Professoras e professores, observem estas orientações:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição, escrevendo no quadro ou cartolina: A Proteção no deserto.
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.
Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Para concluir, apliquem a dinâmica “Proteção 24 horas”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Lição:
TEXTO DO DIA
SÍNTESE
O povo de Deus passou por aflições no deserto, mas o Todo-Poderoso jamais os deixou sozinhos. Eles puderam contar sempre com a ajuda do Senhor.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Tm 6.9Os que querem ficar ricos caem em tentação
TERÇA — 1Tm 6.10
A avareza é a raiz de todos os males
QUARTA — 1Co 10.12
Quem pensa estar em pé, tome cuidado
QUINTA — Lc 10.19
O maligno não toca no povo de Deus
SEXTA — Tg 1.15
O pecado tem poder mortal
SÁBADO — Rm 3.23
O pecado sempre tem um custo
através deste site.Almeida Revista eAtualizada
Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:SABER que os inimigos do povo de Deus podem se levantar de qualquer lugar;
COMPREENDER que o Senhor é o escudo do seu povo e, por isso, o maligno não lhe toca;
EXPOR a força destrutiva do pecado.
INTERAÇÃO
Querido(a) professor(a), toda pessoa nascida de novo é um instrumento de Deus, por isso confie a seus discentes tarefas desafiadoras. Não se esqueça de que as pessoas trabalham com mais empenho, e de forma mais persistente, quando reconhecem a importância de sua contribuição individual. Assim, diga-lhes que a aula seguinte será muito melhor se houver visitantes não evangélicos e, após, estimule-os a lançar o convite aos amigos e vizinhos não cristãos. Eles se sentirão importantes com tal tarefa. Ofereça uma premiação (ainda que simbólica), que pode ser individual ou em grupo, para quem trouxer mais convidados para a aula. Você foi escolhido(a) por Deus para fazer a diferença na vida dos seus alunos, por isso invista incansavelmente neles.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), leia juntamente com seus alunos e comente o texto de 2 Pedro 2.15. Explique que o caminho de Balaão era mal, pois ele era o típico profeta profissional, mercenário, ansioso por obter lucro com o seu dom. Depois, leia Judas 1.11. Fale que o engano de Balaão foi o seu raciocínio, baseado numa moralidade desvirtuada, de que um Deus justo levaria em consideração o suborno recebido pelo profeta, a fim de cometer uma injustiça. Em seguida, leia Apocalipse 2.14 e explique que a doutrina de Balaão era maligna, pois seduziu os israelitas ao pecado, o mesmo que faz Satanás, e, com isso, garantiu que Israel se arruinaria.
TEXTO BÍBLICO
Números 23.1-10,19-21.1 — Então, Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
2 — Fez, pois, Balaque como Balaão dissera; e Balaque e Balaão ofereceram um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
3 — Então, Balaão disse a Balaque: Fica-te ao pé do teu holocausto, e eu irei; porventura, o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então, foi a um alto.
4 — E, encontrando-se Deus com Balaão, lhe disse este: Preparei sete altares e ofereci um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
5 — Então, o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e fala assim.
6 — E, tornando para ele, eis que estava ao pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
7 — Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.
8 — Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como detestarei, quando o SENHOR não detesta?
9 — Porque do cume das penhas o vejo e dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só e entre as nações não será contado.
10 — Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
19 — Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
20 — Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
21 — Não viu iniquidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei.
Pré - aula:
INTRODUÇÃO
Números capítulo 21 mostra-nos momentos de alegria e vitória para os hebreus. Deus lhes concedeu a vitória. A nova geração que nasceu no deserto (não tinha sido escrava no Egito) vivia, até então, seu melhor momento com Deus. As recentes conquistas contra o rei de Arade, Seom e Ogue, bem como o milagre acontecido em Beer (água brotar de um poço seco), eram provas cabais desse avanço espiritual.As notícias a respeito das vitórias esmagadoras sobre alguns reis, espalharam-se rapidamente por todas as nações vizinhas, motivo pelo qual os moabitas ficaram bastante preocupados. Acreditavam que seriam os próximos. No afã de conseguir deter a marcha triunfal do povo hebreu, Balaque, rei dos moabitas, enviou mensageiros para contratarem um profeta que morava na Mesopotâmia, Balaão, a fim de amaldiçoar o povo de Deus. É o que veremos na lição de hoje.
