5 de fevereiro de 2022

Aula Bíblica Jovens e adultos, Central Gospel – Lição 06: Os limites para um bom relacionamento

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O homem é um ser social;
por isso precisa relacionar-se com outras pessoas, seja direta ou indiretamente Até aqueles que não gostam de se misturar (o tipo calado que não participa de reuniões ou de ajuntamentos) são seres sociais, embora nem tanto sociáveis.
Na Igreja de Cristo, o relacionamento entre os irmãos tende a crescer à medida que o tempo passa, porque há um incentivo à prática da comunhão, o que é saudável (S1 133.1).
Entretanto, de modo geral, as relações humanas seguem um protocolo, pois o bom senso limita e regula as interações.
Nesta lição trataremos dos pontos que delimitam os bons relacionamentos.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Atos 8.9-13,18-20
9- E estava ali um certo homem chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem;
10- ao qual todos atendiam, desde o mais pequeno até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.
11- E atendiam-no a ele, porque já desde muito tempo os havia iludido com artes mágicas.
12- Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.
13- E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
18- E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espirito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
19- dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espirito Santo.
20- Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.


TEXTO ÁUREO
1 Pedro 4.15
Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios.


LEITURA DIÁRIA
2ª feira - 2 Tessalonicenses 3.11
Irmãos bisbilhoteiros
3ª feira 1 Pedro 4.15
Pessoas invasivas
4ª feira - Provérbios 20.19
Devemos evitar os maldizentes
5ª feira - Gálatas 2.4,5
Crentes espiões
6ª feira 1 Timóteo 5.13
O perigo dos mexeriqueiros
Sábado - Provérbios 26.17
O intruso corre perigo


1. O RESPEITO AS ORDENS HIERÁRQUICAS
A sociedade humana é constituída por poderes hierárquicos. Além das figuras humanas, há leis, estatutos, regimentos e normas, que regulamentam os limites, a fim de que os relacionamentos humanos ocorram em clima de respeito e cordialidade.


1.1. Simão é repreendido por Pedro por não conhecer o seu limite
O livro de Atos dá-nos ciência de que um homem famoso na cidade de Samaria converteu-se a Cristo, ao ouvir a pregação da Palavra de Deus pelo diácono Filipe. Seu nome era Simão, e a habilidade em praticar artes mágicas fez dele uma pessoa notória (At 8.13).
A noticia do avivamento em Samaria chegou a Jerusalém. Os apóstolos, então, enviaram para lá, Pedro e João (At 8.14). Admirado com a autoridade espiritual na vida dos apóstolos (At 8.15-17), Simão ofereceu dinheiro a Pedro para obter o mesmo poder que ele tinha.
Para sua vergonha, Simão ouviu uma dura repreensão do apostolo Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus (At 8.20,21). Simão, apavorado, disse: Orai vós por mim ao Senhor, para que nada do que dissestes venha sobre mim (At 8.24). Não se ultraja lugar de honra!
Simão ultrapassou os limites hierárquicos da obra de Deus. Ele achou que podia estar no mesmo patamar dos apóstolos, simplesmente porque já era homem famoso. 
Na interpretação de Simão, não lhe ficaria bem aceitar a condição de "simples membro" da igreja que se formava na cidade.

Jesus deixou-nos uma instrução, relacionada aos nossos limites. No evangelho de Lucas lemos que Ele orientou os Seus discípulos a nunca se sentarem no primeiro lugar da mesa, sem serem convidados (Lc 14.8-11). Sabemos que há pessoas desejosas de realizar a obra de Deus, mas não sabem esperar pelo tempo certo, por isso precipitam-se, assumindo um lugar que não lhes é devido.


1.2. Saul foi repreendido por Samuel por não conhecer o seu limite.
No primeiro livro de Samuel, lemos que o exército filisteu investiu contra os israelitas com trinta mil carros, seis mil cavaleiros e uma grande multidão (1 Sm 13.5). O rei Saul, naquela ocasião, convocou os homens de Israel (uma grande multidão de civis) para segui-lo até Gilgal (1 Sm 13.4). O profeta Samuel prometeu que, em sete dias, se encontraria com eles naquele lugar (1 Sm 13.8), mas, como atrasou-se, Saul, deliberadamente, pediu que lhe trouxessem animais para sacrificar ao Senhor (1 Sm 13.9). Quando Saul acabou de oferecer o holocausto, Samuel chegou (1 Sm 13.10). Seria o maior dia na vida de Saul, se ele não tivesse ultrapassado os seus limites. Ele não podia agir como Sacerdote, mas ousou agir como tal. Então, disse Samuel a Saul: Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou; porque, agora, o Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre (1 Sm 13.13).


