O INÍCIO DA MONARQUIA
A crise que levou a liga tribal de Israel ao fim ocorreu por volta da segunda metade do fim do século onze a.C. Ela desencadeou uma série de acontecimentos que, em menos de um século, transformaram completamente Israel. Este período relativamente breve é um dos mais significativos de toda a história desse povo. As fontes que temos a disposição são extremantes ricas que é todo o primeiro e segundo livro de Samuel.
Pré - aula:
OS PRIMEIROS PASSOS PARA A MONARQUIA DE ISRAEL
Depois de duzentos anos de existência, a confederação israelita foi derrubada pela agressão dos filisteus. Os filisteus chegaram a Palestina não muito depois de Israel, os povos viveram lado a lado, em conflitos intermináveis e cada vez mais intensos, esse conflito ocorreu durante todo o período dos Juízes. Ainda nesse período os filisteus finalmente lançaram-se em uma conquista arrasadora que levou Israel à ruina total. Os filisteus eram um tipo de inimigo com o qual a débil organização tribal de Israel não podia competir, os filisteus não eram apenas numerosos, mas formavam uma aristocracia militar que governava uma população predominantemente canaanita, como indica o nome de seus deuses e a maior parte de seus nomes, eram guerreiros formidáveis possuidores de longa tradição militar. Ainda não sabemos ao certo do porquê os filisteus lutaram contra Israel de forma tão agressiva e avassaladora, visto que eles não agiram assim com nenhum dos povos vizinhos, acredita-se que tenham visto Israel como um risco as suas rotas de comercio que abrangia todo o oeste da palestina. O início da agressão dos filisteus é obscuro, ao que parece eles começaram logo de imediato a dominar cidades-estados de povos locais, as tribos israelitas de Judá e Dã sentiram a sua pressão. A cidade de Dã perdeu grande parte de suas terras e tinha as suas fronteiras constantemente ameaçadas.
Diferentemente dos inimigos anteriores, os filisteus não constituíam uma ameaça limitada somente às tribos adjacentes, nem uma ameaça que a defesa tribal pudesse vencer com facilidade, eles ameaçaram Israel em sua totalidade, fazendo sua sobrevivência correr perigo, além disso tratavam-se de soldados altamente disciplinados, cujas armas, em virtude do monopólio do ferro eram superiores, o golpe decisivo foi desferido por volta de 1050 a.C, perto de Afec, procurando deter o avanço dos filisteus, em uma campanha preliminar os israelitas tinham sido vencidos, e na tentativa de que Iahweh lhes desse a vitória, os israelitas levaram a arca da aliança ao campo de batalha, mas o resultado foi a derrota total, o exército de Israel foi reduzido a pedaços, os sacerdotes Hofini e Fineias filhos do sacerdote Eli que transportavam a Arca foram mortos e a Arca foi capturada pelos filisteus.
A DIFÍCIL ESCOLHA
Foi nessa situação que Israel escolheu Saul, da tribo de Benjamim, da cidade de Gabaá, para ser seu rei, em virtude de sua situação não é surpresa que as tribos tenham tomado essa decisão e feito tal escolha. Entretanto, também não surpreende que Israel também tenha tomado tal medida meio vacilante e quase com alguma relutância, já que a monarquia era uma instituição inteiramente estranha à tradição de Israel.
A ELEIÇÃO DE SAUL
O relato da eleição de Saul chegou até nós em duas narrativas paralelas: a primeira favorável à monarquia, a segunda profundamente hostil. A primeira nos conta (1Sm 9,1 a 10,16) como Saul foi ungido privadamente por Samuel em Ramá. No bojo dessa narração, encontra-se o relato da vitória de Saul sobre os amonitas e a aclamação que o povo lhe fez em Guilgal (1Sm 13,3b.4b-15). O outro relato (1Sm 8; 10,17-27;12) mostra Samuel atendendo contrariado ao pedido do povo e presidindo a eleição de Saul em Masfa. Em vista dessas narrativas com tantas variantes, não podemos aventurar-nos a reconstruir a sequência dos acontecimentos, mas iremos nos ater a última narrativa como reflexo de uma experiência subsequente e amarga com a monarquia como é a tradição cristã.
