TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Marcos 1.29-39
29 - E logo, saindo da sinagoga, foram a casa de Simão e de André, com Tiago e João.
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Comentarista: Pr. Renan di Melo
Marcos apresentou as obras do Servo para que os servos pudessem ser fortalecidos em sua missão (Adaptado de: TOWNS; GUTIERREZ. Central Gospel, 2014, p. 59).
Boa aula!
A porção dedicada às obras práticas de Jesus, em comparação com Seus discursos, é maior no segundo Evangelho do que em qualquer outro — Marcos registrou 18 milagres, de forma clara e objetiva (não fornecendo extensos comentários acerca deles), e apenas quatro parábolas completas.
O ministério de Jesus, em Marcos, foi autenticado por obras poderosas — nas esferas física e espiritual. Nessa porção da Escritura, observamos que Cristo pregou com autoridade (Mc 1.22,27); encontrou e venceu poderes demoníacos (Mc 1.23-26,39; 3.11); e curou doentes, até mesmo leprosos, que naquele contexto, eram intocáveis (Mc 1.29-34,40-45; 2.1-11; 3.1-6,10).
Nesta lição, destacaremos ao menos três obras de Jesus como Servo, sendo elas: o ensino da Palavra; a operação de milagres; e o perdão de pecados de todos os que nele criam e o reconheciam como Filho de Deus.
Marcos ensina-nos que podemos aprender muito sobre a pessoa divina de Jesus, pela análise de Suas obras como Servo de Deus (Mc 10.42-45).
A missão primordial do Servo era evangelizar. Seu desejo primeiro era salvar os pecadores; em razão disso, Ele foi incansável em anunciar e ensinar a Palavra de Deus. Suas
aplicações diretas da verdade, diante das heterogêneas multidões, são a prova de que o ensino era uma prioridade em Sua missão, mesmo diante da incredulidade (Mc 6.6).
Frequentemente eram concedidas ao Carpinteiro de Nazaré oportunidades de ensinar nas sinagogas aos sábados (Mc 1.21; 3.1,2; 6.2). Em Marcos 1.21,22, observamos que a maneira como Jesus pregou foi aguda, a ponto de deixar pasmos os Seus ouvintes, forçando-os a compará-lo com os mestres com os quais estavam acostumados (Mc 1.22).
A diferença de autoridade entre Jesus e os outros mestres estava na fonte de Suas mensagens: enquanto os escribas divagavam em suas ministrações, baseando seus discursos na tradição de homens (Mc 7.8), os ensinamentos de Jesus vinham direto do Pai (Jo 8.26), portanto, de dentro de Si e das Escrituras. O Mestre dos mestres jamais precisou recorrer a fontes externas para ensinar com autoridade. Ele é a fonte; as Escrituras emanam dele (Jo 1.1-3); a explicação, inspiração e revelação da Palavra estão Nele.
A sabedoria com que Jesus ensinava ingressava a mais profunda estrutura da mente humana. Quando pregava, Suas palavras alcançavam os simples e confundia os religiosos intelectuais; Suas proposições provocavam as mais diversas reações em Seus ouvintes e interlocutores.
Ao longo das páginas marca nas, há pelo menos vinte e três registros de respostas dos ouvintes de Jesus.
Eles ficavam admirados (Mc 1.27); criticavam (Mc 2.7); demonstravam medo, perplexidade, espanto e hostilidade (Mc 4.41; 6.14; 7.37; 14.1), dentre outras tantas manifestações contundentes.
Em uma parábola, duas situações similares são colocadas lado a lado para que se estabeleça uma comparação entre elas. Ao ensinar a Palavra da Verdade, o Servo lançava mão deste recurso, a fim de transmitir às multidões e aos discípulos realidades morais, éticas e espirituais, levando, assim, Seus ouvintes a uma intensa reflexão. Os que estivessem dispostos a considerar a comparação proposta recebiam o entendimento do ensino; aos desinteressados, no entanto, as parábolas serviam para ocultar a revelação do ensinamento (Mc 4.11-13; Mt 13.11-15).
de grandes multidões, o que facilitaria a replicação da mensagem de salvação entre as gentes;
entretanto, tais prodígios desempenharam outra grandiosa função no ministério do Servo: trazer alívio às mazelas humanas.
