A confluência dos eventos apresentam um potencial cada vez maior de erros de cálculo e/ou de identificação das aeronaves civis, o que representa um risco inadvertido às operações dos aviões civis norte-americanos no território e no espaço aéreo da Venezuela", diz a nota.
A FAA afirmou não acreditar que o regime de Nicolás Maduro esteja disposto a abater aviões de passageiros sobrevoando território venezuelano. Porém, segundo a nota, "a instabilidade política e tensões elevadas na Venezuela cria a preocupação de uma possível perda do controle pelo estado de algumas das baterias anti-aéreas portáteis".
Esse armamento, de acordo com a FAA, poderia cair "nas mãos de atores potencialmente violentos e imprevisíveis, que poderiam ter motivações diversas e um menor nível de treinamento".
Aeronaves comerciais de modelos como Boeing 737 e Airbus A320 fazem voo cruzeiro acima de 10 mil metros de altitude.
EUA apontam risco a GPS
A nota do governo norte-americano também informou que há risco de venezuelanos operarem bloqueadores de GPS. Segundo a FAA, os dispositivos podem ser usados pelo governo Maduro para evitar ataques de drones – como os ocorridos em agosto do ano passado.
O uso de bloqueadores de GPS para operações contra ataque de drones pode causar interferência ao GPS em aviões civis em operação no espaço aéreo venezuelano", afirma a nota.
Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Os EUA também lideram a coalizão organizada para levar ajuda humanitária aos venezuelanos – o que se tornou o centro da crise diplomática na região.
Fonte: G1
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