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✍️ Apresentem o título da lição 08: A generosidade cristã
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. Procure ser criativo na exposição da aula.Há uma interessante história ligada à vida de um presidente dos Estados Unidos, do começo do século 20, conhecido como um homem de poucas palavras.
Dizem que uma vez ele foi ao culto, sem a companhia da esposa, que, por algum motivo, ficou na Casa Branca. Ao voltar, o presidente foi indagado pela esposa quanto ao tema ou assunto da pregação. A resposta lacônica foi: “Pecado”. A esposa quis saber o que o pregador teria dito a respeito. E o marido, econômico nas palavras como sempre, respondeu: “Ele é contra”.
Se perguntarmos o que a Bíblia tem a dizer sobre generosidade, a resposta lacônica e simples só poderá ser: “Ele é plenamente a favor”. Se alguém conhece, ainda que de forma superficial, a história do bom samaritano e sabe que é uma história bíblica, já poderá concluir que o padrão bíblico é ajudar os outros, e isto com generosidade.
Ao abordar o tema da generosidade, um enfoque simples e seguro é fazer um levantamento do uso do termo na Bíblia, com a ajuda de uma concordância bíblica. No entanto, os resultados podem variar, dependendo da tradução da Bíblia que se consulta. No caso específico de “generosidade”, a Nova Almeida Atualizada (NAA) registra 13 ocorrências. A Nova Versão Internacional (NVI) fica em doze. Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), o número baixa para sete. Quanto a “generoso”, a NAA e a NTLH usam o termo sete vezes, ao passo que a NVI traz esse termo cinco vezes.
E, é claro, existe a conhecida “falácia da concordância”. Consiste em pensar que um assunto só aparece na Bíblia nas passagens em que o termo específico é usado. Para evitar a falácia, é necessário considerar passagens bíblicas que tratam do assunto, mesmo sem o emprego do termo “generosidade”.
Nos pontos listados a seguir, que não esgotam o assunto, farei as duas coisas: citarei textos que trazem o termo específico e incluirei passagens importantes em que “generosidade” e “generoso” não aparecem diretamente. As citações são tiradas da Nova Almeida Atualizada.
1. Deus é generoso.
Foi generoso ao criar. O salmista exclama: “Que variedade, SENHOR, nas tuas obras! Fizeste todas elas com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas” (Sl 104.24).
2. Deus é generoso no cuidado pela criação.
O salmista afirma que os olhos de todos os seres vivos esperam em Deus e que ele, a seu tempo, lhes dá o alimento (Sl 145.15). Nesta mesma linha, Jesus dirige nosso olhar para as aves do céu, que não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. “No entanto”, diz Jesus, “o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta” (Mt 6.26).
3. Deus é aquele “que a todos dá com generosidade e sem reprovações” (Tg 1.5). Por isto, se alguém necessita de sabedoria, deve pedi[1]la a Deus. Este é um dos poucos textos bíblicos em que o termo “generosidade” é conectado com a ação de Deus. O tema da generosidade divina aparece também na parábola dos trabalhadores na vinha, em Mateus 20.15. Ali, o dono da vinha (que representa Deus em Cristo) pergunta: “Será que não me é lícito fazer o que quero com o que é meu? Ou você ficou com inveja porque eu sou bom?”.
4. Jesus Cristo, “sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que, por meio da pobreza dele, vocês se tornassem ricos” (2Co 8.9). O termo “generosidade” não é usado, mas cabe perguntar se haveria generosidade maior do que um rico se tornar pobre para enriquecer os outros? Num contexto em que Paulo fala sobre o recolhimento de fundos para ajudar os cristãos pobres da Judeia, a metáfora do Cristo rico que se fez pobre é mais do que apropriada.
5. Quando se trata de uma pessoa generosa, logo se pensa na viúva pobre (Lc 21.2-4), que ofertou os últimos recursos que tinha. Mas antes dela, em Lucas 19, aparece um rico chamado Zaqueu, o publicano. Na presença de Jesus, resolveu dar a metade dos bens aos pobres, além de restituir quatro vezes mais o que eventualmente teria roubado. A restituição estava prevista na Lei (Êx 22.1), mas abrir mão da metade dos bens foi um ato de pura generosidade. Na visão do evangelista, Zaqueu é um bom modelo do homem rico que se torna discípulo de Jesus. Nesta mesma linha, mas sem estipular porcentagem, o texto de 1 Timóteo 6.17-19 estimula os ricos deste mundo a serem “ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir”.
