✋ A paz do Senhor.
👉 Vejam estas sugestões abaixo:
👉 Apresentem o título da lição: Da circuncisão e dos alimentos sacrificados aos ídolos
- Coloquem no quadro a palavra “circuncisão” e perguntem o que eles sabem sobre o termo(neste caso, vocês estão utilizando o método de perguntas e respostas).
Aguardem as respostas e depois acrescentem outras informações se necessário.
- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição.
Para o item III – Comida sacrificada aos ídolos, sugiro um debate(método) através das perguntas abaixo.
Falem: Estamos no período junino, conhecido pelas comidas feitas do milho.
Agora, lancem as 02 perguntas abaixo:
As comidas feitas do milho são oferecidas aos ídolos juninos Santo Antônio, São João e São Pedro? Por quê?
Podemos considerar a mesma recomendação do apóstolo para os irmãos de Corinto para esta situação acima?
- Coloquem no quadro a palavra “circuncisão” e perguntem o que eles sabem sobre o termo(neste caso, vocês estão utilizando o método de perguntas e respostas).
Aguardem as respostas e depois acrescentem outras informações se necessário.
- Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição.
Para o item III – Comida sacrificada aos ídolos, sugiro um debate(método) através das perguntas abaixo.
Falem: Estamos no período junino, conhecido pelas comidas feitas do milho.
Agora, lancem as 02 perguntas abaixo:
As comidas feitas do milho são oferecidas aos ídolos juninos Santo Antônio, São João e São Pedro? Por quê?
Podemos considerar a mesma recomendação do apóstolo para os irmãos de Corinto para esta situação acima?
Por quê?
Inicie a aula com a:
Dinâmica: Vida Transformada
Objetivo:
Refletir sobre a transformação que ocorre na vida daquele que recebe a salvação.
Material:
01 porção de milho de pipoca
01 porção de pipoca
Alguns piruás(grãos que não estouraram)
01 porção de óleo
01 cópia do texto “Milho de pipoca”(ver no procedimento)
Procedimento:
- Trabalhem sobre o tema da transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.
- Apresentem para os alunos uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.
- Perguntem: Vocês fazem ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?
Aguardem as respostas. Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo os grãos estouram.
- Falem: Este processo de transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação, libertando da casca dura do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus, com ações e pensamentos mudados.
- Distribuam o texto “Milho de Pipoca” para cada aluno e leiam.
Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autor: Rubem Alves.
- Depois, apresentem o piruá, aquele grão que não estourou.
- Falem: Este grão é semelhante as pessoas que não aceitam a salvação e, dessa forma, não passam pelo processo de transformação.
- Agora, falem sobre:
O óleo e o fogo, símbolos do Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na vida da pessoa que recebe a salvação.
O barulho pode representar a alegria da transformação.
- Para concluir, leiam o versículo abaixo e falem que ele enfatiza as novas atitudes e pensamentos que devem pautar a vida do cristão.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Lv 12.1-3
Deus ordena a circuncisão no Antigo Testamento
TERÇA - Dt 10.16
A circuncisão que agrada a Deus
QUARTA - Jr 4.4
A circuncisão do coração
QUINTA - At 15.29
"Que vós abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos"
SEXTA-1 Co 8.9
Que não venhamos escandalizar ninguém
SÁBADO - 1 Co 8.4
Só há um Deus
Material:
01 porção de milho de pipoca
01 porção de pipoca
Alguns piruás(grãos que não estouraram)
01 porção de óleo
01 cópia do texto “Milho de pipoca”(ver no procedimento)
Procedimento:
- Trabalhem sobre o tema da transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.
- Apresentem para os alunos uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.
- Perguntem: Vocês fazem ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?
Aguardem as respostas. Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo os grãos estouram.
- Falem: Este processo de transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação, libertando da casca dura do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus, com ações e pensamentos mudados.
- Distribuam o texto “Milho de Pipoca” para cada aluno e leiam.
Milho de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autor: Rubem Alves.
- Depois, apresentem o piruá, aquele grão que não estourou.