I. OS INIMIGOS
1. Inimigos que não conhecem a Deus. Toda vez que o povo de Deus cresce e prospera, o mal se levanta para detê-lo. Foi exatamente o que aconteceu nesse momento da travessia dos hebreus pelo deserto. Balaque, rei dos moabitas, compreendeu que a força deles era espiritual, vinda de Deus, por isso tencionou derrotá-los na vida espiritual. Porventura não é isso que, com frequência, acontece em nosso cotidiano? O Inimigo sabe que Deus age em nosso favor, mas, mesmo assim, ele tenta arruinar nossas vidas e impedir a nossa caminhada até o céu.2. Inimigo que conhece a Deus.
No afã de destruir Israel, Balaque busca (e consegue) apoio de alguém que conhecia o Deus de Israel: o profeta Balaão. Ele aparece de forma misteriosa nas Escrituras (Nm 31.8; 2Pe 2.15; Jd 11; Ap 2.14). Ele era, sem dúvida, muito afamado, tanto que Balaque acreditava que suas palavras determinariam a bênção ou a maldição (Nm 22.6), por isso pagou caro para ele amaldiçoar Israel. O problema de Balaão era o seu caráter duvidoso. Ele teve a ousadia de orar perguntando a Deus se deveria aceitar suborno para amaldiçoar Israel. O Senhor lhe disse um não veemente (Nm 22.12). No entanto, quando viu que o valor do seu “cachê” havia aumentado, Balaão foi perguntar a Deus novamente se poderia amaldiçoar os hebreus.
3. Os Inimigos espirituais.
3. Os Inimigos espirituais.
Os principais inimigos de Israel não eram seres espirituais. Balaque estava ciente de que a guerra vindoura (Nm 22.3) seria travada, sobretudo, nas trincheiras da espiritualidade, por isso contratou um expert em assuntos espirituais para enganar o povo de Deus. Balaão, amando o prêmio da injustiça, negociou o que tinha recebido de Deus. As “hostes espirituais da maldade” (Ef 6.12) dominaram totalmente o coração dele, como aconteceu com o de Judas, por isso Jesus o chamou de filho da perdição (Jo 17.12), pelas inúmeras chances que ele teve de acertar, mas errou em todas elas. Precisamos começar bem e, com Deus, terminar melhor, mas Balaão, ao contrário, deixou o Diabo encher seu coração.
Pense!
Será que Balaão teria argumentos para responder à pergunta: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”.
Pense!
Ponto Importante
Balaão perdeu-se na estrada da vida porque o seu coração era mau e ganancioso.
II. NÃO CABE ENCANTAMENTO CONTRA JACÓ
1. Deus se opõe a Balaão.
Todos aqueles que se levantarem contra o povo de Deus, mais cedo ou mais tarde, vão sofrer oposição da parte do Senhor, como aconteceu com Balaão. A jumenta que transportava o profeta viu o anjo do Senhor no caminho, e salvou-lhe a vida. Diante disso, Balaão ainda questionou ao anjo se deveria seguir naquele mesmo destino. Quanta loucura e ganância! Que caráter mesquinho! A jumenta tinha mais “visão de Deus” do que o próprio Balaão. Sem dúvida, quando se está no caminho errado, o mais correto a fazer é dar meia volta e retornar ao centro da vontade de Deus. Balaão, entretanto, buscava somente sua vontade, o aumento do seu patrimônio. Por isso o Senhor se opôs a ele. Na caminhada cristã, igualmente, o servo de Deus deve tomar cuidado para não lutar contra quem o Senhor abençoou! Isso é muito perigoso.
