7 de fevereiro de 2019

Lição 6 – Enfrentando os Traumas da Vida - Betel







Texto Áureo
Salmos 118.5
Invoquei o Senhor na angústia; o Senhor me ouviu e me pôs em um lugar largo.(Sl 118.5)







Verdade Aplicada
Após acontecimentos intensamente traumáticos, precisamos permanecer confiando no amor e cuidado do Senhor para alcançarmos o necessário equilíbrio.





Objetivos da Lição
Ensinar como ocorre o TEPT;
Mostrar a seriedade desta enfermidade;
Revelar que nem todo trauma causa o estresse pós-traumático






Texto de referências
Salmo 22.1,5,11,20-22
1 - Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?


5 - A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram e não foram confundidos.

11 - Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.

20 - Livra a minha alma da espada e a minha predileta, da força do cão

21 - Salva-me da boca do leão; sim, ouve-me desde as pontas dos unicórnios.

22 - Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.






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HINOS SUGERIDOS
140 - A Segurança do Crente




178 - Gloriosa Paz



246 - O Descanso em Jesus




ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução.
1 – Vivendo com o TEPT
2 – O TEPT não é brincadeira
3 – Nem todo Trauma leva ao TEPT
Conclusão.




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Motivo de Oração
Ore pelos que estão com sérios problemas de saúde.





INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos um transtorno que durante algum tempo era visto como uma enfermidade que afetava apenas os veteranos de guerra: Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)






1. VIVENDO COM O TEPT
Todos em algum momento da vida passam por uma situação de medo. Mas, em casos de TEPT, o medo toma conta da situação como se tivesse vida própria. Nessas circunstâncias, o medo dura mais tempo, atrapalhando a vida diariamente.




1.1 Como Vive o Portador de TEPT.
A vida de quem sofre com o TEPT é muito difícil, pois são pessoas que vivem constantemente buscando adaptar suas rotinas. Os portadores desta enfermidade vivem a dúvida entre fugir ou lutar, é como se nunca pudessem se desligar. E isso é apenas o começo de uma trajetória triste, que irá durar bastante tempo, a qual a grande maioria das pessoas desconhece. Não é preciso ter participado de uma guerra para desenvolver o TEPT. Isto poderá acontecer após a pessoa viver ou testemunhar o acontecimento traumático de violência, agressão sexual ou morte de algum indivíduo. Estatísticas sugerem que 50% das mulheres e 60% dos homens irão vivenciar algum tipo de evento traumático ao longo de suas vidas.




1.2 O Perigo do Suicídio. 
O TEPT pode se manifestar como agudo, isto é, de curto tempo, ou como crônico, que poderá afligir o indivíduo por um longo prazo. O que deve ser observado e promover o aumento do cuidado com o portador desta enfermidade é o grande índice de tendência suicida que se apresenta durante a ação da doença. Caso exista na igreja ou em algum grupo do qual façamos parte, alguém que apresente os sintomas do TEPT, é imprescindível que se procure ajuda para que não haja risco de tentativa de suicídio. Ao escrever o Salmo 33, Davi louva a Deus pelo livramento milagroso de um grande problema. A certeza do cuidado de Deus em nossas vidas é a razão para não desistirmos (Sl 33.20-22).





INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Há dados alarmantes a respeito do suicídio. Está mais do que na hora de considerarmos este assunto de acordo com a seriedade que ele requer.
Não é de hoje que o suicídio tem sido um fato que perpassa a realidade de muitas igrejas locais. São membros, que infelizmente, dão cabo da própria vida. Outros, são pastores experimentados no ministério, que não suportando o sofrimento, põem fim a própria existência.
Esse problema é um drama que tem ligação direta com os transtornos de humor, manifestados na depressão, no transtorno de ansiedade, nas esquizofrenias, dentre outros, como revelou uma pesquisa médica recente.
O mais dramático é que esses transtornos têm tratamento adequado por intermédio de medicamentos e de terapias profissionais. Ore ao Senhor e peça sabedoria do alto para que, se for o caso, oriente as pessoas que porventura vivem o “calabouço” da depressão a procurarem ajuda profissional, paralelo à terapia espiritual. Tal orientação pode salvar vidas.(Lições CPAD Jovens e Adultos » Adultos 2018 » 2º Trimestre)
Lançando a ansiedade sobre Cristo
“A Bíblia manda lançar todas as ansiedades sobre o Senhor e não na morte (1Jo 1.7; 1Pe 5.7). A Palavra de Deus nos incentiva a exercitar a fé, colocando sobre Deus os nossos cuidados, ansiedades e sofrimentos. Diz a Palavra: ‘Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...’ (Is 53.4a — ênfase minha). Cristo levou nossas dores sobre si. Isso nos dá o conforto e a segurança de que, pela fé, nossas dores foram Lançadas sobre Ele”. Para conhecer mais leia: (Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo, CPAD, p.145.)
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2 Co 4.8,9).