- Falem: Este grão é semelhante as pessoas que não aceitam a salvação e, dessa forma, não passam pelo processo de transformação.
- Agora, falem sobre:
O óleo e o fogo, símbolos do Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na vida da pessoa que recebe a salvação.
O barulho pode representar a alegria da transformação.
- Para concluir, leiam o versículo abaixo e falem que ele enfatiza as novas atitudes e pensamentos que devem pautar a vida do cristão.
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
Lição:
Em seguida, trabalhem a lição.
TEXTO DO DIA
1 Coríntios 8.1
Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.1 Coríntios 8.1
SÍNTESE
O que salva o ser humano não são os rituais religiosos, mas a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus.AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA - Lv 12.1-3
Deus ordena a circuncisão no Antigo Testamento
TERÇA - Dt 10.16
A circuncisão que agrada a Deus
QUARTA - Jr 4.4
A circuncisão do coração
QUINTA - At 15.29
"Que vós abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos"
SEXTA-1 Co 8.9
Que não venhamos escandalizar ninguém
SÁBADO - 1 Co 8.4
Só há um Deus
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* MOSTRAR a circuncisão no Antigo Testamento;* CONHECER a circuncisão e o cristianismo;
* SABER a respeito dos alimentos sacrificados aos ídolos em Corinto.
Bíblia online
Bíblia sagrada online
Interação
Professor(a), na lição de hoje estudaremos a respeito da ilustração que Paulo fez sobre a circuncisão e os alimentos sacrificados aos ídolos.Tudo indica que alguns crentes estavam dando ouvidos aos judaizantes, que desejavam que o novo convertido se tornasse primeiro um judeu, tendo que se circuncidar. Então Paulo os ensina que ser humano algum jamais será salvo por intermédio dos rituais religiosos, principalmente a circuncisão. Só há salvação mediante a fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), uma das agências da lição deste domingo é a circuncisão. Por isso, sugerimos que para a aula de hoje, você faça uma mesa redonda com seus alunos e debata a seguinte questão:
” Abraão foi justificado diante de Deus pelas obras ou por sua fé?”.
Concluía o debate mostrando que Abraão não tinha porque se gloriar diante de Deus por seus feitos, pois a palavra de Deus nos diz: ” creio Abraão em Deus e isso lhe foi imputado como Justiça”
. Em quem ele creu?
Na promessa de Deus de Gênesis 15.5. O homem não será justificado diante de Deus por algum tipo de rito, mas unicamente mediante a fé em Cristo (Rm 4.1-8).
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntio 7.18,19
18 É alguém chamado, estando circuncidado? Fique circuncidado. É alguém chamado, estando incircuncidado? Não se circuncide.
19 A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus.
1 Coríntios 8.2-5
2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores).
18 É alguém chamado, estando circuncidado? Fique circuncidado. É alguém chamado, estando incircuncidado? Não se circuncide.
19 A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus.
1 Coríntios 8.2-5
2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.
5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores).
INTRODUÇÃO
Na igreja em Corinto havia alguns judeus convertidos a Jesus Cristo. Alguns deles eram influentes e mantinham ainda regras e costumes do judaísmo. Muitos desses costumes contrariavam a mensagem do Evangelho. Por isso, o embate entre os judeus convertidos a Jesus e o apóstolo Paulo foi constante durante todo o seu ministério.
Na lição desta semana veremos dois assuntos que se destacam entre os coríntios que haviam deixado o judaísmo: A circuncisão e os alimentos sacrificados aos ídolos.
I - A CIRCUNCISÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A circuncisão teve sua origem em Abraão.
A circuncisão é a remoção do prepúcio, uma pele que cobre o órgão sexual masculino. Deus estabeleceu a circuncisão como um sinal para sua aliança com o patriarca Abraão. O Senhor prometeu que faria de Abraão uma grande nação (Gn 12.1-3; 17.2,10-14). A partir dele, todos os seus descendentes, do sexo masculino, deveriam fazer a circuncisão como um sinal externo e visível da aliança com Deus.
