Mateus 5.17-22
17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.
18 - Porque em verdade vos digo crus até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
19 - Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus. 20 - Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
21 - Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
22 - Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raça será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
TEXTO ÁUREO
Não matarás.
Êxodo 20.13
SUBSÍDIOS PARA
O ESTUDO DIÁRIO
2ª feira - Gênesis 9.1-6
Pelo homem o seu sangue será derramado
3ª feira - 1 Coríntios 15.20-28
O último inimigo a ser aniquilado é a morte
4ª feira - Êxodo 23.1-9
Não matarás o inocente e o justo
5ª feira - Salmo 139.13-18
Teus olhos viram o meu corpo ainda informe
6ª feira - Romanos 13.8-10
Com efeito: não matarás
Sábado - 1 Samuel 2.6,7
O Senhor é o que tira a vida e a dá
BÍBLIA SAGRADA ONLINE
OBJETIVOS
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de:* Entender que a cessação da vida é uma decisão que cabe somente a Deus;
* Compreender que há várias formas de se quebrar o sexto mandamento;
* Concluir que a vida é o bem maior.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O advento das redes sociais digitais, ferramentas on-line que possibilitam a interação entre pessoas que têm interesses em comum por meio do compartilhamento de informações, mudou o comportamento das pessoas e das empresas. Se a Escola Dominical de sua igreja ainda não possui uma conta em uma rede social, não perca tempo. Invista nessa ferramenta de comunicação e promova a sua ED. A especialista em redes sociais, Lisandra Amâncio, dá algumas dicas para a sua igreja desenvolver um trabalho planejado e bem-sucedido na rede:
• tenha cuidado na hora de planejar seus posts;
• poste assuntos que edificam;
• divulgue eventos;
• mantenha o interesse em sua página atualizando-a com regularidade;
• inclua links para blogs, mensagens ou artigos relacionados ao seu público;
• compartilhe dicas de livros, filmes, músicas e outros
(Adaptado de: Revista Educação Cristã Hoje, n22. Central Gospel, 2012, p. 19,23).
Palavra introdutória
Não matarás é o sexto mandamento absoluto da lei de Deus. Ninguém tem o direito de tirar a vida de um indivíduo de forma ilegítima.
Quem mata uma pessoa toma o lugar do Altíssimo, pois somente Ele tem o direito de decidir quando a vida de alguém deve cessar (1 Sm 2.6).
1. OS CASOS DE ASSASSINATOS NA BÍBLIA
O primeiro é o bem conhecido caso de Caim, que matou Abel, seu irmão (Gn 4.8-16). Para coibir o assassinato, Deus disse que quem matasse Caim seria castigado sete vezes (Gn 4.15). Temos também o caso de Lameque que se vangloriou de ter matado um homem que o ferira e um jovem que o pisara (Gn 4.23).
Em Gênesis 9.6, o Senhor mostra rigor contra o assassinato: Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Lemos ainda o caso de Moisés que matou um egípcio para defender um hebreu (Éx 2.12).
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
O advento das redes sociais digitais, ferramentas on-line que possibilitam a interação entre pessoas que têm interesses em comum por meio do compartilhamento de informações, mudou o comportamento das pessoas e das empresas. Se a Escola Dominical de sua igreja ainda não possui uma conta em uma rede social, não perca tempo. Invista nessa ferramenta de comunicação e promova a sua ED. A especialista em redes sociais, Lisandra Amâncio, dá algumas dicas para a sua igreja desenvolver um trabalho planejado e bem-sucedido na rede:
• tenha cuidado na hora de planejar seus posts;
• poste assuntos que edificam;
• divulgue eventos;
• mantenha o interesse em sua página atualizando-a com regularidade;
• inclua links para blogs, mensagens ou artigos relacionados ao seu público;
• compartilhe dicas de livros, filmes, músicas e outros
(Adaptado de: Revista Educação Cristã Hoje, n22. Central Gospel, 2012, p. 19,23).
Não matarás é o sexto mandamento absoluto da lei de Deus. Ninguém tem o direito de tirar a vida de um indivíduo de forma ilegítima.
Quem mata uma pessoa toma o lugar do Altíssimo, pois somente Ele tem o direito de decidir quando a vida de alguém deve cessar (1 Sm 2.6).
1. OS CASOS DE ASSASSINATOS NA BÍBLIA
O primeiro é o bem conhecido caso de Caim, que matou Abel, seu irmão (Gn 4.8-16). Para coibir o assassinato, Deus disse que quem matasse Caim seria castigado sete vezes (Gn 4.15). Temos também o caso de Lameque que se vangloriou de ter matado um homem que o ferira e um jovem que o pisara (Gn 4.23).
Em Gênesis 9.6, o Senhor mostra rigor contra o assassinato: Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Lemos ainda o caso de Moisés que matou um egípcio para defender um hebreu (Éx 2.12).
1.1. Resoluções divinas x resoluções humanas
Na história do Antigo Testamento, há ocasiões em que o próprio Deus manda matar (Éx 32.27). Para os hebreus possuírem a Terra Prometida, teriam de entrar em guerra contra as nações que ali habitavam. Eles levaram cinco anos até se apossarem da terra e, mesmo assim, não conseguiram exterminar totalmente os seus habitantes.