As reações que os milagres realizados por Jesus provocavam nas pessoas eram diversas: maravilhamento, dúvida, ira, conflitos com as autoridades de Jerusalém (Mc 6.54–7.23) e até conspirações (Mc 2.6,7; 3.6,22; 6.2-6); entretanto, nada foi capaz de impedi-lo em Sua missão. O Servo continuou operando milagres até o fim (Lc 22.51).
revela a contínua oposição satânica à obra do Messias.
Ao começar Sua obra na Galileia, Jesus deparou-se com espíritos malignos em um homem na sinagoga (Mc 1.23); ao atravessar o mar e pisar em terra gentílica, Ele também se defrontou com espíritos malignos em um homem de Gadara (Mc 5.2); todavia, em ambas as ocasiões, os poderes das trevas não puderam permanecer diante da Sua presença, pois os demônios conheciam-no (Mc 1.24; 5.7); temiam-no (Mc 3.11) e obedeciam-lhe (Mc 5.13).
Merece destaque, neste tópico, o primeiro episódio de expulsão de demônio narrado por Marcos: o ardiloso espírito das trevas infiltrou-se no local em que as Sagradas Escrituras eram estudadas, a sinagoga dos judeus (Mc 1.23). Esse acontecimento deve levar-nos à seguinte reflexão: os demônios
podem usar todos os meios e lugares para tentar afastar os homens do seu Criador; todavia, o Maligno jamais prevalecerá onde Cristo estiver.
Em Marcos 4.35-41, lemos que Jesus convidou Seus discípulos a irem com Ele até a outra margem, ou seja, à porção não judaica do mar da Galileia. O evangelista informa-nos que, na travessia tempestuosa, enquanto os discípulos estavam apavorados, Jesus dormia na popa sobre uma almofada (Mc 4.38). Ao ser acordado, o Mestre simplesmente repreendeu o vento e disse às águas: Cala-te, aquieta-te (Mc 4.39). E houve, então, grande bonança.
O Servo, naquele dia, revelou ter, além de tudo, autoridade sobre os elementos da Natureza, suscitando em Seus seguidores indagação de grande espanto: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem (Mc 4.41)?
8.22-26; 10.46-52), dentre tantos outros. Não fosse o bastante, Ele chamou a filha de Jairo novamente à vida (Mc 5.21-24,35-43).
A restauração da saúde do corpo estava englobada nas obras do Servo — da cessação de uma simples febre à ressurreição.
Como o pecado é uma ofensa direta a Deus — e somente Ele pode conceder perdão —, naquele dia, os fariseus perguntaram: Quem pode perdoar pecados, se não Deus (Mc 2.7)?
Assim, confirmando Sua divindade, Jesus respondeu: Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados [...], a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa (Mc 2.10,11).
Este milagre evidencia, de maneira cristalina, que Jesus veio para salvar o homem, individualmente, e para, acima de tudo, dar a Sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45).
compatriotas: independente da origem (judaica ou gentia), do sexo (masculino ou feminino) ou da condição cível (publicano ou zelote), todo aquele que Nele cresse era alcançado por
Sua obra salvadora (Mc 2.17).
Que possamos, portanto, através da obra que nos foi confiada, honrar o nosso Deus.
R: O ensino da Palavra; a operação de milagres e o perdão dos pecados
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus Ano 14 - nº 57 - 1º Trimestre de 2019 - Tema: Os Evangelhos - Uma história, quatro dimensões - Editora: Central Gospel
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30 - E a sogra de Simão estava deitada, com febre; e logo lhe falaram dela.
31 - Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
32 - E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
33 - E toda a cidade se ajuntou à porta.
34 - E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
35 - E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 - E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 - E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 - E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que ali também pregue, porque para isso vim.
39 - E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
31 - Então, chegando-se a ela, tomou-a pela mão e levantou-a; e a febre a deixou, e servia-os.
32 - E, tendo chegado a tarde, quando já estava se pondo o sol, trouxeram-lhe todos os que se achavam enfermos e os endemoninhados.
33 - E toda a cidade se ajuntou à porta.
34 - E curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades e expulsou muitos demônios, porém não deixava falar os demônios, porque o conheciam.
35 - E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 - E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 - E, achando-o, lhe disseram: Todos te buscam.
38 - E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que ali também pregue, porque para isso vim.