O ritual da circuncisão deveria ser realizado no oitavo dia de vida e simbolizava a inserção do indivíduo no povo eleito pelo Senhor, segundo a promessa feita a Abraão. A desobediência a essa ordenança divina resultaria na expulsão da comunidade, e isso poderia significar vagar pelo deserto, ser transformado em escravo e até mesmo morrer.
A circuncisão também tinha uma função em relação à saúde do homem e da mulher, considerando as condições de vida dentro de um ambiente nômade, como de Abraão e seus descendentes.
2. A circuncisão passou a ser um ritual obrigatório na Lei de Moisés.
A prática da circuncisão, iniciada por Abraão, com o tempo passou a ser um requisito obrigatório na Lei Mosaica (Lv 12.2,3). A não observância dessa regra poderia ser punida com a morte. Sua importância também era evidenciada com a obrigatoriedade de ser feita no oitavo dia, mesmo que coincidisse com o dia de sábado.
No Novo Testamento, Paulo mostra aos coríntios a importância da "circuncisão espiritual", alcançada mediante a fé em Jesus Cristo. Todavia, o Pentateuco (Dt 10.16; 30.6) e os profetas do Antigo Testamento, como em Jeremias, já davam destaque a circuncisão do coração, não feita pela mão do homem (Jr 4.4; Jr 9.25).
3. A lei e a circuncisão não libertaram o povo judeu da escravidão do pecado.
Os judeus se achavam superiores aos gentios por serem herdeiros da promessa feita por Deus a Abraão e por serem os receptores da Lei. Eles mantinham sua identidade e exclusivismo por meio do ritual da circuncisão, que apenas aumentava mais a arrogância e a hipocrisia. Eles buscavam a Deus, mas de maneira equivocada. Os rituais e as práticas de purificação e pretensa santificação não foram suficientes para alcançarem a tão sonhada justificação diante de Deus.A justificação do homem se dá mediante a fé no Filho de Deus.
II- A CIRCUNCISÃO E O CRISTIANISMO
1. O concílio de Jerusalém deliberou a respeito da questão da circuncisão.
A expansão do Evangelho para os territórios gentílicos por meio da evangelização fez com que muitos conflitos com relação à circuncisão surgissem. O assunto se tornou tão incômodo que por volta dos anos 50 d. C. foi realizado um concílio em Jerusalém com a participação de Paulo, Barnabé e alguns apoiadores da igreja em Antioquia, juntamente com os apóstolos e anciãos da igreja em Jerusalém (At 15.1-29; Gl 2.1-10).
O concílio teve como principal atribuição definir o que deveria ser observado pelos cristãos gentílicos e quais seriam as práticas exclusivas dos judeus. A decisão foi de que a circuncisão seria observada somente pelos judeus. Todavia, infelizmente o concílio não extinguiu os conflitos entre os judeus convertidos e os cristãos gentílicos.
Os rituais e as práticas de purificação e pretensa santificação não foram suficientes para alcançarem a tão sonhada justificação diante de Deus. A justificação do homem se dá mediante a fé no Filho de Deus.
2. Na igreja em Corinto não se deveria fazer distinção entre circuncisos e incircuncisos (1 Co 7.18).
Paulo demonstra em algumas de suas cartas, em especial em Romanos, que Abraão não foi justificado por meio da circuncisão, mas sim pela sua fé no Todo-Poderoso. Ele afirma que tanto os judeus quanto os cristãos são descendentes espirituais de Abraão. Então, aos coríntios ele orienta: Quem está circuncidado, continue circuncidado; quem não está circuncidado, continue incircunciso. Ele deixa bem claro que a circuncisão é apenas um sinal externo para os judeus e não implica diretamente a salvação.
3. A verdadeira circuncisão é a do coração.
Os judeus ensinavam, mas não praticavam a Lei. Portanto, de nada valeria um sinal externo se as práticas não condiziam com o que ensinavam.
Paulo afirma que a verdadeira circuncisão é a que ocorrer no interior do ser humano, em seu coração, que só pode ser realizada pelo Senhor (Rm 2.25-29). Entretanto, isso não significa que o exterior não é importante, mas sim que a verdadeira transformação deve acontecer de dentro para fora.