6. Em geral, generosidade é inversamente proporcional à disponibilidade de recursos. Dito de forma direta, os pobres tendem a ser mais generosos do que os ricos. Um bom exemplo disso são as igrejas da Macedônia, citadas em 2 Coríntios 8. Manifestando abundância de alegria, “a profunda pobreza deles transbordou em grande riqueza de generosidade” (2Co 8.2). Paulo usou este exemplo para mover os mais afortunados cristãos de Corinto a se mexer e concluir a coleta que haviam iniciado um ano antes. O apóstolo deixa claro que, além da conclusão do projeto, esperava uma contribuição que fosse “expressão de generosidade e não de avareza” (2Co 9.5). Aos cristãos de Roma, o mesmo apóstolo lembra o dom de contribuir, e acrescenta: “o que contribui, com generosidade” (Rm 12.8).
7. “O cobiçoso cobiça todo o dia, porém o justo dá com generosidade” (Pv 21.26). O oposto da generosidade é a cobiça. A parábola do rico tolo (Lc 12.13-21) é advertência a quem “ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus”. O livro de Provérbios tem muito a dizer sobre o mesmo tema. Por trás de cada provérbio existe uma experiência de vida. “Uns dão com generosidade e têm cada vez mais; outros retêm mais do que é justo e acabam na pobreza” (Pv 11.24). Nem sempre poderá ser assim, mas há muitas histórias que confirmam a veracidade do provérbio.
8. Generosidade não é barganha com Deus. Malaquias 3.10 – “Ponham-me à prova nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida” – e 2 Coríntios 9.6 – “o que semeia com fartura também colherá com fartura” – não são propostas divinas de um “toma lá dá cá”, mas incentivos a ofertantes e doadores temerosos. Deus está dizendo: “Seja generoso. Não vai faltar para você, porque eu não deixarei que falte”.
9. Talvez seja arriscado dizê-lo, mas, além de ser generoso com os outros, cabe também ser generoso consigo mesmo. O texto de Eclesiastes 4.7-8, em especial o trecho marcado em itálico, sugere esta conclusão. Diz assim: “Então considerei outra vaidade debaixo do sol: um homem sem ninguém, que não tem filhos nem irmãos, mas que não cessa de trabalhar e cujos olhos não se fartam de riquezas. E ele não pergunta: Para quem estou trabalhando, se não aproveito as coisas boas da vida? Também isto é vaidade e enfadonho trabalho”.
10. Sempre é bom arrematar com uma palavra de Jesus, ainda mais se é uma palavra que nem sempre é lembrada, por não estar nos Evangelhos. Em Atos 20.35, num contexto em que fala de sua ética de trabalho e de socorro aos necessitados, Paulo lembra as palavras de Jesus: “Mais bem-aventurado é dar do que receber”.
Vilson Scholz
Se perguntarmos o que a Bíblia tem a dizer sobre generosidade, a resposta lacônica e simples só poderá ser: “Ele é plenamente a favor”. Se alguém conhece, ainda que de forma superficial, a história do bom samaritano e sabe que é uma história bíblica, já poderá concluir que o padrão bíblico é ajudar os outros, e isto com generosidade.
Ao abordar o tema da generosidade, um enfoque simples e seguro é fazer um levantamento do uso do termo na Bíblia, com a ajuda de uma concordância bíblica. No entanto, os resultados podem variar, dependendo da tradução da Bíblia que se consulta. No caso específico de “generosidade”, a Nova Almeida Atualizada (NAA) registra 13 ocorrências. A Nova Versão Internacional (NVI) fica em doze. Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), o número baixa para sete. Quanto a “generoso”, a NAA e a NTLH usam o termo sete vezes, ao passo que a NVI traz esse termo cinco vezes.