1.3 TEPT, uma realidade comum.
Por falta de conhecimento, muitos pensam que o TEPT não é um problema comum. Isto não é verdade, pois uma parcela significativa da população é atingida anualmente por esta síndrome. Dados estatísticos comprovam que pelo menos 8% da população será atingida pelo TEPT em algum momento de suas vidas. O aumento da violência contribui para que ocorra eventos traumatizantes, que podem elevar estes números. Por isso, é necessário estar atento e evitar se expor a eventos de risco. Porém, não só eventos violentos podem ser responsabilizados pelo aparecimento do TEPT. Problemas como doenças cardiovasculares e o sentimento de culpa podem funcionar como agravantes no aparecimento da síndrome pós-traumática (Sl 51.1).






2. O TEPT NÃO É BRINCADEIRA
Infelizmente, pessoas agem de forma jocosa em relação ao TEPT. Este comportamento é bastante irresponsável, pois irá produzir uma percepção equivocada acerca de algo realmente sério.





2.1 Identificando o melhor Tratamento.
As doenças relacionadas com a mente nunca se apresentam da mesma maneira em todas as pessoas. Cada um reage de forma diferente a uma mesma enfermidade. Assim, cada um deve procurar os medicamentos e terapias necessários para que possa descobrir qual irá funcionar melhor. A mente transita pelo cérebro , um órgão muito importante do corpo, logo doenças relacionadas a ela devem ser tratadas com igual importância. Quando se fala de enfermidades que envolvem as emoções, muitos dizem: Não preciso de terapia, Deus cura tudo, mas isso não significa que não devemos pedir ajuda de um profissional da área.





2.2 A Enfermidade não Incapacita.
É preciso ficar claro que uma pessoa que está sofrendo com a síndrome pós-traumática não é alguém incapaz de realizar as suas tarefas diariamente. Não devem ser medidas pelo trauma vivido e nem pelo momento difícil que estão vivendo. As atividades desenvolvidas na igreja devem ser mantidas, pois ajudam a manter o irmão ou irmã ocupados com a obra de Deus, o que servirá como apoio no tratamento, que não pode deixar de ser procurado. Muitos ainda associam as enfermidades da alma com atuação demoníaca e isto acaba por dificultar e muito a vida de quem sofre com algum mal deste tipo na igreja. A igreja deve se empenhar em promover meios de esclarecimento sobre o assunto (1Co 12.25).







A necessidade de apoio
Quando sentimentos de dor e raiva, de tristeza e sofrimento vêm à tona, eles podem nos empurrar para as trevas da depressão. Julie, de novo, descreve como isso aconteceu com ela:
Por anos senti uma profunda depressão. Obviamente, essa não era minha idéia de cura. Na época, senti-me como se andasse ‘para trás’, em vez de ‘para frente’. Não podia falar, exceto para orar. Em três meses, perdi 22,5 quilos. De maneira estranha, mesmo apesar de conhecer a esperança de Cristo, meu coração estava privado de esperança. A tristeza e o sofrimento continuavam brotando em mim, e a princípio, parecia que não havia fim para isso.
As pessoas que se encontram em trevas densas, com frequência, precisam ver um médico ou psiquiatra que podem prescrever antidepressivos. Em alguns casos, elas podem, até mesmo, precisar de hospitalização. Acima de tudo, elas precisarão de rede de apoio — membros da família e amigos, pequenos grupos da igreja, um pastor ou conselheiro — para guiá-las, encorajá-las e, mais que tudo, amá-las ao longo do negro túnel da dor” (SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz.1.ed., RJ: CPAD, 2006, p.132).