III - ALIMENTOS SACRIFICADOS AOS ÍDOLOS
1. Os "açougues" em Corinto nos dias de Paulo.
No primeiro século, os mercados da cidade de Corinto vendiam as sobras das carnes dos animais que eram sacrificados aos ídolos nos templos pagãos. Comprar nesses açougues era uma rotina normal na cidade, não era problema para os seus habitantes, com exceção da comunidade judaica. Naquela época aconteciam também algumas festas nos pátios dos templos dos ídolos dos quais todas as pessoas podiam participar livremente (8.10). Em Corinto, para uma grande maioria, essa era praticamente quase a única oportunidade de comer carne.
2. Comprar carne sacrificada aos ídolos?
Com a chegada do Evangelho na cidade de Corinto, as práticas idólatras, como a compra de carne que foi sacrificada aos ídolos e que eram vendidas nos açougue começou a gerar conflitos entre os crentes. Alguns membros continuaram comprando desses açougues e comendo essas carnes sem preocupação, enquanto outros, influenciados pela crença judaica que tinha certa influência nas comunidades cristãs, deixaram de comprar desses açougues por serem carnes sacrificadas aos ídolos. Comer alimentos sacrificados aos ídolos também foi um dos principais assuntos, junto com a circuncisão, na assembleia que aconteceu em Jerusalém (At 15.22-29). Para os cristãos de origem judaica, comer da carne sacrificada aos ídolos era ser semelhante ao que fazia os sacrifícios. Essa foi uma das questões levadas pelos irmãos até Paulo, solicitando a orientações dele a respeito de como deveriam proceder.
3. Orientações e conselhos a respeito de alimentos sacrificados aos ídolos.
Paulo traz duas orientações importantes aos crentes de Corinto quanto às coisas sacrificadas aos ídolos: A primeira orientação era para os crentes mais maduros e que não acreditavam em outros deuses além do único Deus Criador. Para estes ele recomenda que continuem no mesmo procedimento de sempre: Vá e compre o que tiver no mercado (8.4-6). A segunda orientação é para aqueles crentes mais fracos, que acreditam em um único Deus, mas na prática temem os falsos deuses. Porém, o mais importante é o fato de que Paulo recomenda que a nossa "liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos" (v.9). Ele é bem enfático ao afirmar: "Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerá carne, para que meu irmão não se escandalize". Os crentes maduros deveriam evitar comer a carne oferecida aos ídolos se isso fosse prejudicar de alguma forma a fé, a consciência dos irmãos mais fracos.
R. A circuncisão teve sua origem em Abraão
2. O que é circuncisão?
R. A circuncisão é a remoção do prepúcio, uma pele que cobre o órgão sexual masculino.
3. Quando deveria ser realizado o ritual da circuncisão?
R. O ritual da circuncisão deveria ser realizado no oitavo dia de vida e simbolizava a inserção do indivíduo no povo eleito pelo Senhor, segundo a promessa feita a Abraão.
4. O que a assembleia de Jerusalém deliberou a respeito da circuncisão?
R. A decisão foi de que a circuncisão seria observada somente pelos judeus.
5. O que a assembleia de Jerusalém deliberou a respeito das coisas sacrificadas a ídolos?
R. Que os crentes deveriam evitar os alimentos sacrificados aos ídolos.
Na lição desta semana veremos dois assuntos que se destacam entre os coríntios que haviam deixado o judaísmo: A circuncisão e os alimentos sacrificados aos ídolos.
I - A CIRCUNCISÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A circuncisão teve sua origem em Abraão.
A circuncisão é a remoção do prepúcio, uma pele que cobre o órgão sexual masculino. Deus estabeleceu a circuncisão como um sinal para sua aliança com o patriarca Abraão. O Senhor prometeu que faria de Abraão uma grande nação (Gn 12.1-3; 17.2,10-14). A partir dele, todos os seus descendentes, do sexo masculino, deveriam fazer a circuncisão como um sinal externo e visível da aliança com Deus.
