29 de outubro de 2020

Lição 05: Mente, vontade e emoções restauradas pelo Senhor: Vídeos - aulas, Slides, Betel: Adultos

Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 69




Harpa Cristã: 83




Harpa Cristã: 96
Bíblia sagrada online
Texto Áureo
Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. 
Efésios 5.17



Verdade Aplicada
Devemos buscar a Deus em todas as nossas decisões para saber qual é a Sua vontade e assim trilhar por esta.



Objetivos da Lição
- Conhecer as três áreas da alma.
- Ensinar sobre a liberdade de escolha.
- Falar sobre as emoções e sua vulnerabilidade.



TEXTOS DE REFERÊNCIA
Filipenses 4
6. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
7.E a paz de Deus, que excede o todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
8.Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
9.O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco.




Introdução
Na explanação sobre as áreas da alma que precisam de cura, destacaremos a mente, vontade e as emoções, sabendo que, enquanto estamos neste mundo, podemos contar com a ação do Espírito Santo e da Palavra de Deus para lidarmos, também, com estas faculdades da alma.
1.As três áreas da alma
Nesta lição, estudaremos as áreas da alma que estão ligadas à nossa essência e que precisam ser curadas. Billy Graham, em seu livro Mundo em Chamas, descreveu precisamente a condição que se encontra o ser humano ao detectar a enfermidade que há na alma em função de muitos sentirem um vazio existencial: "O clima intelectual em que vive o homem moderno constitui um paradoxo. A tecnologia cria invenções fabulosas, mas deixa de satisfazer-nos as necessidades mais íntimas.
1.1. Mente, a líder da alma.
Em Romanos 12.2 vemos que para experimentarmos "a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" para nossa vida é preciso uma mudança de mente. A palavra grega aplicada no texto para isto é "metamorphoõ", que implica na transformação tanto na mente como no coração. Romanos 8.5 torna isso claro: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito." Sem uma mudança na mente gerada pela Palavra, não desfrutaremos do conhecimento pleno do Pai.
1.2. O poder da mente.
A mente humana pode ser comparada com a maior hidrelétrica do mundo. É algo fantástico que Deus deu ao homem. Imagine a mente de Adão em seu estado original; a mente era utilizada em todo seu potencial. Hoje, o homem não usa dez por cento de sua capacidade mental, e veja os inventos do homem utilizando apenas esta porcentagem. São inúmeros, desde os mais necessários à existência quanto os que promovem a autodestruição, pois infelizmente a mente foi canalizada para o mal, corrompida pelo pecado e hoje é um campo de batalha [Ef 6.12].
1.3. A disputa pelo controle da mente.
Há duas pessoas distintas disputando nossa mente: uma do lado de dentro - o Espírito Santo; e uma do lado de fora - Satanás. O Espírito Santo habita no seu espírito e quer levar sua mente cativa a Cristo, a submeter-se a Deus. Ele não obriga, não invade sem permissão, e usará todo tipo de sutileza para dominá-la e utilizá-la para o mal. Seu objetivo principal é a distorção da verdade de Deus [2Co 4.4;11.3]. Tendo passado pela experiência do novo nascimento, temos responsabilidade quanto ao que estará sendo alimentado em nossas mentes. Nossos pensamentos também precisam refletir a fé que professamos [Cl 3.1-2].
4
2. Vontade e escolha
É através da vontade que o homem decide o seu destino e faz suas escolhas. Há um provérbio chinês que diz que uma viagem começa com o primeiro passo. A vontade é assim. Quando ativada, dá o passo rumo àquilo que foi escolhido. Deus deu ao homem o poder de escolher corretamente em obedecê-lo e amá-lo. No entanto, ele tomou o caminho inverso e a partir daí a vontade se tornou imperfeita.
2.1. Somos capacitados para escolher.
O ser humano foi criado com a capacidade de escolher: vida ou morte, bem ou mal etc. A vida de uma pessoa é consequência de suas escolhas. O presente e o futuro são consequências das escolhas do passado. O discípulo de Cristo pode escolher entre obedecer a Deus ou não obedecer. Não escolhemos as consequências, nós colhemos as consequências. Precisamos aprender a fazer boas escolhas. Para tomar decisões corretas, precisamos conhecer a vontade de Deus [Rm 12.2]. Ao perder a comunhão com Deus, o homem ficou sem a base correta na qual pudesse tomar decisões. Somente agindo conforme a vontade de Deus podemos acertar o alvo.
2.2. Alguns defeitos da vontade.
Ao enganar Eva, a serpente disse: "Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus sabendo o bem e o mal" [Gn 3.4-5]. Este quadro se repete por diversas por diversas vezes quando somos tentados por aquilo que vemos e acabamos trocando o certo pelo duvidoso. Nossa vontade é imperfeita e tendenciosa a escolhas erradas. Somos por inúmeras vezes induzidos à inconstância, falta de iniciativa, procrastinação, derrotismo, medo de fracassar, falta de acabativa, obstinação, indecisão vontade frouxa etc. Por isso o ser humano caminha tropeçando nas próprias pernas, sempre se sentindo perdido; mas não admite ou não tem disposição para andar no caminho correto, caminha como se só existisse neblina diante de seus olhos.

