✋ A paz do Senhor Jesus Cristo a todos que amam a palavra de Deus, sejam muito bem vindos.
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O conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação da vida de seus alunos e isso é importante. Procure ser criativo na exposição da aula.
A AULA VAI COMEÇAR
Jesus tem o controle a respeito da vida e da morte.
Prof. Estudaremos o sétimo sinal narrado por João; a ressurreição de Lázaro. O amigo de Jesus ficou gravemente enfermo e veio a falecer. Tudo aconteceu em um momento em que Jesus não estava por perto. A princípio, ao lermos o texto bíblico de João 11, podemos ter a impressão de que Jesus chegou tarde na aldeia de Betânia e que mais nada poderia ser feito. Contudo, o milagre da ressurreição de Lázaro nos mostra que o Filho de Deus jamais chega atrasado. O Senhor tem a hora certa de agir em nosso favor, pois Ele é soberano e tem o controle do tempo. Tudo está em suas mãos, inclusive a morte e a vida.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prof. Reproduza o mapa abaixo.
Utilize-o para mostrar que “Jesus havia estado pregando nas aldeias além do Jordão, provavelmente na Pereia, onde recebeu a notícia da doença de Lázaro. Jesus não partiu imediatamente, mas esperou dois dias antes de voltar à Judéia.
Ele sabia que Lázaro já estaria morto, quando Ele chegasse a Betânia, mas Ele iria realizar um grande milagre” (Adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal: Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p. 1423).
Explique aos alunos que “se Jesus estivesse estado com Lázaro, durante os momentos finais da doença de Lázaro, poderia tê-lo curado, em vez de deixar que morresse, Mas Lázaro morreu, para que o poder de Jesus sobre a morte pudesse ser exibido aos seus discípulos e a outras pessoas. A ressurreição de Lázaro foi uma demonstração essencial do seu poder, e a ressurreição dos mortos é uma crença crucial da fé cristã. Jesus apenas não ressuscitou a si mesmo (Jo 10.18), como, também, tem o poder de ressuscitar outras pessoas.” (Bíblia de Estudo Cronológico Aplicação Pessoal Rio de Janeiro: CPAD, 2015. p. 1421).
Momento do louvor
Cante:
Movimente-se cante com alegria .
Ensine como devemos adorar a Deus e porque devemos.
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Eu tenho um Amigo que me ama
Jesus pode tudo-minha vida é viagem
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Inicie a aula utilizando a:
Dinâmica: A Ressurreição de Lázaro
Objetivo: Encenar de forma rápida a passagem bíblica sobre a ressurreição de Lázaro.
Material:
Bíblia para a leitura do texto sobre a ressurreição de Lázaro
Faixas de TNT ou outro material para envolver os pés e as mãos de “Lázaro”
01 lenço para cobrir o rosto de “Lázaro”
Recursos humanos:
Personagens: Jesus, Lázaro, Maria, Marta, os judeus(os demais alunos)
1 - Peçam para que os alunos abram a Bíblia em João 11.28 - 40, 43, 44 e façam uma leitura do texto, observando os personagens e suas ações:
“E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te.
Ela, ouvindo isso, levantou-se logo e foi ter com ele.
(Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)
Vendo, pois, os judeus que estavam com ela em casa e a consolavam que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se.
E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê.
Jesus chorou.
Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna e tinha uma pedra posta sobre ela.
Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir”.
2 – Depois da leitura efetuada, escolham os alunos e alunas que vão representar os personagens: Jesus, Lázaro, Maria, Marta e os judeus(os demais alunos).
Leiam novamente o texto, para que os personagens observem o que vão fazer.
3 – Após realizada a encenação, perguntem:
O que vocês sentiram ao encenar este milagre realizado por Jesus?
O que vocês podem dizer deste milagre para o ministério de Jesus?
Aguardem as respostas.
4 – Para finalizar, falem: Nesta lição vamos estudar sobre este milagre da ressurreição de Lázaro.
Material:
Bíblia para a leitura do texto sobre a ressurreição de Lázaro
Faixas de TNT ou outro material para envolver os pés e as mãos de “Lázaro”
01 lenço para cobrir o rosto de “Lázaro”
Recursos humanos:
Personagens: Jesus, Lázaro, Maria, Marta, os judeus(os demais alunos)
Procedimento:
1 - Peçam para que os alunos abram a Bíblia em João 11.28 - 40, 43, 44 e façam uma leitura do texto, observando os personagens e suas ações:
“E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te.
Ela, ouvindo isso, levantou-se logo e foi ter com ele.