O ritual da circuncisão deveria ser realizado no oitavo dia de vida e simbolizava a inserção do indivíduo no povo eleito pelo Senhor, segundo a promessa feita a Abraão. A desobediência a essa ordenança divina resultaria na expulsão da comunidade, e isso poderia significar vagar pelo deserto, ser transformado em escravo e até mesmo morrer.
A circuncisão também tinha uma função em relação à saúde do homem e da mulher, considerando as condições de vida dentro de um ambiente nômade, como de Abraão e seus descendentes.
2. A circuncisão passou a ser um ritual obrigatório na Lei de Moisés.
A prática da circuncisão, iniciada por Abraão, com o tempo passou a ser um requisito obrigatório na Lei Mosaica (Lv 12.2,3). A não observância dessa regra poderia ser punida com a morte. Sua importância também era evidenciada com a obrigatoriedade de ser feita no oitavo dia, mesmo que coincidisse com o dia de sábado.
No Novo Testamento, Paulo mostra aos coríntios a importância da "circuncisão espiritual", alcançada mediante a fé em Jesus Cristo. Todavia, o Pentateuco (Dt 10.16; 30.6) e os profetas do Antigo Testamento, como em Jeremias, já davam destaque a circuncisão do coração, não feita pela mão do homem (Jr 4.4; Jr 9.25).
3. A lei e a circuncisão não libertaram o povo judeu da escravidão do pecado.
Os judeus se achavam superiores aos gentios por serem herdeiros da promessa feita por Deus a Abraão e por serem os receptores da Lei. Eles mantinham sua identidade e exclusivismo por meio do ritual da circuncisão, que apenas aumentava mais a arrogância e a hipocrisia. Eles buscavam a Deus, mas de maneira equivocada. Os rituais e as práticas de purificação e pretensa santificação não foram suficientes para alcançarem a tão sonhada justificação diante de Deus.A justificação do homem se dá mediante a fé no Filho de Deus.
II- A CIRCUNCISÃO E O CRISTIANISMO
1. O concílio de Jerusalém deliberou a respeito da questão da circuncisão.
A expansão do Evangelho para os territórios gentílicos por meio da evangelização fez com que muitos conflitos com relação à circuncisão surgissem. O assunto se tornou tão incômodo que por volta dos anos 50 d. C. foi realizado um concílio em Jerusalém com a participação de Paulo, Barnabé e alguns apoiadores da igreja em Antioquia, juntamente com os apóstolos e anciãos da igreja em Jerusalém (At 15.1-29; Gl 2.1-10).
O concílio teve como principal atribuição definir o que deveria ser observado pelos cristãos gentílicos e quais seriam as práticas exclusivas dos judeus. A decisão foi de que a circuncisão seria observada somente pelos judeus. Todavia, infelizmente o concílio não extinguiu os conflitos entre os judeus convertidos e os cristãos gentílicos.
Os rituais e as práticas de purificação e pretensa santificação não foram suficientes para alcançarem a tão sonhada justificação diante de Deus. A justificação do homem se dá mediante a fé no Filho de Deus.
2. Na igreja em Corinto não se deveria fazer distinção entre circuncisos e incircuncisos (1 Co 7.18).
Paulo demonstra em algumas de suas cartas, em especial em Romanos, que Abraão não foi justificado por meio da circuncisão, mas sim pela sua fé no Todo-Poderoso. Ele afirma que tanto os judeus quanto os cristãos são descendentes espirituais de Abraão. Então, aos coríntios ele orienta: Quem está circuncidado, continue circuncidado; quem não está circuncidado, continue incircunciso. Ele deixa bem claro que a circuncisão é apenas um sinal externo para os judeus e não implica diretamente a salvação.
3. A verdadeira circuncisão é a do coração.
Os judeus ensinavam, mas não praticavam a Lei. Portanto, de nada valeria um sinal externo se as práticas não condiziam com o que ensinavam.
Paulo afirma que a verdadeira circuncisão é a que ocorrer no interior do ser humano, em seu coração, que só pode ser realizada pelo Senhor (Rm 2.25-29). Entretanto, isso não significa que o exterior não é importante, mas sim que a verdadeira transformação deve acontecer de dentro para fora.