39 - E pregava nas sinagogas deles, por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
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TEXTO ÁUREO
Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores." Mc 2.17
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, o Evangelho de Marcos destaca as razões pelas quais o Senhor Jesus veio a este mundo. Ele veio pregar (Mc 1.38); chamar pecadores ao arrependimento (Mc 2.17); e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45). No entanto, essa porção do texto sagrado também evidencia algumas preocupações práticas imediatas. Os leitores de Marcos enfrentavam, naquele tempo, perseguições e até o martírio; deste modo, o registro marca no serviu para fortalecer e guiar os cristãos romanos diante das terríveis perseguições de Nero e, além disso, para motivá-los a continuarem sendo fiéis servos de Deus.Marcos apresentou as obras do Servo para que os servos pudessem ser fortalecidos em sua missão (Adaptado de: TOWNS; GUTIERREZ. Central Gospel, 2014, p. 59).
Boa aula!
Palavra introdutória
As obras de Jesus são a primacial fonte de interesse de Marcos. Ao longo de seu Evangelho, este filho de Maria apresenta o Messias trabalhando no Reino como um servo empenhado em realizar as obras que lhe foram propostas e confiadas por Deus-Pai.A porção dedicada às obras práticas de Jesus, em comparação com Seus discursos, é maior no segundo Evangelho do que em qualquer outro — Marcos registrou 18 milagres, de forma clara e objetiva (não fornecendo extensos comentários acerca deles), e apenas quatro parábolas completas.
O ministério de Jesus, em Marcos, foi autenticado por obras poderosas — nas esferas física e espiritual. Nessa porção da Escritura, observamos que Cristo pregou com autoridade (Mc 1.22,27); encontrou e venceu poderes demoníacos (Mc 1.23-26,39; 3.11); e curou doentes, até mesmo leprosos, que naquele contexto, eram intocáveis (Mc 1.29-34,40-45; 2.1-11; 3.1-6,10).
Nesta lição, destacaremos ao menos três obras de Jesus como Servo, sendo elas: o ensino da Palavra; a operação de milagres; e o perdão de pecados de todos os que nele criam e o reconheciam como Filho de Deus.
Marcos ensina-nos que podemos aprender muito sobre a pessoa divina de Jesus, pela análise de Suas obras como Servo de Deus (Mc 10.42-45).
1. O ENSINO DA PALAVRA
Embora tenha descrito mais as obras que as palavras do Mestre, Marcos revela-nos que Jesus, o Servo, anunciou de maneira veemente as boas novas de salvação: das 12 vezes em que o vocábulo evangelho aparece nos quatro primeiros livros neotestamentários, oito estão em Marcos.A missão primordial do Servo era evangelizar. Seu desejo primeiro era salvar os pecadores; em razão disso, Ele foi incansável em anunciar e ensinar a Palavra de Deus. Suas
aplicações diretas da verdade, diante das heterogêneas multidões, são a prova de que o ensino era uma prioridade em Sua missão, mesmo diante da incredulidade (Mc 6.6).
1.1. O Servo ensinava com autoridade
Ao apresentar o ministério de Jesus, logo na seção de abertura de seu Evangelho, Marcos revela-nos que Cristo agia e pregava com autoridade.Frequentemente eram concedidas ao Carpinteiro de Nazaré oportunidades de ensinar nas sinagogas aos sábados (Mc 1.21; 3.1,2; 6.2). Em Marcos 1.21,22, observamos que a maneira como Jesus pregou foi aguda, a ponto de deixar pasmos os Seus ouvintes, forçando-os a compará-lo com os mestres com os quais estavam acostumados (Mc 1.22).
A diferença de autoridade entre Jesus e os outros mestres estava na fonte de Suas mensagens: enquanto os escribas divagavam em suas ministrações, baseando seus discursos na tradição de homens (Mc 7.8), os ensinamentos de Jesus vinham direto do Pai (Jo 8.26), portanto, de dentro de Si e das Escrituras. O Mestre dos mestres jamais precisou recorrer a fontes externas para ensinar com autoridade. Ele é a fonte; as Escrituras emanam dele (Jo 1.1-3); a explicação, inspiração e revelação da Palavra estão Nele.