A escolha de Saul realizou-se por designação profética e por aclamação popular (1Sm 10,1; 11,14). Saul é o nome do primeiro rei do antigo reino de Israel, conforme a tradição judaico-cristã. Filho de Quis, da tribo de Benjamin, Saul teria vivido por volta de 1095 a.C. e reinado por quarenta anos (valor aproximado), a princípio Saul não acreditou em seu chamado. “Perdão, senhor”, replicou Saul. “Eu sou da tribo de Benjamim, a mais pequena de Israel, e a minha família é a menos importante de todas as tribos. Deves ter-te enganado!” (1 Samuel 9.21)
Como já vimos nos textos anteriores, antes de Saul, não se pode entender Israel como uma nação, tratava-se de diversas tribos unidas por laços étnicos, culturais e religiosos, que aliavam se ou batalhavam entre si de acordo com a conveniência dos chefes de cada clã, as tribos eram governadas por juízes, geralmente pessoas de renome que lideravam suas respectivas tribos com atividades religiosos e em combates, e serviam também como legisladores em tempo de paz. O elemento religioso judaico, com a crença no Deus único veio a trazer uma frágil aliança entre estas tribos em torno do Tabernáculo e da Arca da aliança. De acordo com o texto bíblico em (1Sm 8.), com o envelhecimento do último grande juiz Samuel, as tribos israelitas uniram-se para pedir um rei que pudesse guiá-los como havia nas outras nações.
“É melhor que nos dês um rei, como acontece com todas as outras nações que também têm um”, pediram. (1 Samuel 8.5b)
O povo vai a Samuel e pede que Deus mude a forma cujo qual as tribos eram governadas, o povo hebreu se inspirava na forma de governo de outras nações próximas, que tinham o sistema de governo monárquico; Samuel não aprova o pedido, pois entendia que seria uma mudança radical na forma de governo, visto que Israel vinha na antiga ordem a um período aproximado de pouco mais de 300 anos, mesmo assim Samuel apresenta a Deus a demanda do povo, Deus aprova o pedido do povo, mas antes entrega a Samuel as novas diretrizes para esse novo governo monárquico:
Então Samuel comunicou ao povo o que o Senhor lhe dissera: “Se insistem em ter um rei, saibam que este recrutará os vossos filhos e os porá a correr diante dos seus carros; outros serão tomados para fazerem as guerras, como soldados e oficiais; enquanto outros ainda irão, em serviço obrigatório, trabalhar para os campos; forçá-los-ão a lavrar as terras da coroa e a ir para as ceifas, sem renumeração; terão também de fazer as armas de guerra e os apetrechos dos carros de combate. Levará as vossas filhas, obrigando-as a trabalhar como cozinheiras, pasteleiras e perfumistas na sua corte. Tomará para si as vossas melhores terras, vinhas e olivais, dando-as aos seus amigos. Levará igualmente o dízimo das vossas colheitas e distribui-las-á aos seus favoritos. Tirar-vos-á também os vossos criados e o melhor da vossa juventude; usará dos vossos animais para seu proveito pessoal. Pedir-vos-á a décima parte dos vossos rebanhos e vocês mesmo deverão ser seus escravos. Haverão de derramar lágrimas amargas por causa desse rei que agora estão a pedir, mas nessa altura o Senhor não vos há de ajudar. ” (1Sm 8. 10 a 18)
A palavra do Deus Altíssimo foi direta e sem rodeios, o povo de Israel estava sendo alertado de como seria o novo sistema de governo, e o povo em sua grande maioria ou não entendeu ou não deu credito as palavras de Samuel.
Samuel então apresenta as tribos o escolhido de Deus, tratava-se de Saul, ele seria o novo governante, não mais como um Juiz, mas agora como um rei.
OBS: Os povos das tribos de Israel já acompanhavam a forma de governo de outros povos dominantes (povos pagãos), muitos fatores foram preponderantes para que as tribos despertassem para uma nova forma de governo; uma nação mais rica, com fronteiras mais seguras era um grande anseio, mas existe outro fator que alguns estudiosos apresentam que seria a possibilidade de aceitação, adoração e culto a outros deuses. É importante observa também que a instituição da monarquia era estranha a Israel, e ela assumiu um formato diferente nesse povo, certamente ela não era moldada no sistema cidade-estado feudal, como Canaã ou na Filisteia. Apesar de ter sido assimilado características de Edom, Moab e Amon, de certa forma a monarquia permaneceu um fenômeno caracteristicamente israelita, mudando o menos possível a ordem antiga.
O INÍCIO DO REINO DE SAUL
Ao que parece Saul, aparentava ser mais um guerreiro do que realmente um governante, ele não alterou quase nenhum dos padrões tribais que imperavam sobre Israel desde a época dos juízes, assim como os juízes ele elevou-se como um herói carismático a maneira antiga
Quanto ao estilo guerreiro não poderia ser diferente, Israel vinha sofrendo muito com seus inimigos, o rei logo de inicio tratou de combater os amonitas, comandado por Naas, iniciaram o cerco a cidade de Jabes. Saul convocou todo o reino de Israel e venceu os amonitas, então, entrou em guerra contra os filisteus, como os hebreus (povo de Israel) não tinham o domino da metalurgia, foram obrigados a lutar com o pouco de armamento militar que tinham apreendido de outras batalhas e com equipamentos agrícolas.