E, é claro, existe a conhecida “falácia da concordância”. Consiste em pensar que um assunto só aparece na Bíblia nas passagens em que o termo específico é usado. Para evitar a falácia, é necessário considerar passagens bíblicas que tratam do assunto, mesmo sem o emprego do termo “generosidade”.
Nos pontos listados a seguir, que não esgotam o assunto, farei as duas coisas: citarei textos que trazem o termo específico e incluirei passagens importantes em que “generosidade” e “generoso” não aparecem diretamente. As citações são tiradas da Nova Almeida Atualizada.
1. Deus é generoso.
Foi generoso ao criar. O salmista exclama: “Que variedade, SENHOR, nas tuas obras! Fizeste todas elas com sabedoria; a terra está cheia das tuas riquezas” (Sl 104.24).
2. Deus é generoso no cuidado pela criação.
O salmista afirma que os olhos de todos os seres vivos esperam em Deus e que ele, a seu tempo, lhes dá o alimento (Sl 145.15). Nesta mesma linha, Jesus dirige nosso olhar para as aves do céu, que não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. “No entanto”, diz Jesus, “o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta” (Mt 6.26).
3. Deus é aquele “que a todos dá com generosidade e sem reprovações” (Tg 1.5). Por isto, se alguém necessita de sabedoria, deve pedi[1]la a Deus. Este é um dos poucos textos bíblicos em que o termo “generosidade” é conectado com a ação de Deus. O tema da generosidade divina aparece também na parábola dos trabalhadores na vinha, em Mateus 20.15. Ali, o dono da vinha (que representa Deus em Cristo) pergunta: “Será que não me é lícito fazer o que quero com o que é meu? Ou você ficou com inveja porque eu sou bom?”.
4. Jesus Cristo, “sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que, por meio da pobreza dele, vocês se tornassem ricos” (2Co 8.9). O termo “generosidade” não é usado, mas cabe perguntar se haveria generosidade maior do que um rico se tornar pobre para enriquecer os outros? Num contexto em que Paulo fala sobre o recolhimento de fundos para ajudar os cristãos pobres da Judeia, a metáfora do Cristo rico que se fez pobre é mais do que apropriada.
5. Quando se trata de uma pessoa generosa, logo se pensa na viúva pobre (Lc 21.2-4), que ofertou os últimos recursos que tinha. Mas antes dela, em Lucas 19, aparece um rico chamado Zaqueu, o publicano. Na presença de Jesus, resolveu dar a metade dos bens aos pobres, além de restituir quatro vezes mais o que eventualmente teria roubado. A restituição estava prevista na Lei (Êx 22.1), mas abrir mão da metade dos bens foi um ato de pura generosidade. Na visão do evangelista, Zaqueu é um bom modelo do homem rico que se torna discípulo de Jesus. Nesta mesma linha, mas sem estipular porcentagem, o texto de 1 Timóteo 6.17-19 estimula os ricos deste mundo a serem “ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir”.
6. Em geral, generosidade é inversamente proporcional à disponibilidade de recursos. Dito de forma direta, os pobres tendem a ser mais generosos do que os ricos. Um bom exemplo disso são as igrejas da Macedônia, citadas em 2 Coríntios 8. Manifestando abundância de alegria, “a profunda pobreza deles transbordou em grande riqueza de generosidade” (2Co 8.2). Paulo usou este exemplo para mover os mais afortunados cristãos de Corinto a se mexer e concluir a coleta que haviam iniciado um ano antes. O apóstolo deixa claro que, além da conclusão do projeto, esperava uma contribuição que fosse “expressão de generosidade e não de avareza” (2Co 9.5). Aos cristãos de Roma, o mesmo apóstolo lembra o dom de contribuir, e acrescenta: “o que contribui, com generosidade” (Rm 12.8).
7. “O cobiçoso cobiça todo o dia, porém o justo dá com generosidade” (Pv 21.26). O oposto da generosidade é a cobiça. A parábola do rico tolo (Lc 12.13-21) é advertência a quem “ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus”. O livro de Provérbios tem muito a dizer sobre o mesmo tema. Por trás de cada provérbio existe uma experiência de vida. “Uns dão com generosidade e têm cada vez mais; outros retêm mais do que é justo e acabam na pobreza” (Pv 11.24). Nem sempre poderá ser assim, mas há muitas histórias que confirmam a veracidade do provérbio.