2.3 Olhando o TEPT com Seriedade.
Como na maioria das doenças da alma, o TEPT também tem sua origem em situações alheias a nossa vontade. Não podemos viver afastados dos acontecimentos, numa tentativa de nos protegermos de possíveis situações que poderão ocasionar o trauma. Muitas pessoas que sofrem com o stresse pós-traumático se tornaram vulneráveis por causa de acontecimentos e traumas que sofreram na infância e adolescência. Violência doméstica, bullying ou dificuldade de aprendizado, muitas vezes provocado pelo TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) se tornam complicadores para o desenvolvimento do TEPT. Mais uma vez a igreja pode e deve funcionar como agente de equilíbrio para monitorar na tentativa de evitar ou, pelo menos, diminuir a incidência destes casos.






3. NEM TODO TRAUMA LEVA AO TEPT
A identificação de um evento traumático que tenha ocorrido, causando ameaça ao indivíduo ou a uma pessoa querida, onde o mesmo se viu impotente em esboçar uma reação, pode ser visto como um alerta do quadro do transtorno pós-traumático. Entretanto, é bom que fique claro que nem todos que passam por um momento traumático irão desenvolver o TEPT.





3.1 Confirmando o TEPT.
Para que se possa afirmar que alguém está vivendo com o TEPT, alguns pontos importantes devem ser observados. É preciso ter certeza se algum evento traumático que pudesse causar algum dano à integridade física, própria ou de outrem, que provoque medo ou angústia, tenha sido experimentado, como, comportamento de insensibilidade afetiva, hipervigilância e a experiência persistente de reviver o evento. Também é preciso verificar se estes acontecimentos estão causando danos ao convívio social e ocupacional do indivíduo. A certeza do amor de Cristo ameniza qualquer sentimento de medo (Rm 8.35, 37).






3.2 Alterações provocadas pelo TEPT.
O surgimento do TEPT também irá provocar alterações nos marcadores biológicos e a observação desses marcadores poderá auxiliar no diagnóstico de TEPT. As dosagens de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, bem como o da hipófise, da tireoide e os hormônios sexuais, devem ser verificadas, pois em portadores podem estar alteradas. Com acompanhamento médico, outros exames poderão ser solicitados, entre eles a polissonografia, que poderá revelar as possíveis consequências do estresse pós-traumático no sono. É sempre bom a presentar ao indivíduo opções de lazer e atividades alternativas às diárias desenvolvidas por ele. A contribuição da igreja é uma boa opção para alterar a rotina do indivíduo, pois Deus nunca desamparou aos que clamaram por Ele em momentos de aflição (Sl 107.28).





3.3 Práticas para diminuir os Sintomas.
O surgimento do TEPT também irá provocar alterações nos marcadores biológicos e a observação desses marcadores poderá auxiliar no diagnóstico de TEPT. As dosagens de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, bem como o da hipófise, da tireoide e os hormônios sexuais, devem ser verificadas, pois em portadores podem estar alteradas. Com acompanhamento médico, outros exames poderão ser solicitados, entre eles a polissonografia, que poderá revelar as possíveis consequências do estresse pós-traumático no sono. É sempre bom a presentar ao indivíduo opções de lazer e atividades alternativas às diárias desenvolvidas por ele. A contribuição da igreja é uma boa opção para alterar a rotina do indivíduo, pois Deus nunca desamparou aos que clamaram por Ele em momentos de aflição (Sl 107.28).




CONCLUSÃO
Cada membro do Corpo de Cristo precisa ter consciência da importância de assumir a responsabilidade de amar, estar atento e cuidar do outro. O Espírito Santo nos concede a capacitação necessária para sermos fonte de bênçãos na vida do próximo (Rm 15.1; Gl 6.2).





Questionário
1. Qual é a razão para não desistirmos?
R. A certeza do cuidado de Deus em nossas vidas 
Salmos 33. 20 - 22.



2. Quais problemas podem funcionar como agravantes no aparecimento do TEPT?
R. Doenças cardiovasculares e o sentimento de culpa. Salmos 51.1.



3. O que a certeza do amor de Cristo ameniza?
R. Qualquer sentimento de medo. Romanos 8. 35 - 37



4. A quem devemos clamar em momentos de aflição?
R. A Deus Salmos 107. 28.



5. Como podemos fortalecer a comunhão com Deus?
R. Através da meditação diária na sua palavra. Salmos 9. 10; 119. 10.







VIDEO
Transtorno de Estresse Pós Traumática (TEPT)
Entende com Dra. Maria Fernanda Caliani







Lição 6 – Enfrentando os Traumas da Vida 
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