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2 Crônicas 17
2. E pôs soldados em todas as cidades fortificadas de Judá, e estabeleceu guarnições na terra de Judá, como também nas cidades de Efraim, que Asa seu pai tinha tomado.
3. E o Senhor era com Jeosafá; porque andou nos primeiros caminhos de Davi seu pai, e não buscou a Baalins.
4. Antes buscou ao Deus de seu pai, andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel.
5. E o Senhor confirmou o reino na sua mão, e todo o Judá deu presentes a Jeosafá, o qual teve riquezas e glória em abundância.
6. E exaltou-se o seu coração nos caminhos do Senhor e, ainda mais, tirou os altos e os bosques de Judá.
Texto Áureo
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. João 4.24
Verdade Aplicada
Adorar a Deus é mostrar dedicação total, amor e respeito a Ele.
👉 Objetivos da Lição
- Mostrar o perigo que acarreta as alianças ilícitas.- Incentivar a busca pela perfeita adoração.
- Apresentar o verdadeiro valor da adoração.
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Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 93
Harpa Cristã: 212
Harpa Cristã: 305
✍Introdução
Deus nos criou para que O adoremos. Nesta lição veremos que o rei Josafá entendia bem este princípio. Por adorar a Deus, ele pôde contemplar a salvação do Senhor, que pelejou a batalha em favor de Seu povo.Josafá reinou em Judá aproximadamente entre 872 e 848 a.C. Neste tempo, o reino de Israel estava dividido em dois: Sul (Judá) e Norte (Israel). Asa no início de seu governo foi temente a Deus, mas, ao final de sua vida, rebelou-se contra Deus, sendo punido por Ele. Mas, Josafá, seu filho, tinha o entendimento de que o sucesso de seu reino estava pautado em caminhar conforme a lei de Deus [2 Cr 17.6].
Josafá significa "Jeová tem julgado". Ele assumiu o trono de Judá aos 35 anos e reinou 25 anos em Jerusalém [1 Rs 22.42; 2 Cr 17.3-4]. Ao assumir o trono, o monarca tinha uma escolha: fazer o que era reto diante do Senhor ou praticar o mal. Ao contrário do que escolheu o rei Acabe, de Israel, Josafá escolheu seguir os caminhos do Senhor, tirando os postes ídolos [2 Cr 17.6]. E, no terceiro ano do seu governo, enviou seus príncipes e sacerdotes a ensinar o livro da lei do Senhor ao povo de Judá [2 Cr 17.7-9].
A atitude de Josafá em querer sempre agradar ao Senhor, andando conforme os preceitos do Altíssimo, nos traz uma grande lição: é preciso estarmos sempre atentos à vontade de Deus revelada nas Escrituras Sagradas para cumpri-la. Afinal, se somos povo de Deus, então valorizamos a Palavra de Deus [Sl 1; Jo 8.47; 2 Tm 3.14-17]. Josafá tinha um coração puro e reto, mas não atentava para os oportunistas. A Bíblia diz para sermos "pudentes como as serpentes e símplices como as pombas" [Mt 10.16]. Josafá não foi prudente e fez aliança com quem não era da vontade de Deus [2 Cr 18.1; 19.2]. É preciso ter prudência para fazer alianças. Deve-se primeiramente consultar a Deus, para não o desagradar, pois o Senhor não vê como o homem vê. Ele vê e sonda o coração [1 Sm 16.7].
1.3. Repreendido pela correção.
Josafá foi contemporâneo do rei Acabe, Acazias e Jeorão de Israel. Os reinos estavam divididos. Josafá tinha boas intenções e sua bondade e ingenuidade o fez aliançar-se com um rei idólatra e mesquinho, que o levou a pelejar em uma guerra que não era sua, e isso quase lhe custou a vida [2 Cr 18.31-34]. Devido a associação com Acabe, Josafá foi severamente repreendido pelo profeta Jeú, que lhe disse que a ira de Deus viria sobre ele [2 Cr 19.1-2]. É preciso estar atento para as alianças realizadas na caminhada, a fim de não entrar em guerras desnecessárias. Buscar a vontade de Deus para todos os quesitos da vida é sempre o melhor!
O rei Josafá assumiu o reino de Judá com o intuito de levar o povo aos caminhos do Senhor. Devido a sua atitude diante do Senhor, Deus era com ele e o fazia prosperar. Mas, a ingenuidade de Josafá o levou a trilhar caminhos perigosos, sem buscar o consentimento de Deus, aliançando-se com pessoas que não agradam ao Senhor.
Josafá tinha boas intenções em estabelecer a paz entre o reino de Judá e o reino de Israel, a fim de que todos os irmãos voltassem a ter comunhão. Mas, o fato é que Acabe era um rei mau, astuto e idólatra, que perseguia e matava os profetas de Deus. Acabe estava debaixo da maldição de Deus e aliar-se a ele seria terrível para Josafá e todo o seu reino. Não havia motivos para uma aliança, visto que Deus não estava nesta parceria. Mesmo diante de perigos iminentes, Josafá aparentou-se com Acabe [2 Cr 18.1]. O rei de Judá permitiu que seu filho Jorão se casasse com Atalia, filha do rei Acabe e Jezabel. Essa aliança interessava mais ao reino de Israel, pois Acabe teria paz com a fronteira ao sul e um forte aliado, caso precisasse nos embates contra a Síria.
