeamento espiritual?
A doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade.




Por que as palavras do segundo mandamento do Decálogo não se aplicam à doutrina da maldição hereditária?
Essas palavras não podem se aplicar à doutrina da maldição hereditária porque, quando alguém se converte a Cristo, deixa de aborrecera Deus.




Qual a promessa do crente em Jesus que ele tem em Deus?
O crente em Jesus tem a promessa de Deus de que “o maligno não lhe toca” (1Jo 5.18).




O que se conclui do fato de o espírito não ter carne nem ossos?
Se o espírito não tem carne nem ossos, logo se conclui que não é verdade que o homem seja um espírito.






SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Batalha Espiritual — A Realidade não pode ser subestimada
Prezado professor e prezada professora, neste trimestre trataremos sobre o tema “Batalha Espiritual”. Um assunto por alguns ignorado, mas por outros muito valorizados. É preciso equilíbrio com as coisas espirituais. Não podemos ignorar um assunto por causa dos devaneios de alguns, muito menos supervalorizá-lo em detrimento de doutrinas fundamentais das Escrituras ou que são até mais urgentes.



Do conceito de Batalha Espiritual
A aula desta semana tem como um dos objetivos conceituar com clareza a expressão Batalha Espiritual. O que é uma batalha espiritual? É uma realidade bíblica? O que não é batalha espiritual? Note que essas perguntas norteiam o primeiro tópico. Respondendo-as, o professor, a professora, estabelecerá o conceito de Batalha Espiritual com a classe. Parta do princípio conceituai apresentado na lição: “Batalha Espiritual é a oposição dos crentes às forças malignas pela pregação do evangelho”.


Das crenças propaladas pelo ativismo da Batalha Espiritual
Após expor o conceito, o próximo passo é descrever as principais crenças do movimento de batalha espiritual. “Mapeamento espiritual”, “maldição hereditária”, “crentes endemoninhados”. Há espíritos responsáveis por determinados territórios? É possível maldições ancestrais atuarem na geração atual? Pode um crente ser possesso por demônios? Perceba que, em maior ou menor grau, a maioria dos crentes teve contato com pelo menos um aspecto dessas crenças. Explicá-las é o objetivo do tópico segundo.


O que a Bíblia diz sobre as crenças da Batalha Espiritual?
A partir da explicação dos textos de Daniel 10.13, Marcos 5.10 e Lucas 8.31, é possível mostrar que em nenhum momento eles defendem a ideia de espíritos territoriais. Por isso, estude os textos com base em bons comentários bíblicos a fim de esclarecê-los para a classe.

Além de fazer o mesmo exercício com os textos de Êxodo 20.5 e Deuteronômio 5.9, visite o tema na “Teologia Sistemática — Uma Perspectiva Pentecostal” (CPAD). Veja o tópico “Obra Expiatória de Cristo”. Aqui, o professor e a professora verão que a obra da cruz tem efeito remidor em toda a realidade espiritual do pecador. Como desdobramento da doutrina da Expiação de Cristo, o professor estará apto a afirmar aos alunos: “O que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1Jo 5.18).





Subsidio
O Perigo da Valorização dos Demônios
Uma posição perigosa é emprestar valor demasiado aos demônios, mania que muitos crentes têm, para todos os fatos e infortúnios da vida (Ef 4.27). É preciso ter muito cuidado, principalmente com a literatura nesta área, hoje, muito explorada e às vezes sem o devido conteúdo bíblico. Examinaremos três situações preocupantes, quando o assunto é a valorização dos demônios.


a) A preocupação na liturgia do Culto
Em Atos 2.42-47, temos os registros das primeiras atividades da Igreja Primitiva.
O culto naquela Igreja contemplava, prioritariamente o ensino da Palavra, com ênfase na Doutrina dos Apóstolos. Isso fazia aquela Igreja atrativa, caindo na graça do povo. No entanto, vivemos hoje uma situação, em que muitas igrejas mudaram a centralidade de seus cultos. Dá-se exagerada importância a batalha espiritual, como se o culto fosse do seu início ao fim uma disputa entre as forças do mal, amarrando todos os demônios (Rm 16.20).


b) Nas circunstâncias da vida
É preciso de uma vez por todas, saber discernir entre as obras da carne e as ações do inimigo (1Jo 4.1). Existem muitos crentes que interpretam aquilo que fazem de errado como se fossem demônios, quando na verdade são atitudes carnais (Gl 5.19-21).


c) A falta de apoio bíblico
Existem algumas práticas adotadas pelos pregadores e alguns escritores de batalha espiritual que são questionáveis à luz da Bíblia. Uma delas diz respeito à exorcização, na hora de expulsar o demônio a pessoa fica tentando manter diálogo e ordenando a sua manifestação. Não vamos encontrar Jesus ensinando e nem praticando este tipo de exorcismo, ao contrário, a sua presença era o bastante para que eles se manifestassem (Mc 1.23-27). Os apóstolos, também não adotaram tal prática, o exemplo é de Paulo na cidade de Filipos (At 16.16-18.
(Revista Editora Betel Adultos - 2002 - Pr.Louvival Dias Neto - Pág.20)
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Pré aula