8. Generosidade não é barganha com Deus. Malaquias 3.10 – “Ponham-me à prova nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida” – e 2 Coríntios 9.6 – “o que semeia com fartura também colherá com fartura” – não são propostas divinas de um “toma lá dá cá”, mas incentivos a ofertantes e doadores temerosos. Deus está dizendo: “Seja generoso. Não vai faltar para você, porque eu não deixarei que falte”.
9. Talvez seja arriscado dizê-lo, mas, além de ser generoso com os outros, cabe também ser generoso consigo mesmo. O texto de Eclesiastes 4.7-8, em especial o trecho marcado em itálico, sugere esta conclusão. Diz assim: “Então considerei outra vaidade debaixo do sol: um homem sem ninguém, que não tem filhos nem irmãos, mas que não cessa de trabalhar e cujos olhos não se fartam de riquezas. E ele não pergunta: Para quem estou trabalhando, se não aproveito as coisas boas da vida? Também isto é vaidade e enfadonho trabalho”.
10. Sempre é bom arrematar com uma palavra de Jesus, ainda mais se é uma palavra que nem sempre é lembrada, por não estar nos Evangelhos. Em Atos 20.35, num contexto em que fala de sua ética de trabalho e de socorro aos necessitados, Paulo lembra as palavras de Jesus: “Mais bem-aventurado é dar do que receber”.
Vilson Scholz
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Tiago 2.14-2015- E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
16- e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá dai?
17- Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
18- Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
19- Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e estremecem.
20- Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Colossenses 4.5
5- Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.
Romanos 14.17
17- Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, alegria no Espírito Santo.
TEXTO ÁUREO
Gálatas 6.10
Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.
O cristianismo seria incompleto se não incluísse a generosidade, pois esta advém do amor. Como Corpo de Cristo, precisamos estar verdadeiramente inteirados das necessidades e aflições daqueles que nos cercam.
O amor que não se expressa com generosidade não é verdadeiro (1 Jo 3.17). O amor cristão é sacrificial, pois foi assim, com renúncia e sacrifício, que Deus nos alcançou.
Essa é a maravilha do povo seu especial, zeloso e de boas obras (Tt 2.14). Não há nele distinção, nem mesmo acepção de pessoas.
1.1. Não somos do mundo, mas nele vivemos
Trabalhar, estudar, opinar, participar da vida política da nação é assunto humano, e nós não somos anjos. Ainda estamos na terra, não no céu. Jesus orou sobre isso: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal (Jo 17.15).
1.1.1. Um ajuste teológico necessário
Nós, cristãos, valorizamos o culto, a devoção e a espiritualidade, mas, de certa forma, negligenciamos os devidos cuidados com os aspectos materiais da vida, sobretudo no que diz respeito aos menos favorecidos.
Há, portanto, alguns ajustes a serem feitos em nossa teologia, para não incorrermos no pecado de omissão, naquilo que a Palavra de Deus exige de nós.
A Igreja de Cristo constitui-se da junção de todos aqueles que possuem as virtudes cardeais do cristianismo, quais sejam: a fé, a esperança e o amor (1 Co 13.13). Não há cristianismo sem essa tríade.
1.1.2. Jesus, sempre o melhor exemplo
Tendemos a tratar dos assuntos sociais de maneira mística. ou seja, pela oração e pela Palavra, sem agirmos como cidadãos. Jesus, no entanto, sabia lidar muito bem com as duas situações.
Na tentação, respondeu a Satanás que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). No entanto, quando estava cercado por uma multidão de cinco mil homens, fora mulheres e crianças, o Salvador multiplicou pães e peixes e alimentou a todos (Jo 6.1-13).
2.1. Possuídos por um sentimento solidário
Uma característica inconfundível de alguém que é nascido de novo é que ele é possuído pelo Espírito de Cristo (Rm 8.9).
Quem tem o Espírito de Cristo, expressa também o sentimento de Cristo (Fp 2.5). Assim como Jesus parava para atender aos que a Ele recorriam, um salvo deve ser também solícito para com os que lhe pedem ajuda. A Palavra de Deus exorta-nos a que prestemos socorro aos que dele necessitam (Tg 2.15,16).
