Texto Áureo
Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Salmos 51.17
Verdade Aplicada
O caminho da restauração espiritual passa pelo reconhecimento do pecado e, consequentemente, confissão e arrependimento.
Objetivos da lição
APRESENTAR o contexto histórico do Salmo 51.
REVELAR o caminho do arrependimento.
MOSTRAR os pedidos do salmista a Deus.
Texto de referência
Salmos 51
1. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Salmos 51.17
Verdade Aplicada
O caminho da restauração espiritual passa pelo reconhecimento do pecado e, consequentemente, confissão e arrependimento.
APRESENTAR o contexto histórico do Salmo 51.
REVELAR o caminho do arrependimento.
MOSTRAR os pedidos do salmista a Deus.
Texto de referência
Salmos 51
1. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
7. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.
9. Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
10. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
12. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
13. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 191
10. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
12. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
13. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
Hinos Sugeridos
Harpa Cristã: 191
Harpa Cristã: 422
Harpa Cristã: 491
Introdução
Nesta lição, abordaremos o contexto histórico do Salmo 51, bem como as consequências do pecado e a possibilidade de restauração, quando há verdadeiro arrependimento.
1. Contexto histórico
O Salmo 51 ecoa a angústia causada pelo pecado e os sintomas nefastos causados pela desobediência aos preceitos do Senhor. Mostra também que o pecado de Davi lhe conduziu a um estado de completo esvaziamento espiritual e profunda angústia.
1.1. As transgressões de Davi.
Em 2Samuel 11, vemos o processo que antecedeu o pecado de Davi:
O Salmo 51 ecoa a angústia causada pelo pecado e os sintomas nefastos causados pela desobediência aos preceitos do Senhor. Mostra também que o pecado de Davi lhe conduziu a um estado de completo esvaziamento espiritual e profunda angústia.
Em 2Samuel 11, vemos o processo que antecedeu o pecado de Davi:
1) Significativas as duas expressões: "tempo em que os reis saem" e "porém Davi ficou" [2Sm 11.1] ;
2) Olhou e desejou. Davi, ao passear no terraço do palácio, viu uma mulher (esposa de Urias, um guerreiro a serviço do rei) tomando banho e mandou chamá-la;
3) Deitou-se com ela e adulterou;
4) Por fim, planejou a morte de Urias, esposo de Bate-Seba. Como cristãos, somos testados diariamente em nossas decisões. Temos sempre duas escolhas:
1) a santificação, que é buscar refletir o caráter de Cristo em nós e andar em Espírito [Rm 8.13; Gl 5.16];
2) ou a transgressão da lei de Deus, isto é, produzir as obras da carne [Gl 5.19-21].
1.2. O fruto do pecado e o plano de Davi.
Em decorrência do ato pecaminoso, Bate-Seba engravidou e comunicou a Davi, pois o fruto denunciaria o pecado e a pena de morte deveria ser aplicada a Davi e a Bate-Seba, conforme determinava a Lei [Lv 20.10; Dt 22.22]. Assim Davi planeja encobrir o seu pecado, com os seguintes atos:
1) Determinou que Urias descansasse [2Sm 11.8]. No entanto, esse plano fracassou:
2) Festejar com Urias, no intuito de embriagá-lo, na certeza de que iria para casa e ali repousasse com sua mulher, a fim de fazer constar Urias como pai da criança;
3) Com o fracasso das estratégias anteriores, planeja a morte de Urias. Após a morte de Urias, casa-se com Bate-Seba, pensando assim que os seus atos não seriam revelados. No entanto, o Senhor sabia o que estava ocorrendo e não era de Seu agrado [2Sm 11.27]. Os pecados podem estar escondidos aos olhos dos homens, mas jamais estarão escondidos aos olhos de Deus [Hb 4.11-13].
1.3. Natã, o profeta de Deus.
Para Davi a situação estava resolvida, porém, não imaginava que seria visitado pelo profeta Natã, a mando de Deus, e, o pecado encoberto, denunciado. Natã, cumpre com habilidade o ofício determinado por Deus. Ele usa a experiência de Davi e conta uma parábola, cujos sujeitos eram um homem rico que tinha muitas ovelhas e um homem pobre com apenas uma ovelha. As riquezas não impediram que o homem rico tomasse a ovelha do homem pobre. Ao ouvir a parábola, Davi irou-se, determinando que o homem deveria morrer, e pagar quatro vezes o preço da ovelha. Nesse momento, Natã denuncia de forma direta que este homem era Davi [2Sm 12.7].