(Ainda Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)
Vendo, pois, os judeus que estavam com ela em casa e a consolavam que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, pois, quando a viu chorar e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se.
E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem e vê.
Jesus chorou.
Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, foi ao sepulcro; e era uma caverna e tinha uma pedra posta sobre ela.
Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
E, tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir”.
2 – Depois da leitura efetuada, escolham os alunos e alunas que vão representar os personagens: Jesus, Lázaro, Maria, Marta e os judeus(os demais alunos).
Leiam novamente o texto, para que os personagens observem o que vão fazer.
3 – Após realizada a encenação, perguntem:
O que vocês sentiram ao encenar este milagre realizado por Jesus?
O que vocês podem dizer deste milagre para o ministério de Jesus?
Aguardem as respostas.
4 – Para finalizar, falem: Nesta lição vamos estudar sobre este milagre da ressurreição de Lázaro.
Fonte da dinâmica por SulamitaMacedo//blog/atitudedeaprendiz.blogspot.com
Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa e contextualizada.
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Tenham uma excelente aula!
Lição:
TEXTO PRINCIPAL
João 11.25
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Jo 11.4
Enfermidade que não é para morte
TERÇA – Jo 11.5
Jesus amava Lázaro e sua família
QUARTA – Jo 11.11
Lázaro foi despertado do sono
QUINTA – Jo 11.17
Jesus nunca chega atrasado
SEXTA – Jo 11.25
Jesus, ressurreição e vida
SÁBADO – Jo 11.39
“Tirai a pedra”
OBJETIVOS
* APRESENTAR a aldeia de Betânia;* EXPLICAR a respeito do milagre da ressurreição;
* EXPLANAR acerca da soberania de Deus
TEXTO BÍBLICO
João 11.1,3,4,14,17,39-41,43,441 Estava, então, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
3 Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4 E Jesus, ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
14 Então, Jesus disse-lhes abertamente: Lázaro está morto.
17 Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.
40 Disse-Lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41 Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
43 E tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora.
44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: desligai-o e deixai-o ir.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje vamos refletir a respeito de um aspecto fundamental de nossa fé no Deus a quem servimos: a segurança de que Ele sempre tem o controle de todas as coisas. Não há circunstância alguma que pegue Deus de surpresa ou que limite seu poder. Seja qual for a origem ou a extensão do dano ou qualquer tipo de mal, nada escapa ao controle soberano do Criador.I – A ALDEIA DE BETÂNIA
1- Sua posição geográfica. 2- Estrategicamente escondida.
Jesus fez isso algumas vezes em relação a Betânia, há apenas 2,7 km de Jerusalém (“quase quinze estádios” cf. Jo 11.18). Bastava sair da cidade antiga, cruzar o Vale de Cedrom e passar para o lado oriental do Monte das Oliveiras, onde estava Betânia, como que estrategicamente escondida.
3- Saindo da agitação.
Betânia era um lugar por vezes escolhido por Jesus para sair da agitação da movimentada Jerusalém. Essas viagens a Betânia levaram Jesus a ter um relacionamento muito terno com os irmãos Lázaro, Marta e Maria. Eles o recebiam em sua casa, dedicando-lhe serviço, tempo e atenção. Especialmente Maria, que se assentava aos pés de Jesus e ouvia sua Palavra (Lc 10.39).
👉 Explique aos alunos que “a aldeia de Betânia estava situada a aproximadamente três quilômetros a leste de Jerusalém, a caminho de Jericó.
👉 Explique aos alunos que “a aldeia de Betânia estava situada a aproximadamente três quilômetros a leste de Jerusalém, a caminho de Jericó.
Ela ficava suficientemente próxima de Jerusalém para que Jesus estivesse em perigo, mas suficientemente longe para não atrair a atenção prematuramente. Quando o irmão ficou gravemente doente, Maria e Marta recorreram a Jesus, em busca de ajuda. Elas criam na sua habilidade de ajudar, porque haviam visto seus milagres. Nós, também, sabemos dos milagres de Jesus, quando precisamos de ajuda extraordinária, Jesus oferece recursos extraordinários. Não devemos hesitar em pedir-lhe ajuda.” (Adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal: Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 1421).
A expressão “glória de Deus” tem um lugar central nesse texto. Jesus disse aos discípulos que a enfermidade era “para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11.4). Quando Marta hesitou diante da ordem de tirar a pedra do sepulcro, Jesus ressaltou justamente esse propósito (Jo 11.40). Esse milagre, portanto, seria mais um evidente sinal de sua divindade. Embora já tivesse registrado tantos outros, João precisava incluir esse, que mostra o poder de Cristo sobre esse terrível inimigo: a morte.