O profeta Micaías havia alertado Josafá sobre o fracasso que seria a investida contra Ramote de Gileade. Mesmo advertido pelo profeta, Josafá levou adiante seu sonho de unir as tribos de Israel procurando fazer isso com o famoso jeitinho. Em meio a tantos desencontros Josafá teve que aprender que Satanás nos proporciona falsas amizades para nos desencaminhar da santidade e da verdade. Essa dedução me levou a pontuar alguns "amigos" que devemos nos afastar em nossa caminhada cristã, se quisermos gozar da vida eterna: amigos de meretrício, amigos do roubo, amigos de intrigas, amigos da ganância e amigos do sexo desenfreado. Lembre-se que a santidade é imprescindível para alcançarmos o céu.
Josafá aliançou-se a Acabe através do casamento de seus filhos [2 Rs 8.16-18]. Uma aliança feita sem a direção de Deus gera sofrimento e dor. Atalia, anos mais tarde, quase exterminou a descendência de Josafá. Na ocasião, Acabe persuadiu Josafá para que fosse com ele a batalha contra Ramote de Gileade [1 Rs 22.4, 30]. Josafá prontamente se disponibilizou a ir com Acabe. Mesmo ouvindo a advertência divina para não ir, Josafá ignorou e foi para a batalha juntamente com Acabe e seus exércitos. Nessa batalha Israel e Judá foram derrotados e Josafá quase morreu [2 Cr 18.30-32]. O Senhor tinha planos grandiosos para Josafá, assim como Ele tem para nós [Jr 29.11-13]. Mas é necessário atentarmos para quem está andando conosco, pois as más companhias corrompem os bons costumes [1 Co 15.33].
Josafá se arrependeu de seus erros, buscou ao Senhor e motivou o povo a fazer um concerto com o Senhor. Nomeou juízes para administrarem o país com justiça [2 Cr 19.5-11]. Fortaleceu as defesas das fronteiras do Norte [2 Cr 17.1-2; 1 Rs 22.47], também cidades e munições em Judá [2 Cr 17.12] e as nações lhe pagavam tributo [2 Cr 17.10-11]. Os reinos em torno de Judá passaram a ter paz, o que fortaleceu a economia da nação [2 Cr 17.10]. Mas, ao final do reinado de Josafá, três reinos uniram forças para invadir Judá [2 Cr 20.1-2]. Ouvindo isto, Josafá temeu e pôs-se a buscar ao Senhor, apregoando jejum em todo o Judá [2 Cr 20.3].
Ao saber que os reinos haviam se unido para virem contra Judá, o rei, apesar do temor produzido com a chegada da notícia, não foi dominado e paralisado pelo medo. Josafá fez uma escolha assertiva: buscou ao Senhor e somente nEle confiou. Um jejum foi instituído pelo rei e, juntamente com todo o povo, buscou auxílio em Deus. Josafá convocou homens mulheres e crianças, até as de colo, para juntos buscarem ao Senhor em clamor e oração em frente ao Templo [2 Cr 20.6-12]. O Senhor não desprezou a oração e o quebrantamento do Seu povo e os ouviu, enviando auxílio.
Inimigos se uniram em prol da destruição do reino do Sul. Josafá é notificado do avanço do inimigo em direção a Judá. O medo é notório. E agora? Ao ver o numeroso exército que vinha contra ele [2 Cr 20.2], antes de tomar uma atitude para contra-atacar o seu oponente, Josafá buscou ao Senhor e confiou em Deus [2 Cr 20.3]. Percebemos ainda que Josafá não se prostrou, ou teve uma atitude de autocomiseração, mas ficou de pé e fez um clamor [ 2 Cr 20.6,12]. Utilizando as armas da oração e do jejum, Josafá se fortaleceu e pôde encontrar em Deus proteção contra o inimigo que marchava confiante.
Inúmeros episódios nas Escrituras nos mostram a importância de adorar ao Senhor por meio do louvor. Há que se destacar também que o Senhor separou a tribo de Levi, da descendência de Jacó, para dedicar sua vida em adoração a Deus. O texto de 2 Crônicas 20.15-22 nos transmite importantes lições em meio às crises: 1) Permanecer atento à Palavra de Deus [2 Cr 20.15]; 2) Atentar para a orientação específica para o momento [2 Cr 20.16-17 - considerando que nem sempre foi determinada tal atitude, ou seja: descer contra os oponentes, mas não pelejar e, sim, estar em pé e ver]; 3) Observar em todos os momentos: Palavra de Deus, fé, oração e louvor [2 Cr 20.20-22]. Paulo e Silas também oravam e cantavam, mesmo na prisão [At 16.25-26].
CONCLUSÃO
Obedecendo a Deus, Josafá colocou os levitas a frente do exército. Enquanto louvavam, o Senhor preparou emboscada contra os inimigos de Judá, de modo que se destruíram uns aos outros. Somos o povo do Senhor e Ele guerreia as nossas guerras, enquanto formos fieis adoradores.
SLIDES
Fonte dos slides: www.revistaebd.com
Adultos:Revista Betel Dominical - 3º Trimestre de 2020: Tema: Transformando as adversidades em cenários de milagres e vitórias
Adultos: Lições Bíblicas, dinâmicas, slides, subsídios, pré - aulas: Arquivo
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