2.2. O comportamento da Igreja primitiva
Por conta da generosidade dos irmãos, o retrato da Igreja primitiva era o de que não havia, pois, entre eles necessitado algum (..) (At 4.34a). O amor que os unia não permitia que qualquer um deles padecesse de fome por falta de recursos.
Havia um desprendimento dos bens materiais no Coração dos crentes, até porque eles acreditavam na iminência da volta do Senhor.
2.3. O verdadeiro cristão é liberal
Muitas pessoas unem-se ao Corpo de Cristo, porém jamais se livram de antigos hábitos, dentre os quais está a avareza. A avareza é um pecado comparado à idolatria (Cl 3.5).
O avarento jamais e alcançado pelas bênçãos de Deus (Pv 11.24). Sua ganância e egoísmo levam-no sempre a perder, embora ele nunca perceba que as suas perdas resultam da falta da bênção de Deus em sua vida. O Senhor sempre faz valer a Sua Palavra!
3.1. Os preguiçosos
Vez por outra, precisamos lidar com pessoas que se apresentam como necessitadas entre nós. Em algumas ocasiões, no entanto, descobrimos que nosso auxilio vai para alguém que abusa do amor cristão, porque não se dedica ao labor diário. O desemprego é uma contingência; não ser trabalhador é um vício, próprio do preguiçoso. Para esses, a Palavra de Deus e incisiva: Vai ter com a formiga, ó preguiçoso (Pv 6.6).
Precisamos estar atentos, porém, as pessoas que portam alguma enfermidade crônica e que, por essa razão, precisam de ajuda continuada. Nesses casos, a Igreja pode orientá-las a recorrerem a planos assistenciais do Governo.
3.2. O caso das viúvas
No início da era cristã, havia muita pobreza no mundo; o apostolo Paulo não apenas estava atento a esse fato, como também advertia os irmãos a serem cuidadosos, para que não sofressem abuso na prática legitima do socorro aos verdadeiramente necessitados.
3.2.1. Rigor apostólico
No caso das viúvas, Paulo era extremamente rigoroso. Para terem direito a algum tipo de ajuda, as viúvas tinham de enquadrar-se em uma lista de requisitos severos (1 Tm 5.4,5,9,10). Sem esse currículo, a viúva não podia ser ajudada.
3.3. Os domésticos da fé
Paulo não é contrário a que se ajudem pessoas realmente necessitadas, principalmente os irmãos em Cristo: Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gl 6.10).
Há aqui duas maneiras de se entender essa ajuda: como Igreja e como indivíduo. Como Igreja, enxergamos a ajuda de forma corporativa, em que os crentes se juntam para, em uma ação conjunta, socorrer pessoas que tem necessidade de pão; como ato particular, a orientação depende do sentimento cristão de cada um.
3.4. O que não é tarefa da Igreja
A solidariedade no socorro aos necessitados decorre do amor como ato espontâneo, embora haja instruções sobre como devemos materializá-la. A razão dessas instruções é fazer com que a Igreja não perca o foco, desviando-se do seu
proposito, que é lidar com a salvação da alma.
Precisamos considerar que todo o empenho do salvo em relação aos necessitados reflete o amor de Cristo em sua vida (Mt 25.31,36-40), mas esta não é a razão primeira da fé cristã. Sua vocação primeira está em fazer Cristo conhecido (Mc 16.14-16).
3.5. Relacionando-se com os que são de fora
A Igreja de Cristo deve ser relevante na sociedade, prestando atenção ao que ocorre à sua volta. Por exemplo, em eventos catastróficos, a Igreja pode dar um bom testemunho de Cristo à sociedade, abrindo as portas para receber os desabrigados, alguns dos quais se tornam gratos pela ação exemplar dos crentes. Não seria a isso o que Paulo faz referência em Colossenses 4.5: "Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo."?
amor a quem necessita. A recomendação cristã permanece
a mesma: Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade (1 Jo 3.18)!