2- Defunto ou Lázaro?
Quando alguém morre não faz mais sentido chamá-lo pelo nome porque não há comunicação alguma entre vivos e mortos. Não quer dizer que deixemos de considerar o ente querido e tê-lo em lembrança, inclusive com saudades. Acontece que, com a morte, cessa completamente a possibilidade de comunicação, pois o espírito e a alma já estão fora do corpo. Com Jesus é diferente. Ele não fala com defuntos. Enquanto nós perdemos toda a comunicação com quem morre — porque estamos, por enquanto, presos a esse mundo material e físico —, para Deus a única mudança é que os que já morreram deixaram essa habitação terrena, mas continuam a existir, como alma e espírito, podendo ouvir plenamente sua voz. Falando aos saduceus sobre a ressurreição, Jesus afirmou: “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos” (Lc 20,38).
É por isso que Jesus, como Filho de Deus, nunca fala “defunto”, mas sempre “Lázaro”: “Lázaro, vem para fora” (Jo 11.43). A ressurreição de Lázaro, portanto, é um chamado pessoal de volta à vida. Jesus chamou Lázaro, ressuscitando-o. Mesmo depois dessa declaração, o narrador continua a referir-se ao defunto: “E o defunto saiu” (Jo 11.44). O mesmo acontece na narrativa da ressurreição do filho da viúva de Naim. Todos se referiam ao defunto, mas Jesus disse: “Jovem, eu te digo: Levanta-te” (Lc 7.14).
3- A ressurreição no presente.
Marta demonstrou profundo conhecimento teológico em sua conversa com Jesus. Falou claramente da ressurreição do Último Dia (Jo 11.24), além de ter confessado sua fé em Cristo, “o Filho de Deus que havia de vir ao mundo” (Jo 11.27), mas não demonstrou crer que Ele poderia operar milagre de ressurreição no presente. Esse é um exemplo de como nossa compreensão teológica, por mais profunda que seja, ainda pode apresentar grandes limitações espirituais. O texto é claro ao dizer que quando Jesus viu Maria chorar, “moveu-se muito em espírito” e também chorou (Jo 11.33-35). Foi também de Maria a disposição de levar Jesus até a sepultura de Lázaro (Jo 11.34). A lição espiritual que extraímos é: conhecimento teológico é importante, mas sem quebrantamento não se alcança o coração de Deus (Sl 5117). Maria alcançou esse quebramento porque tirava tempo para ficar aos pés de Jesus (Lc 10.39; Jo 12.3)
O estudo das Escrituras nos faz entender que Deus não fez e nada faz por acaso. Sempre tem um propósito perfeito em todas as coisas. Mesmo o homem deixando seus caminhos, Ele busca atraí-lo através de seus atos soberanos, cabendo a nós responder a esse chamado. Quando nos rendemos inteiramente a Deus passamos a experimentar sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm 12.1,2). Alcançamos, então, o verdadeiro propósito de nossas vidas (Ef 1.3-6).
2- Vivendo os propósitos de Deus.
Viver os propósitos de Deus não nos isenta de sofrimentos enquanto estivermos nessa vida terrena. Se o amarmos, tudo contribuirá para o nosso bem (Rm 8.28). Lázaro, amigo de Jesus, estava enfermo, e era plenamente possível que o Mestre chegasse a Betânia a tempo de curá-lo. Ou poderia curá-lo de onde estava, como fez com o filho do oficial do rei, que morava em Cafarnaum. Entretanto, a enfermidade de Lázaro e sua morte tinham um propósito claro e definido: glorificar o Filho de Deus.
II – O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO
1- Para a glória de Deus. A expressão “glória de Deus” tem um lugar central nesse texto. Jesus disse aos discípulos que a enfermidade era “para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” (Jo 11.4). Quando Marta hesitou diante da ordem de tirar a pedra do sepulcro, Jesus ressaltou justamente esse propósito (Jo 11.40). Esse milagre, portanto, seria mais um evidente sinal de sua divindade. Embora já tivesse registrado tantos outros, João precisava incluir esse, que mostra o poder de Cristo sobre esse terrível inimigo: a morte.
2- Defunto ou Lázaro?