Saul e seus filhos conseguiram importantes vitórias militares sobre os filisteus o que garantiu ao povo de Israel um breve período pacífico, Saul combateu Moab, Edom, Soba e os amalequitas, mas a constante ameaça dos filisteus, os desentendimentos entre as próprias tribos e a imaturidade de Saul fadaram seu reinado ao fracasso.
A duração de seu reino é desconhecida, é possível marcar uma data por aproximação, Saul em sua arrogância teria usurpado funções sacerdotais e violado as leis de Moisés quanto aos aspectos de guerra.
OS PECADOS DO REI SAUL
Como já sabemos Saul no início o seu reinado ia bem, firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos (I Samuel 14:47-52), Saul era uma figura de ótima aparência, modesto, magnânimo, pronto a confessa suas faltas, corajoso, contudo dentro dele havia uma instabilidade emocional que pode ter sido a causa e sua ruina. Em sã consciência Saul enfrentou problemas gigantescos. A ameaça dos filisteus continuava, apesar de algumas vitorias, faltava a capacidade de desferir o golpe decisivo, necessário para pôr fim aos filisteus, as tribos eram independentes e impetuosas, isso impedia o exercício de qualquer autoridade real, ele nunca conseguiria organizar uma força de combate digna para mantê-lo no governo e de impor uma vitória decisiva sobre seu principal oponente. Mas o pior foi o seu desentendimento com o profeta Samuel, ele entrou em decadência ao cometer três pecados (desobediência) diante de Deus, sendo que o último deles foi total abominação, que por consequência, levou-o à morte, vejamos então quais foram estes pecados:
Primeiro O erro de Saul foi definir-se como “Sacerdote” sobre Israel, usurpando temporariamente o cargo de Samuel, que era o sacerdote e o profeta da parte de Deus sobre o povo. É bom lembrarmos Saul não era sacerdote, ele era o Rei.
A trama ocorre da seguinte forma: Estava o rei e o exército a sete dias esperando pelo Sacerdote Samuel para a oferta do sacrifício, como Samuel demorava de chegar, não se conteve e ele mesmo ofereceu o sacrifício:
"Esperou, pois, sete dias, até o tempo que Samuel determinara; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo, deixando a Saul, se dispersava. Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto. Mal tinha ele acabado de oferecer e holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar. Então perguntou Samuel: Que fizeste? Respondeu Saul: Porquanto via que o povo, deixando-me, se dispersava, e que tu não vinhas no tempo determinado, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda não aplaquei o Senhor. Assim me constrangi e ofereci o holocausto.
Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre; agora, porém, não subsistirá o teu reino; já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração, e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou". (I Samuel 13:8-14)
Segundo
O Segundo pecado ocorreu quando Israel guerreou contra os amalequitas, Saul desobedeceu a Deus, salvando o rei e o melhor do seu despojo, quando tinha ordenanças da parte de Deus para a destruição total daquele povo. Sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, que Deus o tinha rejeitado novamente:
"Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e clamou ao Senhor a noite toda. (I Samuel 15:10)
Terceiro
O terceiro e último pecado de Saul, foi consultar uma feiticeira (necromante, advinha), porque estava desesperado. Consultava a Deus, mas Deus não o respondia. Estava cercado pelos filisteus. Samuel estava morto. Neste desespero perdeu o equilíbrio se é que ainda tinha algum e cometeu a coisa mais horrenda pela qual Deus abominava veementemente:
Quando Saul viu o acampamento filisteu, teve medo; ficou apavorado. Ele consultou o Senhor, mas este não lhe respondeu nem por sonhos nem por Urim nem por profetas. Então Saul disse aos seus auxiliares: "Procurem uma mulher que invoca espíritos, para que eu a consulte". Eles disseram: "Existe uma em En-Dor".
Saul então se disfarçou, vestindo outras roupas, e foi à noite, com dois homens, até a casa da mulher. Ele disse a ela: "Invoque um espírito para mim, fazendo subir aquele cujo nome eu disser". A mulher, porém, lhe disse: "Certamente você sabe o que Saul fez. Ele eliminou os médiuns e os espíritas da terra de Israel. Por que você está preparando uma armadilha contra mim que me levará à morte? " Saul jurou-lhe pelo Senhor: "Juro pelo nome do Senhor que você não será punida por isso". "Quem devo fazer subir? ", perguntou a mulher. Ele respondeu: "Samuel". Quando a mulher viu Samuel, gritou e disse a Saul: "Por que me enganaste? Tu mesmo és Saul! " O rei lhe disse: "Não tenha medo. O que você está vendo? " A mulher disse a Saul: "Vejo um ser que sobe do chão". Ele perguntou: "Qual a aparência dele? " E disse ela: "Um ancião vestindo um manto está subindo". Então Saul ficou sabendo que era Samuel, inclinou-se e prostrou-se, rosto em terra. (1 Samuel 28:5-14)
O FIM DE SEU REINADO
A sua loucura indubitavelmente acelerou a desintegração de seu reinado, e seu final chegou poucos anos depois dele ter perseguido e afastado Davi, o AT mostra que ele estava obcecado com a ideia de capturar Davi.