2. Deus constrange Balaão.
2. Deus constrange Balaão.
Caminhar para um lugar longe da vontade Senhor só produz vergonha e dissabor. Foi isso que aconteceu com Balaão; desagradou a Deus e a Balaque, o qual não lhe prestou nenhuma homenagem, mesmo tendo empreendido uma viagem tão longa. Todas as tentativas de “convencer” o Senhor da indignidade de Israel foram inúteis, o que fazia com que o contratante dos “serviços proféticos” ficasse cada vez mais irado com Balaão. Atualmente, algumas pessoas também recorrem a alguns “profetas” para que lhes digam as palavras que querem ouvir.
3. Deus abençoa Israel.
3. Deus abençoa Israel.
Foram três bênçãos proferidas por Balaão, além da última que tratou, inclusive, da vinda do Messias. Deus não ouviu Balaão e transformou a maldição em bênção (Dt 23.5), pois o Senhor amava o seu povo. Balaão teve de pronunciar as seguinte bênçãos: a) O crescimento de Israel (Nm 23.9,10); b) A fidelidade das promessas de Deus (Nm 23.19,20); c) A lealdade e a santidade de Israel (Nm 23.21); d) A força de Israel (Nm 23.22); e) Nenhum encantamento contra Jacó os alcançaria (Nm 23.23); f) Prosperidade, riqueza e vitória contra os inimigos (Nm 24.5-9); g) Deus enviaria o Messias o qual daria a vitória completa ao povo (Nm 24.17-24). Todo o tempo em que Balaão tencionava amaldiçoar os hebreus, o Senhor os protegia e, certamente, nenhum deles sabia o que se passava nos arredores do acampamento. Isso acontece também conosco, pois todas as vezes em que o Inimigo vem para matar, roubar e destruir, Deus concede o livramento.
Pense!
Se o coração de Balaão era corrompido, a ponto de aceitar a proposta de suborno de Balaque, por que Deus continuou falando com ele?
Ponto Importante
Enquanto Deus frustrava a maldição de Balaão, mostrava a Israel sua proteção e anunciava sua soberania a Balaque. O Senhor precisava falar com alguém, e Balaão, ainda que desviado, era o único meio ideal.
O Senhor convoca todos a experimentarem uma “mudança de mente”, do grego metánoia (Rm 12.2). Novos pensamentos que visem a glória de Deus, para que se compreenda toda a sua vontade. O caminho de Balaão continua, infelizmente, sendo palmilhado por muitos “profissionais da fé”, os quais intitulam o dom recebido de Deus como “ganha pão” e, com isso, cobram cachês astronômicos, comparando-se às celebridades do mundo artístico.
É importante ressaltar que dar uma oferta, compatível com a capacidade financeira da igreja, a um cantor ou pregador, o qual teve gastos diversos para chegar até a igreja, não é um cachê, trata-se de um compromisso moral e espiritual de quem convida. Entretanto, exigir vultosas quantias em dinheiro para realizar atividades inerentes à fé, não parece ser adequado ao crente.
2. A doutrina de Balaão.
Frustrado por não conseguir amaldiçoar o povo de Deus, Balaão ensinou “Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem” (Ap 2.14). Com isso, as filhas dos moabitas conquistaram o coração de milhares de hebreus. O que os ferozes inimigos não conseguiram com as armas, foi alcançado pela força destrutiva do pecado. Flávio Josefo diz que “para agradar àquelas moças, que se tornaram suas esposas, não temeram violar os mandamentos do verdadeiro Deus”. As Escrituras ensinam o antídoto para a doutrina de Balaão: Assentar no coração a firme convicção de, como Daniel (Dn 1.8), oferecer o corpo em sacrificio vivo, santo e agradável a Deus, o nosso culto racional (Rm 12.1).
Balaque.
2. Em que lugar residia Balaão?
Mesopotâmia (Dt 23.4).
3. O que motivou Balaão a tentar amaldiçoar Israel?
O prêmio da injustiça — dinheiro oferecido por Balaque.
4. Quais os textos do Novo Testamento que falam do caminho e da doutrina de Balaão?
2 Pedro 2.14,15 e Apocalipse 2.14.
5. Quantas pessoas morreram em face do castigo pelo pecado do povo?
Foram 24 mil pessoas.
Dinâmica: Proteção 24 horas
Objetivo: Refletir sobre a proteção humana e a segurança que somente encontramos em Deus.