Quando alguém morre não faz mais sentido chamá-lo pelo nome porque não há comunicação alguma entre vivos e mortos. Não quer dizer que deixemos de considerar o ente querido e tê-lo em lembrança, inclusive com saudades. Acontece que, com a morte, cessa completamente a possibilidade de comunicação, pois o espírito e a alma já estão fora do corpo. Com Jesus é diferente. Ele não fala com defuntos. Enquanto nós perdemos toda a comunicação com quem morre — porque estamos, por enquanto, presos a esse mundo material e físico —, para Deus a única mudança é que os que já morreram deixaram essa habitação terrena, mas continuam a existir, como alma e espírito, podendo ouvir plenamente sua voz. Falando aos saduceus sobre a ressurreição, Jesus afirmou: “Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos” (Lc 20,38).
É por isso que Jesus, como Filho de Deus, nunca fala “defunto”, mas sempre “Lázaro”: “Lázaro, vem para fora” (Jo 11.43). A ressurreição de Lázaro, portanto, é um chamado pessoal de volta à vida. Jesus chamou Lázaro, ressuscitando-o. Mesmo depois dessa declaração, o narrador continua a referir-se ao defunto: “E o defunto saiu” (Jo 11.44). O mesmo acontece na narrativa da ressurreição do filho da viúva de Naim. Todos se referiam ao defunto, mas Jesus disse: “Jovem, eu te digo: Levanta-te” (Lc 7.14).
3- A ressurreição no presente.
Marta demonstrou profundo conhecimento teológico em sua conversa com Jesus. Falou claramente da ressurreição do Último Dia (Jo 11.24), além de ter confessado sua fé em Cristo, “o Filho de Deus que havia de vir ao mundo” (Jo 11.27), mas não demonstrou crer que Ele poderia operar milagre de ressurreição no presente. Esse é um exemplo de como nossa compreensão teológica, por mais profunda que seja, ainda pode apresentar grandes limitações espirituais. O texto é claro ao dizer que quando Jesus viu Maria chorar, “moveu-se muito em espírito” e também chorou (Jo 11.33-35). Foi também de Maria a disposição de levar Jesus até a sepultura de Lázaro (Jo 11.34). A lição espiritual que extraímos é: conhecimento teológico é importante, mas sem quebrantamento não se alcança o coração de Deus (Sl 5117). Maria alcançou esse quebramento porque tirava tempo para ficar aos pés de Jesus (Lc 10.39; Jo 12.3)
III – A SOBERANIA DE DEUS
1- Acaso ou propósito. O estudo das Escrituras nos faz entender que Deus não fez e nada faz por acaso. Sempre tem um propósito perfeito em todas as coisas. Mesmo o homem deixando seus caminhos, Ele busca atraí-lo através de seus atos soberanos, cabendo a nós responder a esse chamado. Quando nos rendemos inteiramente a Deus passamos a experimentar sua boa, agradável e perfeita vontade (Rm 12.1,2). Alcançamos, então, o verdadeiro propósito de nossas vidas (Ef 1.3-6).
2- Vivendo os propósitos de Deus.
Viver os propósitos de Deus não nos isenta de sofrimentos enquanto estivermos nessa vida terrena. Se o amarmos, tudo contribuirá para o nosso bem (Rm 8.28). Lázaro, amigo de Jesus, estava enfermo, e era plenamente possível que o Mestre chegasse a Betânia a tempo de curá-lo. Ou poderia curá-lo de onde estava, como fez com o filho do oficial do rei, que morava em Cafarnaum. Entretanto, a enfermidade de Lázaro e sua morte tinham um propósito claro e definido: glorificar o Filho de Deus.
3- O soberano intervém.
Com Lázaro morto e sepultado, havia quatro dias, não se via possibilidade de qualquer intervenção de Jesus para reverter o quadro: “Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias”, disse Marta (Jo 11.39). Isso nos fala do risco que corremos neste mundo frio e incrédulo, onde vai se esvaindo a fé em um Deus que intervém na vida humana (Lc 18.8).
Esse é o secularismo, que cresce a cada dia, como um sinal dos últimos tempos (Mt 24.36-39; Lc 17.27-29). Não é incomum ouvir cristãos que já não creem em um Deus que faz milagres e que quer dirigir nossa vida por inteiro.
Um exemplo disso é a descrença no interesse de Deus em questões vitais como casamento e geração de filhos.
Se Deus não está interessado em assuntos tão relevantes, terá algum interesse em nos dirigir em nossos estudos ou profissão? Deus quer que toda nossa vida seja para sua glória (1 Co 10.31). Ele se interessa por nós por inteiro e espera de nós uma entrega total: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (Sl 37.5).
SUBSÍDIO
Escreva no quadro a seguinte frase:
‘A soberania de Deus.’
Em seguida pergunte aos alunos o que Viver os propósitos de Deus não nos isenta de sofrimentos enquanto estivermos nessa vida terrena.