2.3. Jesus buscava a vontade do Pai.
Jesus sempre agradou ao Pai porque nunca fez Sua própria vontade [Lc 22.42; Jo 8.29]. Ele sempre se sujeita a cumprir a vontade do Pai. Este é o caminho que devemos trilhar, seguindo o exemplo do Mestre: abrindo mão de nossas vontades para cumprir a Dele, seguindo Sua orientação à luz da Sua Palavra [Sl 119.115]. Na Palavra encontramos a manifestação da vontade de Deus revelada para nossas vidas e, também, direcionamento pessoal que Ele revelará a nós em uma busca de submissão e oração. E assim passamos a experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Este caminho nos levará a viver uma vida de convicção e fé genuína.
3. Emoções: expressando os sentimentos
Por meio das emoções expressamos amor, ódio, tristeza, alegria etc. Elas podem ser agradáveis ou desagradáveis. Deus não quer que sufoquemos nossas emoções, mas também não quer que caminhemos por elas. Nossas emoções precisam ser restauradas.
3.1. A vulnerabilidade das emoções.
Não podemos basear nossa comunhão com Deus nas emoções, pois elas vão e vem, podemos estar emocionados ou não. Mas isso não altera a nossa condição para com Ele. Elas podem ser válidas e bonitas, mas não servem como base [Jr 17.9]. Nossas emoções precisam ser restauradas. Nossa fé precisa sobrepor aos dias maus e bons. 
3.2. Restaurando nossos sentimentos.
Podemos ter nossos sentimentos restaurados a partir do momento que olharmos as circunstâncias do ponto de vista de Deus. Josué e Calebe viram a possibilidade de vencer os inimigos e tomar a terra; já os demais espias viram os gigantes e foram dominados pelo medo. O erro não é ter medo, mas ser dominado e paralisado pelo mesmo. È possível a confiança em Deus sobrepor o medo [Nm 14.6-9]. Outro exemplo é Davi e Golias; os israelitas viram que Golias era grande demais para ser enfrentado e permaneceram acuados pelo sentimento de impotência. Davi não ignorou a realidade da grandeza do oponente, mas confiou que o Senhor Deus era Poderoso para garantir a vitória [1Sm 17.10-11,45,49]. Muitos cristãos se preocupam demais com seus sentimentos e tornam os problemas maiores do que realmente são.
3.3. Andemos por fé e não por sentimentos.
Sabemos que temos que andar pela fé e não pelos sentimentos, mas é muito comum voltar ao hábito de tomar decisões e julgar nossos valores pessoais, ou nossa espiritualidade, baseados no que estamos sentindo. É importante compreendermos que somos obra das mãos de Deus. Fomos criados com razão, emoções, sentimentos etc., mas, também, com capacidade de crermos e nos relacionarmos com Deus. Após a entrada do pecado, todas as dimensões do ser humano foram afetadas. Por isso, precisamos da ajuda do Espírito Santo e da Palavra de Deus para lidarmos com as emoções e os sentimentos de maneira saudável e para a glória de Deus.



CONCLUSÃO 
Que possamos ajustar a nossa mente, vontade e emoção aos propósitos de Deus, sabendo que Ele deseja que vivamos Sua boa, agradável e perfeita vontade e desfrutemos de uma vida em abundância. Numa fé sólida, baseada em tudo que a Palavra diz, pois, a Palavra permanece para sempre.
Fonte:
Crédito
Revista Betel



Vídeos aulas
Fonte nas descrições dos vídeos:




Nenhum comentário:

Postar um comentário