21 de setembro de 2018

Lição 13 - O Messias: O Legado de Israel: Adultos - Betel



Objetivos da lição 
Apresentar as inúmeras profecias e citações a respeito do Messias;
Explicar o messianismo em Israel;
Mostrar que Jesus é o símbolo da Nova Aliança.





Texto Áureo
 João 1.11-12
Veio para o que seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos
quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus.




Verdade Aplicada
O Antigo Testamento registra a promessa e preparação
para a vinda do Messias, o Filho de Deus.





Glossário
► Apoteótico: Sumamente elogioso; enaltecer, glorificar;
► 
Arcabouço: Estrutura interna;
► 
Imensurável: Que não se pode medir; colossal, ilimitado, incomensurável.



Textos de Referência.
 Isaías 53:5-7
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossa iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.


Introdução
A história de Israel aponta para algo bem maior do que rituais e liturgias. É apenas uma estrada sendo pavimentada para a chegada do Messias. Sem dúvida, Jesus é o maior presente de Deus para a humanidade.


Hinos sugeridos
Harpa cristã: 154 - Doce Nome de Jesus


Harpa cristã: 156 - A Ovelha Perdida


Harpa cristã: 311 - Jesus, Meu Salvador


Motivo de Oração
Ore para que Deus continue fortalecendo
a igreja no Brasil.



ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. As profecias sobre o Messias
2. A expectativa da vinda do Messias
3. Jesus, o símbolo da Nova Aliança
Conclusão




1. As Profecias sobre o Messias.
O Antigo Testamento traz inúmeras profecias e citações a respeito do Messias. De Gênesis a Malaquias são aproximadamente sessenta e uma alusões e características quanto ao Messias. O termo hebraico "mashiagh" significa "ungido" (Dn 9.25-26). A Septuaginta traduziu o vocábulo para a expressão "christós".



1.1. O Messias citado nos Salmos.
Dentro do arcabouço judaico, encontramos a seguinte divisão: Leis, Profetas e Salmos, sendo este último considerado o hinário do povo.
Além de encontrar respaldo do Messias na Torá (os cinco primeiros livros da Bíblia), encontramos também nos Salmos, e são considerados salmos messiânicos justamente por fazer alusão ao Messias. O livro de Salmos nos fortalece as seguintes informações acerca do Messias: os líderes políticos e religiosos conspirariam contra (Sl 2.2; Mt 26.3-4); seria e se autodeclararia Filho de Deus (Sl 2.7; Jo 9.35-37); e ao Messias seria dada autoridade sobre todas as coisas (Sl 8.6; Mt 28.18).





1.2. Os Livros Proféticos e o Messias.
Nos livros proféticos, tanto os maiores quanto os menores, encontramos várias profecias que ratificam o plano redentor e a vida, ministério e morte do Messias. Em Ezequiel encontramos que o Messias seria da descendência de Davi (Ez 37.24-25).
Daniel diz que o Messias ascenderia aos céus (Dn 7.13-14), seria morto antes da destruição do templo (Dn 9.26) e seria glorificado (Dn 10.5-6).
Para Oséias, o Messias era o Filho de Deus e seria chamado do Egito (Os 11.1); e venceria a morte (Os 13.14). Em Miquéias descobrimos que ele nasceria em Belém (Mq 5.2). Várias passagens fazem referência ao Messias, corroborando que Jesus, de fato, era o Messias prometido.





1.3. Isaías, o Profeta Messiânico.
Isaías é considerado o profeta messiânico, pois muitas das suas profecias se cumpriram na vida de Cristo, mesmo sendo proferidas cerca de setecentos anos antes do nascimento de Cristo. Outrossim, o livro do profeta Isaías é mais citado no Novo Testamento do que qualquer outro livro do Antigo Testamento.
Em Isaías podemos perceber que o nascimento de Messias seria de uma virgem (Is 7.14) ; cresceria em uma família de linhagem real (Is 11.1); seria desprezado (Is 53.2-3).





2. A Expectativa da Vinda do Messias.
A partir da queda do homem no jardim do Éden, Deus anuncia Seu plano redentor para a humanidade (Gn 3.15). A tradição judaica vislumbrou no texto de Deuteronômio 18.15 um anúncio do Messias, que se esperava para o futuro, como se pode perceber em João 1.21; 6.14; 7.40. Deus levantaria um profeta do meio do povo, a quem todos deveriam dar ouvidos (Dt 18.15).




2.1. Os Judeus anseiam a Vinda do Messias.
No período interbíblico, que cobre cerca de quatrocentos anos, entre os livros de Malaquias e Mateus, foi enfatizada na literatura judaica a vinda de um Messias, no fim dos tempos, poderoso, libertador e restaurador de monarquia em Israel.
Diante do jugo romano e de tantos escritos, os judeus começam a anelar por um Messias que renovasse e até mesmo ultrapassasse a glória trazida pelos macabeus. Por isso, a figura do Messias para os judeus foi assumindo dimensões cada vez maiores na mente popular.