Há urna grande diferença entre as resoluções divinas e as humanas. Todos os homens estão debaixo do sexto mandamento, Deus não. Ele é soberano. Está acima de tudo e de todos. Além disso, Deus é o criador da vida: O SENHOR é o que tira a vida e a dá (1 Sm 2.6a). Muitas vezes, para defender Seus interesses em relação a Israel, Deus deu ordem para que matassem, como a tomada da terra de Canaã e o caminho até ela, que estava cheio de povos hostis (Dt 7.1,2; 1 Sm 15.3).
Isso parece contraditório quando se coloca o sexto mandamento ao lado dos relatos históricos. Entramos, assim, no terreno da ética, na sua perspectiva filosófica, para compreender o conflito de valores. Há conquistas que são feitas somente por meio de guerras e, nas guerras, há mortes.
Matar aplica-se a várias modalidades de crimes, como, por exemplo: impor a alguém a privação da subsistência, pois isto implica a falência da vida; odiar o irmão, conforme as palavras de João: Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino (1 Jo 3.15 ARA) etc. O sexto mandamento, portanto, visa, antes de tudo, à proteção e à promoção da vida.
2. O ABORTO E OS MOTIVOS DOS QUE O DEFENDEM
O mundo atual vive um grande dilema na questão do aborto. Há movimentos que defendem a sua legalização, enquanto outros são totalmente contra. As justificativas daqueles que defendem o aborto partem de uma lógica equivocada e perigosa. Estes afirmam que, se o aborto for legalizado, em vez de fazerem abortos de forma clandestina, sob o risco de morte e de levarem o feto ao sofrimento, as mulheres passarão pelas mãos de médicos competentes, que farão isso de forma profissional. Simples assim. Porém a Bíblia afirma: E não matarás o inocente e o justo (Ex 23.7).
A questão é: como conciliar o aborto com o sexto mandamento? O feto, seja ele de quanto tempo for, é um ser humano em desenvolvimento no útero da mãe. Como ser humano, não tem quem lute por ele para defendê-lo contra a morte, nem da própria mãe.
O feto não é subumano (SI 139.13-18). O que mais impulsiona pessoas a praticar o aborto é a irresponsabilidade do pecado. A Palavra de Deus condena toda prática sexual ilegítima (1 Co 6.18). Como Igreja de Jesus, lutamos contra o pecado. Se consentirmos com o aborto, negaremos a nossa premissa de fé contra a sexualidade pecaminosa.
2.1. Controle familiar
Algumas mães não desejam levar uma gravidez adiante porque um filho a mais atrapalharia seus planos de controle familiar. Nesse caso, algumas contam com a anuência do marido.
2.2. Indicação médica
Há situações em que alguma doença exige que se tome uma decisão entre salvar a vida da criança ou a da mãe. Isso gera um conflito difícil de ser resolvido. Há, no entanto, fatores que favorecem a escolha pela preservação da vida da mãe, principalmente quando ela tem outros filhos para cuidar. Como pessoas que confiam no poder de Deus, talvez tenhamos um caminho diferente a tomar (Mc 9.23).Há um caminho sempre presente na vida dos servos de Deus, que é a oração (Mt 21.22). É nessa hora que se deve pôr em prova a confiança que temos no Deus a quem servimos (Jo 15.7).
2.3. Indicação jurídica
Quando uma mulher é vítima de abuso e engravida, ela pode carregar consigo um trauma. Quando entrar em contato com a realidade que a liga ao desconhecido que abusou dela, isso pode afetá-la emocionalmente. Este é mais um dos argumentos que os defensores do aborto apresentam. No entanto, dentro dela, há uma vida que se iniciou, geneticamente, do mesmo modo que todas as vidas se iniciam
A indicação jurídica que permite à mulher fazer dignamente o aborto, numa clínica, com auxilio médico, é chamado de "aborto de honra". No entanto, há casos de mulheres que se arrependem por terem abortado nessas condições, sofrendo, posteriormente, distúrbios psicológicos severos.
2.4. Indicação eugênica
Há crianças que, por motivos genéticos podem nascer com alguma deformidade física. Nesse caso, muitos casais optam por não dar à luz. Embora não seja algo tão simples quanto alguns pensam, a leitura que um crente em Jesus faz da vida é diferente (Rm 8.28). Um filho sempre será amado, ainda que porte alguma deformidade física ou mental.
2.5. Indicação social
Algumas mães pobres alegam não serem capazes de sustentar a criança. Todavia, por pior que seja a situação, há saídas para esses casos (Mt 6.25). O que essas mães não sabem é que, segundo dados médicos, a maioria das mães que optam pelo aborto, por não terem condição financeira de criar o filho, no futuro, apresentam problemas psicológicos complicados.