LEITURA DIÁRIA
2ª feira - 1 João 3.17
Quem tem o amor de Deus, socorre os necessitados
3ª feira - Mateus 26.11
Que tenhamos os pobres sempre conosco
4ª feira - Provérbios 11.24
O generoso e o avarento
5ª feira - Filipenses 2.5
Devemos ter o mesmo sentimento de Cristo
6ª feira - 2 Tessalonicenses 3.10
A Bíblia condena o ócio
Sábado - 1 João 3.18
O amor deve ser completo
O cristianismo seria incompleto se não incluísse a generosidade, pois esta advém do amor. Como Corpo de Cristo, precisamos estar verdadeiramente inteirados das necessidades e aflições daqueles que nos cercam.
O amor que não se expressa com generosidade não é verdadeiro (1 Jo 3.17). O amor cristão é sacrificial, pois foi assim, com renúncia e sacrifício, que Deus nos alcançou.
1. A ESPIRITUALIDADE NA MATERIALIDADE
A Igreja do Senhor é constituída por pessoas de diferentes níveis sociais e econômicos.Essa é a maravilha do povo seu especial, zeloso e de boas obras (Tt 2.14). Não há nele distinção, nem mesmo acepção de pessoas.
1.1. Não somos do mundo, mas nele vivemos
Trabalhar, estudar, opinar, participar da vida política da nação é assunto humano, e nós não somos anjos. Ainda estamos na terra, não no céu. Jesus orou sobre isso: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal (Jo 17.15).
1.1.1. Um ajuste teológico necessário
Nós, cristãos, valorizamos o culto, a devoção e a espiritualidade, mas, de certa forma, negligenciamos os devidos cuidados com os aspectos materiais da vida, sobretudo no que diz respeito aos menos favorecidos.
Há, portanto, alguns ajustes a serem feitos em nossa teologia, para não incorrermos no pecado de omissão, naquilo que a Palavra de Deus exige de nós.
A Igreja de Cristo constitui-se da junção de todos aqueles que possuem as virtudes cardeais do cristianismo, quais sejam: a fé, a esperança e o amor (1 Co 13.13). Não há cristianismo sem essa tríade.
1.1.2. Jesus, sempre o melhor exemplo
Tendemos a tratar dos assuntos sociais de maneira mística. ou seja, pela oração e pela Palavra, sem agirmos como cidadãos. Jesus, no entanto, sabia lidar muito bem com as duas situações.
Na tentação, respondeu a Satanás que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). No entanto, quando estava cercado por uma multidão de cinco mil homens, fora mulheres e crianças, o Salvador multiplicou pães e peixes e alimentou a todos (Jo 6.1-13).
2. ENXERGANDO E ACUDINDO OS NECESSITADOS
A Igreja do Senhor Jesus é formada, em sua maioria, por pessoas de baixa renda. Muitos irmãos nossos têm grandes dificuldades econômicas e alguns vivem em extrema pobreza. Portanto, viver na Igreja é conviver com os pobres.2.1. Possuídos por um sentimento solidário
Uma característica inconfundível de alguém que é nascido de novo é que ele é possuído pelo Espírito de Cristo (Rm 8.9).
Quem tem o Espírito de Cristo, expressa também o sentimento de Cristo (Fp 2.5). Assim como Jesus parava para atender aos que a Ele recorriam, um salvo deve ser também solícito para com os que lhe pedem ajuda. A Palavra de Deus exorta-nos a que prestemos socorro aos que dele necessitam (Tg 2.15,16).
2.2. O comportamento da Igreja primitiva
Por conta da generosidade dos irmãos, o retrato da Igreja primitiva era o de que não havia, pois, entre eles necessitado algum (..) (At 4.34a). O amor que os unia não permitia que qualquer um deles padecesse de fome por falta de recursos.
Havia um desprendimento dos bens materiais no Coração dos crentes, até porque eles acreditavam na iminência da volta do Senhor.
2.3. O verdadeiro cristão é liberal
Muitas pessoas unem-se ao Corpo de Cristo, porém jamais se livram de antigos hábitos, dentre os quais está a avareza. A avareza é um pecado comparado à idolatria (Cl 3.5).