2. RESPEITANDO OS LIMITES PESSOAIS
As leis civis existem para estabelecer um bom relacionamento entre os seres humanos. O papel da lei é estabelecer limites, que não podem ser ultrapassados, sob pena de o Contraventor ser punido.


2.1. O intruso
Na igreja de Tessalônica, havia alguns irmãos desocupados e que ousavam intrometer-se na vida alheia. Paulo exortou-os dizendo: Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando: antes se intrometem na vida alheia (2 Ts 3.11 ARA).
O apóstolo Pedro coloca os intrusos na mesma categoria dos facínoras: Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios (1 Pe 4.15).


2.2. O maldizente
O pecador convertido, em seu processo de santificação, luta para livrar-se dos pecados, aparentemente mais escandalosos, a fim de obter uma vida de comunhão plena com Deus, mas nem todos se aprofundam na escusa de outras transgressões, que os acompanham pelo resto da vida; dentre elas, a maledicência, um mal condenado pela Bíblia (Pv 20.19). O maledicente invade a intimidade alheia em busca de informações que visem a desdourar a sua imagem, comentando-as com os outros. Ele é um semeador de contenda entre irmãos (Pv 6.16,19).
O apóstolo Paulo chamou a atenção de Timóteo para as irmãs que andavam de casa em casa disseminando mexericos (1 Tm 5.13). Até mesmo o apóstolo foi vítima de gente assim. Ele reclamou de alguns que haviam se intrometido secretamente na sua vida, para espionara sua liberdade em Cristo. O apóstolo os chamou de falsos irmãos (Gl 2.4,5).


2.3. O que quebra confidência
Como corpo, somos membros uns dos outros, interagindo sempre em harmonia para que o todo seja saudável. O nosso relacionamento interpessoal permite-nos buscar socorro com algum irmão. A Palavra de Deus, aliás recomenda que confessemos nossas culpas uns aos outros (Tg 5.16). Entra aqui, no tanto, o princípio da confidencialidade.
Quando um irmão deposita sua confiança em nós, confessando alguma culpa, nosso dever é exercer o ministério da reconciliação (2 Co 5.18), ajudando-o e, se o caso for grave, pedir ao irmão permissão para levar o assunto ao pastor da igreja, para que ele dê uma melhor condução ao assunto. O que não se pode, jamais, é tornar pública uma confissão, para não expor o irmão à vergonha e à humilhação e causar transtornos na Igreja.
A comunhão no Corpo de Cristo tem implicações tão profundas, que requerem de nós grande responsabilidade.


2.4. Os abusos em nome do amor cristão
O amor cristão deve ser uma norma entre os filhos de Deus. Alguns têm-no em maior medida, outros, em menor, de acordo com o nível de maturidade cristã de cada um. A Igreja é a comunidade do amor; por essa razão, sempre esperamos a manifestação desta virtude cardeal nos outros, quando deveríamos cobrá-la apenas de nós mesmos (Rm 13.8).
As condições socioeconômicas de parte dos nossos irmãos são precárias. Muitos precisam da ajuda material da Igreja para sobreviver. A Igreja, como um todo, deve dividir a capa com os necessitados, socorrê-los de forma voluntária, impelida pelo amor. Como Corpo de Cristo, não devemos viver isolados, ignorando os problemas da comunidade à nossa volta; antes, podemos e devemos estender a mão aos que estão fora de nossos arraiais. Como exemplo de ação solidária, citamos os programas assistenciais periódicos (escolas, creches, asilos etc.) e os situacionais (socorro oferecido aos necessitados em ocasiões especiais, como em grandes catástrofes). A visão da Igreja de Cristo deve ser a de ajudar a todos.


CONCLUSÃO
Há uma linha divisória que estabelece limites, quer pelas quer pelo bom senso, quer pela educação de cada um essa linha chama-se respeito. Ninguém pode dar-se o direito de invadir a linha do respeito e, como intruso, ocupar um 1ugar, que não é seu; dar palpite sobre a vida alheia ou mesmo beneficiar-se dos outros sob o pretexto do amor cristão.


REFLETINDO
1. De acordo com a Bíblia, o que a alma de Deus abomina?
Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 65 - Central Gospel


VÍDEO AULA, ENDEREÇO NA DESCRIÇÃO E CRÉDITO.




  
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Aline Barros - Renova-Me
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