Se o amarmos, tudo contribuirá para o nosso bem. significa tal verdade.
Depois, explique que ‘esta expressão representa o ensino bíblico que se refere ao absoluto, irresistível, infinito e incondicional exercício da vontade própria de Deus sobre qualquer área da sua criação. Deus é aquele que ordena todos os eventos ao longo do tempo e da eternidade, Ele também é o Criador e Mantenedor de tudo o que existe.
Deus ‘faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade’ (Ef 1.11). Não há nada que esteja excluído do campo da soberania de Deus, incluindo até mesmo os atos ímpios dos homens. Embora Deus não aprove esses atos de impiedade, Ele os permite, governa e usa para os seus próprios objetivos e glória.” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 1844.)
👉 Em João 11.5 “temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus, que desfrutava de íntima comunhão com Ele, e que era especialmente amada por Ele.
👉 Em João 11.5 “temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus, que desfrutava de íntima comunhão com Ele, e que era especialmente amada por Ele.
Apesar disso, Lázaro experimentava tristeza, aflição, enfermidade e morte. Hoje, essas aflições podem atingir os crentes fiéis a Deus; os seus escolhidos.
As igrejas terão as Marias que perseveram em amorosa devoção ao Senhor; as Martas fiéis nas boas obras e os Lázaros que sofrem e morrem. Famílias desse tipo talvez exclamem: ‘Até quando te esquecerás de mim, Senhor?’
Jesus declara que a demora dEle não é falta de amor e sim para a glória de Deus e do seu reino e para o sumo bem eterno dos que sofrem” (Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD, 1594).
CONCLUSÃO
A ressurreição de Lázaro foi uma clara oportunidade de Jesus revelar aos judeus seu poder sobre a morte. Estava próximo o dia da consumação de seu ministério terreno, com sua morte e triunfo pessoal sobre esse terrível inimigo, a fim de que agora nós também, tenhamos nEle a vida eterna. A morte não poderá nos deter. Temos vitória assegurada por Cristo Jesus (1 Co 15).
R. A pequena aldeia de Betânia.
2- O que as viagens à Betânia favoreceram?
R. Favoreceram Jesus a ter um relacionamento muito terno com Lázaro, Maria e Marta.
3- Em Betânia. onde Jesus se hospedava?
R. Na casa de Lázaro, Maria e Marta.
4- O que Jesus afirmou aos saduceus a respeito da ressurreição? R. Falando aos saduceus sobre a ressurreição, Jesus afirmou: ‘Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos’ (Lc 20.38).
5- Qual é a lição espiritual que extraímos do fato de Jesus ter chorado?
R. A lição espiritual que extraímos é: conhecimento teológico é importante, mas sem quebrantamento não se alcança o coração de Deus (Sl 51.17).
Vídeos aulas:
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Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4:35Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2.15.
HORA DA REVISÃO
1- Qual o lugar escolhido por Jesus para sair da agitação de Jerusalém? R. A pequena aldeia de Betânia.
2- O que as viagens à Betânia favoreceram?
R. Favoreceram Jesus a ter um relacionamento muito terno com Lázaro, Maria e Marta.
3- Em Betânia. onde Jesus se hospedava?
R. Na casa de Lázaro, Maria e Marta.
4- O que Jesus afirmou aos saduceus a respeito da ressurreição? R. Falando aos saduceus sobre a ressurreição, Jesus afirmou: ‘Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para ele vivem todos’ (Lc 20.38).
5- Qual é a lição espiritual que extraímos do fato de Jesus ter chorado?
R. A lição espiritual que extraímos é: conhecimento teológico é importante, mas sem quebrantamento não se alcança o coração de Deus (Sl 51.17).
Endereço e crédito na descrição dos vídeos:
PENSE NISSO!
Maria e Marta disseram que se Jesus estivesse lá, seu irmão não teria morrido. Você acha que elas ficaram surpresas quando Jesus fez Lázaro viver de novo?
Parece que elas nem tinham pensado que Jesus pode tudo.
Jesus é maravilhoso!
E Ele pode fazer milagres em sua vida também, como fez a Lázaro.
Jesus, é meu amigo.
Ele é seu amigo também?
Adália Helena.
Fonte: Cpad - 1° Trimestre De 2022 | CPAD – Revista Jovens – Tema: Tema: Jesus, o Filho de Deus – Os Sinais e Ensinos de Cristo no Evangelho de João.
Comentarista das liçãos é o Pastor Silas Queiroz, membro do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB.
Comentarista das liçãos é o Pastor Silas Queiroz, membro do Conselho de Comunicação e Imprensa da CGADB.
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