O avarento jamais e alcançado pelas bênçãos de Deus (Pv 11.24). Sua ganância e egoísmo levam-no sempre a perder, embora ele nunca perceba que as suas perdas resultam da falta da bênção de Deus em sua vida. O Senhor sempre faz valer a Sua Palavra!
3. FATORES RESTRITIVOS NO SOCORRO
Sempre encontraremos pessoas pobres, necessitadas e também pessoas aproveitadoras. Por isso, os diáconos precisavam ser homens cheios de sabedoria (At 6.3). Quem já se sentiu traído por aqueles que abusam do amor cristão, tem receio de agir em favor dos necessitados. Cabe, porém, lembrar que a exceção não faz a regra. Entram aqui as orientações bíblicas e, juntamente com elas, o discernimento cristão.3.1. Os preguiçosos
Vez por outra, precisamos lidar com pessoas que se apresentam como necessitadas entre nós. Em algumas ocasiões, no entanto, descobrimos que nosso auxilio vai para alguém que abusa do amor cristão, porque não se dedica ao labor diário. O desemprego é uma contingência; não ser trabalhador é um vício, próprio do preguiçoso. Para esses, a Palavra de Deus e incisiva: Vai ter com a formiga, ó preguiçoso (Pv 6.6).
Precisamos estar atentos, porém, as pessoas que portam alguma enfermidade crônica e que, por essa razão, precisam de ajuda continuada. Nesses casos, a Igreja pode orientá-las a recorrerem a planos assistenciais do Governo.
3.2. O caso das viúvas
No início da era cristã, havia muita pobreza no mundo; o apostolo Paulo não apenas estava atento a esse fato, como também advertia os irmãos a serem cuidadosos, para que não sofressem abuso na prática legitima do socorro aos verdadeiramente necessitados.
3.2.1. Rigor apostólico
No caso das viúvas, Paulo era extremamente rigoroso. Para terem direito a algum tipo de ajuda, as viúvas tinham de enquadrar-se em uma lista de requisitos severos (1 Tm 5.4,5,9,10). Sem esse currículo, a viúva não podia ser ajudada.
3.3. Os domésticos da fé
Paulo não é contrário a que se ajudem pessoas realmente necessitadas, principalmente os irmãos em Cristo: Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gl 6.10).
Há aqui duas maneiras de se entender essa ajuda: como Igreja e como indivíduo. Como Igreja, enxergamos a ajuda de forma corporativa, em que os crentes se juntam para, em uma ação conjunta, socorrer pessoas que tem necessidade de pão; como ato particular, a orientação depende do sentimento cristão de cada um.
3.4. O que não é tarefa da Igreja
A solidariedade no socorro aos necessitados decorre do amor como ato espontâneo, embora haja instruções sobre como devemos materializá-la. A razão dessas instruções é fazer com que a Igreja não perca o foco, desviando-se do seu
proposito, que é lidar com a salvação da alma.
Precisamos considerar que todo o empenho do salvo em relação aos necessitados reflete o amor de Cristo em sua vida (Mt 25.31,36-40), mas esta não é a razão primeira da fé cristã. Sua vocação primeira está em fazer Cristo conhecido (Mc 16.14-16).
3.5. Relacionando-se com os que são de fora
A Igreja de Cristo deve ser relevante na sociedade, prestando atenção ao que ocorre à sua volta. Por exemplo, em eventos catastróficos, a Igreja pode dar um bom testemunho de Cristo à sociedade, abrindo as portas para receber os desabrigados, alguns dos quais se tornam gratos pela ação exemplar dos crentes. Não seria a isso o que Paulo faz referência em Colossenses 4.5: "Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo."?
CONCLUSÃO
Todo ato ou serviço cristão deve ser administrado com sabedoria, nunca por impulso ou interesse pessoal. A prudência para com os que se aproveitam de nossa generosidade não deve tornar-nos pessoas frias e insensíveis na prática doamor a quem necessita. A recomendação cristã permanece
a mesma: Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade (1 Jo 3.18)!
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Por conta da generosidade cristă, qual era o retrato da Igreja primitiva?Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 65 - Central Gospel.
VÍDEO AULA, ENDEREÇO NA DESCRIÇÃO E CRÉDITO.
DE TODO O MEU CORAÇÃO!!!
Seja imitador de Deus
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