1.2. O Servo ensinava com sabedoria
Paulo, na Carta aos Colossenses (Cl 2.3), declara que todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão escondidos em Cristo. Merece destaque, neste ponto, a colocação feita por Eduardo Joiner: Sabedoria e ciência diferem entre si, pois, ciência é o conhecimento, enquanto sabedoria é o uso correto desse conhecimento (Central Gospel, 2004, p. 69). Partindo desta premissa, pode-se afirmar que ter sabedoria para ensinar não é sinônimo de demonstrar todo o conhecimento adquirido; antes, implica utilizar todos os recursos necessários para que se alcancem os objetivos pretendidos.A sabedoria com que Jesus ensinava ingressava a mais profunda estrutura da mente humana. Quando pregava, Suas palavras alcançavam os simples e confundia os religiosos intelectuais; Suas proposições provocavam as mais diversas reações em Seus ouvintes e interlocutores.
Ao longo das páginas marca nas, há pelo menos vinte e três registros de respostas dos ouvintes de Jesus.
Eles ficavam admirados (Mc 1.27); criticavam (Mc 2.7); demonstravam medo, perplexidade, espanto e hostilidade (Mc 4.41; 6.14; 7.37; 14.1), dentre outras tantas manifestações contundentes.
1.3. O Servo ensinava por parábolas
Embora tenhamos em Marcos o registro de apenas quatro parábolas completas — semeador (Mc 4.3-20); candeia (Mc 4.21-25); semente (Mc 4.26-29) e grão de mostarda (Mc 4.30-34) —, a riqueza e a profundidade dos ensinamentos nelas contidas é algo extraordinário.Em uma parábola, duas situações similares são colocadas lado a lado para que se estabeleça uma comparação entre elas. Ao ensinar a Palavra da Verdade, o Servo lançava mão deste recurso, a fim de transmitir às multidões e aos discípulos realidades morais, éticas e espirituais, levando, assim, Seus ouvintes a uma intensa reflexão. Os que estivessem dispostos a considerar a comparação proposta recebiam o entendimento do ensino; aos desinteressados, no entanto, as parábolas serviam para ocultar a revelação do ensinamento (Mc 4.11-13; Mt 13.11-15).
2. A OPERAÇÃO DE MILAGRES
Entende-se por milagre a intervenção divina em situações impossíveis de serem solucionadas pelo homem e/ou pela Natureza. Neste tópico, ficará claro que os milagres realizados por Jesus evidenciaram, sobretudo, Sua missão como Servo de Deus.A maior parte dos milagres de Jesus foi operada diantede grandes multidões, o que facilitaria a replicação da mensagem de salvação entre as gentes;
entretanto, tais prodígios desempenharam outra grandiosa função no ministério do Servo: trazer alívio às mazelas humanas.
As reações que os milagres realizados por Jesus provocavam nas pessoas eram diversas: maravilhamento, dúvida, ira, conflitos com as autoridades de Jerusalém (Mc 6.54–7.23) e até conspirações (Mc 2.6,7; 3.6,22; 6.2-6); entretanto, nada foi capaz de impedi-lo em Sua missão. O Servo continuou operando milagres até o fim (Lc 22.51).
2.1. O Servo expulsou demônios
A autoridade do Servo não se restringiu à pregação da Palavra; ela também se manifestou por sobre o mundo espiritual. Em Marcos, há um número excepcionalmente grande de relatos de expulsão de demônios por parte de Jesus (Mc 1.23-27,32-24; 3.11,22-27; 5.1-20; 7.25-30; 9.17-29) — o querevela a contínua oposição satânica à obra do Messias.
Ao começar Sua obra na Galileia, Jesus deparou-se com espíritos malignos em um homem na sinagoga (Mc 1.23); ao atravessar o mar e pisar em terra gentílica, Ele também se defrontou com espíritos malignos em um homem de Gadara (Mc 5.2); todavia, em ambas as ocasiões, os poderes das trevas não puderam permanecer diante da Sua presença, pois os demônios conheciam-no (Mc 1.24; 5.7); temiam-no (Mc 3.11) e obedeciam-lhe (Mc 5.13).
Merece destaque, neste tópico, o primeiro episódio de expulsão de demônio narrado por Marcos: o ardiloso espírito das trevas infiltrou-se no local em que as Sagradas Escrituras eram estudadas, a sinagoga dos judeus (Mc 1.23). Esse acontecimento deve levar-nos à seguinte reflexão: os demônios
podem usar todos os meios e lugares para tentar afastar os homens do seu Criador; todavia, o Maligno jamais prevalecerá onde Cristo estiver.