Dinâmica 
Dinâmica: Batalha Espiritual?
Objetivo: Introduzir o estudo sobre batalha espiritual.
Material:
01 Bíblia
01 caixa grande
03 caixas pequenas que caibam juntas dentro da caixa maior
Nomes digitados: Mapeamento Espiritual, Maldição Hereditária, Crentes com possessão demoníaca
Estes nomes devem estar dentro das caixinhas(cada nome numa caixa)
Procedimento:
Durante a aula:
- No início da aula, apresentem a caixa e falem que ela tem um significado muito especial para a lição de hoje. Mas o que será?
Aguardem as respostas.
- Perguntem: O que pode ter dentro desta caixa? Alguém quer falar? Para facilitar, vocês podem pegar a caixa, balançar a caixa, só não pode abri-la.
Observem as respostas e as reações dos alunos.
- Depois, peçam para que um aluno abra a caixa e os demais alunos devem olhar o que tem dentro.
Eles vão encontrar as 03 caixas, que deverão ser retiradas e abertas, uma de cada vez.
Eles vão encontrar as seguintes expressões: Mapeamento Espiritual, Maldição Hereditária, Crentes com possessão demoníaca
Depois, coloquem estas expressões no quadro.
-Perguntem: Por que estas expressões estavam dentro da caixa, “escondidas”, “ocultas”?
Aguardem as respostas.
- Apontando para os nomes, afirmem que neles há a presença de características da pseudobatalha espiritual, permeada pelo ocultismo.
Aguardem as respostas.
- Para concluir, falem: Na caixa, estavam escondidos vários tipos de práticas ocultistas, mas vejamos o que a Bíblia nos ensina sobre isto(neste momento, apresentem a Bíblia).




VIDEOS

Programa Vejam Só
Debate : Maldição Hereditária

Programa Vejam Só
Debate : O Salvo pode ficar endemoninhado

Programa Vejam Só
Debate : Mapeamento Espiritual


 Slides 



























 

   

 

 











Slides - hare.net/.../lio-1-batalha-espiritual-a-realidade-no-pode-ser-suestimada





Revista Adultos - 1° Trimestre de 2019 - Tema: Batalha Espiritual: O povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal – Cpad






Fontes: 
Cpad
Atitude de aprendiz

Bíblia: Almeida Revista e Atualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil
BÍBLIA ONLINE
adaliahelena.blogspot.com




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ANO 2018


Revista Adultos - 4° Trimestre de 2018 - Tema: As Parábolas de Jesus – As Verdades e Princípios Divinos para uma Vida Abundante – Cpad


Revista Adultos - 3° Trimestre de 2018 - Tema: Adoração,Santidade e serviço: Os princípios de Deus para sua igreja em Levíticos – CPAD


Revista Adultos - 2° Trimestre de 2018 - Tema: Valores Cristãos: Enfrentando as Questões Morais de Nosso Tempo – CPAD


Revista Adultos - 1° Trimestre de 2018 - Tema: A Supremacia de Cristo – Fé, Esperança e Ânimo na Carta aos Hebreus – CPAD... mais »





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Adultos - 1º Trimestre de 2017 - CPAD. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente
Adultos - 2º Trimestre de 2017 - CPAD. Tema: O caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro.
Adultos - 3º Trimestre de 2017 - Tema: "A Razão da Nossa Fé: Assim cremos, assim vivemos"Cpad
Adultos - 4º Trimestre de 2017 - Tema: A Obra da Salvação: Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida - Cpad





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Lições Biblicas adultos 3° rimestre de 2016 - CPAD
Lições Bíblicas Adultos 4º Trimestre de 2016 - CPAD



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Lições Bíblicas - O começo de todas as coisas
Lições Bíblicas - A Igreja e o seu Testemunho — As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
Lições Bíblicas - Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Lições Bíblicas - Jesus e o seu tempo — Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus
Lições Bíblicas - OS DEZ MANDAMENTOS
Os Dez Mandamentos - completo





Lições Bíblicas: 1º Trimestre 2019


Lições Bíblicas: 1º Trimestre 2018
Lições Bíblicas: 2º Trimestre 2018
Lições Bíblicas: 3º Trimestre 2018
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Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2.15)

5 comentários:

  1. EXCELENTE TRABALHO!

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  2. Oi querida Adalia! A paz! Não teremos os slides da lição nr. 1 do 1o.trimestre de 2019?? Abs, Heberth Zubi

    ResponderExcluir
  3. Muito obrigado querida irmã pelos slides disponibilizados na lição. Que o Senhor nosso Deus lhe retribua 100 vezes mais pelo esforço do seu trabalho. Um ano abençoado para vc e sua família!

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  4. Para ter acesso aos slides da www.escola-dominical.com é preciso ser assinante da CPAD?

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  5. Não. Para facilitar eu coloquei o link, em baixo do slides postado verifique.

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