III - ALIMENTOS SACRIFICADOS AOS ÍDOLOS
1. Os "açougues" em Corinto nos dias de Paulo.
No primeiro século, os mercados da cidade de Corinto vendiam as sobras das carnes dos animais que eram sacrificados aos ídolos nos templos pagãos. Comprar nesses açougues era uma rotina normal na cidade, não era problema para os seus habitantes, com exceção da comunidade judaica. Naquela época aconteciam também algumas festas nos pátios dos templos dos ídolos dos quais todas as pessoas podiam participar livremente (8.10). Em Corinto, para uma grande maioria, essa era praticamente quase a única oportunidade de comer carne.
2. Comprar carne sacrificada aos ídolos?
Com a chegada do Evangelho na cidade de Corinto, as práticas idólatras, como a compra de carne que foi sacrificada aos ídolos e que eram vendidas nos açougue começou a gerar conflitos entre os crentes. Alguns membros continuaram comprando desses açougues e comendo essas carnes sem preocupação, enquanto outros, influenciados pela crença judaica que tinha certa influência nas comunidades cristãs, deixaram de comprar desses açougues por serem carnes sacrificadas aos ídolos. Comer alimentos sacrificados aos ídolos também foi um dos principais assuntos, junto com a circuncisão, na assembleia que aconteceu em Jerusalém (At 15.22-29). Para os cristãos de origem judaica, comer da carne sacrificada aos ídolos era ser semelhante ao que fazia os sacrifícios. Essa foi uma das questões levadas pelos irmãos até Paulo, solicitando a orientações dele a respeito de como deveriam proceder.
3. Orientações e conselhos a respeito de alimentos sacrificados aos ídolos.
Paulo traz duas orientações importantes aos crentes de Corinto quanto às coisas sacrificadas aos ídolos: A primeira orientação era para os crentes mais maduros e que não acreditavam em outros deuses além do único Deus Criador. Para estes ele recomenda que continuem no mesmo procedimento de sempre: Vá e compre o que tiver no mercado (8.4-6). A segunda orientação é para aqueles crentes mais fracos, que acreditam em um único Deus, mas na prática temem os falsos deuses. Porém, o mais importante é o fato de que Paulo recomenda que a nossa "liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos" (v.9). Ele é bem enfático ao afirmar: "Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerá carne, para que meu irmão não se escandalize". Os crentes maduros deveriam evitar comer a carne oferecida aos ídolos se isso fosse prejudicar de alguma forma a fé, a consciência dos irmãos mais fracos.
CONCLUSÃO
Na lição de hoje vimos que havia vários conflitos entre os judeus convertidos a Jesus Cristo e os crentes gentios em Corinto. Quanto à circuncisão Paulo é bem claro em suas orientações: Cada um fique como está, pois a circuncisão não passa de um ritual externo com significado para os judeus. Quanto à carne sacrificada a ídolos ele esclarece que os ídolos nada são e que só existe um Deus, mas para evitar conflitos entre os irmãos, não se comesse a carne sacrificada e que eram vendidas nos mercados da cidade.HORA DA REVISÃO
1. Segundo a lição a circuncisão começou com qual patriarca?R. A circuncisão teve sua origem em Abraão
2. O que é circuncisão?
R. A circuncisão é a remoção do prepúcio, uma pele que cobre o órgão sexual masculino.
3. Quando deveria ser realizado o ritual da circuncisão?
R. O ritual da circuncisão deveria ser realizado no oitavo dia de vida e simbolizava a inserção do indivíduo no povo eleito pelo Senhor, segundo a promessa feita a Abraão.
4. O que a assembleia de Jerusalém deliberou a respeito da circuncisão?
R. A decisão foi de que a circuncisão seria observada somente pelos judeus.
5. O que a assembleia de Jerusalém deliberou a respeito das coisas sacrificadas a ídolos?
R. Que os crentes deveriam evitar os alimentos sacrificados aos ídolos.
Vídeos aulas:
O endereço na descrição dos vídeos.