Material:
Figuras de fortalezas e torres(faróis).
Procedimento:
- Após trabalhar o que trata Zc 2. 4 e 5(ausência de muro ao redor da cidade e a glória de Deus como um muro de fogo) falem que historicamente as cidades tinham muros que serviam de proteção para o povo contra os ataques dos inimigos.
- Falem para os alunos sobre o cuidado que temos com a proteção tanto pessoal como do patrimônio que temos. Acrescentem também a falta de segurança que vivenciamos atualmente com o aumento da violência social.
- Depois, perguntem: O que nos protege da insegurança que vivenciamos?
Aguardem as respostas. Certamente, alguns confirmarão que somente possuem a proteção divina, outros, além desta, vão falar de segurança eletrônica e/ou armada, atenção ao que acontece ao redor etc
- Apresentem algumas figuras de fortalezas e torres que sua cidade possui ou mesmo de outros lugares.
Falem sobre a construção de fortalezas em localização estratégica nas cidades litorâneas que serviram para promover segurança. Além disso, falem sobre as torres que possuem faróis que serviam e servem até hoje para orientar a navegação à noite, promovendo também segurança para os navegantes.
- Agora, leiam:
Pv 18.10 “Torre forte é o nome do Senhor, para ela corre o justo e está seguro”.
Sl 46.1 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”
Perguntem: Quem é a nossa fortaleza? E torre forte?
Espera-se que os alunos tenham observado o que dizem os versículos e falem que é Deus e o nome do Senhor!
- Falem: Temos uma torre forte na qual podemos nos refugiar, nos orientar através de Sua palavra que é luz para nosso caminho.
- Depois, perguntem se há algum aluno que está se sentindo inseguro, precisando se sentir amparado.
Certamente, haverá.
Então, peçam para que a turma faça um círculo ao redor do(s) colega(s). Orientem para que os alunos deixem o círculo bem fechado, simbolizando uma fortaleza, para que se sintam fortalecidos pelo cuidado e proteção dos colegas.
Depois, façam uma oração pelos que estão dentro do círculo, para que sintam segurança e proteção 24 horas da torre forte e da fortaleza que é Deus.
- Para concluir, leiam conjuntamente:
Pv 18.10 “Torre forte é o nome do Senhor, para ela corre o justo e está seguro”.
Sl 46.1 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”.
Revista Jovens - 1° Trimestre de 2019 - Tema: Rumo à terra prometida - A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números
Fontes consultadas:
Dinâmica: Atitudedeaprendiz.blogspot.com
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ANO: 2019
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Pense!
Ponto Importante
III. A FORÇA DESTRUTIVA DO PECADO
1. O caminho de Balaão.
Balaão tinha o “coração exercitado na avareza”; essa era sua conduta, seu caminho (2Pe 2.14,15). Era um “profissional da religião”, que cobrava pelos prognósticos “proféticos”. Balaão ensinou seu mau caminho aos hebreus e o prejuízo para o povo de Deus foi enorme.O Senhor convoca todos a experimentarem uma “mudança de mente”, do grego metánoia (Rm 12.2). Novos pensamentos que visem a glória de Deus, para que se compreenda toda a sua vontade. O caminho de Balaão continua, infelizmente, sendo palmilhado por muitos “profissionais da fé”, os quais intitulam o dom recebido de Deus como “ganha pão” e, com isso, cobram cachês astronômicos, comparando-se às celebridades do mundo artístico.
É importante ressaltar que dar uma oferta, compatível com a capacidade financeira da igreja, a um cantor ou pregador, o qual teve gastos diversos para chegar até a igreja, não é um cachê, trata-se de um compromisso moral e espiritual de quem convida. Entretanto, exigir vultosas quantias em dinheiro para realizar atividades inerentes à fé, não parece ser adequado ao crente.
