A Polícia Federal fez na manhã desta quinta-feira (18) uma operação no apartamento de Altair Alves Pinto, homem de confiança do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os agentes cumprem mandado de busca e apreensão na Rua Conselheiro Olegário, número 20, no Maracanã, Rio de Janeiro.
Há ainda outros dois mandados de busca e apreensão em curso — um deles em Ipanema, com alvo no senador Aécio Neves (PSDB-MG), e outro em Copacabana, no apartamento da irmã do senador, Andrea Neves. Segundo o colunista Lauro Jardim, Andrea está em Londres.
Na casa de Altair, os policiais chegaram pouco antes das 6h em um carro, acompanhados do Ministério Público Federal (MPF). Eles tocaram no apartamento, localizado no quinto andar, mas ninguém atendeu. Foi preciso um vizinho abrir a porta do prédio.
Seria Altair quem receberia o dinheiro de propina entregue a Cunha, segundo o dono da JBS, Joesley Batista. O “senhor Altair”, como era conhecido, já foi apontado por Fernando Baiano como o responsável pelo transporte das propinas pagas ao peemedebista.
Em seu depoimento aos procuradores federais, Joesley afirmou que não foi Michel Temer quem determinou que a mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha fosse paga em troca de silêncio. Mas que o presidente tinha pleno conhecimento da operação cala-boca. E deu aval. No caso de Cunha, o dinheiro era entregue a Altair.
Braço direito de Eduardo Cunha
O lobista Fernando Baiano disse ter entregue no escritório de Cunha, no Centro do Rio, entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão em espécie. A quantia teria sido recebida em outubro de 2011 por um homem chamado Altair. Começava aí a ser desvendada a identidade do amigo de Cunha, que vivia rotina prosaica e deixou emprego na Assembleia Legislativa do Rio.
O vínculo laboral entre Cunha e seu amigo veio em uma das primeiras funções públicas do peemedebista. Cunha presidiu a Companhia de Habitação do Rio (Cehab) entre 1999 e 2000, quando saiu após ser vinculado a denúncias. Altair, já casado e pai de duas filhas, estava lotado no órgão durante esse período.
Fonte: Extra
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Há ainda outros dois mandados de busca e apreensão em curso — um deles em Ipanema, com alvo no senador Aécio Neves (PSDB-MG), e outro em Copacabana, no apartamento da irmã do senador, Andrea Neves. Segundo o colunista Lauro Jardim, Andrea está em Londres.
Na casa de Altair, os policiais chegaram pouco antes das 6h em um carro, acompanhados do Ministério Público Federal (MPF). Eles tocaram no apartamento, localizado no quinto andar, mas ninguém atendeu. Foi preciso um vizinho abrir a porta do prédio.
Seria Altair quem receberia o dinheiro de propina entregue a Cunha, segundo o dono da JBS, Joesley Batista. O “senhor Altair”, como era conhecido, já foi apontado por Fernando Baiano como o responsável pelo transporte das propinas pagas ao peemedebista.
Em seu depoimento aos procuradores federais, Joesley afirmou que não foi Michel Temer quem determinou que a mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha fosse paga em troca de silêncio. Mas que o presidente tinha pleno conhecimento da operação cala-boca. E deu aval. No caso de Cunha, o dinheiro era entregue a Altair.
Braço direito de Eduardo Cunha
O lobista Fernando Baiano disse ter entregue no escritório de Cunha, no Centro do Rio, entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão em espécie. A quantia teria sido recebida em outubro de 2011 por um homem chamado Altair. Começava aí a ser desvendada a identidade do amigo de Cunha, que vivia rotina prosaica e deixou emprego na Assembleia Legislativa do Rio.
O vínculo laboral entre Cunha e seu amigo veio em uma das primeiras funções públicas do peemedebista. Cunha presidiu a Companhia de Habitação do Rio (Cehab) entre 1999 e 2000, quando saiu após ser vinculado a denúncias. Altair, já casado e pai de duas filhas, estava lotado no órgão durante esse período.
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