Nesse período Saul já não estava em condições de tomar iniciativas perante seu reino, enquanto os filisteus, relutantes em arriscar seus exércitos em uma invasão, esperavam uma oportunidade para aplicar um golpe decisivo contra, e essa oportunidade chegou por coincidência ou não logo depois da deserção de Davi, talvez encorajados por ela os príncipes filisteus reuniram suas tropas e partiram para a batalha, para Israel foi desastroso as foças de seus exércitos foram totalmente arrasadas, três filhos de Saul foram mortos e o rei abalado e ferido, tirou a sua própria vida, morria de forma trágica o primeiro rei de Israel,
3 – UMA VIDA SEM PROPÓSITOS
A história de Saul nos traz uma severa reflexão quanto os fatores que nos motivam a alcançarmos os propósitos de Deus para nossas vidas. Sua caminhada incerta gerenciada pelo egoísmo, insegurança, incapacidade, medo e, sobretudo, insensibilidade espiritual, tornou-se o principal motivo de sua decadência moral, emocional e espiritual. Que seu exemplo negativo desperte em nós o imenso desejo de encontrarmos o genuíno propósito de Deus para nossas vidas.
Lição 02: Saul, “aquele que foi pedido” - Pré - aula
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 3º Trimestre de 2018 - Tema: Os grandes Reis de Israel - Historias de guerras, fracassos e conquistas - Editora: Central Gospel
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Diferentemente dos inimigos anteriores, os filisteus não constituíam uma ameaça limitada somente às tribos adjacentes, nem uma ameaça que a defesa tribal pudesse vencer com facilidade, eles ameaçaram Israel em sua totalidade, fazendo sua sobrevivência correr perigo, além disso tratavam-se de soldados altamente disciplinados, cujas armas, em virtude do monopólio do ferro eram superiores, o golpe decisivo foi desferido por volta de 1050 a.C, perto de Afec, procurando deter o avanço dos filisteus, em uma campanha preliminar os israelitas tinham sido vencidos, e na tentativa de que Iahweh lhes desse a vitória, os israelitas levaram a arca da aliança ao campo de batalha, mas o resultado foi a derrota total, o exército de Israel foi reduzido a pedaços, os sacerdotes Hofini e Fineias filhos do sacerdote Eli que transportavam a Arca foram mortos e a Arca foi capturada pelos filisteus.
A DIFÍCIL ESCOLHA
Foi nessa situação que Israel escolheu Saul, da tribo de Benjamim, da cidade de Gabaá, para ser seu rei, em virtude de sua situação não é surpresa que as tribos tenham tomado essa decisão e feito tal escolha. Entretanto, também não surpreende que Israel também tenha tomado tal medida meio vacilante e quase com alguma relutância, já que a monarquia era uma instituição inteiramente estranha à tradição de Israel.
A ELEIÇÃO DE SAUL
O relato da eleição de Saul chegou até nós em duas narrativas paralelas: a primeira favorável à monarquia, a segunda profundamente hostil. A primeira nos conta (1Sm 9,1 a 10,16) como Saul foi ungido privadamente por Samuel em Ramá. No bojo dessa narração, encontra-se o relato da vitória de Saul sobre os amonitas e a aclamação que o povo lhe fez em Guilgal (1Sm 13,3b.4b-15). O outro relato (1Sm 8; 10,17-27;12) mostra Samuel atendendo contrariado ao pedido do povo e presidindo a eleição de Saul em Masfa. Em vista dessas narrativas com tantas variantes, não podemos aventurar-nos a reconstruir a sequência dos acontecimentos, mas iremos nos ater a última narrativa como reflexo de uma experiência subsequente e amarga com a monarquia como é a tradição cristã.