2. O caminho do arrependimento
Nesta conversa, Natã relata os grandes feitos realizados pelo Senhor a Davi. No entanto, Davi se esqueceu de tudo isso ao ceder a concupiscência da carne. O profeta afirma que aquilo que tinha feito em oculto, seria exposto como a luz do sol, perante Israel [2Sm 12.12]. Logo, Davi se arrepende perdão.
2.1. Reconhecimento e confissão do pecado.
Davi declara: "Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim." [Sl 51.13]. Ele sabia profundamente dos seus erros. Estava em sua consciência. Era algo que ele não podia conviver normalmente, pois estava em suas lembranças, oprimindo seu espírito. Davi tinha sensibilidade, a ponto de reconhecer o seu pecado. Essa ação deixa óbvio o arrependimento, pois exige o reconhecimento da falha. Ninguém irá se arrepender se não reconhecer que errou. Atualmente, a ausência de sensibilidade tem sido uma constante. As pessoas tem se acostumado a viver ainda que dentro da igreja. Muito se busca o Deus da prosperidade, mas pouco o Deus que conduz ao arrependimento [Sl 32.3-5; At 3.19]. Este caminho é perigoso.
2.2. A confissão e o pedido de perdão.
Davi não só reconhece o pecado, mas também o confessa: "Contra ti, contra ti somente pequei, eu fiz o que a teus olhos parece mal" [Sl 51.4]. Percebemos que Davi confessa e pede a Deus o perdão Shedd explica: "Os pecados não confessados afastam o crente de Deus, da mesma forma que o pecado prazeroso mantém o não cristão longe do Senhor que poderia libertar. O mais importante ao ser humano, ao reconhecer o pecado cometido, é o amor de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor, que aceita o desejo do ser humano de ser santo como Ele é santo, aceitando a limitação dos homens e perdoando-os".
2.3. O perdão não aniquila as consequências.
Embora Davi tenha sido perdoado pelo Senhor, sofreu as consequências do seu ato. Em decorrência deste ato, a espada não se apartaria da casa de Davi [2Sm 12.10]. Deus exerceu seu juízo sobre a vida de Davi: o filho nascido em decorrência do adultério morreu [2Sm 12.14,18]; o mal veio sobre a família de Davi [2Sm 15;18]; as concubinas de Davi foram publicamente envergonhadas [2Sm 16.22]. Dois pontos podem ser observados: 1) O perdão de Deus libera o nosso acesso a Ele; 2) Mesmo sendo perdoado, sofreremos as consequências dos nossos pecados. É preciso permanente vigilância e oração [Mt 6.13; 26.41].
3. Os pedidos do salmista
O pecado não trouxe apenas consequências externas a Davi, mas também internas. A sua intimidade com Deus foi afetada. A sua alma foi tomada por angústia. Nesse sentido, ele expressa, no Salmo 51, vários pedidos a Deus.
3.1. Conhecer a sabedoria.
Após reconhecer o seu erro, Davi expressa seu anseio por ter seu coração cheio de sabedoria [Sl 51.6]. Há diversos significados para a palavra sabedoria, entre eles, a capacidade de lidar com os problemas, que podem ser externos e internos. Davi os enfrentou em sua caminhada. Em todos os problemas que Davi buscou se aconselhar com Deus, sagrou-se vencedor. No entanto, faltou-lhe sabedoria para lidar com seus pecados residentes, não consultando ao Senhor se deveria ou não agir daquela forma. Ele tinha todas as condições para ouvir as instruções do Senhor, pois tinha profunda intimidade, todavia desprezou o caminho correto - aconselhar-se com o Criador. A Bíblia diz que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Quem teme ao Senhor foge do pecado, quando ele bate à porta [Jó 28.28; Sl 111.10].