2. A doutrina de Balaão.
3. O castigo merecido.
O pecado, sugerido por Balaão, foi consumado por muitos hebreus, o que gerou a morte de 24 mil pessoas (Nm 25.9) e só cessou por causa de um ato de bravura e fé do sacerdote Fineias. A mortandade foi encerrada imediatamente, mas um grande estrago já tinha acontecido. A geração que fora criada no deserto seguia os mesmos passos daquela que havia saído do Egito. O futuro, por isso, parecia sombrio para o povo. Deus advertiu, com veemência, a condicionalidade das suas promessas para Israel à total obediência (Lv 26.14-39). Se houvesse rebeldia, os castigos seriam rigorosos. Este episódio demonstra cabalmente isso. É preciso seguir com Deus de modo cuidadoso, “em santo trato e piedade” (2Pe 3.11), “porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Rm 13.11).
Pense!
O que representou, de fato a apostasia de Israel no caso em que estudamos?
Ponto Importante
Os critérios da justiça divina não podem ser aquilatados por seres limitados e imperfeitos, como os homens, que não conhecem a real e profunda natureza do pecado.
CONCLUSÃO
A experiência narrada em Números 25 deixou marcas profundas no povo hebreu, sendo tal fato relembrado posteriormente, durante séculos. Nunca devemos nos esquecer das consequências danosas do pecado. Os feitos de homens da estirpe de Balaão deveriam ficar registrados “para exemplo aos que vivessem impiamente” (2Pe 2.6). “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz” (Rm 13.12).
HORA DA REVISÃO
1. Que rei moabita contratou Balaão para amaldiçoar Israel?Balaque.
2. Em que lugar residia Balaão?
Mesopotâmia (Dt 23.4).
3. O que motivou Balaão a tentar amaldiçoar Israel?
O prêmio da injustiça — dinheiro oferecido por Balaque.
4. Quais os textos do Novo Testamento que falam do caminho e da doutrina de Balaão?
2 Pedro 2.14,15 e Apocalipse 2.14.
5. Quantas pessoas morreram em face do castigo pelo pecado do povo?
Foram 24 mil pessoas.
Dinâmica: Proteção 24 horas
Objetivo: Refletir sobre a proteção humana e a segurança que somente encontramos em Deus.
Material:
Figuras de fortalezas e torres(faróis).
Procedimento:
- Após trabalhar o que trata Zc 2. 4 e 5(ausência de muro ao redor da cidade e a glória de Deus como um muro de fogo) falem que historicamente as cidades tinham muros que serviam de proteção para o povo contra os ataques dos inimigos.
- Falem para os alunos sobre o cuidado que temos com a proteção tanto pessoal como do patrimônio que temos. Acrescentem também a falta de segurança que vivenciamos atualmente com o aumento da violência social.
- Depois, perguntem: O que nos protege da insegurança que vivenciamos?
Aguardem as respostas. Certamente, alguns confirmarão que somente possuem a proteção divina, outros, além desta, vão falar de segurança eletrônica e/ou armada, atenção ao que acontece ao redor etc
- Apresentem algumas figuras de fortalezas e torres que sua cidade possui ou mesmo de outros lugares.
Falem sobre a construção de fortalezas em localização estratégica nas cidades litorâneas que serviram para promover segurança. Além disso, falem sobre as torres que possuem faróis que serviam e servem até hoje para orientar a navegação à noite, promovendo também segurança para os navegantes.
- Agora, leiam:
Pv 18.10 “Torre forte é o nome do Senhor, para ela corre o justo e está seguro”.
Sl 46.1 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”
Perguntem: Quem é a nossa fortaleza? E torre forte?
Espera-se que os alunos tenham observado o que dizem os versículos e falem que é Deus e o nome do Senhor!
- Falem: Temos uma torre forte na qual podemos nos refugiar, nos orientar através de Sua palavra que é luz para nosso caminho.
- Depois, perguntem se há algum aluno que está se sentindo inseguro, precisando se sentir amparado.
Certamente, haverá.
Então, peçam para que a turma faça um círculo ao redor do(s) colega(s). Orientem para que os alunos deixem o círculo bem fechado, simbolizando uma fortaleza, para que se sintam fortalecidos pelo cuidado e proteção dos colegas.
Depois, façam uma oração pelos que estão dentro do círculo, para que sintam segurança e proteção 24 horas da torre forte e da fortaleza que é Deus.
- Para concluir, leiam conjuntamente:
Pv 18.10 “Torre forte é o nome do Senhor, para ela corre o justo e está seguro”.