3. AS GUERRAS E AS MORTES PRODUZIDAS POR ELAS
Não há situação mais grave do que a guerra para se matar pessoas. Ela está presente na humanidade desde tempos remotos. O povo da velha aliança se envolveu inúmeras vezes em guerras. O Antigo Testamento está repleto delas (1 Sm 15.2,3). A morte está longe de ser um ideal, mas, em algumas situações, ela se torna um mal necessário. Em alguns casos, Deus mandou que Israel eliminasse povos cuja cultura era deplorável e a índole, doentia, como os povos que sacrificavam crianças (Lv 18.21; Jr 19.5).
3.1. O cristão e a guerra
Quando o crente é convocado para ir à guerra, ele empunhará uma arma e, assim como os outros soldados, terá de usá-la. Paulo diz que o magistrado não traz a espada debalde (Em 13.4). Logo, estando sujeito ao governo, pois toda autoridade vem de Deus (Rm 13.1,2), o crente não tem como escapar dessa incumbência.
4. A EUTANÁSIA E A FORMA COMO O CRISTÃO A ENXERGA
A eutanásia, do grego "boa morte", é um procedimento que antecipa a morte de um doente incurável para evitar maiores sofrimentos. Essa é uma prática antiga e ainda sujeita a muitas discussões. Há uma responsabilidade médica e jurídica para a sua prática; normalmente, a pedido da família, quando esta não deseja mais ver o sofrimento de um ente querido.
Segundo a Bíblia, a morte nunca é bem-vinda. Ela é chamada de inimiga (1 Co 15.26). A Bíblia valoriza a vida (Gn 9.6; Jo 10.10). Nós enxergamos a eutanásia como cessação da vida para dar fim ao sofrimento físico, mas temos a convicção de que o sofrimento não cessa para quem morre sem Jesus. Assim, cremos que a extensão da vida pode criar oportunidades ao moribundo de salvar a sua alma.
5. A EXPLICAÇÃO DE JESUS PARA O SEXTO MANDAMENTO
Em Mateus 5.17-22, Jesus inicia o trecho dizendo que veio para cumprir a Lei e os profetas. Depois do preâmbulo que se inicia no versículo 17, Jesus entra no sexto mandamento, mencionando a tradição oral, ou seja, a versão que os mestres da religião davam a ele. Este não foi o único mandamento que Jesus interpretou, corrigindo o modo como os mandamentos regularmente eram explicados (Mt 5.21,22).
Do mesmo modo como Jesus aprofunda o sétimo mandamento — não adulterarás — dizendo que não é necessária a consumação de um ato sexual para que se configure adultério, mas basta cobiçar, assim também o Senhor amplia o entendimento do sexto mandamento, mostrando que há formas diretas e indiretas de se praticar o pecado de matar.
5.1. Outras formas de matar
Em defesa da vida, Jesus amplia a compreensão do mandamento de não matar (Mt 5.22). Os mestres da religião torciam a própria Lei, que tanto se ufanavam de guardar (Mt 5.43,44).
Há, evidentemente, uma ressalva na fala de Jesus: Qualquer que, sem motivo, se encolerizar (Mt 5.22). O Mestre admite a possibilidade de uma pessoa se encher de fúria contra alguém por ser provocada a isso. Nesse caso, a Palavra de Deus também oferece um caminho (Ef 4.26,31). Ainda no auge da cólera, a pessoa deve se conter.
5.2. Palavras que ferem
Dentro do mesmo contexto do sexto mandamento, Jesus adverte sobre o poder que há nas palavras para ferir mortalmente o coração de alguém (Mt 5.22). O termo roca, cuja tradução é desconhecida, vem da mesma raiz de cuspir. De qualquer forma, trata-se de tomar uma atitude de desrespeito em relação a alguém. Pior ainda é chamar alguém de louco como uma forma de ofender a dignidade dessa pessoa. Isso mexe profundamente com a autoestima e, por esse motivo, na visão de Jesus, pode se encaixar perfeitamente em um ato homicida.
5.3. A importância das relações pessoais para o culto verdadeiro
As relações pessoais devem se manter sempre em um nível de serenidade, para que o culto a Deus seja aceito (Mt 5.23-26). Nos versículos subsequentes, Jesus provoca o raciocínio dos Seus ouvintes para que eles considerem a seriedade do culto que prestam a Deus. O Senhor exige deles que desobstruam suas almas de qualquer pensamento ruim que afete a vida do próximo. Ele ainda relaciona o juízo humano, o do Sinédrio, com o juízo de Deus.
CONCLUSÃO
A reflexão sobre o sexto mandamento traz consigo ainda outros desdobramentos, como a pena capital, o suicídio, o genocídio e outros. Destacamos os principais nesta lição. No entanto, devemos ter consciência de que estamos mais próximo de transgredi-lo do que imaginamos. Nossa omissão em socorrer pessoas que carecem de pão, de abrigo e de afeto, por exemplo, demonstram não apenas um gesto egoísta da nossa parte como também certo desprezo pela vida alheia. Lembremo-nos das palavras de Jesus em Mateus 25.35-40.
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Quem praticou o primeiro homicídio na história da humanidade?
R.: Caim.
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BÍBLIA SAGRADA ONLINE
Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.
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