A escolha de Saul realizou-se por designação profética e por aclamação popular (1Sm 10,1; 11,14). Saul é o nome do primeiro rei do antigo reino de Israel, conforme a tradição judaico-cristã. Filho de Quis, da tribo de Benjamin, Saul teria vivido por volta de 1095 a.C. e reinado por quarenta anos (valor aproximado), a princípio Saul não acreditou em seu chamado. “Perdão, senhor”, replicou Saul. “Eu sou da tribo de Benjamim, a mais pequena de Israel, e a minha família é a menos importante de todas as tribos. Deves ter-te enganado!” (1 Samuel 9.21)
Como já vimos nos textos anteriores, antes de Saul, não se pode entender Israel como uma nação, tratava-se de diversas tribos unidas por laços étnicos, culturais e religiosos, que aliavam se ou batalhavam entre si de acordo com a conveniência dos chefes de cada clã, as tribos eram governadas por juízes, geralmente pessoas de renome que lideravam suas respectivas tribos com atividades religiosos e em combates, e serviam também como legisladores em tempo de paz. O elemento religioso judaico, com a crença no Deus único veio a trazer uma frágil aliança entre estas tribos em torno do Tabernáculo e da Arca da aliança. De acordo com o texto bíblico em (1Sm 8.), com o envelhecimento do último grande juiz Samuel, as tribos israelitas uniram-se para pedir um rei que pudesse guiá-los como havia nas outras nações.
“É melhor que nos dês um rei, como acontece com todas as outras nações que também têm um”, pediram. (1 Samuel 8.5b)
O povo vai a Samuel e pede que Deus mude a forma cujo qual as tribos eram governadas, o povo hebreu se inspirava na forma de governo de outras nações próximas, que tinham o sistema de governo monárquico; Samuel não aprova o pedido, pois entendia que seria uma mudança radical na forma de governo, visto que Israel vinha na antiga ordem a um período aproximado de pouco mais de 300 anos, mesmo assim Samuel apresenta a Deus a demanda do povo, Deus aprova o pedido do povo, mas antes entrega a Samuel as novas diretrizes para esse novo governo monárquico:
Então Samuel comunicou ao povo o que o Senhor lhe dissera: “Se insistem em ter um rei, saibam que este recrutará os vossos filhos e os porá a correr diante dos seus carros; outros serão tomados para fazerem as guerras, como soldados e oficiais; enquanto outros ainda irão, em serviço obrigatório, trabalhar para os campos; forçá-los-ão a lavrar as terras da coroa e a ir para as ceifas, sem renumeração; terão também de fazer as armas de guerra e os apetrechos dos carros de combate. Levará as vossas filhas, obrigando-as a trabalhar como cozinheiras, pasteleiras e perfumistas na sua corte. Tomará para si as vossas melhores terras, vinhas e olivais, dando-as aos seus amigos. Levará igualmente o dízimo das vossas colheitas e distribui-las-á aos seus favoritos. Tirar-vos-á também os vossos criados e o melhor da vossa juventude; usará dos vossos animais para seu proveito pessoal. Pedir-vos-á a décima parte dos vossos rebanhos e vocês mesmo deverão ser seus escravos. Haverão de derramar lágrimas amargas por causa desse rei que agora estão a pedir, mas nessa altura o Senhor não vos há de ajudar. ” (1Sm 8. 10 a 18)
A palavra do Deus Altíssimo foi direta e sem rodeios, o povo de Israel estava sendo alertado de como seria o novo sistema de governo, e o povo em sua grande maioria ou não entendeu ou não deu credito as palavras de Samuel.
Samuel então apresenta as tribos o escolhido de Deus, tratava-se de Saul, ele seria o novo governante, não mais como um Juiz, mas agora como um rei.
OBS: Os povos das tribos de Israel já acompanhavam a forma de governo de outros povos dominantes (povos pagãos), muitos fatores foram preponderantes para que as tribos despertassem para uma nova forma de governo; uma nação mais rica, com fronteiras mais seguras era um grande anseio, mas existe outro fator que alguns estudiosos apresentam que seria a possibilidade de aceitação, adoração e culto a outros deuses. É importante observa também que a instituição da monarquia era estranha a Israel, e ela assumiu um formato diferente nesse povo, certamente ela não era moldada no sistema cidade-estado feudal, como Canaã ou na Filisteia. Apesar de ter sido assimilado características de Edom, Moab e Amon, de certa forma a monarquia permaneceu um fenômeno caracteristicamente israelita, mudando o menos possível a ordem antiga.
O INÍCIO DO REINO DE SAUL
Ao que parece Saul, aparentava ser mais um guerreiro do que realmente um governante, ele não alterou quase nenhum dos padrões tribais que imperavam sobre Israel desde a época dos juízes, assim como os juízes ele elevou-se como um herói carismático a maneira antiga
Quanto ao estilo guerreiro não poderia ser diferente, Israel vinha sofrendo muito com seus inimigos, o rei logo de inicio tratou de combater os amonitas, comandado por Naas, iniciaram o cerco a cidade de Jabes. Saul convocou todo o reino de Israel e venceu os amonitas, então, entrou em guerra contra os filisteus, como os hebreus (povo de Israel) não tinham o domino da metalurgia, foram obrigados a lutar com o pouco de armamento militar que tinham apreendido de outras batalhas e com equipamentos agrícolas.