SUBSÍDIO 1
Paulo reconheceu que nem todos os cristãos tinham alcançado um estágio de conhecimento intelectual ou de vigor espiritual que permitisse, sem ofender a si próprios, assistir a uma festa impregnada de uma atmosfera idólatra.
Quando essas pessoas se tornaram cristãs elas aceitaram o Deus da fé cristã como o único Deus. Mas esse conceito era limitado. Um estudioso escreveu: 'Este conceito monoteísta que todos possuíam... ainda não havia desabrochado na consciência de todos em sua plenitude'. Alguns talvez ainda guardassem dentro de si remanescentes de sua antiga superstição, e tivessem medo do poder dos ídolos. Tais pessoas não iriam considerar os ídolos iguais a Deus, mas 'seres intermediários, anjos bons ou maus, e era melhor procurar o seu favor ou evitar a sua ira.' Dessa maneira, havia alguns que comiam... no seu costume para com o ídolo: 'havia algo que, em tais pessoas, sobreviveu à sua conversão'. Não tendo ainda amadurecido a ponto de chegar a uma completa rejeição da realidade dos falsos deuses. Esses cristãos iriam sentir uma sensação de culpa de comessem a carne oferecida aos ídolos" (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, p. 309).
Quando essas pessoas se tornaram cristãs elas aceitaram o Deus da fé cristã como o único Deus. Mas esse conceito era limitado. Um estudioso escreveu: 'Este conceito monoteísta que todos possuíam... ainda não havia desabrochado na consciência de todos em sua plenitude'. Alguns talvez ainda guardassem dentro de si remanescentes de sua antiga superstição, e tivessem medo do poder dos ídolos. Tais pessoas não iriam considerar os ídolos iguais a Deus, mas 'seres intermediários, anjos bons ou maus, e era melhor procurar o seu favor ou evitar a sua ira.' Dessa maneira, havia alguns que comiam... no seu costume para com o ídolo: 'havia algo que, em tais pessoas, sobreviveu à sua conversão'. Não tendo ainda amadurecido a ponto de chegar a uma completa rejeição da realidade dos falsos deuses. Esses cristãos iriam sentir uma sensação de culpa de comessem a carne oferecida aos ídolos" (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8. Rio de Janeiro, CPAD, 2006, p. 309).
SUBSÍDIO 2
"No capítulo 8, o apóstolo Paulo responde a mais uma pergunta dos coríntios, referente ao consumo de carne oferecida aos ídolos. Antes da sua conversão, muitos crentes em Corinto eram pagãos, adoravam ídolos e sacrificavam animais aos deuses. Nesses sacrifícios, juravam sua devoção às respectivas deidades, invocavam a bênção dos deuses representados pelos ídolos e se comunicavam com as forças diabólicas, enquanto comiam uma parte da carne sacrificada (1 Co 10.18). Tudo isso era um ato de louvor pagão. O restante da carne era consumido pelos sacerdotes ou vendida no mercado. Após a sua conversão os crentes coríntios desejavam saber se ainda seria lícito comer daquela carne oferecida aos ídolos ou se deviam se abster de tal consumo" (HOOVER, Thomas Reginald. Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro, CPAD, 1999, p. 64).Fonte:
Créditos.
Cpad
Lições Bíblicas
Jovens 2ºTrimestre de 2021
Comentarista: Pastor Natalino das Neves
Dinâmica, por Sulamita Macedo///atitudedeaprendiz.blogspot.com.
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Momento do louvor
Perto Quero Estar
Santo é o Senhor | CD O Poder do Teu Amor | Aline Barros
Jovens - Lições bíblicas Cpad: 2° Trimestre de 2021 - Cpad: Tema: O Cuidado de Deus com o corpo de Cristo - Lições da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios para os nossos Dias
Jovens: Estudos, Pregações, Lições Bíblicas, Dinâmicas, Subsídios, Pré - aulas: Arquivo
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino". Rm12 : 7b.
Maravilhosa edificação adquirida através deste conteúdo, agraciado
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