2.2. O Messias na concepção do Povo.
O tempo de prosperidade advindo do período dos macabeus, como visto na lição anterior, foi um momento apoteótico para o povo, mas, diante do declínio e do jugo do império romano, muitos grupos se levantaram, tentando se insurgir contra esta dominação, e foram totalmente destruídos. Este fato intensificou a ideia de que o Messias seria um líder político.
O cântico de Maria, após a visita do anjo Gabriel, retrata a chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55). Zacarias, em seu cântico, quando nasceu João Batista, enaltece a figura de um Messias que assumiria o trono de Israel e os libertaria de toda a opressão (Lc 1.68-74).


2.3. A Rejeição do Messias.
O Filho de Deus "se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Criado por Maria e José, cresceu em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e com os homens (Lc 2.52). Durante a sua adolescência esteve no meio dos doutores (Lc 2.46). Apesar de ter Seu nascimento predito por anjos e várias profecias do Antigo Testamento revelarem minúcias a respeito do Messias, o povo judeu não conseguiu ver em Jesus as qualificações de um rei. O Seu nascimento não foi nos quartos pomposos de um palácio, mas, sim, na simplicidade de uma manjedoura (Lc 2.12) . O anúncio de seu nascimento não foi por meio de um decreto real, mas através de um anjo aos pastores no campo (Lc 2.8-11) e depois uma simples estrela aos magos do Oriente (Mt 2.2) . Isaías diz que "nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (Is 53.2).


3. Jesus, o Símbolo da Nova Aliança.
Cristo veio na "plenitude dos tempos" (Gl 4.4), ou seja, "período completo" ou "época determinada". É o ponto central da história da humanidade, o momento escolhido por Deus. Era o momento ideal para a intervenção divina por intermédio de Jesus Cristo.


3.1. Jesus e o Seu ministério.
Lucas 4.17-21 nos mostra Jesus em uma sinagoga. Então, foi-lhe dado o livro do profeta Isaías para ler, e achou o lugar em que estava escrito: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu a evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração, e apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor". Ao fazer a leitura, Jesus fechou o livro e disse: "Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos" (Lc 4.21). O cumprimento da profecia de Isaías 61 estava diante dos olhos do povo, muitos creram, mas os líderes religiosos encheram-se de ira.


3.2. A Superioridade de Cristo.
Jesus, o Filho de Deus, recebe várias designações, tais como Filho do homem, mostrando assim que é o representante de toda da humanidade e o Messias eterno; Filho de Davi, explicitando assim, a Sua ancestralidade. Em seu ofício sacerdotal, Ele foi superior a todos os sacerdotes que o antecederam, pois, enquanto o sacerdote entrava no santuário , Jesus penetrou nos céus e se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15). Cristo também é superior a Moisés, pois Moisés fez parte de uma aliança gravada em pedras, mas Cristo é a aliança gravada nos corações pelo poder do Espírito.


3.3. Os Títulos de Jesus e Sua Divindade.
Uma das maiores objeções dos judeus era reconhecer Jesus como o Filho de Deus (Jo 19.7), mas Ele é o Verbo (Jo 1). Os títulos e os nomes recebidos por Jesus durante Seu ministério reforçam Sua divindade.
Apocalipse 1.17 registra que Jesus é o Alfa e o Ômega, indicando o princípio e o fim de toda as coisas, pois Ele é eterno. Em Mateus 12.8, Jesus diz que o Filho do homem era Senhor do sábado. A expressão grega "Kurios" admite vários sentidos como: "Senhor"; "Mestre" ou "divindade". Ao usar esta expressão, Jesus estava nitidamente reivindicando a divindade.

Conclusão
A história de Israel nos mostra um Deus, que, com mão forte, tirou o Seu povo do Egito e o guiou pelo deserto; e, também, prometeu que jamais faltaria dinastia ao trono de Davi. Jesus veio inaugurar o reino eterno, que tem como base justiça e santidade. E, para toda a humanidade, a salvação veio dos judeus.


Questionário.
1. Quem profetizou que o Messias seria da descendência de Davi ?
R: Ezequiel (Ez 37.24-25)


2. Quem é considerado o profeta messiânico ?
R: Isaías (Is 7.14)



3. O que o cântico de Maria, após a visita do anjo Gabriel, retrata ?
R: A chegada de um soberano que faria uma reforma social (Lc 1.51-55).