Saul e seus filhos conseguiram importantes vitórias militares sobre os filisteus o que garantiu ao povo de Israel um breve período pacífico, Saul combateu Moab, Edom, Soba e os amalequitas, mas a constante ameaça dos filisteus, os desentendimentos entre as próprias tribos e a imaturidade de Saul fadaram seu reinado ao fracasso.
A duração de seu reino é desconhecida, é possível marcar uma data por aproximação, Saul em sua arrogância teria usurpado funções sacerdotais e violado as leis de Moisés quanto aos aspectos de guerra.
OS PECADOS DO REI SAUL
Como já sabemos Saul no início o seu reinado ia bem, firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos (I Samuel 14:47-52), Saul era uma figura de ótima aparência, modesto, magnânimo, pronto a confessa suas faltas, corajoso, contudo dentro dele havia uma instabilidade emocional que pode ter sido a causa e sua ruina. Em sã consciência Saul enfrentou problemas gigantescos. A ameaça dos filisteus continuava, apesar de algumas vitorias, faltava a capacidade de desferir o golpe decisivo, necessário para pôr fim aos filisteus, as tribos eram independentes e impetuosas, isso impedia o exercício de qualquer autoridade real, ele nunca conseguiria organizar uma força de combate digna para mantê-lo no governo e de impor uma vitória decisiva sobre seu principal oponente. Mas o pior foi o seu desentendimento com o profeta Samuel, ele entrou em decadência ao cometer três pecados (desobediência) diante de Deus, sendo que o último deles foi total abominação, que por consequência, levou-o à morte, vejamos então quais foram estes pecados:
Primeiro O erro de Saul foi definir-se como “Sacerdote” sobre Israel, usurpando temporariamente o cargo de Samuel, que era o sacerdote e o profeta da parte de Deus sobre o povo. É bom lembrarmos Saul não era sacerdote, ele era o Rei.
A trama ocorre da seguinte forma: Estava o rei e o exército a sete dias esperando pelo Sacerdote Samuel para a oferta do sacrifício, como Samuel demorava de chegar, não se conteve e ele mesmo ofereceu o sacrifício:
"Esperou, pois, sete dias, até o tempo que Samuel determinara; não vindo, porém, Samuel a Gilgal, o povo, deixando a Saul, se dispersava. Então disse Saul: Trazei-me aqui um holocausto, e ofertas pacíficas. E ofereceu o holocausto. Mal tinha ele acabado de oferecer e holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar. Então perguntou Samuel: Que fizeste? Respondeu Saul: Porquanto via que o povo, deixando-me, se dispersava, e que tu não vinhas no tempo determinado, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda não aplaquei o Senhor. Assim me constrangi e ofereci o holocausto.
Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre; agora, porém, não subsistirá o teu reino; já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração, e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou". (I Samuel 13:8-14)
Segundo
O Segundo pecado ocorreu quando Israel guerreou contra os amalequitas, Saul desobedeceu a Deus, salvando o rei e o melhor do seu despojo, quando tinha ordenanças da parte de Deus para a destruição total daquele povo. Sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, que Deus o tinha rejeitado novamente:
"Então veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir, e não cumpriu as minhas palavras. Então Samuel se contristou, e clamou ao Senhor a noite toda. (I Samuel 15:10)
Terceiro
O terceiro e último pecado de Saul, foi consultar uma feiticeira (necromante, advinha), porque estava desesperado. Consultava a Deus, mas Deus não o respondia. Estava cercado pelos filisteus. Samuel estava morto. Neste desespero perdeu o equilíbrio se é que ainda tinha algum e cometeu a coisa mais horrenda pela qual Deus abominava veementemente:
Quando Saul viu o acampamento filisteu, teve medo; ficou apavorado. Ele consultou o Senhor, mas este não lhe respondeu nem por sonhos nem por Urim nem por profetas. Então Saul disse aos seus auxiliares: "Procurem uma mulher que invoca espíritos, para que eu a consulte". Eles disseram: "Existe uma em En-Dor".
