Uma conversa por telefone na qual o presidente Michel Temer fala com o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), interceptada pela Polícia Federal (PF), pode gerar um novo pedido de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi revelada pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’ e confirmada pelo ‘Estado’.
Segundo a reportagem, no início de maio deste ano, Temer recebeu ligação de Loures, que estava grampeado. O deputado buscava saber sobre a assinatura do Decreto dos Portos e a conversa durou pouco mais de 2 minutos. Na ocasião, o presidente informou o parlamentar que iria assinar o decreto na outra semana. Depois de falar com Temer, Loures passou informações também por telefone a Ricardo Conrado Mesquita, membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Terminais Portuários e diretor da empresa Rodrimar, que opera no Porto de Santos (SP).
Dias depois, em um segundo telefonema, ao ser questionado por Lourdes, Temer afirma que assinará o decreto em pouco tempo. Uma das principais mudanças previstas no decreto, assinado no dia 10 de maio, é o aumento para 35 anos de prazos dos contratos de arrendatários, prorrogáveis por até 70 anos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve pedir a abertura de inquérito para investigar Loures, por suspeita de tráfico de influência. Os investigadores ainda avaliam o caso para definir se o presidente deve ou não ser incluído no pedido de investigação.
Fonte: Estadão
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Segundo a reportagem, no início de maio deste ano, Temer recebeu ligação de Loures, que estava grampeado. O deputado buscava saber sobre a assinatura do Decreto dos Portos e a conversa durou pouco mais de 2 minutos. Na ocasião, o presidente informou o parlamentar que iria assinar o decreto na outra semana. Depois de falar com Temer, Loures passou informações também por telefone a Ricardo Conrado Mesquita, membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Terminais Portuários e diretor da empresa Rodrimar, que opera no Porto de Santos (SP).
Dias depois, em um segundo telefonema, ao ser questionado por Lourdes, Temer afirma que assinará o decreto em pouco tempo. Uma das principais mudanças previstas no decreto, assinado no dia 10 de maio, é o aumento para 35 anos de prazos dos contratos de arrendatários, prorrogáveis por até 70 anos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve pedir a abertura de inquérito para investigar Loures, por suspeita de tráfico de influência. Os investigadores ainda avaliam o caso para definir se o presidente deve ou não ser incluído no pedido de investigação.
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