2.2. O Servo tinha poder sobre a Natureza
O poder de Jesus sobre as forças da Natureza evidenciam-se nos seguintes registros marca nos: nas tempestades que acalmou (Mc 4.35-41; 6.45-52) e na figueira que amaldiçoou (Mc 11.12-14,20).Em Marcos 4.35-41, lemos que Jesus convidou Seus discípulos a irem com Ele até a outra margem, ou seja, à porção não judaica do mar da Galileia. O evangelista informa-nos que, na travessia tempestuosa, enquanto os discípulos estavam apavorados, Jesus dormia na popa sobre uma almofada (Mc 4.38). Ao ser acordado, o Mestre simplesmente repreendeu o vento e disse às águas: Cala-te, aquieta-te (Mc 4.39). E houve, então, grande bonança.
O Servo, naquele dia, revelou ter, além de tudo, autoridade sobre os elementos da Natureza, suscitando em Seus seguidores indagação de grande espanto: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem (Mc 4.41)?
2.3. O Servo curou enfermos e ressuscitou mortos
O Autor da Vida curou os mais variados tipos de enfermidades; Sua autoridade não estava circunscrita a algumas delas. Como fica claro no Evangelho de Marcos, Jesus curou pessoas acometidas por hemorragias (Mc 5.25-34) e febres (Mc 1.29-31); leprosos (Mc 1.40-45); paralíticos (Mc 2.1-12); atróficos (Mc 3.1-5); surdos e gagos (Mc 7.31-37); cegos (Mc8.22-26; 10.46-52), dentre tantos outros. Não fosse o bastante, Ele chamou a filha de Jairo novamente à vida (Mc 5.21-24,35-43).
A restauração da saúde do corpo estava englobada nas obras do Servo — da cessação de uma simples febre à ressurreição.
3. O PERDÃO DOS PECADOS
Duas realidades precisam ser destacadas neste ponto: (1) Jesus foi médico não apenas do corpo, mas também da alma dos pecadores; e (2) apenas o Servo tem poder para cancelar, completamente e para sempre, a dívida dos homens (Is 1.18; Sl 103.12).
3.1. A graça do Servo alcança o indivíduo
O Servo curou o paralítico que desceu pelo telhado de uma casa (Mc 2.1-12); entretanto, antes de restaurar sua saúde, Ele restaurou-lhe o coração, dizendo: Filho, perdoados estão os teus pecados (Mc 2.5).Como o pecado é uma ofensa direta a Deus — e somente Ele pode conceder perdão —, naquele dia, os fariseus perguntaram: Quem pode perdoar pecados, se não Deus (Mc 2.7)?
Assim, confirmando Sua divindade, Jesus respondeu: Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados [...], a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa (Mc 2.10,11).
Este milagre evidencia, de maneira cristalina, que Jesus veio para salvar o homem, individualmente, e para, acima de tudo, dar a Sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45).
3.2. A graça do Servo alcança a todos
No transcurso de Seu ministério terreno, Jesus visitou as terras dos gentios operando milagres, libertando cativos e declarando a salvação. Foi assim que Ele revelou o alvo de Sua maravilhosa graça: todo aquele que nele crê. O Servo de Deus não restringiu a manifestação de Sua graça aos Seuscompatriotas: independente da origem (judaica ou gentia), do sexo (masculino ou feminino) ou da condição cível (publicano ou zelote), todo aquele que Nele cresse era alcançado por
Sua obra salvadora (Mc 2.17).
CONCLUSÃO
O Evangelho de Marcos mostra-nos como Jesus foi um servo dedicado às obras que o Pai lhe confiou. Como Seus imitadores e discípulos, e também servos, não podemos realizar Sua obra de qualquer maneira. A qualidade do nosso serviço denunciará o quanto estamos, realmente, comprometidos com o nosso Senhor.Que possamos, portanto, através da obra que nos foi confiada, honrar o nosso Deus.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quais obras do Servo foram destacadas nesta lição?
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus Ano 14 - nº 57 - 1º Trimestre de 2019 - Tema: Os Evangelhos - Uma história, quatro dimensões - Editora: Central Gospel
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