Saul então se disfarçou, vestindo outras roupas, e foi à noite, com dois homens, até a casa da mulher. Ele disse a ela: "Invoque um espírito para mim, fazendo subir aquele cujo nome eu disser". A mulher, porém, lhe disse: "Certamente você sabe o que Saul fez. Ele eliminou os médiuns e os espíritas da terra de Israel. Por que você está preparando uma armadilha contra mim que me levará à morte? " Saul jurou-lhe pelo Senhor: "Juro pelo nome do Senhor que você não será punida por isso". "Quem devo fazer subir? ", perguntou a mulher. Ele respondeu: "Samuel". Quando a mulher viu Samuel, gritou e disse a Saul: "Por que me enganaste? Tu mesmo és Saul! " O rei lhe disse: "Não tenha medo. O que você está vendo? " A mulher disse a Saul: "Vejo um ser que sobe do chão". Ele perguntou: "Qual a aparência dele? " E disse ela: "Um ancião vestindo um manto está subindo". Então Saul ficou sabendo que era Samuel, inclinou-se e prostrou-se, rosto em terra. (1 Samuel 28:5-14)
O FIM DE SEU REINADO
A sua loucura indubitavelmente acelerou a desintegração de seu reinado, e seu final chegou poucos anos depois dele ter perseguido e afastado Davi, o AT mostra que ele estava obcecado com a ideia de capturar Davi.
Nesse período Saul já não estava em condições de tomar iniciativas perante seu reino, enquanto os filisteus, relutantes em arriscar seus exércitos em uma invasão, esperavam uma oportunidade para aplicar um golpe decisivo contra, e essa oportunidade chegou por coincidência ou não logo depois da deserção de Davi, talvez encorajados por ela os príncipes filisteus reuniram suas tropas e partiram para a batalha, para Israel foi desastroso as foças de seus exércitos foram totalmente arrasadas, três filhos de Saul foram mortos e o rei abalado e ferido, tirou a sua própria vida, morria de forma trágica o primeiro rei de Israel,
a nação agora sofreria a perda de grande parte seu território, é nesse período que Davi e Is-bofete filho sobrevivente de Saul lutam pelo reinado de Israel.
Texto Bíblico Básico:
Texto Bíblico Básico:
1 Sm 9:1-3; 15-17
INTRODUÇÃO
Os capítulos 8 até 15 cobrem a vida anterior de Saul e registram os pecados que o levaram a ser rejeitado
pelo Senhor.
A exigência de Israel, conforme 1 Sm 8:5, 19-20, não indica o fim do reino teocrático. Embora implicasse numa rejeição de Deus (v.7), a exigência do povo foi atendida parcialmente. Receberam um rei não “como todas as nações”. Deus sempre é soberano sobre as nações em controle providencial (At 17:26).
O reino teocrático estabelecido no Sinai sobre a nação de Israel, através da qual Deus propôs abençoar outras nações (Ex 19:5-6), foi um governo de Deus administrado mediatoriamente, isto é, através de pessoas divinamente escolhidas que falavam e agiam para Deus em funções de governo, e que eram diretamente responsáveis diante de Deus pelo que faziam. Devemos entender que Deus está no controle de tudo e de todos (Sl 103:19; Dn 4:17).
1 – FATORES QUE MOTIVARAM O PEDIDO POR UM REI
Desde o início, Jeová era o Rei de Israel e zelava pela nação, mas agora os anciãos decidiram ter um rei para liderá-los.
1.1 – Os filhos de Samuel eram corruptos, e isto fez com que os anciãos temessem que levassem a nação a se desviar quando Samuel morresse (1 Sm 8:1-5).
1.2 – O desejo deles de se conformarem ao padrão de outras nações, isto é, na época dos juízes, a nação tivera uma série de líderes temporários.
1.3 – A necessidade de um comandante militar (1 Sm 8:20). Deus havia previsto na lei que o povo escolheria um rei (Dt 17: 14-15), mas os anciãos erraram ao não reconhecerem Deus como seu verdadeiro Rei (1 Sm 8:7, 12:12).
2 – CONTRIBUIÇÕES À REJEIÇÃO DO REI
2.1 – A impaciência de Saul custou-lhe o reinado (cap 13).
2.2 – Seu orgulho levou-o à derrota (cap 14).
2.3 – Sua desobediência foi a razão de contrariar a Palavra do Senhor (cap 15).
Os capítulos 8 até 15 cobrem a vida anterior de Saul e registram os pecados que o levaram a ser rejeitado
pelo Senhor.
A exigência de Israel, conforme 1 Sm 8:5, 19-20, não indica o fim do reino teocrático. Embora implicasse numa rejeição de Deus (v.7), a exigência do povo foi atendida parcialmente. Receberam um rei não “como todas as nações”. Deus sempre é soberano sobre as nações em controle providencial (At 17:26).
O reino teocrático estabelecido no Sinai sobre a nação de Israel, através da qual Deus propôs abençoar outras nações (Ex 19:5-6), foi um governo de Deus administrado mediatoriamente, isto é, através de pessoas divinamente escolhidas que falavam e agiam para Deus em funções de governo, e que eram diretamente responsáveis diante de Deus pelo que faziam. Devemos entender que Deus está no controle de tudo e de todos (Sl 103:19; Dn 4:17).