3.2. Purifica-me com hissopo.
Davi pede ao Senhor que o purifique com hissopo [Sl 51.7]. Davi queria ter a certeza de estar completamente purificado. O hissopo é um arbusto aromático, com cachos de flores amareladas, que crescia nas fendas da rocha. Era usado na cerimônia da purificação [Lv 14.51-52] Outra passagem relacionada ao hissopo ocorre quando os israelitas, para que seus filhos escapassem da morte dos primogênitos do Egito, molharam um feixe de hissopo no sangue de um cordeiro sem defeito, morto naquele dia, e besuntaram o alto das laterais da porta de suas casas [Êx 12.22]. Davi sabia que as chagas do seu pecado eram grandes, portanto queria se sentir completamente restaurado pelo Seu Senhor. Os nossos pecados são purificados por meio do sangue de Cristo [1Jo 1.7]. É por isso, que o sangue de Cristo é chamado de "sangue da aspersão" [Hb 12.24].
3.3. A alegria da tua salvação.
Há duas expressões fundamentais no verso 12: alegria e salvação. Davi estava em um estado de angústia profunda e sentindo-se preso em decorrência do seu pecado. Duas lições aprendemos aqui: 1) O caminho da santidade conduz as pessoas à alegria e à salvação; 2) O caminho do pecado conduz à tristeza e à morte. John W. Baigent: "alegria: "a alegria na proveitosa proximidade de Deus é o verdadeiro poder motivador do novo estilo de vida que o poeta vislumbra aqui" (Weiser). Cf. 13.5-6; 35.9 salvação: (...) aqui não se trata simplesmente do perdão, mas das bênçãos que seguem".
CONCLUSÃO
O Salmo 51 é um importante auxílio na conscientização da realidade da nossa natureza pecaminosa, da relevância do arrependimento e da busca por restauração. O Senhor Deus é poderoso para perdoar e restaurar o arrependido.
Fonte: Revista Betel
Comentarista:
Pr. Adriel Gonçalves do Nascimento
AD Uberlândia-MG
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Em decorrência do ato pecaminoso, Bate-Seba engravidou e comunicou a Davi, pois o fruto denunciaria o pecado e a pena de morte deveria ser aplicada a Davi e a Bate-Seba, conforme determinava a Lei [Lv 20.10; Dt 22.22]. Assim Davi planeja encobrir o seu pecado, com os seguintes atos:
1) Determinou que Urias descansasse [2Sm 11.8]. No entanto, esse plano fracassou:
2) Festejar com Urias, no intuito de embriagá-lo, na certeza de que iria para casa e ali repousasse com sua mulher, a fim de fazer constar Urias como pai da criança;
3) Com o fracasso das estratégias anteriores, planeja a morte de Urias. Após a morte de Urias, casa-se com Bate-Seba, pensando assim que os seus atos não seriam revelados. No entanto, o Senhor sabia o que estava ocorrendo e não era de Seu agrado [2Sm 11.27]. Os pecados podem estar escondidos aos olhos dos homens, mas jamais estarão escondidos aos olhos de Deus [Hb 4.11-13].
Para Davi a situação estava resolvida, porém, não imaginava que seria visitado pelo profeta Natã, a mando de Deus, e, o pecado encoberto, denunciado. Natã, cumpre com habilidade o ofício determinado por Deus. Ele usa a experiência de Davi e conta uma parábola, cujos sujeitos eram um homem rico que tinha muitas ovelhas e um homem pobre com apenas uma ovelha. As riquezas não impediram que o homem rico tomasse a ovelha do homem pobre. Ao ouvir a parábola, Davi irou-se, determinando que o homem deveria morrer, e pagar quatro vezes o preço da ovelha. Nesse momento, Natã denuncia de forma direta que este homem era Davi [2Sm 12.7].
Nesta conversa, Natã relata os grandes feitos realizados pelo Senhor a Davi. No entanto, Davi se esqueceu de tudo isso ao ceder a concupiscência da carne. O profeta afirma que aquilo que tinha feito em oculto, seria exposto como a luz do sol, perante Israel [2Sm 12.12]. Logo, Davi se arrepende perdão.
Davi declara: "Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim." [Sl 51.13]. Ele sabia profundamente dos seus erros. Estava em sua consciência. Era algo que ele não podia conviver normalmente, pois estava em suas lembranças, oprimindo seu espírito. Davi tinha sensibilidade, a ponto de reconhecer o seu pecado. Essa ação deixa óbvio o arrependimento, pois exige o reconhecimento da falha. Ninguém irá se arrepender se não reconhecer que errou. Atualmente, a ausência de sensibilidade tem sido uma constante. As pessoas tem se acostumado a viver ainda que dentro da igreja. Muito se busca o Deus da prosperidade, mas pouco o Deus que conduz ao arrependimento [Sl 32.3-5; At 3.19]. Este caminho é perigoso.