Sl 46.1 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”.
SUBSÍDIO I
“Balaque, muito irritado por ver-se desiludido em suas esperanças, despediu Balaão sem lhe prestar homenagem alguma. Tendo o profeta chegado próximo do Eufrates disse: ‘Não espereis que a raça dos israelitas pereça pelas armas, pela peste, pela carestia ou por qualquer outro acidente, pois Deus, que a tomou sob sua proteção, a preservará de todas as desgraças. Ainda que eles sofram algum desastre, levantar-se-ão com mais glória ainda, pois se tornarão mais sensatos pelo castigo. Mas se quereis triunfar sobre eles por algum tempo, dar-vos-ei o meio para tanto. Mandai ao seu acampamento as mais belas de vossas filhas, bem adornadas, e ordenai-lhes que de nada se esqueçam para suscitar amor aos mais jovens e os mais corajosos dentre eles. É o único meio que tendes para fazer com que Deus se encha de cólera contra eles’. […] Os midianitas não titubearam em executar logo o conselho, isto é, enviar as suas filhas e instruí-las conforme ele lhes havia dito. Os moços, enamorados, aceitaram as condições: abandonaram a fé de seus pais, adoraram vários deuses, ofereceram-lhes sacrifícios semelhantes aos dos mídianitas e comeram indiferentemente de todas as iguarias. Para agradar àquelas moças, que se tornaram suas esposas, não temeram violar os mandamentos do verdadeiro Deus” (JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. RJ: CPAD, 2012, pp.210,211).
SUBSÍDIO II
“Foram levados pelo engano do prêmio de Balaão. Como em 2 Pedro, Judas usa os pecados de Balaão como exemplo do que esses homens são. Balaão foi um falso profeta e um paradigma de falso mestre, o que mostra o modus operandi dos sonhadores contemporâneos e dos falsos profetas. A referência explícita ao ‘prêmio de Balaão’ aqui em Judas, e ao ‘prêmio da injustiça’ em Pedro 2.15 (também em Ap 2.14) dá uma ideia de atos motivados por ganância. O pecado de Balaão foi tão grave quanto o daqueles homens — o sincretismo. Isso é o que o torna tão sedutor, e por essa razão, se introduziram sem serem notados. A ostensiva heresia poderia ter sido imediatamente detectada. Mas estes homens penetraram secretamente na comunhão, e, de modo sedutor, espalharam o sincretismo licencioso oferecendo um cristianismo que, na verdade, não é cristianismo. A referência a Balaão vem de Números 25, onde induziu os filhos de Israel ao sincretismo (isto é, à união da adoração a Jeová com a adoração a Baal). A porta de entrada ao sincretismo foi a ‘imoralidade sexual’ entre os homens de Israel e as mulheres moabitas (Nm 25.1). Desse modo, os falsos mestres, movidos pela ganância, inclinaram-se aos erros de Balaão, introduzindo uma negação moral do senhorio de Cristo, enquanto ainda mantinham uma aparente ortodoxia” (Comentário Bíblico Pentecostal. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1813).Revista Jovens - 1° Trimestre de 2019 - Tema: Rumo à terra prometida - A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números
Fontes consultadas:
Dinâmica: Atitudedeaprendiz.blogspot.com
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ANO: 2019
Revista Jovens - 1° Trimestre de 2019 - Tema: Rumo à terra prometida - A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números
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ANO: 2018
Revista Jovens - 4° Trimestre de 2018 - Tema: O vento sopra onde quer – O Ensino Bíblico do Espírito Santo e sua operação na vida da Igreja
Revista Jovens - 3° Trimestre de 2018 - Tema: Milagres de Jesus - A Fé Realizando o Impossível - Cpad
Revista Jovens - 2° Trimestre de 2018 - Tema: A Igreja do Arrebatamento – O Padrão dos Tessalonicenses para estes Últimos Dias - Cpad
Revista Jovens - 1° Trimestre de 2018 - Tema: Seu Reino Não Terá Fim: Vida e Obra de Jesus Segundo o Evangelho de Mateus - Cpad
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