1 – FATORES QUE MOTIVARAM O PEDIDO POR UM REI
Desde o início, Jeová era o Rei de Israel e zelava pela nação, mas agora os anciãos decidiram ter um rei para liderá-los.
1.1 – Os filhos de Samuel eram corruptos, e isto fez com que os anciãos temessem que levassem a nação a se desviar quando Samuel morresse (1 Sm 8:1-5).
1.2 – O desejo deles de se conformarem ao padrão de outras nações, isto é, na época dos juízes, a nação tivera uma série de líderes temporários.
1.3 – A necessidade de um comandante militar (1 Sm 8:20). Deus havia previsto na lei que o povo escolheria um rei (Dt 17: 14-15), mas os anciãos erraram ao não reconhecerem Deus como seu verdadeiro Rei (1 Sm 8:7, 12:12).
2 – CONTRIBUIÇÕES À REJEIÇÃO DO REI
2.1 – A impaciência de Saul custou-lhe o reinado (cap 13).
2.2 – Seu orgulho levou-o à derrota (cap 14).
2.3 – Sua desobediência foi a razão de contrariar a Palavra do Senhor (cap 15).
3 – UMA VIDA SEM PROPÓSITOS
A história de Saul nos traz uma severa reflexão quanto os fatores que nos motivam a alcançarmos os propósitos de Deus para nossas vidas. Sua caminhada incerta gerenciada pelo egoísmo, insegurança, incapacidade, medo e, sobretudo, insensibilidade espiritual, tornou-se o principal motivo de sua decadência moral, emocional e espiritual. Que seu exemplo negativo desperte em nós o imenso desejo de encontrarmos o genuíno propósito de Deus para nossas vidas.
Saul, Davi e Golias
Era Saul um rei louco???
Lançava espadas, vencia atalhas
Mas se calava diante de Golias
Que ria das suas histórias
Se ria de todas as glórias
Enquanto Saul não respondia...
Talvez a acusação da mente
Talvez a idade pesava
E Saul não acreditava
Nas cantiga que o povo cantava
Era Davi um rei diferente
Pequeno, ruivo e temente
Não tinha armas nas mãos
Somente a harpa e sua paixão
Cria no Deus soberano
Sabia que nada fugia a seus planos
Foi confiante até a batalha
E o filisteu, Deus o entregara
Confirmava assim sua virtude
Ser de Deus temente é mais que ser valente
É acreditar em suas promessas
É ser dEle dependente
Saber qual é sua vontade Sempre crendo em milagres
Era Saul um rei louco???
Lançava espadas, vencia atalhas
Mas se calava diante de Golias
Que ria das suas histórias
Se ria de todas as glórias
Enquanto Saul não respondia...
Talvez a acusação da mente
Talvez a idade pesava
E Saul não acreditava
Nas cantiga que o povo cantava
Era Davi um rei diferente
Pequeno, ruivo e temente
Não tinha armas nas mãos
Somente a harpa e sua paixão
Cria no Deus soberano
Sabia que nada fugia a seus planos
Foi confiante até a batalha
E o filisteu, Deus o entregara
Confirmava assim sua virtude
Ser de Deus temente é mais que ser valente
É acreditar em suas promessas
É ser dEle dependente
Saber qual é sua vontade Sempre crendo em milagres
Lição 02: Saul, “aquele que foi pedido” - Pré - aula
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 3º Trimestre de 2018 - Tema: Os grandes Reis de Israel - Historias de guerras, fracassos e conquistas - Editora: Central Gospel
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Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
BÍBLIA ONLINE
Fonte: Trabalho apresentado por: Alexandre Palmares
Professor de Escola Bíblica Dominical (ADVEC – Penha - RJ)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JOHN BRIGHT, História de Israel, 4ª edição. Paulus WYCLIFFE, Dicionário Bíblico, CPAD, 2012
Fonte: Crescendoparaedificar.blogspot.com
Professor de Escola Bíblica Dominical (ADVEC – Penha - RJ)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JOHN BRIGHT, História de Israel, 4ª edição. Paulus WYCLIFFE, Dicionário Bíblico, CPAD, 2012
Fonte: Crescendoparaedificar.blogspot.com
Fonte: Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 3º Trimestre de 2018 - Tema: Os grandes Reis de Israel - Historias de guerras, fracassos e conquistas - Editora: Central Gospel
Comentarista: Pr. Gesiel Gomes
JESUS VIRA!
► Lições Bíblicas: 1º Trimestre 2018
► Lições Bíblicas: 2º Trimestre 2018
► Lições Bíblicas: 3º Trimestre 2018
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