4. Quem veio na "plenitude dos tempos" ?
R: Cristo (Gl 4.4).



5. Qual era uma das maiores objeções dos judes ?
R: Reconhecer Jesus como o Filho de Deus (Jo 19.7).










 
 
Lição 13 - O Messias: O Legado de Israel
 
Pré - aula: Lição 13 - O Messias: O Legado de Israel
 Slides: Lição 13 - O Messias: O Legado de Israel: Adultos - Betel



Subsidio
Sobre o Messias
Isaías retratou de forma impressionante a majestosa grandeza do Senhor Poderoso de Israel. O Santo de Israel virá com poder para:
• Implantar a obediência;
• Eliminar a injustiça;
• Exercer poder real;
• Julgar a terra;
• Cumprir as promessas da aliança;
• Ser recebido por Israel;
• Conquistar a lealdade da humanidade.
Agora, repentinamente, Isaías introduz outro tema. O Rei será um servo! Como servo ele:
• Será obediente;
• Sofrerá injustiça;
• Não levantará sua voz;
• Irá se tornar uma aliança;
• Será rejeitado por Israel;
• Será zombado e cuspirão nele.
E o ápice dessa revelação é o retrato explícito da morte substitutiva do Servo, em Isaías 53.
O contraste entre a imagem do Senhor Poderoso, agindo com poder, e a do Servo, sofrendo pelos outros, era inconcebível para os santos do AT. Mas em Jesus finalmente entendemos a coerência do plano de Deus. Jesus sofreu, mas retornará em glória. E, na visão do Servo que sofre, vemos mais clareza no Senhor – e entendemos melhor o chamado para também sermos servos.
Na cultura do AT, ser servo não era degradante. Um dos termos hebraicos, sarit, sugere que o “servo” está a serviço de alguém importante, de quem é próximo, e que o trabalho do servo é significativo.
A princípio, o título “servo” parece fora de propósito, entre todos os esplêndidos qualificativos que Isaías atribui a Deus: o Santo de Israel; o Redentor; o Soberano; o Senhor; o Pai Eterno. Todos parecem bem mais adequados à Pessoa revelada nesse grande livro profético. No entanto, “servo” pode revelar a glória e a maravilha de nosso Deus de forma ainda mais abrangente.
Este foi o título que Jesus escolheu para si mesmo e o qual usou para expor seu estilo de vida como modelo para os discípulos. Quando os doze, famintos por fama, discutiam a respeito de quem seria o maior entre eles, Jesus chamou-os e explicou:
“Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.25-28).
Jesus enxergava a si mesmo e sua missão sob a perspectiva do servo. E, na realidade, ele é o Servo do Senhor mencionado pelo profeta Isaías e pelos escritores do NT. Paulo, em Filipenses, escreve a respeito de Jesus:
“Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte e morte de cruz!” (Fp 2.6-8).
Esses textos, unidos ao retrato de Isaías, dão-nos impressões distintas a respeito do Servo:
• Seu desejo era de servir a Deus;
• Sua postura diante dos homens era de humildade;
• Sua missão era trazer libertação ao ser humano;
• Ser servo envolvia grande sofrimento pessoal;
• Sua força provinha de Deus, que o sustentava em sua missão e por meio dela.
Como é grande o contraste entre essas qualidades e o estilo de vida do povo contra quem Isaías profetizava! A atitude deles era de orgulho e arrogância. Seu objetivo era acumular riquezas e conforto para si. O povo escolhia o caminho mais fácil e negou-se a confiar em Deus, mas confiava nas próprias forças ou em alianças com nações pagãs. Somente o servo confia em deus e o conhece.
O que chama a nossa atenção de forma especial em Isaías é o fato de que o Deus revelado em todo o seu esplendor é também o Deus da Encarnação. Ele vem para ser Servo e Rei.
E assim, setecentos anos depois das profecias de Isaías serem proferidas, o Senhor Jesus Cristo veio para confirma-las de forma irrefutável, de forma inequívoca. Ele veio para servir e, ao cumprir Sua maravilhosa missão, voltou para a glória do céu, assentado à destra do Pai.
O mundo não é o mesmo, mas, infelizmente, o povo que mais resiste à verdade revelada de Jesus são os próprios judeus, adoradores do Deus único. É um paradoxo de difícil compreensão para o homem carnal, mas que encerra em si a continuidade do cumprimento de todas as profecias escatológicas cujo tempo determinado ainda não chegou.
Israel está nos planos de Deus, sempre esteve e sempre estará, até o fim dos tempos, conforme está descrito em Apocalipse. E a salvação, antes do fim dos tempos, está em Jesus, que veio dos judeus para nos salvar e remir de nossos pecados. Agora é aguardar Sua volta. Maranata, ora vem, Senhor Jesus!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus! 
Márcio Celso
Fonte: www.revistaebd.


Revista Betel Dominical: 3º Trimestre de 2018 - Israel 70 anos - Tema: O chamado de uma nação e o plano divino de redenção: Adultos




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Fonte: Revista Betel Dominical: 3º Trimestre de 2018 - Israel 70 anos - Tema: O chamado de uma nação e o plano divino de redenção: Adultos

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