Davi não só reconhece o pecado, mas também o confessa: "Contra ti, contra ti somente pequei, eu fiz o que a teus olhos parece mal" [Sl 51.4]. Percebemos que Davi confessa e pede a Deus o perdão Shedd explica: "Os pecados não confessados afastam o crente de Deus, da mesma forma que o pecado prazeroso mantém o não cristão longe do Senhor que poderia libertar. O mais importante ao ser humano, ao reconhecer o pecado cometido, é o amor de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor, que aceita o desejo do ser humano de ser santo como Ele é santo, aceitando a limitação dos homens e perdoando-os".
Embora Davi tenha sido perdoado pelo Senhor, sofreu as consequências do seu ato. Em decorrência deste ato, a espada não se apartaria da casa de Davi [2Sm 12.10]. Deus exerceu seu juízo sobre a vida de Davi: o filho nascido em decorrência do adultério morreu [2Sm 12.14,18]; o mal veio sobre a família de Davi [2Sm 15;18]; as concubinas de Davi foram publicamente envergonhadas [2Sm 16.22]. Dois pontos podem ser observados: 1) O perdão de Deus libera o nosso acesso a Ele; 2) Mesmo sendo perdoado, sofreremos as consequências dos nossos pecados. É preciso permanente vigilância e oração [Mt 6.13; 26.41].
O pecado não trouxe apenas consequências externas a Davi, mas também internas. A sua intimidade com Deus foi afetada. A sua alma foi tomada por angústia. Nesse sentido, ele expressa, no Salmo 51, vários pedidos a Deus.
Após reconhecer o seu erro, Davi expressa seu anseio por ter seu coração cheio de sabedoria [Sl 51.6]. Há diversos significados para a palavra sabedoria, entre eles, a capacidade de lidar com os problemas, que podem ser externos e internos. Davi os enfrentou em sua caminhada. Em todos os problemas que Davi buscou se aconselhar com Deus, sagrou-se vencedor. No entanto, faltou-lhe sabedoria para lidar com seus pecados residentes, não consultando ao Senhor se deveria ou não agir daquela forma. Ele tinha todas as condições para ouvir as instruções do Senhor, pois tinha profunda intimidade, todavia desprezou o caminho correto - aconselhar-se com o Criador. A Bíblia diz que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Quem teme ao Senhor foge do pecado, quando ele bate à porta [Jó 28.28; Sl 111.10].
Davi pede ao Senhor que o purifique com hissopo [Sl 51.7]. Davi queria ter a certeza de estar completamente purificado. O hissopo é um arbusto aromático, com cachos de flores amareladas, que crescia nas fendas da rocha. Era usado na cerimônia da purificação [Lv 14.51-52] Outra passagem relacionada ao hissopo ocorre quando os israelitas, para que seus filhos escapassem da morte dos primogênitos do Egito, molharam um feixe de hissopo no sangue de um cordeiro sem defeito, morto naquele dia, e besuntaram o alto das laterais da porta de suas casas [Êx 12.22]. Davi sabia que as chagas do seu pecado eram grandes, portanto queria se sentir completamente restaurado pelo Seu Senhor. Os nossos pecados são purificados por meio do sangue de Cristo [1Jo 1.7]. É por isso, que o sangue de Cristo é chamado de "sangue da aspersão" [Hb 12.24].
Há duas expressões fundamentais no verso 12: alegria e salvação. Davi estava em um estado de angústia profunda e sentindo-se preso em decorrência do seu pecado. Duas lições aprendemos aqui: 1) O caminho da santidade conduz as pessoas à alegria e à salvação; 2) O caminho do pecado conduz à tristeza e à morte. John W. Baigent: "alegria: "a alegria na proveitosa proximidade de Deus é o verdadeiro poder motivador do novo estilo de vida que o poeta vislumbra aqui" (Weiser). Cf. 13.5-6; 35.9 salvação: (...) aqui não se trata simplesmente do perdão, mas das bênçãos que seguem".
CONCLUSÃO
O Salmo 51 é um importante auxílio na conscientização da realidade da nossa natureza pecaminosa, da relevância do arrependimento e da busca por restauração. O Senhor Deus é poderoso para perdoar e restaurar o arrependido.
Fonte: Revista Betel
Comentarista:
Pr. Adriel Gonçalves do Nascimento
AD Uberlândia-MG
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